Aula 31 - Romanos

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PANORAMA

BÍBLICO
ROMANOS
EPÍSTOLAS PAULINAS
As cartas de Paulo são:
 Romanos
 1 e 2 Coríntios
 Gálatas
 Efésios
 Filipenses
 Colossenses
 1 e 2 Tessalonicenses
 1 e 2 Timóteo
 Tito
 Filemom
AS CARTAS DE PAULO FALAM SOBRE O QUE?
As cartas de Paulo falam sobre questões centrais da Fé
Cristã. Divinamente inspiradas pelo Espírito Santo, essas
cartas trazem instruções teológicas indispensáveis à doutrina
cristã. Elas instruem os cristãos quanto: a natureza de Deus;
o significado do ministério e obra de Cristo; o ministério do
Espírito Santo na Igreja; a doutrina da salvação; a doutrina
dos acontecimentos que se darão no final dos tempos;
o caráter cristão e a aplicação da vontade de Deus na vida
prática dos crentes; a ordem no culto; o governo da Igreja;
etc.
CLASSIFICAÇÃO
Muitos estudiosos classificam as cartas de Paulo em quatro
categorias com base no conteúdo das cartas ou na ocasião quem
foram escritas. São elas:

 Cartas escatológicas: 1 e 2 Tessalonicenses.


 Cartas soteriológicas: Romanos, 1 e 2 Coríntios e Gálatas.
 Cartas da prisão: Efésios, Filipenses, Colossenses e
Filemom.
 Cartas pastorais: 1 e 2 Timóteo e Tito (embora a carta de 2
Timóteo também tenha sido escrita enquanto Paulo estava
preso).
VISÃO GERAL

A carta de Paulo aos Romanos é muito mais que


simplesmente uma carta, é um tratado teológico. E o maior
compêndio de teologia do Novo Testamento. E a epístola
das epístolas, a mais importante e proeminente carta de
Paulo.
Os quatro Evangelhos contam a história da vida, ministério,
morte e ressurreição de Jesus, mas Romanos explica o
significado teológico e prático dessa história.
VISÃO GERAL
Romanos mudou a vida de crentes famosos no decorrer da
História. Por exemplo:
 Aurélio Agostinho (maior expoente da igreja ocidental)
“Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e
bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em
contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo
e nada disponhais para a carne no tocante às suas
concupiscências” (Rm 13.13,14)
 Martinho Lutero “Porque nele se descobre a justiça de Deus
de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé”
(Rm 1:17).
VISÃO GERAL
 Autor: Paulo (1.1). O secretário de Paulo para a redação da
epístola foi Tércio (16.22).
 Destinatário: todos os que em Roma são amados de Deus e
chamados para serem santos” (1.7) – Judeus e Gentios
Romanos
 Data: Paulo escreveu Romanos por volta do ano 57 d.C.,
quando estava em Corinto perto do fim da terceira viagem
missionária (At 20.2,3).
 Mensageiro da carta: Febe, vivia em Cencreia, cidade
portuária de Corinto, e era diaconisa (Rm 16:1,2)
PROPÓSITOS
A carta tem pelo menos 3 propósitos importantes:
 Missionário: o ministério de Paulo era missionário em sua
essência. O apóstolo queria fazer dessa igreja sua base para
alcançar a Espanha.
 Ensino: Paulo explicou em detalhes muitos tópicos cruciais da
fé cristã como a necessidade humana da salvação, o
relacionamento entre cristãos judeus e gentios, a morte e
ressurreição de Jesus, como o caminho para a salvação, a
justificativa pela fé e o papel da fé na vida das pessoas.
 Pastoral: Paulo escreva para encorajar e exortar os crentes
romanos a buscar a unidade e a sabedoria.
A IGREJA EM ROMA
Não foi fundada por Paulo
Há duas possibilidades para a sua origem:
 A primeira é que essa igreja foi estabelecida pelos judeus ou
prosélitos de Roma, convertidos na Festa do Pentecostes em
Jerusalém no ano 30 d.C., os quais retornaram à capital do
império para plantar a igreja (At 2.10).
 A segunda possibilidade é que essa igreja tenha sido
estabelecida por cristãos desconhecidos, convertidos pelo
ministério de Paulo, emissários de algum dos centros
gentílicos que haviam compreendido plenamente o caráter
universal do evangelho
DIVISÃO DO LIVRO
Capítulos 1 – 4: Paulo aborda a necessidade da justificação
pela fé independente da observância da lei judaica.
Capítulo 5: Aborda os resultados da justificação, incluindo paz
com Deus e esperança.
 Paulo fala a respeito das bênçãos de sermos declarados
justos por Deus — “Tendo sido, pois, justificados pela fé”
(5.1).
 A primeira bênção é “paz com Deus, por nosso Senhor
Jesus Cristo” (5.1). A justificação significa que Deus nos
perdoa e nos aceita na comunidade da aliança.
DIVISÃO DO LIVRO

