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r i a,

Ma
M ãe e
e lo d a
mod
Ig r e j a
Em pleno Concílio Ecumênico Vaticano II, no dia 21 de
novembro de 1964, Papa Paulo VI deu solenemente a
Maria o título de “Mãe da Igreja”.
Os Bispos do mundo inteiro acabavam de assinar a
Constituição Dogmática Lumen Gentium, sobre a Igreja, e
o Papa acabara de promulgar, em sessão pública, o novo
documento, que implantaria os rumos futuros da
eclesiologia e da prática pastoral.
“Para a glória da Virgem e para o nosso conforto,
proclamamos Maria Santíssima Mãe da Igreja, isto é, de
todo o povo de Deus, tanto dos fiéis quanto dos pastores,
que a chamam de Mãe amorosíssima. E queremos que,
com este título suavíssimo, seja a Virgem doravante
ainda mais honrada e invocada por todo o povo cristão”.
Alguns anos mais tarde, no dia 15 de março de 1980, João
Paulo II fez acrescentar o título à Ladainha Lauretana,
logo depois da invocação “Mãe de Jesus Cristo”.
O Sumo Pontífice Francisco,
considerando atentamente quanto a
promoção desta devoção possa
favorecer o crescimento do sentido
materno da Igreja nos Pastores, nos
religiosos e nos fiéis, como, também, da
genuína piedade mariana, estabeleceu
que esta memória da bem-aventurada
Virgem Maria, Mãe da Igreja, seja
inscrita no Calendário Romano na
Segunda-feira depois do
Pentecostes, e que seja celebrada
todos os anos.
Esta celebração ajudará a lembrar que
a vida cristã, para crescer, deve ser
ancorada no mistério da Cruz, na
oblação de Cristo no convite eucarístico
e na Virgem oferente, Mãe do Redentor
e dos redimidos.
PAULO
e suas CARTAS
ANO PAULINO
• No dia 28 de junho de
2007, Bento XVI
anunciou a celebração
de um "especial ano
jubilar" dedicado ao
grande apóstolo Paulo,
por ocasião dos 2000
anos do seu nasci-
mento.
• O Ano Paulino
aconteceu entre
28/06/2008 e 29/06/2009.
[ Paulo é, tradicionalmente,
apresentado com a Escritura PAULO,
e a Espada. Os dois símbolos Palavra/
complementam-se bem a são Espada
adequados a Paulo.
[ ‫“( שול‬Shaúl”, Saulo,
querido), Παύλος (“Páulos”,
Paulo, pequeno) é o homem
da Palavra, grande pregador
e o primeiro evangelizador a
escrever cartas. No NT a
Espada é comparada à
Palavra (Ef 6,17; Hb 4,12; Ap
1,16; 2,12.16; 19,15.21; Lc
2,35). Além disso, Paulo foi
decapitado pela espada.
Cartas Paulinas

u Cartas protopaulinas ou autênticas: 1Ts, 1Cor,


Fl, Fm, 2Cor, Gl, Rm;
v Cartas deuteropaulinas, atribuídas a Paulo pela
Tradição: Cl, Ef, 2Ts, 1Tm, Tt, 2Tm, Hb.
Cartas do Cativeiro
e Cartas Pastorais
1 As Cartas protopaulinas de
Fl e Fm, bem como as
Cartas deuteropaulinas de
Cl e Ef são conhecidas por
Cartas da Prisão ou do
Cativeiro.

2 Já as Cartas
deuteropaulinas de 1Tm,
2Tm e Tt são conhecidas
como Cartas Pastorais ou
Cartas Tritopaulinas.
Como explicar a pseudonímia nas
Cartas Deuteropaulinas?
As comunidades cristãs atribuíram a Paulo
as chamadas Cartas deuteropaulinas
por três motivos
(a “pseudonímia” era comum, na época):

ⓐ Para honrar e homenagear o grande apóstolo;


ⓑ Porque se consideravam, com suas reflexões,
herdeiras e atualização de Paulo;
ⓒ A fim de dar autoridade aos próprios escritos
para que, assim, fossem melhor acolhidos.
As Cartas Paulinas (14) comportam
um total de 100 capítulos

