Ondas Eletromagnéticas

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ONDAS

ELETROMAGNÉTICAS

Prof. Marcos Macêdo


Coordenação de Física
marcosmacedo@recife.ifpe.edu.br
INTRODUÇÃO HISTÓRICA
Início do Séc. XIX a Eletricidade e o Magnetismo eram campos responsáveis por fenômenos
que pouco se relacionavam.

PRIMEIRA MEDATE DO SÉC. XIX (experimental)

Percebeu-se a relação estreita


entre os conceitos, tornando
necessária uma formulação
teórica que unisse as duas áreas
do conhecimento.
Descoberta de Oersted Descoberta de Faraday

Variações de um campo magnético em determinada região do espaço criam um campo


elétrico e a variação de um campo elétrico cria também um campo magnético.
INTRODUÇÃO HISTÓRICA
O COMPORTAMENTO ONDULATÓRIO DOS CAMPOS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOS
SEGUNDA METADE DO SÉC. XIX

JAMES CLERK MAXWELL


(1831-1879)

Maxwell concluiu por meio desse


encadeamento sucessivo que os campos
elétricos e magnéticos deveriam se propagar
pelo espaço como se fossem ondas – ondas
eletromagnéticas
INTRODUÇÃO HISTÓRICA
SURGEM OS CONCEITOS DE CAMPO ELETROMAGNÉTICO E ONDA ELETROMAGNÉTICA

ONDAS ELETROMAGNÉTICAS são oscilações formadas


por campos elétricos e magnéticos variáveis,
perpendiculares entre si, que se propagam TANTO NO
VÁCUO (c) QUANTO EM MEIOS MATERIAIS(v).
Equações de Maxwell

Maxwell não produziu ondas eletromagnéticas


artificialmente, mas previu sua criação, o que
de fato ocorreu oito anos depois da morte dele

Determinação da
velocidade de uma onda a luz é uma onda
eletromagnética eletromagnética – teoria
propagando-se no vácuo ondulatória da luz
C= 300.000.000 m/s
INTRODUÇÃO HISTÓRICA
Conclusões de Maxwell
• previsão: onda eletromagnética (PROPAGAÇÃO DE DOIS CAMPOS)
• velocidade de 3.108 m/s
• luz = ondas eletromagnéticas
• Comprovada por Heinrich Rudolf Hertz (1857-1894) - ondas eletromagnéticas
produzidas a partir de cargas elétricas aceleradas – são capazes de emitir ondas
eletromagnéticas em diferentes frequências dependendo da sua aceleração.
Conseguiu medir sua velocidade encontrando o valor previsto.

Modelo da propagação das ondas


eletromagnéticas, de Maxwell. Os vetores
E e B dos campos elétrico e magnético
induzidos são ortogonais entre si, e a
propagação se dá numa direção
perpendicular ao plano determinado por
esses vetores.
TIPOS DE ONDAS ELETROMAGNÉTICAS (RADIAÇÕES)
Algumas décadas após a descoberta das ondas eletromagnéticas houve uma
grande revolução na forma de produção dessas ondas.

https://www.youtube.com/watch?v=-C2erXakQlQ&t=17s
O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO

v
ONDAS DE RÁDIO OU HERTZIANAS
As ondas de rádio produzidas
artificialmente sã o geradas mediante a
aceleraçã o de cargas elétricas, no interior de
antenas transmissoras. Elas sã o geradas
naturalmente por raios ou por objetos
astronô micos.

Em 1887, o alemã o Heinrich Hertz


demonstrou existência das ondas
eletromagnéticas de Maxwell
gerando experimentalmente ondas
de rá dio em seu laborató rio.

https://www.youtube.com/watch?v=gOtuyKrp0Xw
ONDAS DE RÁDIO OU HERTZIANAS
A ideia básica era, uma vez
que uma centelha fechasse o
circuito pelo ar e entre as
esferas de bronze, a carga
rapidamente oscilaria e esse
movimento de cargas emitiria
radiação eletromagnética de
comprimento de onda da
ordem do tamanho dos
condutores de bronze em si.
Para confirmar isso, Hertz
construiu também um
receptor simples que consistia
numa espira aberta, na qual
duas pequenas esferas
também estavam separadas
por uma distância pequena. O
receptor foi colocado a alguns
metros de distância do
oscilador.