 A segunda bênção é o acesso “a esta graça na qual


agora estamos firmes” (5.2).
 A terceira bênção é o privilégio de nos “[gloriarmos] na
esperança da glória de Deus” (5.2). Por enquanto,
vemos relances da glória divina, mas um dia a
experimentaremos em toda a plenitude
DIVISÃO DO LIVRO

 A quarta bênção é a capacidade de nos alegrarmos com


nossos sofrimentos, pois sabemos que Deus usa as
provações para fortalecer a esperança (5.3,4).
 A quinta bênção é que seremos salvos da ira de Deus
— sua oposição santa ao pecado e ao mal e seu ódio
contra eles (5.9,10).
DIVISÃO DO LIVRO

Capítulos 6 – 8: Trata da liberdade da escravidão do pecado e


a vida no Espírito Santo
 Houve época em que estávamos escravizados ao pecado,
mas agora somos servos de Deus. Não estamos mais sob
a Lei, e sim livres para andar no novo caminho do Espírito.
Recebemos uma vida nova, uma nova família e um futuro
glorioso.
DIVISÃO DO LIVRO
“Pois o salário do pecado é a morte, mas o presente gratuito de
Deus é a vida eterna, que temos em união com Cristo Jesus, o
nosso Senhor”. (Rm 6.23)

“Pois eu tenho a certeza de que nada pode nos separar do amor


de Deus: nem a morte, nem a vida; nem os anjos, nem outras
autoridades ou poderes celestiais; nem o presente, nem o
futuro; nem o mundo lá de cima, nem o mundo lá de baixo. Em
todo o Universo não há nada que possa nos separar do amor de
Deus, que é nosso por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor”.
(Rm 8:38-39).
DIVISÃO DO LIVRO
Capítulos 9 – 11: Aborda a relação entre os Judeus e os Gentios
na história da salvação:
Paulo trata de duas questões importantes:
1) a incredulidade de Israel, e
2) como a incredulidade afeta a fidelidade de Deus para com as
promessas da sua aliança.
Israel recebeu muitos privilégios — adoção, glória, as alianças, a
Lei, a adoração no templo, as promessas, os patriarcas e o
Messias (9.4,5). Mas esses que receberam tantas dádivas não
reconhecem Jesus Cristo: “que é Deus acima de todos, bendito
para sempre!” (9.5).
DIVISÃO DO LIVRO
 Israel não cumpriu a justiça de Deus porque tentou fazê-
lo pelas obras da Lei, não pela fé (9.30-32). Enquanto
Israel se escandalizou em Jesus, a “pedra de tropeço”, os
que confiam nele como o Messias “jamais serão
envergonhados” ou condenados no juízo final (9.32,33;
10.11).
DIVISÃO DO LIVRO

 Todos — judeus ou gentios — que confessarem “Jesus é


Senhor” e crerem que Deus o ressuscitou dos mortos
experimentarão a justiça salvadora de Deus
(10.9,10,12,13).
 Paulo insiste que a incredulidade de Israel não anula a
fidelidade de Deus em cumprir suas promessas da aliança.
Deus não rejeitou o próprio povo, pois Paulo e outros
judeus creram em Jesus (11.1).
DIVISÃO DO LIVRO
Capítulos 12 – 16: Instruções práticas sobre a vida cristã e
saudações finais
 Nosso relacionamento com Deus (12.1,2)
 Nosso relacionamento com nós mesmos (12.3-8)
 Nosso relacionamento com o próximo (12.9-21)
 Nosso relacionamento com o Estado (13.1-7)
 Nosso relacionamento com a lei (13.8-10)
 Nosso relacionamento com o dia do Senhor (13.11-14)
 Nosso relacionamento com os fracos (14.1—15.13)
DIVISÃO DO LIVRO

Na conclusão, Paulo reflete sobre o próprio ministério,


compartilha seus planos de viagem, pede orações, envia
saudações e conclui com uma palavra poderosa de louvor a
Deus.
REFLEXÃO

Romanos continua sendo uma das cartas mais influentes da


Bíblia, oferecendo uma base sólida para a compreensão da
teologia cristã. O livro nos lembra da importância da fé em
Jesus Cristo como o único meio de justificação e da
necessidade de vivermos vidas transformadas pelo poder do
Espírito Santo. Além disso, Romanos nos desafia a
fidelidade de Deus em seu plano de salvação.

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