Proposta de leitura
Protopaulinas Deuteropaulinas
1Ts : 05 Cl : 04
1Cor : 16 Ef : 06
Fl : 04 2Ts : 03
Fm : 01 1Tm : 06
2Cor : 13 Tt : 03
Gl : 06 2Tm : 04
Rm : _16_ Hb : _13
61 39
Três influências presentes na pregação de
Paulo

u História pessoal: fariseu e cidadão


romano (2Cor 11,21b-29; Fl 3,7-8; At
22,25-29);
v Martírio de Estevão (At 7,51 – 8,3);
w Encontro com Jesus ressuscitado e sua
conversão (At 9,1-22; 22,1-21; 26,2-29).
A centralidade de Jesus,
na vida de Paulo
1 “Quanto ao fundamento, ninguém pode pôr outro diverso
do que foi posto: Jesus Cristo!” (1Cor 3,11);
2 “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim.
Minha vida presente na carne, vivo-a pela fé no Filho de
Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por
mim” (Gl 2,20);
3 “Não proclamamos a nós mesmos, mas Cristo Jesus,
Senhor. Quanto a nós mesmos, apresentamo-nos como
vossos servos por causa de Jesus” (2Cor 4,5);
4 “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, a
angústia, a perseguição, a fome, a nudez, os perigos, a
espada?... Pois estou convencido de que nem a morte nem
a vida... Poderá nos separar do amor de Deus, manifestado
em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8,35.38-39).
A centralidade de Jesus Cristo em nossa vida

u “Não temam! Abram, abram de par em par as portas a


Cristo!... quem deixa Cristo entrar a não perde nada, nada
– absolutamente nada – do que faz a vida livre, bela e
grande. Não! Só com esta amizade abrem-se as portas da
vida. Só com esta amizade abrem-se realmente as grandes
potencialidades da condição humana. Só com esta
amizade experimentamos o que é belo e o que nos liberta...
Não tenham medo de Cristo! Ele não tira nada e nos dá
tudo. Quem se dá a Ele, recebe cem por um. Sim, abram,
abram de par em par as portas a Cristo e encontrarão a
verdadeira vida” (DAp 15, cf. João Paulo II e Bento XVI).
v “Conhecer a Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-lo
é uma graça, e transmitir este tesouro aos demais é uma
tarefa que o Senhor, ao nos chamar e nos eleger, nos
confiou. Com os olhos iluminados pela luz de Jesus Cristo
ressuscitado podemos e queremos contemplar o mundo, a
história, os nossos povos da América Latina e do Caribe e
cada um de seus habitantes” (DAp 18).
As grandes fases da vida
de Paulo
u Saulo, judeu observante:
do nascimento aos 28 anos;
v Paulo, convertido fervoroso:
dos 28 aos 41 anos;
w O missionário itinerante:
dos 41 aos 53 anos;
x O prisioneiro, organizador
das comunidades:
dos 53 anos até a morte.
Paulo, judeu entre judeus...
Paulo, judeu A grandeza dos judeus
Em vários testemunhos Paulo
apresenta as características do Paulo reconhece o
seu ser judeu (cf. Fl 3,4-8): privilégio de seus
1 circuncidado no oitavo dia; concidadãos. Eles
2 da raça de Israel; têm (cf. Rm 9,1-5):
3 da tribo de benjamim; 1 a adoção filial;
4 hebreu, filho de hebreus; 2 a glória;
5 quanto à Lei, fariseu; 3 as alianças;
6 quanto ao zelo, perseguidor da 4 a legislação;
Igreja; 5 o culto;
7 quanto à justiça que há na Lei, 6 as promessas;
irrepreensível. 7 os patriarcas.
Todo este “luxo”, porém, é “lixo”
diante do amor e do conhe- Deles vem
cimento de Cristo (Fl 3,7-8).
Jesus Cristo.
Paulo,
o homem de comunidade
“Evitamos dar qualquer motivo
de escândalo, a fim de que o
nosso ministério não seja
sujeito à censura. Ao
contrário, em tudo
recomendamo-nos como
ministros de Deus...”
(2Cor 6,3-4).
“... Livre em relação a todos, fiz-
me servo de todos... Tornei-
me tudo para todos”
(1Cor 9,19.22).
Imitatio Pauli è Imitatio Christi
Œ “Vocês se tornaram imitadores nossos e
do Senhor, acolhendo a Palavra com a
alegria do Espírito Santo, apesar das
numerosas tribulações” (1Ts 1,6);
 “Exorto-os, portanto: sejam meus
imitadores” (1Cor 4,16);
Ž “Sejam meus imitadores, como eu
mesmo o sou de Cristo” (1Cor 11,1);
x “Sejam meus imitadores, irmãos, e
observem os que andam segundo o
modelo que vocês têm em nós” (Fl 3,17).
Paulo, o líder criativo:
o homem dos contatos humanos

