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Formacao Coordenadores Locais Sinodo Bispos

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Para uma Igreja Sinodal:

Comunhão, Participação e Missão


Oração e tempo de silêncio
Fazemos silêncio, por um momento.
Criamos espaço dentro de nós para a escuta da Palavra de Deus.
Deixamos as preocupações, o que ainda temos que fazer hoje,
o que nos perturba.
Fazemos silêncio.
Pomo-nos na presença de Deus.
Procuramos estar inteiros, aqui, agora, diante de Deus e dos irmãos.

Escuta da Palavra de Deus e ressonância:


Somos convidados a escutar a Palavra de Deus com o coração.
Depois de um breve silêncio,
repetimos em voz alta alguma frase ou palavra que ficou a ressoar…
Oração e tempo de silêncio modelo 1
Leitura do Livro da Epístola de S. Paulo aos Coríntios 1 Cor 12,12-21.24-26
Pois, como o corpo é um só e tem muitos membros, e todos os membros do corpo, apesar de
serem muitos, constituem um só corpo, assim também Cristo. De facto, num só Espírito, fomos
todos batizados para formar um só corpo, judeus e gregos, escravos ou livres, e todos bebemos de
um só Espírito.
O corpo não é composto de um só membro, mas de muitos. Se o pé dissesse: «Uma vez que não
sou mão, não faço parte do corpo», nem por isso deixaria de pertencer ao corpo. E se o ouvido
dissesse: «Uma vez que não sou olho, não faço parte do corpo», nem por isso deixaria de pertencer
ao corpo. Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo ele fosse ouvido, onde estaria
o olfato? Deus, porém, dispôs os membros no corpo, cada um conforme lhe pareceu melhor. Se
todos fossem um só membro, onde estaria o corpo?
Há, pois, muitos membros, mas um só corpo. Não pode o olho dizer à mão: «Não tenho
necessidade de ti», nem tão pouco a cabeça dizer aos pés: «Não tenho necessidade de vós.» Mas
Deus dispôs o corpo, de modo a dar maior honra ao que dela carecia, para não haver divisão no
corpo e os membros terem a mesma solicitude uns para com os outros. Assim, se um membro
sofre, com ele sofrem todos os membros; se um membro é honrado, todos os membros participam
da sua alegria.
Oração e tempo de silêncio modelo 2
Leitura do Livro dos Atos dos Apóstolos (2,1-11):
Quando chegou o dia de Pentecostes, os Apóstolos estavam todos reunidos no mesmo
lugar. Subitamente, fez-se ouvir, vindo do Céu, um rumor semelhante a forte rajada de
vento, que encheu toda a casa onde se encontravam. Viram então aparecer uma
espécie de línguas de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles.
Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme o
Espírito lhes concedia que se exprimissem. Residiam em Jerusalém judeus piedosos,
procedentes de todas as nações que há debaixo do céu. Ao ouvir aquele ruído, a
multidão reuniu-se e ficou muito admirada, pois cada qual os ouvia falar na sua própria
língua. Atónitos e maravilhados, diziam: «Não são todos galileus os que estão a falar?
Então, como é que os ouve cada um de nós falar na sua própria língua? Partos, medos,
elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da
Frígia e da Panfília, do Egipto e das regiões da Líbia, vizinha de Cirene, colonos de Roma,
tanto judeus como prosélitos, cretenses e árabes, ouvimo-los proclamar nas nossas
línguas as maravilhas de Deus».
Oração e tempo de silêncio modelo 2. 1
Leitura do Evangelho segundo S. Lucas (24,13 - 35): Nesse mesmo dia, dois dos discípulos iam a
caminho de uma aldeia chamada Emaús, que ficava a cerca de duas léguas de Jerusalém; e
conversavam entre si sobre tudo o que acontecera. Enquanto conversavam e discutiam, aproximou-
se deles o próprio Jesus e pôs-se com eles a caminho; os seus olhos, porém, estavam impedidos de o
reconhecer. Disse-lhes Ele: «Que palavras são essas que trocais entre vós, enquanto caminhais?»
Pararam entristecidos. E um deles, chamado Cléofas, respondeu: «Tu és o único forasteiro em
Jerusalém a ignorar o que lá se passou nestes dias!» Perguntou-lhes Ele: «Que foi?» Responderam-
lhe: «O que se refere a Jesus de Nazaré, profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de
todo o povo; como os sumos sacerdotes e os nossos chefes o entregaram, para ser condenado à
morte e crucificado. Nós esperávamos que fosse Ele o que viria redimir Israel, mas, com tudo isto, já
lá vai o terceiro dia desde que se deram estas coisas. É verdade que algumas mulheres do nosso
grupo nos deixaram perturbados, porque foram ao sepulcro de madrugada e, não achando o seu
corpo, vieram dizer que lhes apareceram uns anjos, que afirmavam que Ele vivia. Então, alguns dos
nossos foram ao sepulcro e encontraram tudo como as mulheres tinham dito. Mas, a Ele, não o
viram.»
Oração e tempo de silêncio modelo 2.2

