Biossegurança: Prof. Esp. Arthur de Abrantes

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Biossegurança

Prof. Esp. Arthur de Abrantes

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Biossegurança

Ciência surgida no século XX,


voltada para o controle e a
minimização de risco advindos da
prática de diferentes tecnologias.
(Comissão Técnica Nacional de
Biossegurança – CTNBio).
Biossegurança na Saúde

Significa um conjunto de normas


relativas à segurança do trabalhador
de saúde, submetido ao risco
potencial de acidente com material ou
instrumentos contaminados com
material biológico.
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RISCO e PERIGO
 RISCO é o perigo mediado pelo conhecimento que
se tem da situação. É o que temos como prevenir.

 PERIGO existe enquanto não se conhece a situação.


É o desconhecido ou mal conhecido.

Atividade de risco são as capazes de


proporcionar dano, doença ou morte.
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Biossegurança
 No ambiente hospitalar há RISCOS
FÍSICOS , QUÍMICOS e BIOLÓGICOS
e para cada um deles há NORMAS
específicas disponíveis visando
proteger a CLIENTELA dos
estabelecimentos a saber: o paciente,
o trabalhador de saúde, o
acompanhante e a preservação do
meio ambiente.
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 Riscos Físicos (formas de energia como
ruídos, vibrações, pressões anormais,
radiações ionizantes ou não, ultra e infra-
som (NR-09 e NR-15).
 Riscos Biológicos: bactérias, fungos,
bacilos, parasitas, protozoários, vírus, etc
(NR- 09)
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 Riscos Químicos (substâncias,
compostos ou produtos que podem
penetrar no organismo por via
respiratória, absorvidos pela pele ou por
ingestão, na forma de gases, vapores,
neblinas, poeiras ou fumos (NR-09, NR-
15 e NR-32).
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EXPOSIÇÕES PROFISSIONAIS
Equipe de enfermagem: maior nº de
Exposição entre os profissionais

Maior equipe dos servidores de saúde

Mais tempo com o ambiente

Mais procedimentos nos paciente


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EXPOSIÇÕES PROFISSIONAIS

 Os odontólogos também são uma


categoria profissional com grande risco
de exposição a material biológico.

 Os estudos mostram que a maioria dos


dentistas (quase 85%) tem pelo menos
uma exposição percutânea a cada
período de cinco anos.

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EXPOSIÇÕES PROFISSIONAIS

 Médicos = varia com as especialidades.


 Médicos de enfermarias clínicas:
 Exposições percutâneas = 0,5 a 3,0 ao ano;
 Exposições mucocutâneas = 0,5 a 7,0 ao ano
 Médicos cirurgiões:
São estimados 80 a 135 contatos com sangue por
ano, sendo 8 a 15 exposições percutâneas.

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COMO NOS PROTEGER DURANTE
O TRABALHO EM SAÚDE - Cuidados

PRECAUÇÕES PADRÃO

 Lavagem das Mãos


 Manipulação de Instrumentos e Materiais
 Manipulação de Materiais Cortantes e de
Punção
 Ambiente e Equipamentos
 Roupas e Campos de Uso no Paciente
 Vacinação

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Manipulação de Instrumentos e
Materiais Cortantes e de Punção

Instrumentos pérfuro-cortantes devem


ser descartados em caixas
apropriadas, rígidas e impermeáveis
que devem ser colocadas próximo a
área em que os materiais são
usados.

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Manipulação de Instrumentos e
Materiais Cortantes e de Punção

 Nunca deve-se reencapar agulhas após o uso.


 Não remover com as mãos agulhas usadas das
seringas descartáveis e não as quebrar ou
entortar.
 Para a reutilização de seringa anestésica
descartável reencapar a agulha introduzindo-a
no interior da tampa e pressionando a tampa ao
encontro da parede da bandeja clínica de forma
a nunca utilizar a mão

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BIOSSEGURANÇA

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Como e quando usar luvas?
 Usar luvas de procedimento, não estéril, quando
houver possibilidade de tocar em sangue, fluídos
corporais, membranas mucosas, pele não
íntegra e qualquer item contaminado, de todos
os clientes;
 Lavar as mãos imediatamente após a retirada
das luvas;
 Trocar as luvas entre um procedimento e outro;
 Calçar as luvas imediatamente antes do cuidado
a ser executado, evitando contaminação prévia
das mesmas;

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 Estando de luvas, não manipule objetos fora do
campo de trabalho;
 Retirar as luvas imediatamente após o término
da atividade;
 Removê-las sem tocar na parte externa das
mesmas;
 Usar luvas adequadas para cada procedimento.
- Luvas cirúrgicas estéreis;
- Luvas de procedimentos não estéreis.

