AINES
AINES
AINES
Sistema de termorregulação
Temperatura corporal
Fluxo sangüíneo
Receptores cutâneos Efetuadores Glândulas sudoríparas
para frio e calor
Ventilação pulmonar
Centros Termorreguladores hipotalâmicos
(mediação e modulação: PGs, catecolaminas,
cininas, acetilcolina)
Hipotálamo anterior: calor,
Pirogênios endógenos sudorese, vasodilatação
hipotálamo posterior: frio,
tremor, arrepios,
vasoconstrição
Leucócitos e outras células
Pirogênios exógenos
Microorganismos
AINES
Mecanismo de ação
Cox1 Cox2
1.Continuamente estimulada no 1.Induzida (normalmente não está
organismo; presente nas células);
2.Constitutiva –sua concentração 2.Geradas somente em células
se mantem estável; especiais do pulmão (EXa549);
3.Gera as prostaglandinas usadas 3.Usadas na sinalização da dor e da
na manutenção dos processos inflamação e febre;
básicos do organismo; 4.Produzem prostaglandinas para a
4.Prostaglandinas estimulam resposta inflamatória;
funções tais como, produção de 5.Estimulada somente como parte
muco na parede do estômago, da resposta imune;
regulação do ácido gástrico e 6.Produção é estimulada pelas
excreção de água pelos rins. citocinas inflamatórias e pelos
fatores de crescimento
As prostaglandinas
FARMACOCINÉTICA
• absorção VO (estômago e intestino delgado)
– níveis plasmáticos em 30 min; pico em 2 horas
• fatores que influenciam a absorção:
– composição, velocidade de desintegração e dissolução,
– alimentos, pH, tempo de esvaziamento gástrico
Ácido acetilsalicílico
ác. Salicílico
glicuronídeos ác. saliciúrico
(15% urina) (75 % urina)
(10% salicilato livre)
SALICILATOS
INDICAÇÕES CLÍNICAS
TOXICIDADE
– TGI, mais freqüentes com tratamento
prolongado e elevadas doses
– intolerância gástrica (dor, desconforto
epigástrico, náuseas, vômitos, anorexia)
– ulceração da mucosa com sangramento
– exacerbação na presença de etanol
SALICILATOS
TOXICIDADE
–mecanismo proposto:
–acúmulo de altas concentrações de HCl e
da substância na mucosa
–liberação de O2, enzimas lisossômicas dos
tecidos destruídos
–diminuição síntese PG da microvasculatura
»isquemia localizada
»anóxia celular
–diminuição síntese PG (PGE1 e PGE2)
moduladoras da secreção
SALICILATOS
TOXICIDADE
– nefrotoxicidade
• ingestão crônica de AAS, fenacetina e paracetamol
• 21 a 28% incidência de necrose papilar e nefrite
intersticial nos pacientes artríticos
– AAS, paracetamol, pirazolônicos, ácido propiônico,
derivados do indol
• diminuição da função renal
– hepatotoxicidade
• aumento níveis de transaminase
• dose-dependente
SALICILATOS
TOXICIDADE
• desequilíbrio ácido-básico
– doses terapêuticas:
• aumento consumo de O2 e produção de CO2
• aumento compensatório da respiração
– [35 mg/100 mL ] : estímulo do centro respiratório
• hiperventilação e alcalose respiratória
– [elevadas]: excreção compensatória de Bicarbonato
de Na, K e pH do sangue tende a voltar ao normal,
porém resultando alcalose respiratória com
diminuição capacidade tampão do sistema.