Jesus disse-lhes, então: «Ó homens sem inteligência e lentos de espírito para crer em tudo quanto
os profetas anunciaram! Não tinha o Messias de sofrer essas coisas para entrar na sua glória?» E,
começando por Moisés e seguindo por todos os Profetas, explicou-lhes, em todas as Escrituras, tudo
o que lhe dizia respeito. Ao chegarem perto da aldeia para onde iam, fez menção de seguir para
diante. Os outros, porém, insistiam com Ele, dizendo: «Fica connosco, pois a noite vai caindo e o dia
já está no ocaso.» Entrou para ficar com eles. E, quando se pôs à mesa, tomou o pão, pronunciou a
bênção e, depois de o partir, entregou-lho. Então, os seus olhos abriram-se e reconheceram-no; mas
Ele desapareceu da sua presença. Disseram, então, um ao outro: «Não nos ardia o coração, quando
Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?» Levantando-se, voltaram imediatamente
para Jerusalém e encontraram reunidos os Onze e os seus companheiros, que lhes disseram:
«Realmente o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!» E eles contaram o que lhes tinha acontecido
pelo caminho e como Jesus se lhes dera a conhecer, ao partir o pão.
Oração e tempo de silêncio modelo 3.1
Leitura do Livro dos Atos dos Apóstolos (10,1-48): Havia em Cesareia um homem de nome Cornélio, centurião da
corte itálica. Piedoso e temente a Deus, como aliás toda a sua casa, dava largas esmolas ao povo e orava
continuamente a Deus. Teve uma visão, cerca das três horas da tarde, e viu distintamente o Anjo de Deus entrar,
aproximar-se dele e dizer-lhe: «Cornélio!» Fixando nele os olhos, cheio de medo, respondeu: «Que é, Senhor?»
Respondeu o Anjo: «As tuas orações e as tuas esmolas subiram à presença de Deus, e Ele recordou-se de ti. E
agora, envia homens a Jope e manda chamar um certo Simão, conhecido por Pedro. Está hospedado em casa de
um curtidor chamado Simão, cuja casa fica à beira-mar.» Quando o Anjo se retirou, depois de lhe falar, Cornélio
chamou dois dos seus ser-vos e um soldado piedoso, dos que lhe eram pessoalmente dedicados, explicou-lhes
tudo e mandou-os a Jope. No dia seguinte, enquanto eles iam a caminho e se aproximavam da cidade, Pedro
subiu ao terraço para a oração do meio-dia. Então, sentiu fome e quis comer alguma coisa. Enquanto lhe
preparavam de comer, foi arrebatado em êxtase. Viu o Céu aberto e um objeto, como uma grande toalha atada
pelas quatro pontas, a descer para a terra. Estava cheia de todos os quadrúpedes e répteis da terra e de todas
as aves do céu. E uma voz dizia-lhe: «Vamos, Pedro, mata e come.» Mas Pedro retorquiu: «De modo algum,
Senhor! Nunca comi nada de profano nem de impu-ro.» E a voz falou-lhe novamente, pela segunda vez: «O que
foi purificado por Deus não o consideres tu impuro.» Isto repetiu-se por três vezes e, imediatamente, o objeto
foi levado para o Céu. Atónito, Pedro perguntava a si pró-prio o que poderia significar a visão que acabara de
ter, quando os homens enviados por Cornélio, tendo perguntado pela casa de Simão, se apresentaram à porta.
Chamaram e indagaram se era ali que se encontrava hospedado Simão, cujo sobrenome era Pedro.
Oração e tempo de silêncio modelo 3.2
E, como Pedro estava ainda a refletir sobre a visão, o Espírito disse-lhe: «Estão aí três homens a
procurar- te. Ergue-te, desce e parte com eles sem qualquer hesitação, porque fui Eu que os mandei cá.» Pedro
desceu, foi ter com os homens e disse: «Sou eu quem procurais. Qual o motivo da vossa vinda?» Responderam:
«O centurião Cornélio, homem justo e temente a Deus, do qual todo o povo judeu dá bom testemunho, foi
avisado por um anjo para te mandar chamar a sua casa e para ouvir as palavras que tens a dizer-lhe.» Então
Pedro mandou-os entrar e deu-lhes hospedagem. No dia seguinte, levantando-se, partiu com eles, e alguns
irmãos de Jope acompanharam-no. Chegou a Cesareia, um dia depois. Cornélio estava à espera deles com os
seus parentes e amigos íntimos, que tinha reunido. Na altura em que Pedro entrava, Cornélio foi ao
seu encontro e, caindo-lhe aos pés, prostrou-se. Mas Pedro levantou-o, dizendo: «Levanta-te, que eu também
sou apenas um homem.» E, a conversar com ele, foi para dentro, encontrando muitas
pessoas reunidas. Pedro disse-lhes: «Vós sabeis que não é permitido a um judeu ter contacto com um
estrangeiro, ou entrar em sua casa. Mas Deus mostrou-me que não se deve chamar profano ou impuro a
homem algum. Por isso, não opus qualquer dificuldade ao vosso convite. Peço-vos apenas que me digais o
