Apresentações de Alterações Urinárias - 10-08-11

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM

NAS ALTERAÇÕES URINÁRIAS

Sub-modulo 04

Curso de Enfermagem Geral


Competências

 Identificar as causas ou factores associados a retenção


urinária, incontinência urinária e edema;

 Seleccionar os cuidados de enfermagem a prestar ao


paciente com retenção urinária, incontinência urinária e
edema;

 Proceder as técnicas de algaliação e lavagem vesical.

2 Curso de Enfermagem Geral e da Saude Materno-Infantil


Conceito

 Retenção Urinária
 É a incapacidade de urinar apesar da urgência ou desejo
do paciente fazê –lo

 Factores predisponentes
 Cirurgia nas regiões anal ou perineal;
 Doenças agudas;
 Idosos ou acamados;
 Ansiedade,
 Aumento da próstata;

3 Curso de Enfermagem Geral e da Saude Materno-Infantil


Factores predisponentes (Cont.)

 Aumento da próstata;
 Patologia Uretral ( infecção, tumor, cálculo);
 Traumatismo;
 Disfunção vesical neurogênia
 Alguns medicamentos, incluindo anticolinérgicos –
antiespasmódicos, agentes antidepressivos –
antiespasmódicos e anti – hipertensivos.

4 Curso e Enfermagem Geral e da Saude Materno-Infantil


Complicações

 Infecção urinária resultante de:


 distensão excessiva da bexiga consequentemente a
redução da circulação sanguínea na parede vesical e
proliferação de bactérias.

 Comprometimento da função renal, principalmente


se houver obstrução do trato urinário.

5 Curso de Enfermagem Geral e de Saude Materno-Infantil


Avaliação do paciente
 Sinais e Sintomas
 Qual foi o horário da última micção?

 O paciente está eliminando pequenas quantidades de


urina frequentemente?

 Há gotejo de urina?

 O paciente refere dor ou desconforto na região inferior do


abdomen?( o desconforto pode ser relativamente leve se
a bexiga se distende lentamente)

6 Curso de Enfermagem Geral


Avaliação do paciente (Cont.)

 Sinais e Sintomas
 O paciente apresenta edema na região da bexiga? ( pode
indicar retenção).

 Há macicez à pressão na região suprapúbica ( pode


indicar uma bexiga cheia de urina)?

 Há outros indicadores de retenção urinária, como a


inquietação e agitação?

7 Curso de Enfermagem Gera e de Saude Materno-Infantill


Diagnóstico de Enfermagem

 Baseando se nos dados de avaliação os diagnósticos


de enfermagem para o paciente podem incluir:
 Retenção urinária relacionada à dor,
 Tensão;
 Ausência de privacidade ou ambientes e posições para
urinar;
 Dor e desconforto devido á distensão vesical.

8 Curso de Enfermagem Geral e de Saude Materno-Infantil


Objectivos

 O Diagnóstico de Enfermagem tem como objectivos:

 Retornar os padrões normais de micção do paciente;

 Aliviar o desconforto do paciente.

9 Curso de Enfermagem Geral e da Saude Materno-Infantil


Intervenções de Enfermagem

 Promoção da Eliminação Urinária:


 Promover a privacidade;

 Auxiliar o paciente a ir a casa de banho para urinar;

 Se o paciente for de sexo feminino, permitir que ele use


o urinol de ao lado do leito;

 Aplicar compressas mornas no períneo, banhos de


chuveiro , banhos de assento, e dar chá quente, para
promover calor;

10 Curso de Enfermagem Geral e de Saude Materno-Infantil


Intervenções de Enfermagem

 Oferecer apoio psicológico;

 Administrar analgésico após a cirurgia.

 Aliviar a dor e desconforto


 Alívio da retenção urinária/distensão abdominal)

11 Curso de Enfermagem Geral


Avaliação: Resultados Esperados

 Que o paciente demonstra padrões normais de


micção:
 Elimina 300 a 400 ml de urina a cada 3 horas.

 Não apresenta distensão abdominal.

 Não refere vontade de esvaziar a bexiga.

12 Curso de Enfermagem Geral e da Saude Materno-Infantil


Avaliação do Paciente (Cont.)

 Que o paciente apresenta alívio da dor e do


desconforto:
 Não relata dor e desconforto abdominal ou vesical.

 Utiliza medidas apropriadas para evitar a recidiva de


retenção urinária e desconforto vesical.