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Luvas
Luvas de procedimentos
 Luvas cirúrgicas

Luvas de borracha

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Aventais, máscaras, óculos,
calçados e gorros.

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O uso do Jaleco
hospitalar é uma
exigência das
Comissões de
Infecções hospitalares

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BIOSSEGURANÇA

A MELHOR PREVENÇÃO
É NÃO
SE ACIDENTAR!
Higienização das mãos

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O QUE É HIGIENIZAÇÃO DAS
MÃOS?

É a medida individual mais


simples e menos dispendiosa para
prevenir a propagação das infecções
relacionadas à assistência à saúde.

Higienização das mãos = lavagem das


mãos

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Indicação da lavagem das mãos

 após tocar fluidos, secreções e itens


contaminados;
 após a retirada das luvas;
 antes de procedimentos no paciente;
 entre contatos com pacientes;
 entre procedimentos num mesmo
paciente;
 antes e depois de atos fisiológicos;
 antes do preparo de soros e medicações.
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As técnicas de higienização das mãos podem
variar, dependendo do objetivo ao qual se
destinam. Podem ser divididas em:

Higienização simples das mãos.


Higienização anti-séptica das mãos.
Fricção de anti-séptico nas mãos.
Anti-sepsia cirúrgica ou preparo pré-
operatório

A eficácia da higienização das mãos depende


da duração e da técnica empregada.
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Antes de iniciar qualquer uma dessas
técnicas, é necessário retirar jóias (anéis,
pulseiras, relógio), pois sob tais objetos
podem acumular microrganismos.
(Exigência da NR-32)

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Higienização Simples das Mãos

Finalidade
 Remover os microrganismos que
colonizam as camadas superficiais da
pele, assim como o suor, a oleosidade e
as células mortas, retirando a sujidade
que propícia à permanência e à
proliferação de microrganismos.
 Duração do procedimento: 40 a 60 seg.

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Lavagem das mãos

 Na lavagem rotineira das mão o uso de


sabão neutro é o suficiente para a
remoção da sujeira, da flora transitória e
parte da flora residente.

 Maior concentração bacteriana: pontas


dos dedos, meio dos dedos e polegares.

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Higienização Anti-séptica das Mãos

Finalidade
 Promover a remoção de sujidades e de
microrganismos, reduzindo a carga
microbiana das mãos, com auxílio de um
anti-séptico.

 Duração do procedimento: 40 a 60
segundos

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Técnica

 A técnica de higienização anti-séptica é


igual àquela utilizada para higienização
simples das mãos, substituindo-se o
sabão por um anti-séptico.

 Exemplo: anti-séptico degermante.

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Fricção anti-séptica das mãos
(com preparações alcoólicas)
Álcool Gel ou álcool glicerinado
Finalidade
 Reduzir a carga microbiana das mãos (não há
remoção de sujidades). A utilização de gel
alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70%
com 1-3% de glicerina pode substituir a
higienização com água e sabão quando as mãos
não estiverem visivelmente sujas.
 Duração do Procedimento: 20 a 30 segundos.
Anti-sepsia das mãos

 A anti-sepsia é a utilização de um anti-


séptico com ação bactericida ou
bacteriostática que irá agir na flora
residente da pele.
 Os anti-sépticos são indicados para a anti-
sepsia das mãos dos profissionais e para
pele ou mucosa do paciente em áreas
onde serão realizados procedimentos
invasivos ou cirúrgicos.
Agentes anti-sépticos
 São substâncias aplicadas à pele para
reduzir o número de agentes da
microbiota transitória e residente.