motivo por que me mandastes chamar.» Cornélio respondeu: «Faz hoje três dias, a esta mesma hora, estava eu
em minha casa a fazer a oração das três horas da tarde, quando surgiu de repente um homem com uns trajes
resplandecentes, diante de mim, e me disse: ‘Cornélio, a tua oração foi atendida e as tuas esmolas foram
recordadas diante de Deus. Envia, pois, emissários a Jope e manda chamar Simão, cujo sobrenome é Pedro. Está
hospedado em casa de Simão, curtidor, junto ao mar.’ Mandei-te imediatamente chamar e agradeço-te teres
vindo. E, agora, estamos todos na tua presença para ouvirmos o que Deus te ordenou.»
Oração e tempo de silêncio modelo 3.3
Então, Pedro tomou a palavra e disse: «Reconheço, na verdade, que Deus não faz aceção de pessoas, mas
que, em qualquer povo, quem o teme e põe em prática a justiça, lhe é agradável. Enviou a sua palavra aos
filhos de Israel, anunciando-lhes a Boa-Nova da paz, por Jesus Cristo, Ele que é o Senhor de todos. Sabeis o
que ocorreu em toda a Judeia, a começar pela Galileia, depois do batismo que João pregou: como Deus
ungiu com o Espírito Santo e com o poder a Jesus de Nazaré, o qual andou de lugar em lugar, fazendo o bem
e curando todos os que eram oprimidos pelo diabo, porque Deus estava com Ele. E nós somos testemunhas
do que Ele fez no país dos judeus e em Jerusalém. A Ele, que mataram, suspendendo-o de um madeiro, Deus
ressuscitou-o, ao terceiro dia, e permitiu-lhe manifestar-se, não a todo o povo, mas às testemunhas
anteriormente designadas por Deus, a nós que comemos e bebemos com Ele, depois da sua ressurreição
dos mortos. E mandou-nos pregar ao povo e confirmar que Ele é que foi constituído, por Deus, juiz dos vivos
e dos mortos. É dele que todos os profetas dão testemunho: quem acredita nele recebe, pelo seu nome, a
remissão dos pecados.» Pedro estava ainda a falar, quando o Espírito Santo desceu sobre quantos ouviam a
palavra. E todos os fiéis circuncisos que tinham vindo com Pedro ficaram estupefactos, ao verem que o dom
do Espírito Santo fora derramado também sobre os pagãos, pois ouviam-nos falar línguas e glorificar a Deus.
Pedro, então, declarou: «Poderá alguém recusar a água do batismo aos que receberam o Espírito Santo,
como nós?» E ordenou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. Então eles pediram-lhe que ficasse
alguns dias com eles.
Oração e tempo de silêncio modelo 5
Leitura do Livro da Epístola de S. Paulo aos Coríntios 1 Cor 12,27-31. 13, 1-13
Vós sois o corpo de Cristo e cada um, pela sua parte, é um membro. E aqueles que Deus estabeleceu na Igreja são,
em primeiro lugar, apóstolos; em segundo, profetas; em terceiro, mestres; em seguida, há o dom dos milagres,
depois o das curas, o das obras de assistência, o de governo e o das diversas línguas. Porventura são todos
apóstolos? São todos profetas? São todos mestres? Fazem todos milagres? Possuem todos o dom das curas? Todos
falam línguas? Todos as interpretam? Aspirai, porém, aos melhores dons. Aliás, vou mostrar-vos um caminho que
ultrapassa todos os outros.
Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como um bronze que soa ou um címbalo
que retine. Ainda que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, ainda que eu tenha
tão grande fé que transporte montanhas, se não tiver amor, nada sou. Ainda que eu distribua todos os meus bens e
entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, de nada me vale. O amor é paciente, o amor é
prestável, não é invejoso, não é arrogante nem orgulhoso, nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio
interesse, não se irrita nem guarda ressentimento. Não se alegra com a injustiça, mas rejubila com a verdade. Tudo
desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais passará. As profecias terão o seu fim, o dom das
línguas terminará e a ciência vai ser inútil. Pois o nosso conhecimento é imperfeito e também imperfeita é a nossa
profecia. Mas, quando vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá. Quando eu era criança, falava como
criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Mas, quando me tornei homem, deixei o que era próprio
de criança. Agora, vemos como num espelho, de maneira confusa; depois, veremos face a face. Agora, conheço de
modo imperfeito; depois, conhecerei como sou conhecido. Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o
amor; mas a maior de todas é o amor.
Oração e tempo de silêncio modelo 6