13 Curso de Enfermagem Geral


Incontinência urinária

 Conceito
 Incontinência Urinária é a perda involuntária ou não
controlada de urina pela bexiga.

 A incontinência pode ser temporária ou permanente.


 Temporária :se resulta de uma condição inflamatória.
Por exemplo: Cistite
 Permanente: Se for por uma causa neurológica grave.
Por exemplo: paraplegia

14 Curso de Enfermagem Geral e de Saude Materno-Infantil


Tipos de Incontinência

1. Incontinência de Esforço.
 É a perda involuntária de urina através de uma uretra
intacta devido ao aumento súbito da pressão intra –
abdominal.
Causas
 Lesão obstétrica, lesões do colo cervical;
 Doenças pélvicas, Menopausa; Infecções do trato
urinário
 Fístulas ou doenças congênitas (atrofia da bexiga,
ureter ectópico ).

15 Curso de Enfermagem Geral e de Saude Materno-Infantil


Tipos de Incontinência (Cont.)

2. Incontinência de Urgência.
 Ocorre quando o paciente percebe a
necessidade de urinar, mas é incapaz de inibir a
micção por tempo suficiente para chegar à casa
de banho.
 Causas
 Disfunção neurológica.
 Irritação local devido a infecção do trato urinário.
 Tumores vesicais.

16 Curso de Enfermagem Geral


Tipos de Incontinência (Cont.)
3. Incontinência de Hiperfluxo
 É caracterizada por perda frequente, quase constante,
de urina da bexiga. É uma situação em que bexiga não
pode esvaziar-se normalmente e é excessivamente
distendida.

 Causas
 Anormalidades neurológicas(lesões modulares
 Obstrução da saída de urina causada por
(medicamentos, tumores, estenoses e hiperplasia da
próstata).

17 Curso de Enfermagem Geral


Tipos de Incontinência (Cont.)

4. Incontinência Funcional
 Refere se a casos em que a função do trato urinário está
intacta, porém o paciente não consegue identificar a
necessidade de urinar, ou está impossibilitado de se
locomover.

 Causas
 Deficiência cognitiva grave (demência de Alzheimer)
 A deficiência física, que dificulta ou impossibilita a
locomoção do paciente para chegar a casa de banho a
tempo para urinar.

18 Curso de Enfermagem Geral e de Saude Materno-Infantil


Quadro resumo da Incontinência

Tipo Sinais e Sintoma Causas Comuns Intervenções de


Enfermagem
Por esforço - Perda descontrolada -Perda do tónus -Fortelecimento da
pequenas quantidades muscular do períneo e musculatura do
de urina. do esfíncter secundário assoalho pélvico.
a partos; -Redução do peso.
-Aumento da pressão
intra – abdominal
- Pressão
-Atrofia na menopausa,
-Prolapso uterino
uterino ou obesidade.
De urgência Incapacidade de Tumor ou outra Cateterização directa e
manter o controlo do condição neurológica intermitente.
fluxo de urina; do paciente;
Frequente necessidade Dano motor e sensorial
de urinar. após um trauma.
Hiperfluxo Eliminação Distenção da bexiga ou Hidratação,
descontrolada de urina; tónus muscular Eliminação adequada
Bexiga distentida com enfraquecido após uma dos conteúdos da
retenção urinária. obstrução da uretra por bexiga;
resíduos no cateter; Manter a
Aumento da próstata, permeabilidade do
Bexiga distendida ou cateter.
espasmos pós
operatório da bexiga.
Funcional Perda de capacidade Mobilidade prejudicada, Manter o vestuário
de controlo de urina. Cognição prejudicada seco;
Limitação física, Facilitar o acesso a
Incapacidade de sanita, arrastadeira ou
comunicação. urinol;
19 Curso de Enfermagem Geral Elaborar /programar o
horário para o paciente
Cuidados de Enfermagem

 Obter um diário sobre os padrões de eliminação do paciente;


 Desencorajar a limitação rígida de ingestão de líquidos.
 Planificar um horário inicial de eliminação que tenha
associação com os horários em que o paciente costuma estar
incontinente ou sinta a distensão da bexiga.
 Caso não exista qualquer padrão, planificar a ajuda ao
paciente na sua eliminação de duas em duas horas, durante
o dia, e de quatro em quatro horas, durante a noite.

20 Curso de Enfermagem Geral


Cuidados de Enfermagem (Cont.)

