Transtorno Da Sociabilidade
Transtorno Da Sociabilidade
Transtorno Da Sociabilidade
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Prof. Rosangela Carreira
AGRESSIVIDADE
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O início da socialização se caracteriza por uma agressividade que é
considerada normal
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Anna Freud – considera toda manifestação de independencia da criança
caracterizada por uma agressividade considerada normal e construtiva
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Nos relacionamentos grupais a agressividade pode ser manifesta de forma
verbal “não gostamos de voce...”
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Considerada um disturbio de conduta, quando os sintomas são de ataque,
destruição e hostilidade
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Nos meninos é mais frequente na idade pré escolar, voltam a ficar mais
agressivos na adolescência com o aumento da testosterona
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Nas meninas na fase pré pubere
FORMAS DE AGRESSIVIDADE
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Pode aparecer a agressividade de 2 formas:
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1) Forma de inferioridade e humilhação, com desafio,desobediência,raiva;
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2) Forma de superioridade, como contradição, destruição;
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Em alguns casos há descrição de sentimentos de prazer que
acompanham a agressividade, como na crueldade, perseguição;
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Agressividade aparece em familias :
a) atitude de superproteção, rejeição ou superautoridade
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b)situações de conflitos entre os pais, a mãe faz o filho se antagonizar
com o pai e com isto alimenta sua agressividade;
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Com superproteção, e agressividade inicial não disciplinada, passa
acontecer agressividade excessiva no ambiente familiar;com risco de
afetar o psicossocial.
TERAPEUTICA DA AGRESSIVIDADE
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Orientação:
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Correção das atitudes familiares
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Colocação das crianças em grupos sociais mais adequados
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Atividades esportivas e manuais
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Persistência da agressividade : terapia cognitivo comportamental e terapia
de grupo
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Agressividade acompanhada de crueldade – medicação se faz necessária,
avaliação inclui EEG
NEGATIVISMO
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NEGATIVISMO considerado fase normal do desenvolvimento infantil;
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É resistência as imposições que o ambiente faz sobre a criança,pode
ser acompanhado de agressividade desde o 1º ano de vida e acentuar-se
no 3º ano de vida da criança – período de resistência
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Quadro tende a diminuir por volta do 4º ano de vida
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Caso persista é considerado disturbio de conduta, onde a criança passa a
recusar o que lhe oferece, apesar do desejo de aceitar;
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Criança agressiva é considerada malvada; criança negativista é
considerada teimosa
NEGATIVISMO
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Quadro comum em familias superautoritarias, pelo temor de enfrentar os
pais utilizam-se do negativismo
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O quadro manifesta-se com lentidão: demora para comer, demora para
entrar no banho, veste-se lentamente, finge que não ouve;
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TERAPEUTICA :
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Escola – o educador deve dirigir-se ao grupo e não a criança diretamente
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Atitudes Familiares com psicoterapia familiar ou individual dos pais
TIMIDEZ
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Timidez pode existir desde o momento em que a criança passa a
diferenciar os estranhos das pessoas da família;
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Ao ser forçada a estar perto de pessoas ou situações desconhecidas pode
gerar ansiedade
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Sociabilidade é caracterizada por timidez transitória, com dificuldades de
enfrentar outras crianças do grupo, com o tempo isto é superado;
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Fases comuns de timidez: nascimento de um irmão, ou pais se separam
dos filhos
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Aparece em famílias superprotetoras ou rejeitadoras
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Timidez representa: insegurança da criança ao ser afastada dos pais
TERAPEUTICA DA TIMIDEZ
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Timidez com exagero, chegando a uma inibição no relacionamento com os
outros pode ser sinal precoce de futura Fobia Social na adolescência e
diagnosticado na infância como Transtorno de Ansiedade Fóbica
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Terapia cognitivo comportamental para crianças pequenas, para crianças
maiores terapia individual ou de grupo;
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Quando é um traço de personalidade com antecedentes familiares ou de
depressão na família, indica-se medicação;
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Conflitos de atitudes dos pais se reflete no comportamento inibido dos
filhos e devem ser tratados com orientação de pais e terapia;
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Os pais com ansiedade em suas atitudes podem causar inibição com
ansiedade nos filhos ou timidez
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Indica-se psicoterapia individual e casal.
TRANSTORNO REATIVO DE
VINCULAÇÃO NA INFÂNCIA
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Timidez com perturbação emocional, medo e hipervigilancia que não
respondem a consolo são característicos, ocorre auto e
heteroagressividade, falha no crescimento ocorrem em alguns casos;
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Ocorre como resultado direto de negligência parental por: Transtornos
Psiquiátricos, pais alcoolicos ou drogados, ou de abuso e maus tratos por
pais ansiosos, imaturos, inseguros
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Apresenta falta de responsividade emocional, respostas agressivas para
sua ansiedade e angustia
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Interage com colegas, mas as respostas emocionais negativas impedem as
atividades sociais
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Tratamento – psicoterapia dos pais, psicoterapia familiar, psicoterapia da
criança
INQUIETUDE
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Incapaz de se adaptar ao grupo porque a instabilidade e a inquietude não
lhes permite fazer relação direta com outras crianças;
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Estabanada, desfaz o que está organizado, muda de grupo com facilidade;
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Na escola passa pelos grupos e atrapalha as atividades
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Fala demais e não ouve o que é dito;
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Parece uma descarga motora e não emocional
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Muitas vezes rece diagnostico de TDAH;
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EEG traçado irregular
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Pode vir acompanhada de agressividade, com capacidade de destruição,
com dificuldade de socialização
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Rejeitadas pelo ambiente, vizinhos, escola, colegas etc
TRATAMENTO INQUIETUDE
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Psicoterapia
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Psicopedagógico
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Medicamentoso
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TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE
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Este quadro aparece em crianças maiores, agressivas ou inquietas, com
crises abruptas de explosividade no ambiente familiar;
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Crises desproporcionais aos estímulos que as provocaram, com destruição
de objetos ou mobiliario da casa;
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Pode agredir pessoas especialmente familiares,depois se arrepende e pede
desculpas até a próxima explosão;
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O intervalo entre as explosões pode ser longo de meses até um ano e o
profissional não ser consultado
TRANSTORNO EXPLOSIVO
INTERMITENTE
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Este transtorno é codificado no DSM IV EM 312.34;
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Muitas vezes há necessidade de intervenção externa durante ou após o ato
explosivo;
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O indivíduo se arrepende, pede desculpas , mas repete o ato várias vezes.
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Pode beneficiar-se de psicoterapia de grupo e psicanálise.
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MUTISMO ELETIVO
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Caracterizado por uma seletividade marcante e emocionalmente
determinada na fala, a criança fala em determinadas situações e falha em
falar em outras
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Falhar em situações sociais específicas como: escola , com colegas de
brincadeira, apesar de falar em situações como na presença de irmãos ou
somente com um irmão
MUTISMO ELETIVO
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Raro, encontrado em 1% no sexo feminino
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Tratamento não verbal:
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Desenhos, caixa de areia, ludoterapia, são eficazes para superar a
ansiedade que sempre acompanha este diagnóstico.
BIBLIOGRAFIA
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Cid 10
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DSM IV
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Disturbios neuróticos da criança, Haim Grunspunn, Ed. Atheneu
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www.seletivemutisn.org
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www.praticalparent.org.uk/skychild.htm