Leitura do Evangelho segundo S. Mateus Mt 5,13-16

«Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal se corromper, com que se há de salgar? Não serve para mais
nada, senão para ser lançado fora e ser pisado pelos homens.

Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; nem se
acende a candeia para a colocar debaixo do alqueire, mas sim em cima do candelabro, e assim
alumia a todos os que estão em casa.

Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, de modo que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem
o vosso Pai, que está no Céu.».
Por uma Igreja sinodal: comunhão | participação | missão
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2Fsinodo%5Fdiocese%2Dsetubal%5Fpt%2FDocuments
O que é um Sínodo?
“Aquele “caminhar juntos” que permite à Igreja anunciar o Evangelho, em conformidade com
a missão que lhe foi confiada”.

A expressão está no documento preparatório do Sínodo e define o ponto essencial que levou o Papa
a convocar este itinerário...

Desde logo a palavra... σύνοδος... σύν (mais, vários...) + οδος (rua, caminho).

Caminho que se percorre em conjunto... que caminho?... Jesus é o caminho (a verdade e a vida...
Jo 14,6).

«os discípulos do caminho» / a “Via” (At 9,2; 19,9.23; 22,4) / O caminho neocatecumenal...

As assembleias eclesiais convocadas a vários níveis (diocesano, provincial ou regional, universal)


para discernir à luz da Palavra de Deus, na escuta do Espírito Santo, as questões doutrinais,
litúrgicas, canónicas e pastorais que se vão apresentando ao longo do tempo da Igreja.
A instituição do Sínodo
A comunhão episcopal, com Pedro e sob Pedro,
manifesta-se de uma forma muito especial no
Sínodo dos Bispos, que foi instituído pelo Papa
Paulo VI, em 15 de setembro de 1965 e é um dos
frutos do Concilio Vaticano II.

O Concilio Vaticano II revigorou a sensação de


que todos os batizados , tanto hierarquia como
os leigos, são chamados a ser participantes
ativos na missão salvífica da Igreja (LG32-33).
2014 – III Assembleia Geral Extraordinária. Desafios pastorais
da família no contexto da evangelização
10/2014: Relatório da III Assembleia Geral Extraordinária do
Sínodo dos Bispos
2015 – XIV Assembleia Geral Ordinária. A vocação e missão da
família na Igreja e no mundo contemporâneo
Assembleias 03/2016: Amoris laetitia: Exortação Apostólica Pós-Sinodal sobre
Sinodais no o amor na família
2018 – XV Assembleia Geral Ordinária. Jovens, fé e
Pontificado discernimento vocacional
do Papa 03/2019: "Christus vivit": Exortação Apostólica pós-sinodal aos
Jovens e a todo o Povo de Deus
Francisco 2019 - Assembleia Especial Panamazzonica. Amazônia: novos
caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral
02/2020: “Querida Amazonia”: Exortação Apostólica pós-sinodal
ao povo de Deus e a todas as pessoas de boa vontade
2023 – XVI Assembleia Geral Ordinária. Por Uma Igreja sinodal:
comunhão, participação e missão
O que é a sinodalidade?
● “A sinodalidade não é tanto um acontecimento ou um slogan, mas um estilo e uma forma de
ser pela qual a Igreja vive a sua missão no mundo” (VM), sendo chamada a renovar-se sob a
ação do Espírito e graças à escuta da Palavra.