 Ajudar o paciente a usar a sanita, ou ponha – o na


arrastadeira ou urinol antes da hora marcada para a
eliminação.
 Estimular o som do acto de urinar, tal como o da água
corrente de uma torneira.
 Orientar os pacientes a identificarem todas as sensações
que antecedem o acto de eliminação, tal como o arrepio,
espasmo muscular, inquietação ou erecção espontânea.
 Peça aos pacientes com incontinência hiperfluxo, para
fazerem massagens suaves ou darem palmadinhas na
região do púbis.

21 Curso de Enfermagem Geral


Cuidados de Enfermagem (Cont.)

 Ensinar os pacientes com incontinência por esforço a


realizarem os exercícios Kegel ( ver o quadro a seguir) .

 Ensinar os pacientes com incontinência de urgência a


andarem lentamente e concentrarem se em segurar a
urina ao aproximar se da área da sanita.

22 Curso de Enfermagem Geral e de Saude Materno-Infantil


Exercícios Kegel

Técnica para realizar os realizar os exercícios Kegel


. Contrair os músculos internos usados para evitar o acto
de urinar, ou interromper o acto urinário assim que tiver
iniciado.
.Manter os músculos contraídos durante 10 segundos no
mínimo.
. Relaxar a musculatura durante o mesmo período de
tempo
. Repetir o padrão de contração e relaxamento 10 a 25
vezes por dia.
. Implementar o regime de exercício 3 a 4 vezes por dia,
durante um mínimo de duas semanas a um mês.

23 Curso de Enfermagem Geral


Outras Alterações Urinárias

1. Anúria
 Definição
 A anúria refere se a ausência de urina ou a uma
eliminação de até 100 ml em 24 horas.

 Sinais e Sintomas
 A bexiga fica vazia, consequentemente o paciente não
sente a necessidade de urinar.

24 Curso de Enfermagem Geral e de Saude Mterno-Infantil


Outras alterações Urinárias (Cont.)
2. Oligúria
 Definição
 A oligúria refere se a eliminação de um volume reduzido
de urina pelo paciente.
Sinais e Sintomas
 Quantidade de urina eliminada pelo paciente é abaixo de
400 ml durante 24 horas.
3. Poliúria
 Definição
 A poliúria é a eliminação de grandes volume de urina, sem
nenhuma relação da quantidade de líquidos ingeridos.

25 Curso de Enfermagem Geral e de Saude Materno-Infantil


Alterações urinárias (Cont.)
 Causas
 Pode estar associada a diabete melitos doença doença endócrina
causada por insuficiência de insulina no organismo)

 Diabete insípida doença causada por insuficência de hormona


antidiurética.

4. Nictúria
 Definição
 Nictúria é a necessidade que o paciente tem de acordar a noite para
urinar.

26 Curso de Enfermagem Geral e de Saude Materno-Infantil


Alterações Urinárias (Cont.)
 Causas de Nictúria.
 Aumento da próstata.
 Aumento da glândula a volta da uretra.

4. Disúria
 Definição
 A disúria é a dificuldade ou desconforto que o paciente
sente ao urinar.
 Sinais e Sintomas
 Aumento de frequência de micções e de urgência, com
uma forte sensação de que a urina deve ser eliminada
rapidamente..
27 Curso de Enfermagem Geral
Principais Doenças do Rim

 As principais doenças são:

 Síndrome Nefrótico
 Infecção urinária
 Cálculo Renal
 Obstrução Urinária
 Insuficiência Renal Aguda

Curso de Enfermagem Geral 28


Principais Doenças do Rim (Cont.)

 Insuficiência Renal Crónica


 Tumores Renais
 Tumores Renais
 Doenças Multissistêmicas
 Nefropatias Tóxicas

29 Curso de Enfermagem Geral


Principais Doenças do Rim

 Síndrome Nefrótica
 Conceito
Síndrome nefrótica é um distúrbio clínico
caracterizado por:
a)Aumento acentuado de proteina na urina (
proteinúria);
b)Redução da albumina no sangue
( hipoalbuminemia);

30 Curso de Enfermagem Geral


Síndrome Nefrótico (Cont.)

c) Edema;
d) Excesso de colesterol no sangue
( hipercolesterolemia);
e) Hipertensão.

 Manifestações Clínicas
 Início lento de retenção de líquidos com evolução
para edema;
 Perda de proteínas na urina.
31 Curso de Enfermagem Geral
Síndrome Nefrótica

 Intervenções de Enfermagem
 Apoio emocional da família.
 Controlo da pressão arterial.
 Fornecimento de dieta rica em proteínas.
 Dieta com restrição de colesterol.