 Entre os principais anti-sépticos utilizados


para a higienização das mãos, destacam-
se: Álcoois, Clorexidina, Compostos de
iodo, Iodóforos e Triclosan.
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Importante
 No caso de torneiras com contato manual
para fechamento, sempre utilize papel-
toalha
NR – 32
O enfoque para os profissionais da
enfermagem
NR - 32

A norma regulamentadora 32,


aponta as responsabilidades do
empregador e os direitos do trabalhador
com relação à segurança e saúde.

Apresenta também as medidas de


proteção que o estabelecimento de saúde
e seus trabalhadores devem adotar para
exercerem suas atividades de maneira
segura.
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O que é?

 Estabelece as diretrizes básicas para


a implementação de medidas de
proteção à segurança e à saúde dos
trabalhadores em Serviços de Saúde.

 Abrange todos os trabalhadores de


saúde, inclusive os que estão no
ensino e pesquisa.

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O que abrange?
Situações de exposições à riscos para a
saúde do profissional:

¤ Riscos Biológicos
¤ Riscos Químicos
¤ Radiação Ionizante

Abrange ainda a questão da obrigatoriedade


da vacinação do profissional de enfermagem
(tétano e hepatite B).

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Em relação aos riscos biológicos

 Profissionais de Enfermagem: são os


trabalhadores mais expostos aos
acidentes com pérfuro-cortantes.

 Gravidade: é a porta de entrada de


doenças infecciosas graves e letais
como a hepatite B e C e o HIV.

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A norma determina que:
32.2.4.5 O empregador deve vedar:
 a utilização de pias de trabalho para fins diversos dos
previstos
 o ato de fumar, o uso de adornos e o manuseio de lentes de
contato nos postos de trabalho
 o consumo de alimentos em locais não destinados para este
fim
 o uso de calçados abertos.
32.2.4.6.2 Os trabalhadores não devem deixar o local de
trabalho com os equipamentos de proteção individual e as
vestimentas utilizadas em suas atividades

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32.2.4.7 Os equipamentos de proteção individual
(EPI), descartáveis ou não, deverão estar à disposição em
número suficiente nos postos de trabalho

32.2.4.14 Os trabalhadores que utilizarem objetos pérfuro


cortantes devem ser responsáveis pelo seu descarte

32.2.4.15 São vedados o reencape e a desconexão de agulhas

32.2.4.17.4 A vacinação deve obedecer às recomendações do


Ministério da Saúde

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Em relação aos riscos químicos:

Compreende: exposição aos agentes


químicos presentes no local de
trabalho nas diversas formas de
apresentação (líquida, sólida, plasma,
vapor, poeira, névoa, neblina e
gasosa).

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A NR – 32 aborda:
32.3.1 Deve ser mantida a rotulagem do fabricante na
embalagem original dos produtos químicos utilizados

32.3.2 Todo recipiente contendo produto químico manipulado


ou fracionado deve ser identificado, de forma legível, por
etiqueta com nome do produto, composição química,
concentração, data do envase e de validade, e nome do
responsável pela manipulação ou fracionamento

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ÁLCOOL 70%
envase:03/02/24
validade:10/02/24
por Arthur Abrantes

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Em caso de acidente:
 Todo acidente deverá ser registrado em impresso próprio;

 Em caso de acidente pessoal:


-remover as roupas imediatamente,
-lavar com água e sabão a pele atingida,
-em caso de contato com os olhos, lavar com água ou soro
fisiológico e procurar serviço médico.

 Em caso de acidente ambiental: identificar a área e


restringir com compressas absorventes. A área deverá ser
limpa com água e sabão.

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Em relação a radiação ionizante
A radiação ionizante é um risco físico.

Considera-se risco físico a probabilidade de


exposição a diversas formas de energia (ruídos,
vibração, pressão anormal, iluminação, temperaturas
extremas, radiações ionizantes e não-ionizantes).

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32.4.3 O trabalhador que realiza atividades em áreas onde
existam fontes de radiações ionizantes deve:

 Permanecer nestas áreas o menor tempo possível para a


realização do procedimento;
 Ter conhecimento do risco radiológico associado ao seu
trabalho;
 Usar EPIs adequados para minimizar os riscos;

32.4.5.3 Toda gravidez confirmada deve ser


afastada das atividades

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