Cuidados de Enfermagem Vias Aéreas
Cuidados de Enfermagem Vias Aéreas
Cuidados de Enfermagem Vias Aéreas
VIAS AÉREAS
INSTRUTORA: Mª MORGANA LIMA SILVA
CURSO: ESP. TÉC. DE ENFERMAGEM EM UTI
HORÁRIO: 18 ÀS 22H
ARACAJU/SE
2023
Didaticamente, dividimos a oxigenoterapia entre os dispositivos entre os de
oxigenação, utilizados para aumentar a FiO2 em pacientes em ventilação
espontânea:
Máscara de oxigênio simples;
Máscara de venturi;
Catéter nasal;
Máscara não-reinalante.
ALTO FLUXO
• É possível controlar a FiO2 ofertada ao paciente.
Não é o fluxo de O2 ofertado que
determina o sistema de Alto e Baixo
BAIXO FLUXO Fluxo e sim a possibilidade de O2
constante.
• Esse sistema não permite mensurar de forma constante a FiO2 (fração
inspirada de O2) do paciente, tendo a mesma variável.
OXIGENOTERAPIA
Máscara Reinalante:
• Possui reservatório;
• Permite a troca de ar com o ambiente;
• De 6-10l/min;
Máscara de Venturi:
Sistema de oxigenoterapia de ALTO FLUXO;
Traqueia;
Acoplador de nebulização;
Diluidores/Dosadores específicos;
Cada dosador vai ofertar uma quantidade de O2
ao paciente;
Quantidade de fluxo de O2 e de FiO2 que vai
ofertar para o paciente;
3l/min – 15l/min;
Muito utilizada para o desmame da
Oxigenoterapia.
OXIGENOTERAPIA
Umidificação:
Fossa nasal – concha do nariz, umidifica e aquece o ar;
Menos de 4l/min não precisa umidificar;
Paciente com baixo fluxo porém com queixa de ressecamento de vias
áreas;
Sistema de alto fluxo por mais de 24h deve-se umidificar;
Paciente com traqueostomia - TQT que fazem uso de Máscara de
Venturi sempre deve umidificar;
No transporte do paciente sempre retirar o umidificador;
Deve ser preenchido com Água destilada, obtendo volume máximo;
Após 24h a água deve ser desprezada e trocada para não se tornar
fonte de infecção.
TÉCNICAS DE ASPIRAÇÃO
A aspiração é necessária quando os pacientes são incapazes de limpar as secreções respiratórias das vias
aéreas por tosse ou outros procedimentos menos invasivos;
As técnicas de aspiração incluem aspiração orofaríngea e nasofaríngea, aspiração orotraqueal e
nasotraqueal, além de aspiração de uma via aérea artificial;
Na maioria dos casos, use a técnica estéril para aspiração;
A boca é considerada limpa; portanto você aspira as secreções orais após aspirar a orofaringe e a traqueia;
No ambiente domiciliar, use uma técnica “limpa” em vez da “estéril” porque o paciente não está exposto a
patógenos comuns aos ambientes de cuidados de saúde.
TÉCNICAS DE ASPIRAÇÃO
Cada tipo de aspiração requer o uso de um cateter flexível com ponta arredondada com orifícios nas laterais e
na extremidade do cateter. Durante a aspiração, você aplica pressões negativas (100-150 mmHg para adultos)
na retirada do cateter, nunca na inserção;
Uma avaliação do paciente determina a frequência de aspiração. É indicado quando roncos, sons respiratórios
borbulhantes e sons respiratórios diminuídos são audíveis na ausculta ou secreções visíveis estão presentes
após outros métodos para remover as secreções das vias aéreas terem falhado.
TÉCNICAS DE ASPIRAÇÃO
A aspiração muito frequente coloca pacientes em risco de desenvolver hipoxemia, hipotensão, arritmias e possível
trauma na mucosa dos pulmões;
Aspiração Aberta:
• Envolve o uso de um novo cateter estéril para cada sessão de aspiração.
Aspiração Fechada:
• Envolve o uso de um cateter de aspiração estéril reutilizável que é envolto em uma bainha de plástico para
protegê-lo entre sessões de aspiração
VIAS AÉREAS ARTIFICIAIS
Uma via aérea artificial é para um paciente com um nível reduzido de consciência ou obstrução das vias
aéreas e auxilia na remoção das secreções traqueobrônquicas;
• A via aérea oral, o tipo mais simples de via aérea artificial, impede a obstrução da traqueia por deslocamento da
língua para a orofaringe;
• A via aérea oral estende-se dos dentes para a orofaringe, mantendo a língua na posição normal;
• Determine o tamanho adequado da via aérea oral medindo a distância entre o canto da boca e o ângulo da
mandíbula logo abaixo da orelha.
VIAS AÉREAS ARTIFICIAIS
A ventilação mecânica invasiva, também conhecida como ventilação de pressão positiva, é uma técnica que salva
vidas usada com vias aéreas artificiais (ET ou traqueostomia) para várias indicações clínicas e fisiológicas.
As indicações fisiológicas incluem troca gasosa cardiopulmonar de suporte (ventilação alveolar e oxigenação
arterial), aumento do volume pulmonar e redução do trabalho respiratório;
As indicações clínicas incluem reversão da hipóxia e da acidose respiratória aguda, alívio do desconforto
respiratório, prevenção ou reversão de atelectasia e fadiga muscular respiratória, permitir a sedação e/ou outro
bloqueio neuromuscular, diminuição do consumo de oxigênio, redução da pressão intracraniana e estabilização da
parede torácica.
Pode ser usada para substituir total ou parcialmente a respiração espontânea dependendo da necessidade do
paciente;
Há uma variedade de modos de ventilação; a escolha depende da situação do paciente e dos objetivos do tratamento.
Muitos dos modos são usados em conjunto uns com os outros;
Os modos mais utilizados incluem ventilação assistida/controlada (AC), ventilação mandatória intermitente
SONDAS TORÁCICAS
Uma variedade de sondas torácicas está disponível para drenar ar ou excesso de líquido do espaço pleural para
aliviar o desconforto respiratório;
Uma sonda torácica de pequeno calibre (12 a 20 Fr) é usada para remover uma pequena quantidade de ar e uma
sonda torácica de calibre maior é usada para remover grandes quantidades de líquido ou sangue e grandes
quantidades de ar;
Após uma sonda torácica ser inserida, ela é ligada a um sistema de drenagem;
O sistema de drenagem fechada mais simples é a unidade de câmara única. A câmara serve como um coletor de
líquidos e uma vedação hidráulica. Durante a respiração normal, o líquido na câmara sobe com a inspiração e desce
com a expiração. Uma única câmara é usada para pequenas quantidades de drenagem, como um empiema (p. ex.,
uma coleta de líquido ou pus infectado no espaço pleural);
DRENO DE TÓRAX