Anti Inflamatórios

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ANTI-

INFLAMATÓRIOS

MAURICIO CUPELLO PEIXOTO


ANTI-
INFLAMATÓRIOS
NÃO ESTERÓIDES
(AINEs)
INFLAMAÇÃO
• É uma resposta normal de proteção às
lesões teciduais causadas por trauma
físico, agentes químicos ou
microbiológicos nocivos.
• É a tentativa do organismo de inativar ou
destruir os organismos invasores,
remover os irritantes e preparar o
cenário para o reparo tecidual.
• Quando a recuperação está completa,
normalmente o processo inflamatório
cessa.
• Pode ocorrer ativação imprópria do
sistema imune resultando em inflamação
e causando doenças imunomediadas,
como a artrite reumatoide (AR).
AUTACOIDES
• Na sua maioria, não são pré-formados nem armazenados em grânulos secretórios ou
vesículas.
• Agem na própria célula de origem (efeito autócrino) ou em células vizinhas (efeito
parácrino) e englobam as seguintes substâncias:
 eicosanoides
citocinas
cininas
Óxidonítrico
fator ativador das plaquetas
 histamina
serotonina
angiotensina
SINALIZADORES
INFLAMATÓRIOS
AUTACOIDES
• AUTACOIDES
• ÁCIDO
ARAQUIDÔNICO
• Os autacoides
constituem um grupo
heterogêneo de
substâncias formadas
pelo organismo que
possuem intensa
atividade fisiológica e
fisiopatológica.
VIA DO ÁCIDO ARAQUIDÔNICO
EICOSANOIDE
S
EICOSANOID
ES
O termo prostanoide é usado para
designar derivados do ácido
prostanoico, tais como
prostaglandinas e prostaciclina.
SÍNTESE DE PROSTAGLANDINAS

Isoformas de Cicloxigenase
A enzima cicloxigenase (COX) ou prostaglandina sintase (PGS) existe em
duas isoformas:

COX-1 ou PGS-1:
• Forma constitutiva;
• Encontrada na mucosa gástrica, plaquetas, endotélio vascular e, rins.

COX-2 ou PGS-2:
• Forma induzida, gerada em resposta à inflamação;
• Presente nos macrófagos, monócitos, músculo liso, endotélio,
epitélio e neurônios;
• Inibida por corticóides.
Resumindo....
AÇÕES DAS
PROSTAGLANDINAS
Estômago:
•Diminuição da liberação de H+
•Aumento da produção de muco (ação
protetora da mucosa gástrica)

Rim:
•Aumento o fluxo sanguíneo
•Promove adaptação a perda de sódio

Útero
•Estimula a motilidade uterina
•Implantação

Nocicepção
•Aumento da resposta inflamatória
(interleucina e TNF-α)
•Diminui o limiar da dor
•Promove a febre
AINES – ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO
ESTEROIDAIS
INDICAÇÕES CLÍNICAS
• ESPONDILITE ANQUILOSANTE (DOENÇA ARTICULAR INFLAMATÓRIAQUE
AFETA INICIALMENTE A COLUNA VERTEBRAL)
• ARTIRTE REUMATOIDE (DOENÇA INFLAMATÓRIA DAS ARTICULAÇÕES
GRANDES)
• OSTEOARTRITE ACOMPANHADA DE INFLAMÇÃO
• ARTIRE GOSTOSA AGUDA (DEPÓSITOS DE URATO NAS ARTICULAÇÕES)
• DISMENORREIA (MENSTRUAÇÃO DOLOROSA)
INIBIDORES NÃO SELETIVOS DA COX-1

INIBIDORES SELETIVOS DA COX-2


Taxa de seletividade COX-2/COX-1
DIPIRONA – MECANISMO DE
AÇÃO
• A dipirona é uma pró-droga cuja metabolização gera a formação de vários
metabólitos entre os quais há 2 com propriedades analgésicas: 4-metil-
aminoantipirna (4-MAA) e o 4-amino-antipirna (4-AA).
• A dipirona apresenta potentes efeitos analgésicos e antipiréticos. Como a
inibição da ciclooxigenase, COX-1, COX-2 ou ambas, não é suficiente para
explicar este efeito antinociceptivo, outros mecanismos alternativos foram
propostos, tais como: inibição de síntese de prostaglandinas
preferencialmente no sistema nervoso central, dessensibilizacão dos
nociceptores periféricos envolvendo atividade via óxido nítrico-GMPc no
nociceptor, uma possível variante de COX-1 do sistema nervoso central seria o
alvo específico e, mais recentemente, a proposta de que a dipirona inibiria
outra isoforma da ciclooxigenase, a COX-3.
PONTOS CHAVES
• Inibir ciclo-oxigenase (COX). • Interações:
• • Exemplos incluem indometacina, naproxeno e - fármacos anti-hipertensivos (eficácia
• Ibuprofeno.
reduzida);
- diuréticos: eficácia reduzida
• • Usos:
• Os fármacos selectivos para COX-2
• - curto prazo: analgesia / anti-inflamatório; podem ter reduzida toxicidade gástrica,
• - crônica: alívio sintomático na artrite. Mas aumentam os eventos trombóticos
• • Efeitos adversos: cardiovasculares.
• - gastrite e outras doenças gastrointestinais
• Inflamação / sangramento;
• - insuficiência renal reversível (efeito
hemodinâmico);
• - nefrite intersticial (idiossincrática);
• - asma em pacientes sensíveis à aspirina;
• - hepatite (idiossincrática).
Glicocorticoides
CORTICOI
DES
METABOLIS
MO

