Época Das Ordenações.4

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História do Direito Português

Período do direito português


de inspiração romano-canónica

Época das Ordenações


Época das Ordenações
 Reforma dos forais
 Razão da necessidade de reforma dos forais – ficaram desactualizados
com o decurso do tempo:
 Uma parte do seu conteúdo foi revogada pela legislação geral,
designadamente as normas respeitantes à administração, ao direito civil,
ao processo civil e ao direito penal;
 As normas ainda vigentes, relativas aos impostos e tributos (e respectivas
isenções) tinham carácter obsoleto
 Referiam-se a pesos, medidas e moedas que já não eram usados;
 As disposições tendentes a actualizar as prestações (devido à
desvalorização da moeda) originavam incertezas e davam lugar a
arbitrariedades;
 Muitas cartas de foral encontravam-se muito deterioradas, sendo difícil a
sua interpretação.
Época das Ordenações
 Pedido de reforma dos forais, apresentado
pelos procuradores dos concelhos nas Cortes
 Nas Cortes de Coimbra/Évora de 1472/1473,
os procuradores dos concelhos invocaram as
deficiências dos forais e pediram a sua
reforma a D. Afonso V, para pôr termo às
opressões de que os povos eram vítimas – os
forais estavam «falsificados, entrelinhados,
rotos, não autorizados»; [Continua]
Época das Ordenações
 Novo pedido nas Cortes de Évora/Viana do Alentejo de
1481/1482, sendo rei D. João II – os procuradores dos
concelhos pediram ao monarca que ordenasse o envio
dos forais à Corte e que fossem, «declarados,
emendados e dados de novo pela moeda corrente»;
 D. João II deu conta de que já tomara uma decisão
nesse sentido – por Carta Régia de 15 de Dezembro
de 1481, determinou o envio à Corte de todos os
forais, a fim de se proceder à respectiva reforma, sob
pena de perderem a validade; [Continua]
Época das Ordenações
 Quando D. Manuel I subiu ao trono ainda não tinha sido
realizada a reforma e, por isso, os munícipes voltaram a
solicitar essa revisão, nas Cortes de Montemor-o-Novo, de
1495 – pediram que fossem feitos forais novos, bem
declarados, «pela moeda de agora» (com cópias postas
nas câmaras, por via das dúvidas e falsificações).
 A reforma dos forais por D. Manuel I
 Em 1497, o rei impôs a remessa à Corte dos forais ainda
não entregues, ao mesmo tempo que nomeou uma
comissão de revisão (composta, pelo menos, por Rui Boto,
João Façanha e Fernão de Pina).
Época das Ordenações
 O primeiro foral saído dessa reforma foi o de Lisboa (de
7 de Agosto de 1500 – o único desse ano).
 A esmagadora maioria dos forais novos foi outorgada
nos anos de 1510 (63), 1512 (74), 1513 (66) e 1514
(259).
 A reforma ficou concluída em 1520 (nesse ano foram
concedidos 5 forais, o último dos quais, o de Terra
Galega, no termo de Coimbra – actual zona de Telhado,
concelho de Penacova –, em 25 de Abril de 1520),
surgindo assim os forais novos ou manuelinos, por
contraposição aos forais velhos, que eram os anteriores.
Época das Ordenações
 Quanto ao conteúdo, os novos forais limitam-se a
regular os encargos e tributos devidos pelos
concelhos ao rei e aos donatários das terras.
 Os forais deixaram, assim, de ser estatutos político-
concelhios.
• Um gráfico com os forais outorgados em cada ano
pode ser obtido em
https://sites.google.com/site/foraismanuelinos/fora
is-de-dom-manuel-1
• A lista dos forais novos pode ser consultada em
https://sites.google.com/site/foraismanuelinos/lista
gem-dos-forais-manuelinos
Época das Ordenações