● A sinodalidade indica o modus vivendi et operandi da Igreja, o Povo de Deus, que manifesta e
realiza concretamente o ser comunhão no caminhar juntos, no reunir-se em assembleia e
no participar ativamente de todos os seus membros na sua missão evangelizadora.

● Pelo batismo, todo o Povo de Deus tem em comum a mesma dignidade e a mesma vocação.

● Em virtude do nosso Batismo todos somos chamados a sermos participantes ativos na vida da
Igreja.

● “Não uma experiência temporária ou única de sinodalidade, mas oportunidade para todo
o Povo de Deus discernir em conjunto como progredir no caminho para ser uma Igreja
mais sinodal a longo prazo.” VM
Questão fundamental deste Sínodo
Como é que "este caminhar juntos" tem
lugar, hoje, a diferentes níveis (desde o
local ao universal), permitindo que a
Igreja anuncie o Evangelho?

E quais os passos que o Espírito nos


convida a dar para crescermos como
Igreja sinodal? (DP 2)
Objetivos deste Sínodo
● Escutar, como todo o Povo de Deus, o que o Espírito Santo está a dizer à Igreja.

 Escutando juntos a Palavra de Deus na Sagrada Escritura e na Tradição viva da


Igreja;

 Escutando-nos uns aos outros e especialmente aos que estão à margem,


discernindo os sinais dos tempos;

 Promovendo uma experiência vivida de discernimento, participação e


corresponsabilidade onde se reúne uma diversidade de dons para a missão da
Igreja no mundo.

● Não é produzir mais documentos mas, pelo contrário, é inspirar as pessoas a


sonhar com a Igreja que somos chamados a ser, percorrendo um caminho de
crescimento autêntico rumo à comunhão e à missão que Deus chama, hoje, a Igreja
a viver no terceiro milénio.
Palavras-chave para o processo sinodal
COMUNHÃO PARTICIPAÇÃO

● A comunhão que partilhamos encontra ● Um chamamento ao envolvimento de


as suas raízes mais profundas no amor e todos os que pertencem ao Povo de
na unidade da Trindade. Deus – leigos, consagrados e ministros
ordenados.
● Todos temos um papel a desempenhar
no discernimento e na vivência do ● Numa escuta que cria espaço para
chamamento que Deus faz ao seu povo. ouvirmos juntos o Espírito Santo.

MISSÃO

● A Igreja existe para evangelizar. A nossa missão é testemunhar o amor de Deus no meio de toda
a família humana.
Documento Preparatório Vademecum
I. Apelo a caminhar juntos I. Introdução
II. Uma Igreja constitutivamente
sinodal II. Princípios de um Processo Sinodal
III. À escuta das Escrituras
a. Jesus, a multidão, os apóstolos III. O Processo do Sínodo
b. Uma dupla dinâmica de
conversão: Pedro e Cornélio IV. Percorrer o Caminho Sinodal nas
(At 10) Dioceses
IV. A sinodalidade em ação: roteiros
para a consulta do Povo de Deus V. Recursos para a organização do
a. A questão fundamental Processo Sinodal
b. Diferentes articulações da
sinodalidade
c. Dez núcleos temáticos a
aprofundar
d. A fim de contribuir para a
consulta
Fase Diocesana do Sínodo dos Bispos
1. Indicação dos coordenadores locais
Até 15 de novembro de 2021

2. Formação dos coordenadores Locais


● Almada, Caparica e Seixal – 29 de novembro (Cova da Piedade)
● Barreiro/Moita e Montijo – 1 de dezembro (Barreiro)
● Setúbal e Palmela/Sesimbra - 2 de dezembro (Palmela)
Entre o mês de novembro e dezembro de 2021

3. Encontros paroquiais
De janeiro a março de 2022
Fase Diocesana do Sínodo dos Bispos
4. Encontros com outras realidades religiosas e laicais
De janeiro a março de 2022

5. Recolha de respostas
De janeiro a março de 2022

6. Redação da primeira síntese


Entre abril e maio de 2022

7. Encontro Diocesano de partilha entre os coordenadores locais


Em junho de 2022
Fase Diocesana do Sínodo dos Bispos
8. Redação final
Em julho de 2022

9. Síntese Diocesana desta primeira fase de reflexão, em ordem à


continuação do caminho de transformação sinodal, seguindo os objetivos
iniciais de Comunhão, Participação e Missão
Até ao fim do mês de agosto de 2022.