32 Curso de Enfermagem Geral


Nefrosclerose

 Nefroscleorose - é o endurecimento, ou esclerose, das


artérias do rim ou seja, manifestação renal de
arteriosclerose generalizada.

 Causas:
Geralmente é associada à hipertensão arterial.

33 Curso de Enfermagem Geral


Nefrosclerose
 Manifestações clínicas

 Hipertensão crescente;
 Redução da função renal,
 Alteração dos vasos retinianos.

 Intervenções de enfermagem?

34 Curso de Enfermagem Geral


Hidronefrose
 Hidronefrose
 Conceito
É a dilatação da pelve e cálices, de um ou
ambos os rins, com consequente adelgação do
parênquima renal.

 Causas
Obstrução parcial ou intermitente ao fluxo
normal da urina devido a:
- Tumor que comprime o ureter;
35 Curso de Enfermagem Geral
Hidronefrose
 Cálculo renal formado na pelve renal;
 Aumento da próstata (nos homens idosos).

 Manifestações Clínicas
 Dor no flanco e dorso;
 disúria, calafrios, febre, dor á palpação e piúria.
 Sangramento do rim afectado
 Hematúria.
 Sinais e sintomas de Insuficiência renal crônica.
(se ambos os rins estiverem afectados).
36 Curso de Enfermagem Geral
Cistite
 Cistite
Conceito
 Cistite é uma inflamação da bexiga causada por
infecção ascendente da urina.

Causas
 Refluxo de urina para da uretra para a bexiga;
( refluxo uretrovesical)
 Contaminação fecal ou o uso de um cateter ou
cistoscópio;
37 Curso de Enfermagem Geral
Cistite
 Manifestações Clínicas
 Ardor e dor ao urinar;
 Nictúria;
 Dor ou espasmo na região da bexiga e região
suprapúbica.
 Hematúria;
 Piúria (leucócitos na urina )
 Bacteriúria ( bactérias nas urina)

38 Curso de Enfermagem Geral


Cistite (Cont.)
 Processo de Enfermagem
 Diagnóstico de enfermagem
 Dor e Desconforto relacionados à inflamação e
infecção da uretra, bexiga e outras estruturas do
trato urinário;

 Conhecimento insuficiente sobre os factores que


predispõem à infecção; detecção e prevenção da
recorrência e tratamanto.

39 Curso de Enfermagem Geral


Cistite (Cont.)
 Planificação e implementação do processo de
enfermagem
Objectivos:
 Aliviar a dor, desconforto e aumento do conhecimento
de medidas preventivas e modalidades de tratamento.

 Intervenções de enfermagem
 Aliviar a dor e o desconforto, através do início do
tratamento com antibiótico.

40 Curso de Enfermagem Geral


Cistite (Cont.)
 Analgésicos e Antinflamatórios;
 Ingestão de grandes quantidades de líquidos;

 Educação do paciente sobre:


 Banho de chuveiro em vez de banheira;
 Limpar a região perineal e do meato uretral
após cada evacuação;
 Ingerir grandes quantidades ded líquidos
durante o dia;
 Urinar duas a três vezes durante, para esva
41 Curso de Enfermagem Geral
Cistite Educação ao paciente (Cont.)
 Urinar a cada duas a três horas durante o dia,
para esvaziar completamente a bexiga;
 Urinar imediatamente após o intercurso
sexual;
 Controlar a presença de bactérias através de
testes de urina;
 Chamar o médico ou outro técnico superior
de houver febre ou persistência dos sinais e
sintomas
 Fazer seguimento regular com o médico.

42 Curso de Enfermagem Geral


Edema (Cont.)

 Conceito
 A glomerulonefrite é doença renal na qual há uma
reacção inflamatória nos glomérulos.

 Manifestações Clínicas da Aguda


 Celaleias,
 Mal estar geral;
 Edema facial;
 Dor no flanco;

43 Curso de Enfermagem Geral


44 Curso de Enfermagem Geral
Edema (Cont.)
Manifestações clínicas da Aguda (cont.)
 Hipertensão leve e grave;
 Dor a palpação do ângulo costovertebral;

 Manifestações clínicas da Crónica

45 Curso de Enfermagem Geral


Algaliação/Sondagem Vesical
 Conceito
 Algaliação ou Sondagem vesícula, é o acto de inserir um
cateter ou sonda na bexiga através da uretra.

