Aula de Repertórios

Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 15

Repertórios

Teoria
REPERTÓRIOS
Instituições Zumbi
(Zygmunt Bauman)

“Instituições zumbis” é a definição


que o sociólogo polonês,
Zygmunt Bauman deu para simbolizar
as instituições que não deixaram de
existir, porém já não cumprem seu
papel social a que inicialmente se
propôs, com o Estado, por exemplo.
REPERTÓRIOS
Política de
Eufemismos
(Lilia M. Schwarcz)

“O Brasil pratica uma política de


eufemismos: nossa ditadura foi melhor, foi
uma ditabranda, nosso racismo é melhor,
nossa escravidão é melhor. Essa política
de negação é muito clara. O Hino da
República, feito em 1890, tem um
momento em que diz: "Nós nem cremos
que escravos outrora tenha havido em tão
nobre país". Ora, a abolição tinha se dado
há um ano e meio. É uma política de não
ver.”
REPERTÓRIOS
Direito à Literatura
(Antonio Candido)
No ensaio O direito à literatura, ao explorar o significado
dos direitos humanos, Candido questiona a ausência da
literatura entre aqueles que deveriam ser considerados
direitos básicos de todo ser humano.
Na percepção de Antonio Candido, o direito à literatura
estaria, então, ao lado de direitos mais facilmente
identificados como básicos, como alimentação, moradia,
vestuário e saúde, e também a direitos mais amplos, como
a liberdade individual, o amparo da justiça pública e a
resistência à opressão.
chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3327587/mod_resource/content/
1/Candido%20O%20Direito%20%C3%A0%20Literatura.pdf
Link do livro
REPERTÓRIOS
Declaração Universal
dos Direitos Humanos

A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) é


um documento base não jurídico que delineia a proteção
universal dos direitos humanos básicos, adotada
pela Organização das Nações Unidas em 10 de
dezembro de 1948, elaborado principalmente pelo
jurista canadense John Peters Humphrey, contando com a
ajuda de várias representantes de origens jurídicas e
culturais de todas as regiões do planeta.
REPERTÓRIOS

Constituição Federal

A Constituição da República Federativa do Brasil de


1988 é a lei fundamental e suprema do Brasil, servindo de
parâmetro de validade a todas as demais espécies
normativas, situando-se no topo do ordenamento jurídico.
Ficou conhecida como "Constituição Cidadã", por ter sido
concebida no processo de redemocratização, iniciado com
o encerramento da ditadura militar no Brasil (1964–1985).
REPERTÓRIOS
Contrato social
(Thomas Hobbes)
O contrato social é uma metáfora usada pelos
filósofos contratualistas para explicar a relação
entre os seres humanos e o Estado: o ser humano
aceita abdicar sua liberdade para se submeter às
leis da sociedade e do Estado. Por sua parte, o
Estado se compromete em defender o homem, o
bem comum e dar condições para que ele se
desenvolva. Esta relação entre o indivíduo e o
Estado é chamado de contrato social.
REPERTÓRIOS
Vidas Secas
(Graciliano Ramos)

Vidas Secas é um romance de Graciliano Ramos publicado


em 1938. A obra faz parte da segunda fase do modernismo
(geração de 1930). Por meio de uma escrita regionalista, o
livro aborda a pobreza e as dificuldades na vida de
retirantes no sertão nordestino, narrando a busca de
Fabiano e da sua família por mais dignidade.
REPERTÓRIOS
Banalidade do Mal
(Hannah Arendt)

A falta de reflexão crítica sobre determinados


assuntos gera a falta de compromisso ético em
grandes proporções. É na banalização do que é
antiético que deixamos o juízo de lado e
seguimos a massa.
O problema é que essa ausência de pensamento
se traduz na banalidade do mal. A paixão pela
instrumentalidade é a consequência de
pensamentos vazios e das diversas formas banais
apresentadas nas sociedades do mundo todo.
REPERTÓRIOS
A redenção de Cam
(Modesto Brocos)

Obra consagrada por tratar de questões raciais


e populares no século XIX, a tela A Redenção de
Cam, de Modesto Brocos (1852-1936), ainda
hoje suscita polêmicas, sobretudo no que se
refere a sua recorrente utilização como
ilustração em teses favoráveis ao
branqueamento da população brasileira.
REPERTÓRIOS
Retirantes
(Cândido Portinari)

Nessa obra, Portinari aborda o tema da


migração nordestina, triste realidade de uma
parte da população brasileira, que deixa seu
lugar de origem em busca de melhores
condições de vida em outras partes do país.
REPERTÓRIOS
Guernica
(Pablo Picasso)

Guernica é uma obra do pintor


espanhol e cubista Pablo Picasso. Ela
retrata o bombardeio à cidade de
Guernica durante a Guerra Civil
Espanhola (1936-1939). A ideia era
mostrar para o mundo as
atrocidades da guerra e suas mais
tristes consequências.
REPERTÓRIOS
A vida não é útil
(Ailton Krenak)
Um dos mais influentes pensadores da atualidade, Ailton Krenak
vem trazendo contribuições fundamentais para lidarmos com os
principais desafios que se apresentam hoje no mundo: a terrível
evolução de uma pandemia, a ascensão de governos de extrema-
direita e os danos causados pelo aquecimento global.
Crítico mordaz à ideia de que a economia não pode parar, Krenak
provoca: “Nós poderíamos colocar todos os dirigentes do Banco
Central em um cofre gigante e deixá-los vivendo lá, com a
economia deles. Ninguém come dinheiro”. Para o líder indígena,
“civilizar-se” não é um destino. Sua crítica se dirige aos
“consumidores do planeta”, além de questionar a própria ideia de
sustentabilidade, vista por alguns como panaceia.
REPERTÓRIOS
Necropolítica
(Achille Mbembe)

Os Estados modernos adotam em suas estruturas


internas o uso da força, em dadas ocasiões, como
uma política de segurança para suas populações.
Ocorre que, por vezes, os discursos utilizados para
validar essas políticas de segurança podem acabar
reforçando alguns estereótipos, segregações, Mbembe nasceu na República
dos Camarões, país da região
inimizades e até mesmo extermínio de determinados ocidental da África Central, no
ano de 1957 (63 anos).
grupos. Atualmente é professor de
História e de Ciências Políticas
do Instituto Witwatersrand, em
Joanesburgo, África do Sul e na
Duke University, nos Estados
Unidos.
REPERTÓRIOS
Por uma outra
globalização
(Milton Santos)
Milton Santos nos propõe três formas de encarar essa
globalização, sendo elas: como fábula; como realmente é; e
como poderia ser. Esse primeiro modo é mostrado também o
mundo como nos fazem crer que ele é, com algumas
“fantasias” que não devem faltar em uma fábula. Um exemplo
disso, até com um pouco de ironia, é sobre “a difusão
instantânea de notícias” que por sua vez cumpriria o papel de
informar fielmente as pessoas, nessa chamada aldeia global
onde as distâncias se encurtam e tudo está supostamente ao
alcance da mão [...].

chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/6539553/mod_resource/content/
1/8.%20Milton%20Santos%20-%20Por%20uma%20outra%20globaliza%C3%A7%C3%A3o-Record%20%282001%29.pdf
Link do livro

Você também pode gostar