 Humanismo jurídico
 Enquadramento no âmbito do Humanismo Renascentista
 Renascimento – grande movimento cultural iniciado com o
despertar do interesse pelos estudos clássicos, greco-
latinos (as «letras clássicas», os «studia humanitatis»);
 Humanismo – estudo e a exaltação do homem (colocado no
centro do mundo) e da dignidade humana, retomando uma
concepção do homem que remonta, pelo menos, ao sofista
Protágoras (séc. V a.C.): «o homem é a medida de todas as
coisas».
Época das Ordenações

 No âmbito do humanismo jurídico destaca-se, no séc. XVI, a nova


orientação imprimida à ciência jurídica pela Escola Culta
(Bourges), Escola dos Juristas Cultos, Escola dos Jurisconsultos
Humanistas, Escola Histórico-Crítica ou Escola Cujaciana (em
virtude de o seu principal expoente ter sido Cujácio, Jacques
Cujas).
 A corrente histórico-crítica (ou filológico-critica) – que via o
direito romano como uma das manifestações da cultura clássica e,
por isso, se preocupou em apurar o que no Corpus Iuris Civilis era
clássico e o que era justinianeu (procurando descobrir as
alterações introduzidas pelos compiladores nos textos do Digesto)
– não é, no entanto, a única orientação do humanismo jurídico.
Época das Ordenações

 Causas do seu aparecimento


 O progresso do humanismo renascentista (iniciado ainda
no séc. XIV e que se consolidou no séc. XV);
 A decadência da obra dos Comentadores, durante a
segunda metade do século XV, devida, sobretudo, ao uso
rotineiro do método escolástico – os Comentadores
limitavam-se, geralmente, a mencionar nos seus escritos
um grande número de questões, distinções e
subdistinções e, além disso, tinham a preocupação quase
exclusiva de citar as opiniões dos autores precedentes
(procurando impressionar pelo seu número).
Época das Ordenações

 As várias correntes do humanismo jurídico


 Historicistas;
 Racionalistas.
 Correntes historicistas e sua justificação
 O direito que chegara ao séc. XVI, fruto do labor dos
juristas medievais (glosadores e comentadores), não
era o autêntico direito romano (nem o que era usado
pelos «romanos de Roma», nem pelos «romanos de
Constantinopla»): [Continua]
Época das Ordenações

 Tinham sido cometidos erros na interpretação dos textos


do Corpus Iuris Civilis, por falta de conhecimentos de
latim e de história (os «gramáticos» criticavam,
sobretudo, Bártolo);
 Por ignorância, fazia-se passar por direito romano o que
não era direito romano;
 O texto do Corpus Iuris Civilis (em especial o do Digesto)
usado na Escola de Bolonha (a «vulgata bolonhesa») não
era fidedigno (estava deturpado); e mesmo os
manuscritos existentes em Florença (a «littera
florentina») também não continham a versão original.
Época das Ordenações

 Quanto ao Digesto, chega-se à conclusão de que


muitos dos seus fragmentos tinham sido alterados
pelos compiladores justinianeus e, por isso, devia
restaurar-se a versão clássica desses textos – o
regresso ao «direito usado pelos romanos de
Roma» («ius quo utebantur Romani Romae»),
ainda que não fosse esse o direito vigente.
 Esta é a orientação historicista que corresponde à
corrente filológico-crítica da Escola Culta (e explica
a sua designação como Escola Histórico-Crítica).
 Outra orientação igualmente historicista, que partia da
verificação acima referida – a de que o direito vigente no séc.
XVI estava já muito distante do direito romano (François
Hotman, na sua obra intitulada Antitribonianus, afirmava que
era «injusto chamar ao estudo dos livros de Justiniano estudo
do direito civil, do qual nem a vigésima parte nos chegou» e
que «nem a décima parte do que nos resta pode ser usado na
nossa Gália» – era a que conduzia à defesa do abandono do
direito romano e da elaboração de um novo Corpus Iuris,
uma codificação que aproveitasse do direito romano aquilo
que ainda tivesse valor actual (juntando as leis e os costumes
pátrios).
 Correntes racionalistas e sua justificação
 Afastada a ideia medieval de uma Respublica Christiana
e enfraquecido o Sacro Império Romano-Germânico, a
vigência (e a recepção) do direito romano passou a ser
justificada (em Portugal, «a posteriori», nas Ordenações
Manuelinas, como vimos) com base numa presunção
de racionalidade do direito justinianeu: em França
surge a ideia de que o direito romano constitui a ratio
scripta e de que aquele direito se aplica «non ratione
imperii sed imperio rationis» («não pela razão do
Império, mas pelo império da razão»).
Época das Ordenações

