Criação de Queixadas

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Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES

Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – CCET


Departamento de Ciências Agrárias
8° período de Zootecnia
Disciplina: Animais Silvestres

Queixadas

Acadêmica: Daniella Cangussú Tolentino


INTRODUÇÃO

 A queixada é um mamífero artiodátilo da


família dos taiaçuídeos
 Também é conhecido como
 Canela-ruiva
 Pecari
 Porco-do-mato
 Queixada-ruiva
 Tiririca
 Seu nome científico é Tayassu pecari,
segundo Linneus 1758
INTRODUÇÃO

 Classificação científica Distribuição da Queixada

 Reino: Animalia
 Filo: Chordata
 Classe: Mammalia
 Oredem: Artiodactyla
 Família: Tayassuidae
 Gênero: Tayassu
 Espécie: Tayassu pecari
HABITAT

 As queixadas ocorrem desde o sul de


Veracruz e Oaxaca, no México
 Até o sul do Uruguai e norte da Argentina
 Na parte norte de sua área se restringem a
florestas tropicais úmidas, mas na América
do Sul, ocorrem em habitats úmidos e secos,
inclusive em florestas tropicais, chacos e
caatingas
 Animal de hábitos diurnos e terrestres
HABITAT
COMPORTAMENTO SOCIAL

 Espécies de pecarídeos são altamente


sociais
 A queixada vive tipicamente em bandos
maiores nas florestas tropicais
 Emmons (1997) reportou que as queixadas
ocorrem em bandos de 50 a mais de 300
indivíduos
 Os bandos de queixadas encontram-se em
grandes áreas e parecem não ser territoriais
(Sowls,1997)
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS

 A queixada é > do que o cateto e pesa cerca


de um terço a mais
 Possui cerca de 1 metro de comprimento e
pelagem negra com o queixo branco
PREDADORES

 Os principais predadores dos pecarídeos


 Onça pintada (Panthera onca)
 Puma ou suçuarana (Puma concolor)
 Seres humanos (Homo sapiens)
(Kiltie e Terborgh, 1983)
 A queixada é + vulnerável à caça pelos
humanos pode ser sua tendência a
confrontar ameaças
(Peres, 1996; Cullen et al., 2000; Keuroghlian
et al., 2004).
ALIMENTAÇÃO
 Em florestas tropicais úmidas e florestas
tropicais decíduas, uma grande quantidade
de frutas, sementes e castanhas caem das
árvores e constituem os principais alimentos
da queixada que vivem nesses locais
(Kiltie, 1981; Bodmer, 1991a; Barreto et al.,
1997). .
 Grandes quantidades de larvas de besouros
freqüentemente infestam os endocarpos das
castanhas caídas e aumentam o valor
nutricional deste alimento (Silvius 2002).
ALIMENTAÇÃO
 Queixadas mastigam as sementes
completamente
 Apenas algumas sementes minúsculas
escapam da destruição e passam pelo
sistema digestivo sem alteração (Bodmer,
1991b)
 A queixada consegue triturar sementes e
castanhas mais duras com a mandíbula
(Kiltie, 1982)
 Dispersão sementes maiores apenas quando
as cospem durante a mastigação (Bodmer,
1991b)
ALIMENTAÇÃO

 Manú, Kiltie e Terborgh (1983) constataram


que a queixada escava os primeiros
centímetros da camada do solo e da camada
humífera utilizando o focinho mais como um
arado do que como
uma pá
 Em busca de tubérculos
ALIMENTAÇÃO

 A queixada vivendo na caatinga brasileira,


região árida de florestas secas e abertas,
florestas de espinhos e cerrado se alimentam
principalmente de raízes e tubérculos em vez
de frutas
 Parque Nacional da
Serra da Capivara no
Piauí, Olmos (1993)
ALIMENTAÇÃO
 Constatou que a dieta da queixada compreende
79% de raízes, 6% de tubérculos, 14% de
sementes e 1% de cipós suculentos
 Olmos, indica que na caatinga as raízes e
tubérculos são uma fonte de alimento mais
confiável do que frutas e folhas, uma vez que
os últimos são produzidos apenas quando há
uma pluviosidade adequada
 Durante secas prolongadas, os pecarídeos
sobrevivem porque cavam e se alimentam das
raízes e tubérculos
ALIMENTAÇÃO