Experiência de Hertz - YouTube


A INVENÇÃO DO RÁDIO
• O primeiro transmissor de ondas
de rádio(transmissã o de informaçõ es
a distâ ncia) plenamente funcional foi
desenvolvido pelo italiano Guglielmo
Marconi (1874-1937), por volta
de 1895, e passou a ser
comercializado em meados de 1900.

• Prêmio Nobel de Física de 1909, considerado o inventor do rá dio. No entanto, ele


nã o fez nenhuma descoberta notável sobre as radiaçõ es.

• Apenas verificou a possibilidade de ondas de determinada faixa de frequência


poderem ser utilizadas na comunicaçã o a distâ ncia.

• Uma de suas experiências marcantes foi a realizada em 1901, quando conseguiu a


primeira transmissã o intercontinental: um sinal de rá dio enviado a partir da
Cornualha (sul da Inglaterra) foi recebido na Terra Nova, no Canadá
A INVENÇÃO DO RÁDIO
Em 12 de outubro de 1931, por ocasiã o da inauguraçã o da
está tua do Cristo Redentor, no Morro do Corcovado, no Rio
de Janeiro, foi Marconi quem acendeu as luzes que
iluminaram a imagem diretamente de Roma, na Europa,
utilizando ondas de rá dio.
O mesmo gesto foi repetido pelo papa Joã o Paulo II em
1981, nas comemoraçõ es do cinquentená rio do
monumento. É importante, porém, assinalar que o padre
brasileiro Roberto Landell de Moura (1861-1928),
independentemente e na mesma época que Marconi,
realizou estudos pioneiros e construiu aparelhos que
utilizavam as ondas de rá dio para a comunicaçã o.
No dia 3 de junho de 1900, Landell realizou uma
demonstraçã o pú blica de telegrafia e telefonia sem fios, com
aparelhos por ele desenvolvidos, cobrindo uma distâ ncia de
8 km entre o alto da avenida Paulista e o bairro de Santana,
em Sã o Paulo, constituindo-se (embora nã o oficialmente) na
primeira transmissã o da palavra a distâ ncia, sem o auxílio
de fios.
MICRO-ONDAS
•Um forno de micro-ondas usa um gerador de micro-
ondas do tipo magnetron para produzir micro-ondas
em uma frequência de aproximadamente 2,45 GHz para
cozinhar os alimentos. As micro-ondas cozinham os
alimentos.
•Micro-ondas sã o usadas nas transmissõ es de
comunicaçõ es, porque as micro-ondas atravessam
facilmente a atmosfera terrestre, com menos
interferência do que ondas mais longas. Além disso, as
micro-ondas permitem uma maior largura de banda do
que o restante do espectro eletromagnético.
•O Radar também usa radiaçã o em micro-ondas para detectar a distâ ncia, velocidade e
outras características de objetos distantes.

•Redes Locais sem-fio, tais como Bluetooth, WIFI, WiMAX e outros usam micro-ondas
na faixa de 2,4 a 5,8 GHz. Alguns serviços de acesso à Internet por rá dio também usam
faixas de 2,4 a 5,8 GHz.