 Orientações:
 Uma é a que nega a recepção do direito romano em bloco e a
necessidade de os preceitos do direito romano passarem
pelo crivo da razão, apenas se admitindo a vigência
daqueles que estivessem de acordo com a razão (viria a ser a
orientação consagrada na Lei da Boa Razão, como veremos);
 Outra sustenta que se os preceitos romanos apenas podiam
ser aplicados se fossem conformes à razão, então deveria
esquecer-se o direito romano e concentrar o esforço
interpretativo na razão (natural), que seria a verdadeira fonte
de direito; [Continua]
Época das Ordenações

 Uma outra modalidade de racionalismo é a que


critica a interpretação do texto vinculada às
autoridades – a que reivindicava a liberdade e a
autonomia do jurista perante o texto, a liberdade
de fazer uma interpretação não subordinada ao
critério da autoridade (individual ou colectiva –
como a que se consubstanciava na opinião comum
dos doutores), e que tinha como finalidade
permitir que a razão retirasse do texto a verdade
nele contida; [Continua]
Época das Ordenações

 Não sendo possível eliminar o recurso à opinião comum dos


doutores, defendia-se, pelo menos, o abandono do critério
quantitativo geralmente utilizado na sua determinação e a
sua substituição por um critério qualitativo – devia
considerar-se como opinião comum a que reunia o consenso
dos juristas mais conceituados (e não a que era defendida
pelo maior número de juristas), que seriam aqueles que se
tivessem ocupado ex professo da questão, discutindo os
argumentos favoráveis e desfavoráveis a cada uma das
possíveis soluções e fundamentando a sua escolha (este era o
entendimento, por ex., de Andrea Alciato e do canonista
Martín de Azpilcueta, o célebre «Doutor Navarro»).
Época das Ordenações

 Ainda derivada da corrente racionalista, existiu no


humanismo uma tendência sistemática, que
pretendia uma nova ordem expositiva das matérias
contidas no Corpus Iuris Civilis, substituindo a (falta
de) ordem justinianeia e a das escolas medievais –
Derrer e Vigélio (alemães), Douaren, Baudouin,
Hotman, Connan e, sobretudo, Donello (todos
franceses) –, mas que também não teve
acolhimento imediato na prática forense (só mais
tarde veio a ser aproveitada).
Época das Ordenações

 Precursores e apogeu da Escola


 O humanismo jurídico começou a afirmar-se, em
termos de movimento europeu, no início do século
XVI, com o italiano Alciato – geralmente considerado o
fundador da Escola –, o francês Budé e o alemão Zasio.
 A esse «grande triunvirato» pode acrescentar-se o
nome de António de Gouveia, natural de Beja e que
cedo fez estudos em Paris e foi mestre em
universidades francesas e italianas (não voltando a
Portugal).
Época das Ordenações
 A Escola Humanista teve as suas primeiras manifestações na
Itália, com uma primeira corrente filológico-crítica, que
depois foi continuada e desenvolvida em França;
 Foi em França, em especial na Universidade de Bourges, na
qual Alciato iniciou o ensino do direito romano segundo a
nova metodologia, que o humanismo jurídico conseguiu
incremento decisivo.
 A época de Cujácio (1522/1590), o jurista mais representativo
do séc. XVI, é considerada como a do apogeu da Escola
Humanista: a sua vasta obra é caracterizada por uma rigorosa
exegese histórica e filológica do direito romano.
Época das Ordenações