 Indicações
 Manter os pacientes com incontinência secos;
 Aliviar distensão da bexiga quando os pacientes não
conseguem urinar;
 Aliviar com precisão o equilíbrio de líquidos
 Evitar que a bexiga se distenda durante procedimentos
cirúrgicos

46 Curso de Enfermagem Geral


Algaliação ( Cont.)
 Medir o residual de urina na bexiga após a
eliminação;
 Obter amostras esterilizadas de urina;
 Instalar medicação no interior da bexiga.
 Tipos de algaliação/sondagem vesical

Há três tipos de cateteres:


1. Cateter externo, é aplicado para colheita de amostras
de urina, ou para controle de pacientes com incontinência
urinária, e removida quando colhida a quantidade
suficiente de urina.

47 Curso de Enfermagem Geral


Tipo de algaliação/sondagem vesical
2. Cateter de Alívio, é uma sonda estreita, que é
colocada na bexiga até que seja temporariamente
drenada ou obtido um volume suficiente de urina para
amostra.

3. Cateter de Demora, consiste na introdução da sonda no


interior da bexiga e mantida durante um período de
tempo.

48 Curso de Enfermagem Geral


Cuidados de Enfermagem

 Algaliação Feminina
 Material necessário
 EPI: luvas cirúrgicas e de procedimento, máscara, óculos
e avental plástico.
 Material para higiene íntima ( genital): jarra com água
morna, sabão, compressas limpas e toalha;
 Kit para algaliação ou sondagem: compressas, campo
aberto, pinça Cheron, cuvete, cuvete redonda;
 Anti – séptico. Clerexidina – Hibitane ou Clorexidina e
Cetrimida – Savlon ou Iodopovidona de base;

49 Curso de Enfermagem Geral


Cuidados de Enfermagem (Cont.)
 Lubrificante geral uretral co xilocaína ou solução
fisiológica a 0,9%.
 Seringa de 5 ou 10 ml com agulha, adesivo;
 Sonda vesical ou algália de acordo com a idade e
indicação de uso e saco colector;
 Arrastadeira;
 Copo graduado para medir a urina;
 Biombo (S) quando necessário.

50 Curso de Enfermagem Geral


Procedimento

 Cumprimentar a utente e identificar se;


 Explicar o procedimento e pedir a sua colaboração;
 Colocar a utente em decúbito dorsal com as pernas
flectidas e joelhos afastados, sobre uma arrastadeira;
 Preparar tira de adesivo para fixar a sonda;
 Lavar as mãos com água e sabão ou friccionar as com
álcool glicerinado, se não estiverem visivelmente sujas;
 Calçar luvas de procedimento;

51 Curso de Enfermagem Geral


Procedimento ( Cont.)

 Posicionar se à esquerda da paciente;


 Fazer a higiene genital com água e sabão ( ver
procedimento na página 30 do manual do MISAU);
 Retirar as luvas de procedimento e deita as
imediatamente em recipiente com saco plástico para o
lixo infeccioso);
 Lavar as mãos com água e sabão ou friccionar as com
álcool glicerinado, se não estiverem visivelmente sujas;
 Abrir o Kit de algaliação ou sondagem, e adicionar a
sonda e a seringa.

52 Curso de Enfermagem Geral e de Saude Materno-Infantil


Procedimento ( Cont.)
 Deitar uma porção de solução fisiológica a 0,9%, na
cuvete;
 Calçar as luva cirúrgicas;
 Testar o cuff ou balão com 5 a 15 ml de ar ( conforme
indicado pelo fabricante)
 Conectar a sonda ao saco colector e certificar que
este esteja fechado;
 Realizar a anti sépsia do mente de vénus no sentido
transversal:
- Aplicar movimento único e firme, e utilizar a pinça
com compressas e anti-séptico de base aquosa para
cada movimento;

53 Curso de Enfermagem Geral


Procedimento (cont.)

 Continuar a limpar com anti sépsia dos grandes lábios e


de cima para baixo, pela parte externa e interna , a incluir
a vulva e o meato urinário;
 Colocar o campo aberto sobre o órgão genital.
 Lubrificar a sonda;
 Agarrar a algália com a mão dominante, e com a mão
não dominante, afaste os pequenos lábios;
 Introduza a algália suavemente até o surgimento da
urina;
 Encha o cuff ou balão com solução fisiológica na
quantidade indica pelo fabricante.

54 Curso de Enfermagem Geral


 Certificar se o balão está a funcionar, verificar a
resistência da algália ao puxar para baixo;
 Retirar o campo;
 Fixar a algália com adesivo na coxa;
 Deixar o paciente confortável;
 Recolher, levar e arrumar o material;
 Passar as mãos enluvadas em solução de hipoclorito de
sódio a 0,5%, retirar as e deitar as imediatamente na
mesma solução por 10 minutos.