SALICILATOS
TOXICIDADE
• desequilíbrio ácido-básico
– [acima de 50 mg/100 mL]: depressão centros
respiratórios e hipoventilação + produção de CO2
• alcalose respiratória
• pCO2 aumentada
• [Bic] diminuída
• pH sangue diminuído
– acúmulo de ácido lático, pirúvico e cetoácidos por
interferência no metabolismo dos carboidratos +
salicilatos ácidos:
• acidose metabólica
SALICILATOS
CONTRA-INDICAÇÕES
• pelos efeitos anticoagulantes
– terapia anticoagulante
– alterações na coagulação (hemofilia,
hipoprotrombinemia, deficiência vitamina K)
– cirurgias
• pelos efeitos sobre aparelho GI
– úlcera péptica
– gastrite ou sangramento gastrintestinal
SALICILATOS
CONTRA-INDICAÇÕES
• gravidez
– fechamento prematuro do ductus arteriosus
– gestação prolongada
– trabalho de parto prolongado
– risco sangramento materno
• febre em crianças - etiologia infecções
varicela e outros vírus tipo influenza
– síndrome de Reye (lesão hepática severa e
encefalopatia)
DERIVADOS PIRAZOLÔNICOS
SUBSTÂNCIAS
fenilbutazona Butazolidina®
oxifenilbutazona Tandrex ®
dipirona Novalgina ®
apazona
feprazona Zepelan ®
DERIVADOS PARAMINOFENOL
FARMACOCINÉTICA
– menor grau ligação com as proteínas plasmática
– metabólito intermediário tóxico
EFEITOS FARMACOLÓGICOS
– não altera tempo sangramento
– menor potência antiinflamatória
EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES
– doses terapêuticas, baixa incidência
CONTRA-INDICAÇÕES
– hipersensibilidade aos salicilatos, insuficiências hepática e renal
SUBSTÂNCIAS
Fenacetina Descon®, Cibalena, ®, Dorilax ®
Acetaminofen ou Paracetamol Tylenol®, Dôrico®
DERIVADOS ÁCIDO FENILACÉTICO
EFEITOS FARMACOLÓGICOS
– inibição COX superior a indometacina e arilpropiônicos
SUBSTÂNCIAS
Diclofenaco
Tandrilax®, Arten ®,
Voltaren ®, Cataflan ®
DERIVADOS DO INDOL
EFEITOS FARMACOLÓGICOS
– inibição COX superior aos arilpropiônicos
EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES
– GI (+ sérios): dor epigástrica, anorexia, dispepsia, náuseas, vômitos, úlcera
péptica, sangramento GI
– SNC: cefaléia (25 a 50%), vertigens, tonturas, confusão mental,
alucinações, distúrbios psiquiátricos (depressão e psicoses)
– neutropenia, trombocitopenia, anemia aplásica
– erupções cutâneas, prurido, urticária, crises agudas de asma, edema
angioneurótico
CONTRA-INDICAÇÃO
– doenças GI, psiquiátricas, epilepsia, parkinson
– insuficiência hepática e renal
SUBSTÂNCIAS
Indometacina Indocid®
Sulindaco Clinoril®
DERIVADOS ÁCIDO PROPIÔNICO
EFEITOS FARMACOLÓGICOS
– inibição COX, inibição do sistema das cininas e histamina
CONTRA-INDICAÇÃO
– doença GI, alteração na coagulação
SUBSTÂNCIAS
Piroxicam Feldene®
Tenoxicam Tilatil®
Meloxicam
FENAMATOS
CONTRA-INDICAÇÃO
– doença GI, alteração na função renal
SUBSTÂNCIAS
Ácido mefenâmico Ponstan®
Ácido flufenâmico Mobilisin ® assoc.
Ácido etofenâmico
Ácido meclofenâmico
Ácido tolfenâmico
DERIVADOS DA FENOXIMETANOSSULFANILIDA
EFEITOS FARMACOLÓGICOS
– A nimesulida possui atividade anti-inflamatória mais
potente do que o ácido acetilsalicílico, a fenilbutazona e
a indometacina; possui atividade antipirética tão eficaz
quanto a do diclofenaco e da dipirona, e potencialmente
superior à do acetaminofeno.
EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES
- efeitos GI, pele e SNC
• INIBIDORES DA FOSFODIESTERASE
- inibição da fosfodiesterase ↑AMPc → supressão da
resposta inflamatória
ROLIPRAN
POSSÍVEIS MECANISMO ENVOLVIDOS:
– Inibição liberação mediadores inflamatórios
– supressão migração de leucócitos
– inibição expressão células de adesão
– indução produção IL-10 (atividade inibitória)
– estimulação síntese e liberação esteróides e catecolaminas
– indução de apoptose
• Salicilatos
• Nimesulida
• Elevada hepatotoxicidade
• Metamizol ou Dipirona
• Mecanismo misto entre a inibição da COX, um mecanismo central e ação
espasmolítica
• Dor aguda intensa
• Febre alta