 Contraposição do humanismo ao bartolismo


 O humanismo jurídico não conseguiu vencer
completamente o bartolismo (nem sequer na França).
 A orientação dos Comentadores continuou a
predominar claramente noutros países, como a Itália e
a Alemanha (e também, como veremos, em Portugal).
 Os métodos tradicionais continuaram a ser defendidos
por toda a Europa, com destaque para Alberico Gentili
(que foi professor em Oxford).
Época das Ordenações

 Entre o século XVI e o século XVIII, assistiu-se a um


debate entre o método jurídico francês (mos
gallicus) e o método jurídico italiano (mos italicus):
diz-se que os Humanistas se envolveram demasiado
na especulação pura e que, por isso, construíram,
sobretudo, um «direito teórico», de tendência
erudita, enquanto o método dos Comentadores
levou a um «direito prático», ou seja, à utilização do
sistema romano com a finalidade de encontrar
soluções para os casos concretos. [Continua]
Época das Ordenações
 O mos galicus era mais exigente do ponto de vista
científico, de execução mais difícil e menos atractivo
para a prática forense; todavia, as razões de índole
religiosa dificultaram ainda mais a sua difusão
imediata e a superação dos critérios enraizados.
 Ainda assim, lançaram-se algumas sementes que
viriam a ser acolhidas na época do iluminismo (quer
quanto ao direito romano aplicável a título
subsidiário quer em relação ao método de ensino
desse direito, como veremos).
Época das Ordenações

 Reflexos do humanismo jurídico em Portugal


 Na literatura jurídica
 Houve juristas portugueses que aderiram à orientação da Escola Culta;
 Mas não tiveram uma acção relevante na vida jurídica nacional (tanto no
plano teórico como plano prático):
• A corrente filológico-crítica nem sequer chegou a Portugal – uma vez que
os juristas instruídos nessa orientação humanista (em Itália ou em França)
ou não regressaram a Portugal (como Henrique Caiado, Luís Álvares
Nogueira – seguidor de Alciato – e António de Gouveia – uma das maiores
figuras do humanismo jurídico) ou, quando retornaram à pátria, não
escreveram qualquer obra (como Luís Teixeira e Martinho de Figueiredo),
não tiveram grande importância (como Diogo Mendes de Vasconcelos e
Miguel de Cabedo) ou acabaram desiludidos com o humanismo (como
sucedeu com Soares da Ribeira); [Continua]
Época das Ordenações

• Das orientações racionalistas, a única que teve


alguma influência em Portugal, posto que reduzida,
foi a corrente que reivindicava a liberdade e a
autonomia dos juristas na interpretação dos textos
ou, pelo menos, no séc. XVII, o critério qualitativo
na determinação da opinião comum dos doutores
(o dos juristas de maior renome) ou o critério misto
(o da maioria dos que se tivessem ocupado
expressamente da questão), sustentado por Alciato,
Martín de Azpilcueta e Menochio. [Continua]
Época das Ordenações

• Manuel da Costa, Aires Pinhel e Heitor Rodrigues (entre outros),


embora fossem comentadores, integrados no mos italicus, não
deixavam de ser tributários de um racionalismo que os levava a
criticar abertamente o critério da autoridade, traduzido na
aceitação da opinio communis doctorum (autoridade colectiva),
determinada por um critério puramente quantitativo:
 O intérprete devia ter em conta o texto, e não subordinar-se à
contagem de opiniões;
 O que interessava era a verdade e não o número, a qualidade e não
a quantidade – a qualidade não deveria ser vencida pela
quantidade, o número não se deveria sobrepor à razão;
 Aires Pinhel lamentava o facto de «as opiniões serem mais
contadas do que pesadas».
Época das Ordenações