µ At individua ao menos 32 pessoas (3


mulheres) com quem Paulo manteve
contato personalizado, sem contar os fiéis
de, ao menos, 10 comunidades;
µ Sua última Carta (aos Romanos) apresenta
um elenco com nada menos de 29
pessoas (com qualificativos), entre as
quais 11 mulheres, além de 08 irmãos que
estão com o Apóstolo (cf. Rm 16).
“... Vocês são uma carta de Cristo, entregue
ao nosso ministério, escrita não com tinta,
mas com o Espírito de Deus vivo...”
(2Cor 3,3).
1Ts, escrita em Corinto, durante a 2ª
1. 1Ts viagem missionária, entre os anos 50-52.

a) A divisão de 1Ts

Ü Destinatários (1,1);
Ü I parte: inícios da comunidade
(1,2 – 3,13);
Ü II parte: recomendações para a
vida comunitária (4,1 – 5,22);
Ü Oração final e despedida
(5,23-28).
b) Chaves de leitura para 1Ts

G Conflitos: com o império, com os


gentios, com a sinagoga (judeus);
G Escatologia: fim dos tempos, vinda
próxima de Cristo;
G O trabalho necessário.
C o r o r
2. 1 1 C
o d e
ivi s ã C. Ressurreição

A d de Jesus e nossa
a) 15

A. Informações da B. Resposta à Carta


Família de Cloé

Divisões e Vida cristã no Vida Cristã na


Abusos mundo com. Conclusão
1,10-4,21 5 - 6 7-10 11-14 16

Paulo escreveu 1Cor em Éfeso, na 3ª viagem missionária, Páscoa de 57.


b) Principais temas de 1Cor

u Conflitos;

v A loucura da Cruz x sabedoria do mundo;

w Ressurreição de Cristo e nossa;

x Comunidade: unidade na diversidade.


3. Fl: a) Esquema de como atualmente se
apresenta Fl

u Saudação inicial: 1,1-2;


v Ação de graças e contentamento: 1,3-11;
w Vicissitudes de Paulo: 1,12-26;
x Exortação à comunidade: 1,27 – 2,18 (Hino
Cristológico: 2,6-11);
y Elogio a Timóteo e Epafrodito: 2,19 – 3,1;
z Advertência contra os judaizantes:
3,2 – 4,1;
{ Exortações a agradecimentos: 4,2-20;
| Saudação final: 4,21-23.
b) Principais aspectos de Fl
Fl foi escrita na prisão de Éfeso, em torno de 55.

1 Alegria;

2 Opção radical por Jesus Cristo;

3 Perseverança na luta;

4 Hino Cristológico (Fl 2,6-11).


4. Fm: a) Esquema de Fm
(O texto de Fm pode ser apreciado em forma de quiasmo)
A Endereço e saudação (1-3)
B Agradecimento e elogios à ἀγάπη (agápe),
amor/solidariedade (4-7)
C A “agápe” supera e abole a escravidão (8-14)
D A κοινωνία /comunhão instaura a
fraternidade (15-17)
C’ A χάρις está acima do valor de troca (18-19)
B’ Confiança e elogio da “agápe” de Filêmon (20-22)
A’ Saudações finais (23-25)

No centro está a comunhão que estabelece novas relações. A


isso chega-se pelo amor solidariedade que erradica as
relações de dominação e constrói a comunhão. Em
conseqüência, a compensação do débito ou valor de troca
é absorvida pela solidariedade ou amor, que é o cerne do
Evangelho, capaz de instaurar uma nova sociedade,
fraterna e igualitária.
b) Temas de Fm
Fm também foi escrita na prisão de Éfeso, em torno de 55.

1 Ágape, amor gratuito;

2 Koinonía, comunhão;

3 Escravidão, libertação.
5. 2Cor: a) Divisão de 2Cor
A atual 2Cor também foi escrita em Éfeso, pelo ano 57.
u Introdução (1,1-7).
v Desavenças e reconciliação (1,8 – 7,16): G Defende-se das
acusações de inconstância e de leviandade que lhe fazem
(1,12 – 2,17); G sublinha a grandeza do ministério
apostólico (3,1-6,10); G termina com um apelo à confiança
afetuosa dos seus destinatários (6,11 – 7,16).
w Instruções relativas à coleta em favor da igreja de
Jerusalém (8,1 – 9,15).
x Apologia de Paulo, em tom polêmico e irônico, defende a
autenticidade do seu ministério contra uma minoria de
agitadores que trabalham e atrapalham a comunidade (10,1
– 13,10).
y Conclusão (13,11-13).
u Apologia: tristeza e alegria do
missionário;

v A inspiração da Escritura;

w A mística do apóstolo:
resistência na tribulação;

x A difícil e necessária tarefa da


inculturação;

b) Principais y O aprendizado com os


temas de 2Cor problemas da comunidade.
Sete acusações contra Paulo....