•TV a cabo e Internet de banda larga por cabo coaxial, bem como certas redes de
telefonia celular mó vel, também .
RADIAÇÃO INFRAVERMELHA
• A radiaçã o infravermelha foi descoberta
em 1800 por William Herschel, um
astrô nomo inglês de origem alemã .
• Herschel colocou um
termô metro de mercú rio no espectro
obtido por um prisma de cristal com o a
finalidade de medir o calor emitido por
cada cor.
• Descobriu que o calor era mais forte ao lado do vermelho do espectro, observando
que ali nã o havia luz. Esta foi a primeira experiência que demonstrou que o calor
pode ser captado em forma de imagem, como acontece com a luz visível.
RADIAÇÃO INFRAVERMELHA
• A experiência de Herschel foi importante porque ela marcou a primeira vez
que alguém demonstrou que haviam tipos de luz(radiaçã o) que nã o
conseguimos ver com nossos olhos.
•A tecnologia médica de infravermelho é usada para uma aná lise nã o invasiva de tecidos e
fluidos do corpo.
•Câ meras infravermelhas sã o usadas em trabalhos policiais e de segurança, como também
vigilâ ncia militar.
•No combate a incêndios, câ meras infravermelhas sã o usadas para localizar e salvar
pessoas e animais presos em fumaça densa e para detectar pontos mais quentes nos
incêndios florestais.
•A imagem de infravermelho é usada para detectar perda de calor em construçõ es, localizar
pontos de tensã o e falhas em sistemas mecâ nicos e elétricos e para monitorar poluiçã o.
•Satélites e sondas infravermelhas sã o diariamente usadas para medir temperatura de
oceanos, fornecendo os primeiros alertas sobre os efeitos do El Nino que impactam o clima
em todo o planeta. Estes satélites também monitoram convecçã o dentro de nuvens,
auxiliando a identificar tempestades potencialmente destrutivas.
•Câ meras aéreas e espaciais também usam a luz infravermelha para estudar padrõ es na
vegetaçã o e estudar a distribuiçã o de rochas, minerais e solos.
•Na arqueologia, a imagem térmica de infravermelho tem sido usada para descobrir
centenas de milhas de estradas e trilhas antigas, fornecendo informaçõ es valiosas sobre
civilizaçõ es desaparecidas.
LUZ
A retina do olho humano é sensível à
radiaçã o eletromagnética de uma
pequena faixa de comprimento de
onda, em torno de 10-6 m. O maior
comprimento de onda da luz visível
(aproximadamente 7,5.10 -7 m) dá a
sensaçã o de vermelho. À medida
que o comprimento de onda
diminui, a sensaçã o de cor muda
para alaranjado, amarelo, verde,
azul, anil até atingir o violeta, que
tem o menor comprimento de onda •Vermelho – Comprimento de onda – 625 a 740
(aproximadamente 4,0.107m). A •Laranja – Comprimento de onda – 590 a 625
esses comprimentos de onda •Amarelo – Comprimento de onda – 565 a 590
correspondem aproximadamente as •Verde – Comprimento de onda – 500 a 565
frequências 4,0.1014Hz (luz •Azul – Comprimento de onda – 485 a 500
vermelha) e 7,5.1014Hz (luz violeta). •Anil – Comprimento de onda – 440 a 485
•Violeta – Comprimento de onda – 380 a 440
RADIAÇÃO ULTRA-VIOLETA
A radiaçã o ultravioleta (UV) é uma onda eletromagnética oriunda do raios solares
(fusão nuclear), altamente energética e ionizante, capaz de retirar elétrons de
á tomos, gerando os íons. Ela possui um pequeno comprimento de onda, abaixo de
400 nm, variando de acordo com a sua faixa de energia.

Serve como elemento fototerá pico,


germicida, produtora de vitamina D,
bronzeadora artificial, aceleradora das
polimerizaçõ es, eliminadora de dados em
chips de memó ria e visualizadora de
substâ ncias invisíveis a olho nu,
tornando-as fluorescentes

Emissores artificiais de radiação UV


Lâmpadas
Diodos emissores de luz (LED)
Lasers
RADIAÇÃO ULTRA-VIOLETA
ultravioleta longo (UV-A), de comprimento de onda variando entre 400 nm e 300 nm, que
é a menos energética e está associada ao bronzeamento, pois estimula a produção de um
pigmento chamado melanina, responsável pelo escurecimento da pele;

ultravioleta médio (UV-B), de comprimento de onda variando entre 300 nm e 200 nm, é
mais energética que a anterior, sendo a que provoca a vermelhidão da pele;

ultravioleta curto (UV-C),


de comprimento de onda
variando entre 200nm e
4nm, é altamente
energética, sendo em
grande parte absorvida,
na atmosfera superior,
pela camada de ozônio
que envolve a Terra.
RAIOS X
Em 1895, Wilhelm Rö ntgen descobriu que,
quando um feixe de elétrons em movimento
muito rá pido atinge um alvo metá lico, uma
radiaçã o é emitida. Essa radiaçã o é
constatada por meio de inú meros efeitos,
como sensibilizar chapas fotográ ficas e
atravessar corpos opacos à luz. Foi o
primeiro cientista a receber o prêmio Nobel
na á rea de Física, em 1901.
RAIOS 
A radiação  é emitida pelos núcleos
instáveis dos elementos radioativos, que
se desintegram natural ou artificialmente.

Uma importante aplicação dos raios  é o


mapeamento por radioisótopos,
substâncias radioativas como, por
exemplo, o iodo-131 e o tecnécio-99m (m=
metaestável).