O processo concreto do caminho sinodal diocesano, será retomado no ano


pastoral 2022- 2023, a partir do discernimento feito nesta primeira fase.
● Dinamiza os trabalhos sinodais procurando atuar como o
promotor do processo de transformação sinodal das nossas
comunidades;

● Não é o que faz, mas o que “ajuda a fazer”;

O ● Promove as reuniões em grupo para rezar e refletir sobre as


questões específicas do Sínodo:

Coordenad Os grupos podem ser criados para o efeito ou podem


ser os grupos que já existem na nossa comunidade. Por
or local exemplo, o Conselho Paroquial, ou cada equipa pastoral
(familiar, catequese, escuteiros, sócio-caritativo, grupo
de jovens, ...) pode reunir-se para este trabalho;

● Promove a elaboração da síntese, da oração e partilha local;

● Coordena o envio da reflexão local para equipa sinodal


diocesana.
Questão de fundo
Uma Igreja sinodal, ao anunciar o Evangelho,
“caminha em conjunto”. ​

• Como é que este “caminho em conjunto” está a acontecer hoje na
nossa Diocese, paróquia, comunidade, grupo...? ​

• Que passos é que o Espírito nos convida a dar para crescermos


no nosso “caminhar juntos”? ​
Questão de fundo
Ao refletir pessoalmente nesta pergunta, somos convidados a:

● Recordar as nossas experiências: que experiências da nossa Igreja


particular a interrogação fundamental nos traz à mente?

●Reler estas experiências mais profundamente: Que alegrias


proporcionaram? Que dificuldades e obstáculos encontrámos? Que
feridas fizeram emergir? Que intuições suscitaram?

● Colher os frutos para partilhar: Nestas experiências, onde ressoa a voz


do Espírito? O que ela nos pede? Quais são os pontos a confirmar, as
perspetivas de mudança, os passos a dar? Onde alcançamos um
consenso? Que caminhos se abrem para a nossa Igreja particular?
10 temas
Para ajudar as pessoas a explorar mais plenamente a questão fundamental
do Sínodo, o documento preparatório propõe 10 temas que abordam
aspetos significativos da “sinodalidade vivida".

1| Companheiros de viagem: Na Igreja e na sociedade, estamos no mesmo


caminho, lado a lado.

 Na nossa Igreja local, quem são aqueles que “caminham juntos”?


 Quem são aqueles que parecem mais afastados?
 De que forma somos chamados a crescer como companheiros?
 Que grupos ou indivíduos são deixados à margem?
10 temas
2| Escutar: A escuta é o primeiro passo, mas requer que a mente e o
coração estejam abertos, sem preconceitos.

 Como é que Deus nos fala através de vozes que por vezes ignoramos?
 Como ouvir os leigos, de modo especial as mulheres e os jovens?
 O que facilita ou inibe a nossa escuta?
 Como ouvimos os que se encontram nas periferias?
 Como se integra a contribuição dos consagrados e das consagradas?
 Quais são alguns dos nossos limites na nossa capacidade de escutar,
especialmente aqueles que têm opiniões diferentes das nossas?
 Que espaço existe para a voz das minorias, especialmente das pessoas
que experimentam a pobreza, a marginalização ou a exclusão social?
10 temas
3| Tomar a palavra: Todos estão convidados a falar com coragem,
integrando liberdade, verdade e caridade.

 O que facilita ou dificulta que se fale com coragem, franqueza e


responsabilidade na nossa Igreja local e na sociedade?
 Quando e como é que conseguimos dizer o que é importante para nós?
 Como funciona a relação com os meios de comunicação locais (não só
com os meios de comunicação católicos)?
 Quem fala em nome da comunidade cristã e como são escolhidas essas
pessoas?
10 temas
4| Celebrar: Só é possível “caminhar juntos” se assumirmos como base a
escuta comunitária da Palavra e a celebração da Eucaristia.

 Como é que a oração e as celebrações litúrgicas inspiram e guiam


realmente a vida e missão comuns na nossa comunidade?
 Como é que inspiram as nossas decisões mais importantes?
 Como promovemos a participação ativa de todos os fiéis na liturgia?
 Que espaço damos à participação nos ministérios de Leitor e de Acólito?
10 temas
5| Corresponsáveis na missão: A sinodalidade está ao serviço da missão da
Igreja, na qual todos os seus membros são chamados a participar.