55 Curso de Enfermagem Geral


Procedimento ( Cont.)
 Lavar as mãos com água e sabão ou friccionar
com álcool glicerinado, se não estiverem
visivelmente sujas;
 Registar o procedimento no diário de
enfermagem.

56 Curso de Enfermagem Geral


Procedimento (Cont.)

 Sondagem Vesical ou Algaliação Masculina


 Material e EPI necessário:
 EPI: luvas cirúrgicas e luvas de procedimento, máscara,
óculos e avental plástico;
 Material para higiene íntima: jarra com água morna,
sabão, compressas limpas e toalha;
 Kit para sondagem ou algaliação: compressas, campo
aberto, pinça Cheron, cuvete, uma taça redonda;
 Anti – séptico: clerexidina – Hibitane ou Clorexidina e
Cetrimida – Savlon ou iodopovidona de base aquosa.

57 Curso de Enfermagem Geral


Procedimento (Cont.)

 Lubrificante gel uretral com xilocaína ou solução


fisiológica a 0,9%,
 Seringa de 5 ou 10 ml com agulha, adesivo;
 Sonda vesical ou algália de acordo com a idade e
indicação de uso;
 Saco colector;
 Arrastadeira;
 Copo graduado para medir a urina;
 Biombo se necessário.

58 Curso de Enfermagem Geral


Procedimento
 Cumprimentar o paciente e identificar se ;
 Explicar o procedimento e pedir a sua colaboração;
 Colocar o paciente em decúbito dorsal, sobre uma
arrastadeira;
 Preparar tiras de adesivo para fixar a sonda;
 Lavar as mãos com água e sabão ou fricciona as com
álcool glicerinado, se não estiverem visivelmente sujas;
 Calçar as luvas de procedimento;

59 Curso de Enfermagem Geral


Procedimento (Cont.)

 Posicionar se a esquerda do paciente e fazer a higiene


genital com água e sabão ( ver procedimento página 30);
 Retirar as luvas de procedimento e deit as imediatamente
em recipiente com saco plástico para o lixo infeccioso;
 Lavar as mãos com água e sabão ou fricciona as com
álcool glicerinado, se não estiverem visivelmente
limpas;
 Abrir o kit de sondagem ou algaliação, e adicione a sonda
e a seringa;

60 Curso de Enfermagem Geral


Procedimento ( Cont.)

 Deitar uma porção de solução fisiológica a 0,9% na


cuvete;
 Calçar as luvas cirúrgicas;
 Testar o cuff ou balão com 5 a 15 ml de ar ( conforme
indicado pelo fabricante)
 Conectar a sonda ao saco colector e certificar se está
fechado;
 Pegar o pénis com uma compressa e retrair o perpúcio;

61 Curso de Enfermagem Geral


Procedimento (Cont.)

 Segurar o pénis abaixo da glande e aplicar o anti –


séptico a utilizar uma compressa para cada movimento
(do meato urinário até a base da glande e no corpo do
pénis no sentido longitudinal de cima para baixo)
 Colocar o campo aberto sobre o órgão genital;
 Lubrificar a sonda;
 Segurar a algália com a mão dominante e com a mão não
dominante introduzir a algália suavemente no pénis que
deve estar em posição vertical, de forma a suprimir a
primeira curvatura da uretra;

62 Curso de Enfermagem Geral


Procedimento (Cont.)

 Encher o cuff ou balão com solução fisiológica na


quantidade indicada da fabricante.
 Certificar se o balão está a funcionar, e verificar se a
algália oferece resistência ao puxar para baixo;
 Retirar o campo aberto,: fixar com adesivo a algália na
coxa;
 Recolher, lavar e arrumar o material;
 Passar as mãos com luvas em solução de hipoclorito de
sódio a 0,5%; retirar as luvas imeditamente nesta solução
por 10 minutos.

63 Curso de Enfermagem Geral


Procedimento (Cont.)

 Lavar as mãos com água e sabão ou friccionar com


álcool glicerinado, se estiverem visivelmente sujas;
 Registar o procedimento no diário de enfermagem.

64 Curso de Enfermagem Geral


65 Curso de Enfermagem Geral
66 Curso de Enfermagem Geral
67 Curso de Enfermagem Geral
68 Curso de Enfermagem Geral

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