11β-Hydroxysteroid dehydrogenase
ALÇA HORMONAL
Hipotálamo

Hormônios de Liberação e
Inibição da Hipófise Anterior

1) TRH: hormônio de liberação da


tireotropina
2) CRH: Hormônio de liberação da
corticotropina (ACTH)
3) GHRH e GHIH: liberação e
inibição (somatostatina) do
hormônio do crescimento
4) GnRH: hormônio de liberação
das gonadotropinas
5) PRH e PIH: hormonio de
liberação e inibição da prolactina
AÇÕES
FISIOLÓGI
CAS DO
CORTISOL
Resumindo (Visão geral)....
MECANISMO MOLECULAR DE
AÇÃO
O cortisol se liga ao receptor
citoplasmático glicocorticóide
(GR).
Alterações
conformacionais no complexo
receptor-ligante na
dissociação a partir de
proteínas de choque térmico
(HSPs) e migração para o
núcleo. Mecanismos:
•Inibição dos fatores (1) Indução da proteína inibitória 1κB que se liga ao fator
transcricionais ativadores da
resposta inflamatória (AP-1: nuclear kB (NFkB).
heterodímeorcom c-fos e c- (2) O complexo GR-cortisol é capaz de se ligar ao NFkB e
jun e NFkB). assim impedir a iniciação de um processo inflamatório.
(3) Competição de GR com o NFkB pelos coativadores.
CORTICOIDE
S
• MECANISMOS MOLECULARES
MECANISMO DE AÇÃO
FARMACOLOGIA
• São derivados semi-sintéticos dos glicocorticóides que indiretamente
bloqueiam a liberação do ácido araquidônico, através do estímulo a produção
da lipocortina que tem a ação de inibir a enzima fosfolipase A2, responsável
pela transformação dos fosfolipídios em ácido araquidônico.

• Os corticosteróides também estabilizam a membrana celular do mastócito, e,


dos leucócitos evitando ou diminui a liberação de histamina assim como de
fatores quimiotáxicos, e, de mediadores inflamatórios, o que reduz o influxo
de leucócitos para o local da inflamação.
POTÊNCIA X MEIA-VIDA
• De acordo com as potências, os glicocorticóides são classificados em:
• Ação curta (8 a 12 horas)
• Ação intermediária (12 a 36 horas)
• Ação longa (36 a 72 horas).

• Glicocorticóides de ação curta: Cortisona – hidrocortisona (Solu-Cortef) (Stiefcortil) (Cortisonal).

• Glicocorticóides de ação intermediária: Prednisolona (Prelone) (Predsim) (Prednisolon) –


• metilprednisolona (Solu-Medrol) (Unimedrol) – prednisona (Meticorten) (Predicorten) –
• triancinolona (Omcilon) (Theracort) – beclometasona (Beclosol) (Clenil)

• Glicocorticóides de ação longa: Betametasona (Celestone) (Diprospan) (Candicort)


• (Novacort) – dexametasona (Decadron) (Decadronal) (Duo-Decadron).
AÇAO ANTI-INFLAMATÓRIA x
MINERALOCORTICOIDE
INDICAÇÕES CLÍNICAS
• Os glicocorticóides são utilizados na terapia inflamatória e imunossupressora em
• variadas patologias, como:

• Doenças auto-imunes, inflamatórias, asma, distúrbios alérgicos, do colágeno, dermatológicos,


gastrintestinais, hematológicas, oftálmicas, orais, respiratórias.

• No tratamento do choque, de doenças neurológicas, da síndrome nefrótica, de alguns tipos de


neoplasias, de tireoidite não-supurativa, de tumores císticos de tendão ou aponeurose, redução
de edema cerebral e, profilaxia e tratamento de rejeição de órgão em transplante.

• Outra indicação para o uso de glicocorticóides consiste em gestante com possibilidade de parto
prematuro e com maturação inadequada dos pulmões, com o objetivo de acelerar o processo
fisiológico (neste caso, o agente de eleição é a betametasona).
EFEITOS ADVERSOS
• Úlceras pépticas • adelgaçamento da pele – equimoses
• Hipertensão arterial (com a com facilidade
hidrocortisona e a cortisona) • Fraqueza muscular e fadiga por
• Edema perda de massa muscular na região
• Aumento do apetite proximal do tronco e membros
• Euforia, entretanto, algumas vezes • Reparação retardada de feridas
ocorre depressão ou sintomas • Tendência a hiperglicemia
psicóticos e labilidade emocional
• Supressão da resposta à infecção
• Aumento da gordura abdominal
• Supressão da síntese de
• Face de lua cheia com bochechas
vermelhas glicocorticóides endógenos
• Síndrome de Cushing iatrogênica
• Catarata
• Glaucoma
Síndrome de Cushing iatrogênica

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