Quando administrados aos pacientes, essas substâncias se concentram de maneiras


diferentes nos diversos órgãos do corpo, como no caso do iodo na glândula tireoide. Os
raios  emitidos são detectados por uma câmara especial que gera, em tela de vídeo, uma
imagem do órgão em estudo.

Os raios gama são extremamente energéticos e são as ondas com as maiores frequências
de todo o espectro eletromagnético (superiores a 1018 Hz). Esse tipo de radiação é
empregado na esterilização de ferramentas cirúrgicas, na irradiação de alimentos, em
cirurgias complexas e nas observações astronômicas.
POLARIZAÇAO DA LUZ
A luz com movimento “perturbado” é chamada de luz natural ou apenas de luz não
polarizada.

As ondas polarizadas(vibram numa só direção) podem ser produzidas a partir de ondas


não polarizadas através de fenômenos como: absorção, espalhamento, reflexão e
birrefringência.
.
Existem diversas substâncias, materiais (filtros de polarização) que ao serem atingidos pelos
feixes de luz deixam passar apenas uma parte da onda luminosa - polarização da luz. A luz
que antes estava perturbada, se propagando em diversos planos e passa a propagar em
apenas um único plano, como por exemplo como insufilm de automóveis, óculos de sol,
telas de LCD e calculadoras.

https://www.youtube.com/watch?v=e3JhouzUG54
POLARIZAÇAO DA LUZ
LEI DE MALUS As intensidades de entrada e saída da luz durante sua
passagem por um analisador é regida pela fórmula:

Is = Ie.cos²θ

Is – intensidade de saída
Ie – intensidade de entrada
 é o ângulo formado pela defasagem dos eixos de
transmissão do polarizador e do analisador.

Etienne-Louis Malus
(1775-1812)

Obs.: Caso haja mais de um analisador no sistema, deve-se multiplicar todos os quadrados
dos cossenos entre si, e depois inserir o valor final na equação.
EXEMPLO
A figura mostra um conjunto de três filtros
polarizadores sobre o qual incide um feixe
de luz inicialmente não-polarizada. A
direção de polarização do primeiro filtro é
paralela ao eixo y, a do segundo faz um
ângulo de 60° com a primeira no sentido
anti-horário e a do terceiro é paralela ao
eixo x.

a) Qual é a direção de polarização


Direçãoda
x luz
que sai do conjunto?

b) Que fração da intensidade inicial da luz


sai do conjunto?

c) Se removermos o segundo filtro, que


Zero
fração da luz deixará o sistema?
DIFRAÇÃO E INTERFERÊNCIA DA LUZ
• Por volta do século XVII, vários físicos já
defendiam a teoria ondulatória da luz.
• Durante um experimento, no ano de
1801, Young demonstrou que a luz é um
movimento ondulatório pois sofre
difração e interferência. A experiência
realizada por Young teve grande
repercussão entre os cientistas, e dessa
forma demonstrou, de forma quase
definitiva, que a luz é um fenômeno
ondulatório.

A difração é a propriedade que as ondas têm de contornar


obstáculos ou passar por um orifício quando são parcialmente
interrompidas por ele.

Thomas Young
1773 - 1829
https://www.youtube.com/watch?v=Rf3491D4N8I
EXPERIÊNCIA DE YOUNG
No experimento de Young a primeira fenda é essencial para que as duas fendas
seguintes atuem como fontes coerentes. (Duas fontes na mesma fase, ou seja,
oscilando na mesma vibração.)
As fontes devem ser monocromáticas, isto é, possuem o mesmo comprimento de
onda.
EXPERIÊNCIA DE YOUNG
EXPERIÊNCIA DE YOUNG

=
EXEMPLO
Uma luz de um laser ilumina um
anteparo com duas fendas. A
distância entre as fendas é de 0,03
mm e as franjas de interferência
são observadas em um anteparo a
1,2 m. A franja brilhante de 2ª
ordem está a 5,1 cm da linha
central.
=
A)Qual é o comprimento de onda
do laser?
𝛌 =𝟔𝟑𝟕 ,𝟓 𝐧𝐦
B) Qual é a distância entre as
franjas brilhantes adjacentes?
Dados:
d= 0,03mm
L= 1,2 m =
Y= 5,1 cm
K= 4
INTERFERÊNCIA EM PELÍCULAS DELGADAS

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