 No ensino do direito
 Com a fixação definitiva da Universidade em
Coimbra, no reinado de D. João III (em 1537),
pretendeu-se reformar o ensino, tornando-o
digno dos tempos renascentistas. Assim,
• Os professores de Leis e de Cânones que se
encontravam a leccionar em Lisboa foram quase
todos exonerados (o único de Leis que transitou
para Coimbra foi Gonçalo Vaz Pinto); [Continua]
Época das Ordenações

• Foram contratados professores estrangeiros, a quem se pagavam


elevados salários – o canonista Martín de Azpilcueta («Doutor
Navarro»), até então professor na Universidade de Salamanca (que foi
professor em Coimbra entre 1538 e 1555), e os civilistas Fábio Arcas de
Narni e Ascânio Escoto (este último recomendado pelo humanista
milanês Andrea Alciato);
• Foram confiadas algumas cátedras a juristas portugueses que tinham
estudado no estrangeiro – os civilistas Manuel da Costa, Aires Pinhel e
Heitor Rodrigues (vindos de Salamanca, onde haveriam de regressar
não muito tempo depois) – que, como vimos, apesar de serem
comentadores (integrados no mos italicus) criticavam a determinação
da opinião comum dos doutores segundo um critério puramente
quantitativo – e o canonista Bartolomeu Filipe.
Época das Ordenações

 Todavia, pouco depois de meados do séc. XVI


o ensino do direito (em cátedras de Leis e em
cátedras de Cânones, depois em Faculdades
de Leis e de Cânones – até à criação da
Faculdade de Direito, em 5 de Dezembro de
1836) retomou a orientação anterior, dizendo
Gaspar Estaço (1.º quartel do séc. XVII) que «a
de Coimbra pouco depois de começar,
começou logo de acabar».
Época das Ordenações

[Organização do ensino segundo os Estatutos Velhos da


Universidade – 1598 (breve referência)
 Existência de duas Faculdades jurídicas
 Faculdade de Leis, na qual se ensinava o direito romano do
Corpus Iuris Civilis;
 Faculdade de Cânones, em que se estudava o direito
canónico, contido no Corpus Iuris Canonici.
 Na Faculdade de Leis, as cátedras ou catedrilhas tomavam
(quase todas) a sua designação das partes em que os
Glosadores dividiram o Corpus Iuris Civilis: [Continua]
Época das Ordenações

 Uma cátedra de Digesto Esforçado, outra de Digesto


Novo, outra de Digesto Velho, outra dos Três Livros
do Código, duas catedrilhas de Código e outras duas
de Instituições («Instituta»).
 Na Faculdade de Cânones as cátedras ou catedrilhas
tinham como objecto as diferentes colectâneas de
direito canónico elaboradas desde o séc. XII:
 Havia duas cátedras de Decretais, uma de Decreto,
uma de Sexto e outra de Clementinas, e ainda duas
catedrilhas de Decretais.
Época das Ordenações

 Método de ensino (de raiz escolástica): «Todos os Lentes de cadeiras


grandes lerão com muito estudo, cuidado, & diligencia, declarando muito
bem a letra dos textos, com todos os notaveis, & principaes entendimentos
delles: provando os que lhe parecerem verdadeiros: respondendo aos
textos, rezões, & argumentos, que fazem em contrario: & examinando
todas as difficuldades pertencentes aos dittos textos, & que
convenientemente se podem ahi tratar: guardando-se de trazer materias
remotas, que causam confusão: & trattando as que direitamente se tirão
dos proprios textos: & escolhendo em cada huma destas cousas, do que os
Doutores escrevem, o necessario, & o mais principal: & acrescentando de
sua parte, o que por seu talento, & trabalho poderem entender, & alcançar:
resolvendose naquelas opiniões, & conclusões, que a seu parecer forem
verdadeiras» (Cfr. Livro III, Título XI, § 3, dos Estatutos da Universidade
confirmados por D. João IV em 1653, sublinhado meu).]

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