 Uma vez que somos todos discípulos missionários, como é que cada
batizado é chamado a participar na missão da Igreja?
 O que impede os batizados de serem ativos na missão?
 Que áreas da missão estamos a negligenciar?
 Como é que a comunidade apoia os seus membros que servem a
sociedade de várias formas (envolvimento social e político, investigação
científica, educação, promoção da justiça social, proteção dos direitos
humanos, cuidados com o ambiente, etc.)?
 Como é que a Igreja ajuda estes membros a viverem o seu serviço à
sociedade de forma missionária?
 Como e por quem é feito o discernimento sobre as escolhas missionárias?
10 temas
6. Diálogo na Igreja e na Sociedade: O diálogo exige perseverança e
paciência, mas também permite a compreensão mútua.

 Até que ponto as diferentes pessoas da nossa comunidade se reúnem para


o diálogo?
 Quais os lugares e os meios de diálogo no seio da nossa Igreja local?
 Como promovemos a colaboração com dioceses vizinhas, comunidades
religiosas da nossa área, associações e movimentos laicais, etc.?
 Como abordamos as divergências de visão ou os conflitos e dificuldades?
 Quais as questões particulares na Igreja e na sociedade a que temos de
prestar mais atenção?
 Que experiências de diálogo e colaboração temos com crentes de outras
religiões e com as pessoas que não têm filiação religiosa?
 Como é que a Igreja dialoga e aprende com outros sectores da sociedade:
as esferas da política, da economia, da cultura, da sociedade civil e das
pessoas que vivem na pobreza?
10 temas
7. Com as outras confissões cristãs: O diálogo entre cristãos de diferentes
confissões, unidos pelo único Batismo, ocupa um lugar particular no
caminho sinodal.

 Que relações tem a nossa comunidade eclesial com membros de outras


tradições e confissões cristãs?
 O que partilhamos e como caminhamos juntos?
 Que frutos colhemos do nosso caminho em conjunto?
 Quais as dificuldades?
 Como podemos dar o próximo passo para caminharmos uns com os
outros?
10 temas
8. Autoridade e participação: Uma Igreja sinodal é uma Igreja participativa e
corresponsável.

 Como é que a nossa comunidade eclesial identifica os objetivos a prosseguir,


a forma de os alcançar e os passos a dar?
 Como é exercida a autoridade ou a governação no seio da nossa Igreja local?
 Como pomos em prática o trabalho de equipa e a corresponsabilidade?
 Como e por quem são orientadas as avaliações?
 Como se tem promovido os ministérios laicais e a responsabilidade dos
leigos?
 Tivemos experiências frutuosas de sinodalidade a nível local?
 Como funcionam os órgãos sinodais a nível da Igreja local (Conselhos
Pastorais nas paróquias e dioceses, Conselho Presbiteral, etc.)?
 Como podemos promover uma abordagem mais sinodal na
nossa participação e liderança?
10 temas
9. Discernir e decidir: Num estilo sinodal tomamos decisões através do
discernimento do que o Espírito Santo está a dizer-nos através de toda a
nossa comunidade.

 Que métodos e processos utilizamos na tomada de decisões?


 Como podem ser melhorados?
 Como é que promovemos a participação na tomada de decisões no seio
de estruturas hierárquicas?
 Os nossos métodos de tomada de decisões ajudam-nos a escutar todo o
Povo de Deus?
 Qual a relação entre consulta e tomada de decisões? E como as pomos em
prática?
 Que instrumentos e procedimentos utilizamos para promover a
transparência e a responsabilidade?
 Como podemos crescer no discernimento espiritual comunitário?
10 temas
10. Formação para a sinodalidade: A sinodalidade implica recetividade à
mudança, formação e aprendizagem permanente.

 Como é que a nossa comunidade eclesial forma pessoas mais capazes de


“caminharem juntas”, de se ouvirem umas às outras, de participarem na
missão e de se empenharem no diálogo?
 Que formação é dada para fomentar o discernimento e o exercício da
autoridade de forma sinodal?
Metodologia Como preparar a reunião de consulta sinodal

Somos encorajados a criar um processo local que inspire as pessoas, sem


excluir ninguém, a criar uma visão do futuro cheia da alegria do
Evangelho.