 Frutas, folhas, raízes e tubérculos, além de


produtos de origem animal e de ração, são a
base de alimentação do queixada
 Outra alternativa é complementar com a
ração dada aos suínos
 É indicado fornecer um quilo por dia de ração
÷ em 2 refeições, uma logo ao amanhecer e
outra no final do dia
REPRODUÇÃO

 O queixada atinge a idade de reprodução a


partir do 10° mês de vida
 Dá luz de 1 a 4 filhotes por parto, com uma
média de duas crias
 4 ½ meses de gestação - próximo de 140 a
148 dias
 É comum a procriação
acontecer do grupo, 2x ao ano
MANEJO

 A criação do queixada é uma atividade


atraente ao pequeno produtor
 Manejo fácil e de ↓ custo, além de demandar
pouco espaço
 Por ser um animal rústico e resistente, exige
o mínimo de tratos veterinários e, também,
apresenta baixa mortalidade
 A criação pode ser feita em piquetes dentro
da mata, áreas de vegetação densa,
capoeiras e cerrado nativo
MANEJO

 A comercialização de produtos de animais


silvestres criados em cativeiro tem de ser
autorizada pelo Ibama - Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis, por meio da regulamentação da
Portaria 117/118
 O órgão também é responsável pelo
fornecimento do registro para as vendas do
animal vivo, outra boa opção para os
produtores com excedentes no plantel
 300,00 a matriz no mercado interno
MANEJO

 Embora vivam bem em diferentes condições


climáticas e não apresentem dificuldades nos
tratos de criação, os queixadas podem ser
agressivos
 Por isso, para garantir proteção no manejo
do animal recomenda-se o uso de uma
prancha - pedaço de madeira de 0,50 x 0,50
metros, com duas pequenas aberturas na
parte superior para segurá-lo ou ainda um
bastão com choque, existente no mercado
MANEJO
MANEJO
 Uma opção mais barata para criar queixada é
aproveitar instalações desativadas de
pocilgas
 No sistema intensivo o custo também é
menor, já que demanda equipamentos
menos caros que a criação em piquetes
 O criador ainda pode capturar o animal,
mediante autorização do Ibama, em seu
hábitat natural
 A economia para iniciar com duas fêmeas e
um macho é de 900 reais. Porém, é difícil
identificar o sexo do animal
ABATE
 O abate ocorre aos 12 meses de idade,
quando o peso do animal estiver na faixa de
30 a 35 quilos
 Muito apreciada, a carne está na categoria
das exóticas, como a de paca, capivara e
jacaré
 É considerada magra, com 4% a 6% de
gordura e possui baixos níveis de colesterol
 Com textura e coloração clara, é suave e
saborosa, mas tem seu consumo pouco
disseminado
ABATE
ABATE

 Devido ao pequeno número de criadores no


mercado, a capacidade de fornecimento é
restrita
 A demanda é mais destacada entre os
restaurantes de grandes centros
 O quilo vivo pago ao produtor sai a 5,50 reais e,
no atacado, sobe para 14 reais
 A pele deve ser armazenada congelada ou
salgada. A salga pode ser feita no chão,
espalhando-se dois quilos de sal por pele
ABATE

 Depois bastará empilhá-las em montes de


dez unidades, por exemplo, e cobri-las com
lona por 72 horas
 O produto pode ser guardado nestas
condições, em lugar ventilado e sem sol, por
até 3 meses
SUBPRODUTOS

 O couro é o subproduto utilizado para a


confecção de bolsas, jaquetas, luvas, coletes
e outros itens de vestuário
 Cobertos de pequenos círculos castanho
escuros, são bem cotados no mercado
internacional
 Alemanha, Itália e França são os principais
importadores para a fabricação de artigos de
luxo
DOENÇAS

 Muito acometidos por vermes, tratamento


contra endoparasitas
OBRIGADA!

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