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PRINCIPAIS BLOCOS FUNCIONAIS
DE UM MICROPROCESSADOR
Lúcio Bonifácio, MSc
Lúcio Bonifácio, MSc Descrevendo pinos do microprocessador
PINO RESET – Quando ativado, reseta o
contador e em suas saídas forma-se o endereço zero, onde todas as linhas de endereçamento vão a nível lógico zero.
Lúcio Bonifácio, MSc
PINO CLOCK – Entrada de sinal de onda quadrada, às vezes vindo de um gerador externo, às vezes interno ao próprio processador. Sua freqüência determina a velocidade com que são feitos os processamentos dos dados. Podemos aumentar a freqüência do sinal de clock, mas o microprocessador não consegue responder com precisão a essa velocidade, calculando de modo errado, ativando dispositivo de modo errado. Lúcio Bonifácio, MSc • PINOS DE ENDEREÇAMENTO – São as saídas do bloco contador, nomeadas com a letra A e numeradas a partir do zero. A quantidade de linhas de endereçamento depende do que cada fabricante colocou em seus microprocessadores. No Z80, por exemplo, são 16 linhas de endereçamento (A0 até A15); no 80386 são 32 linhas (A0 até A31).
Lúcio Bonifácio, MSc
• PINOS DE DADOS – Ligados ao bloco controlador de fluxo de dados, são nomeados com a letra D e numerados a partir do zero. A quantidade de linhas de dados indica a “potência” do processador e depende de quanto o fabricante colocou. No Z80, por exemplo, são 8 linhas de dados (D0 até D7); já no 80386 são 32 linhas de dados (D0 até D31).
Lúcio Bonifácio, MSc
PINO READ – Pino de saída de sinal elétrico. Quanto ativo, o microprocessador informa aos dispositivos externos que ele fará uma leitura. PINO WRITE – Pino de saída de sinal elétrico. Quando ativo, o microprocessador informa aos dispositivos que ele fará uma escrita. PINO MEMORY – Pino de saída de sinal elétrico. Quando ativo, o microprocessador informa que trabalhará com as pastilhas de memória apenas, e não com os periféricos. PINO I/O (INPUT/OUTPUT) – Pino de saída de sinal elétrico. Quando ativo, o microprocessador informa que trabalhará com os periféricos apenas, e não com as memórias. Lúcio Bonifácio, MSc PINO +Vcc – É a alimentação por tensão contínua. Atualmente a tendência é diminuir a tensão de alimentação. Para que você tenha uma noção, o Z80 trabalha com tensão de +5 volts, enquanto que um 80486 trabalha com tensão de 3,5 volts ou 3,3 volts de alimentação.
Lúcio Bonifácio, MSc
Com clocks cada vez mais altos, a movimentação dos dados e, portanto, de elétrons dentro do processador é muito intensa, gerando calor. A partir dos processadores Intel 80486 é necessária a utilização de cooler (ventilador sobre uma peça de alumínio aletada), cuja função é dissipar o calor gerado no processador. Assim, poderá funcionar por um tempo maior sem que se “queime”. Lúcio Bonifácio, MSc Diminuindo a tensão de alimentação dos processadores geramos menos calor e podemos aumentar a freqüência do clock; porém, mesmo assim precisamos utilizar cooler.
Lúcio Bonifácio, MSc
BLOCOS FUNCIONAIS BLOCO CONTADOR DE ENDEREÇOS – Trata-se de um contador binário que tem sua contagem controlada pelas instruções do microprocessador. Pode ser zerado, ter alterada sua contagem, etc. BLOCO CONTROLADOR DE FLUXO DE DADOS – Trata- se de um circuito formado por flip-flops tipo data com características tristate e direcionais. Ele é controlado por instruções do processador que indicam se os dados devem sair do processador para a memória ou periférico ou vice-versa. Lúcio Bonifácio, MSc BLOCO INTERPRETADOR – Todo microprocessador é fabricado com um conjunto de instruções que seu fabricante determinou. As instruções são as únicas “coisas” que o microprocessador sabe fazer. Não existem instruções para cor, sons, etc. Estas instruções foram reservadas pelo fabricante e a cada uma delas foi associado um número binário que o processador interpreta. Para nossa facilidade, esses binários foram convertidos em código hexadecimal e mais tarde foram nomeados. Lúcio Bonifácio, MSc • BLOCOS REGISTRADORES – São pequenas memórias do tipo SRAM de 8 bits, 16 bits ou 32 bits que funcionam como rascunho. Por estes registradores passa tudo que o processador faz. Estão divididos em duas categorias: os de uso geral e os de uso específico. Vamos tomar como exemplo o processador Intel 80386. Ele tem 4 registradores de uso geral de 16 bits cada, chamados de AX, BX, CX e DX. Estes registradores podem ser divididos em duas partes de 8 bits chamadas de parte alta ou high e parte baixa ou low. A parte alta contém os bits mais significativos; a parte baixa contém os bits menos significativos. Assim, AX é de 16 bits, mas podemos utilizar o AH de 8 bits e o AL de 8 bits. O mesmo se aplica aos outros. Lúcio Bonifácio, MSc Lúcio Bonifácio, MSc REGISTRADOR PC (PROGRAM COUNTER) - Ele armazena o endereço da próxima instrução a ser executada pelo microprocessador. REGISTRADOR SP (STACK POINTER) – Ele armazena o endereço da última locação de memória RAM disponível no sistema.
Lúcio Bonifácio, MSc
BLOCO U.L.A. (UNIDADE LÓGICA E ARITMÉTICA) – Tem apenas duas entradas, pois assim como o ser humano, só consegue calcular algo de dois em dois. Para cada dois números, um único resultado sai da U.L.A. e é armazenado no registrador A. A U.L.A. Só consegue efetuar adição e subtração de binários (multiplicar é somar algumas vezes o mesmo número). Além destas operações aritméticas ela também consegue executar todas as funções lógicas entre dois binários, como AND, OR, NAND, EXAND, INVERSORA, etc.
Lúcio Bonifácio, MSc
• REGISTRADOR FLAGS (BANDEIRINHAS) – É um registrador especial em que cada um de seus bits tem a função de advertir algum resultado da U.L.A. Dentro dele temos: – flag de zero (flag Z): é ativada sempre que o resultado da U.L.A. seja o binário zero; – flag de carry (flag C): é ativada sempre que o resultado da U.L.A. provocar o “vai um” ou carry; – flag de sinal (flag S): é ativada sempre que o resultado da U.L.A. for um número negativo; – flag de paridade (flag P): é ativada sempre que o resultado da U.L.A. apresentar um número binário com quantidade par de bits igual a 1.