A ter em conta:
● Não se trata de responder a um questionário ou exame;
●Mais importante que as respostas, é o processo de construção de
dinâmicas sinodais;
● Todo o material deve ser orientado para o diálogo e o discernimento.
Metodologia Como preparar a reunião de consulta sinodal

● O Pároco em articulação com


Exemplo de o coordenador local convoca a comunidade
a participar (através de anúncios paroquiais, do
preparação
s meios de comunicação social, por carta, etc.);
de uma
● Seria ideal incluir grande diversidade de
reunião de participantes (comunidades, experiências,
culturas, idades e estilos de vida);
consulta
● A dimensão total do grupo pode depender do
sinodal
local disponível e do número de moderadores.
Metodologia Como preparar a reunião de consulta sinodal

● Cerca de 2-3 semanas antes do encontro, é


preciso que todos os participantes tenham
Exemplo de acesso aos materiais preparatórios,para a oração
e reflexão https://diocese-setubal.pt/sinodo/
preparação
● Na preparação da reunião deve-se ter em
de uma consideração que a oração comunitária e a
reunião de liturgia desempenharão um papel vital;

consulta ● Equacionar a utilização de materiais de oração,


reflexões bíblicas e música sacra, bem como obras
sinodal de arte, poesia..., para estimular a reflexão e o
diálogo.
Metodologia Como conduzir uma reunião de consulta sinodal

● Começar com um tempo de oração e silêncio;


Exemplo
● Segundo o método do Diálogo Espiritual, os
de participantes formam pequenos grupos de
cerca de 6-7 pessoas de diferentes proveniências;
condução
de uma ● Cada grupo deve ter um moderador e um
secretário;
reunião de
● Este método leva pelo menos uma hora e
consulta compreende três rondas.

sinodal
Metodologia Como conduzir uma reunião de consulta sinodal

● Na primeira ronda, todos intervêm, cada um por


Exemplo
sua vez e com a mesma duração, para partilhar o
de fruto da sua oração, em relação às perguntas de

condução reflexão previamente distribuídas;

de uma
● Nesta ronda, não há discussão e todos os
reunião de participantes simplesmente escutam;

consulta
● Segue-se um tempo de silêncio.
sinodal
Metodologia Como conduzir uma reunião de consulta sinodal

Exemplo ● Na segunda ronda, os participantes partilham o

de que mais os impressionou na primeira ronda e o


que cada um sentiu durante o tempo de silêncio;
condução
de uma ● Segue-se um novo tempo de silêncio.

reunião de
consulta
sinodal
Metodologia Como conduzir uma reunião de consulta sinodal

● Na terceira ronda, os participantes refletem sobre


Exemplo o que parece ter mais repercussão na conversa e o
que lhes tocou mais profundamente, sugerindo
de moções espirituais;

condução
● Uma vez realizado o diálogo em grupo, os
de uma participantes devem rever e partilhar sobre a sua
experiência deste processo no seu pequeno grupo;
reunião de
● Termina com o convite a orações espontâneas de
consulta gratidão.

sinodal
Metodologia Como conduzir uma reunião de consulta sinodal

● Rever e sintetizar: Os participantes reveem e


Exemplo partilham, no seu pequeno grupo, sobre a sua
experiência deste processo:
de
 Como foi a experiência?
condução  Que perspetivas novas descobriram?
 O que aprenderam sobre o modo de agir
de uma
sinodal?
reunião de  Como é que Deus esteve presente e em ação
durante o tempo em que estiveram juntos?
consulta
sinodal
Metodologia Como conduzir uma reunião de consulta sinodal

● A consulta pode terminar com um plenário. Um


Exemplo representante de cada pequeno grupo pode partilhar
brevemente a experiência do grupo;
de
●Terminar o encontro com uma oração ou um cântico
condução de ação de graças;

de uma ●Após a reunião, os membros da equipa


organizadora/moderadora podem reunir-se para rever
reunião de toda a experiência e preparar a síntese, com base no
feedback apresentado por todos os pequenos grupos e,
consulta posteriormente;

sinodal ● Inserir na plataforma digital (a disponibilizar).


QUESTÕES
Trabalho prático
https://diocese-setubal.pt/sinodo/

sinodo@diocese–setubal.pt
Eis-nos aqui, diante de Vós, Espírito Santo!

Oração do Sínodo Eis-nos aqui, reunidos em vosso nome!

Só a Vós temos por Guia: vinde a nós, ficai connosco,

e dignai-vos habitar em nossos corações.

Ensinai-nos o rumo a seguir

e como caminhar juntos até à meta.

Nós somos débeis e pecadores:

não permitais que sejamos causadores da desordem;

que a ignorância não nos desvie do caminho,

nem as simpatias humanas ou o preconceito nos tornem parciais.

Que sejamos um em Vós,

caminhando juntos para a vida eterna,

sem jamais nos afastarmos da verdade e da justiça.

Nós vo-lo pedimos a Vós,

que agis sempre em toda a parte,

em comunhão com o Pai e o Filho, pelos séculos dos séculos.

Amen.
Boa
caminhada sinodal

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