1 Não é dos Doze e “não pertence


2Cor
a Cristo” (cf. 2Cor 10,7);
2 Acusado de destruir a
comunidade (2Cor 10,8);
3 Humilde quando presente,
ousado quando distante (2Cor
10,1.10);
4 Decepciona pela presença fraca
e não impressiona pela
aparência (2Cor 10.10.12);
5 Invade o terreno de outros (2Cor
10,14);
6 Não ama os coríntios (2Cor
11,7-11);
7 É “esperto” e aproveitador (2Cor
12,16).
6. Gl: a) Divisão de Gl
Gl foi escrita por volta de 57-58, em Éfeso.

Introdução (1,1-10);
u Origem divina do Evangelho
(1,11 – 2,21);
v O Evangelho faz-nos filhos de Deus
(3,1 – 4,7);
w O Evangelho faz-nos livres
(4,8 – 5,12);
x Vida cristã, caminho de liberdade
(5,13 – 6,10);
Conclusão (6,11-18).
b) Temas importantes de Gl

* Paulo defende seu apostolado;

* A justificação pela fé em Cristo


e não pelas obras;

* A liberdade cristã.
7. Rm: a) Divisão de Rm
1,18 – 12,1 – 15,14 –
1,1-17 4,25 5–8 9 – 11 15,13 16,27

Intro- Pagãos Salva- Salva- A vida Conclu-


dução e ção ção cristã, são
judeus, univer-
e em sal dos orienta- e
dívida por ções
“Tese” com Cristo Judeus práti- anexos.
Deus, e conse- cas.
Justifi- quên-
cados cias.
pela fé.
b) Temas importantes de Rm
Rm é a última carta de Paulo, provavelmente escrita
em Éfeso, em 57/58.

* Pagãos e judeus sob o domínio do pecado (Rm 1,18 – 3,20);


* A humanidade salva pela Graça de Cristo (Rm 3,21 – 4,25);
* Solidariedade humana em Adão (Rm 5,1-14);
* Possível solidariedade humana em Cristo (Rm 5,15 – 6,23);
* Humanidade escrava da Lei (Rm 7,1-2);
* Humanidade liberta pelo Espírito (Rm 8,1-39);
* Israel rejeita Jesus Cristo (Rm 9,1 – 10,21);
* Israel tem acesso à salvação em Cristo (Rm 11,1-36).
8. a) Comparação de Cl e Ef
Cl e Ef
• Saudação: • Saudação:
1,1-2; 1,1-2;
Quadro comparativo entre
Cl e Ef

Parte doutrinal Parte doutrinal


(1,3 – 3,4): (1,3 – 3,21)
A riqueza da fé em Cristo O mistério de Cristo e da
Igreja
Hino: o projeto salvífico de Hino: louvor a Deus pela
Deus (1,15-20) redenção (1,3-14)
A comunidade: entre o O mistério da vida: união
Apóstolo e os falsos com Cristo e o
profetas (1,24 – 3,4) ministério do Apóstolo
(1,15 – 3,21)
Quadro comparativo entre
Cl e Ef
• Exortações práticas • Exortações práticas
(3,5 – 4,6): (4,1 – 6,20):

A vida ativa e o A vida cristã na


testemunho cristão militância eficaz
Quadro comparativo entre
Cl e Ef
• Conclusão • Conclusão
(4,7-18): (6,21-23):
Comunicações e Recado e
saudações finais saudação final
b) Temas importantes de
Cl e Ef
u Vigilância e u O combate da fé;
ascese;

v Centralidade v Cristologia
de Cristo; cósmica;

w Nova convivência w Igreja e família


9. 2Ts: a) Divisão de 2Ts
Saudações iniciais (1,1-2).

O justo juízo vem de Deus (1,3-12).


Ensinamentos sobre a vinda do Senhor
e consequências para a vida cristã (2,1 – 3,15):
A vinda do senhor e o combate final (2,1-12);
A comunidade não deve temer: firmeza na fé (2,13-17);
Solidariedade através da oração (3,1-5);
Quem não quer trabalhar, que não coma (3,6-15).

Saudações finais (3,16-18).


a) Temas de 2Ts

Reflete uma situação posterior à 1Ts, principalmente no que


se refere à expectativa da parusia. Os primeiros cristãos,
inclusive Paulo, acreditavam na vinda eminente de Cristo
(1Cor 7,29; 1Ts 4,15-18). Nos anos 80, todos os apóstolos
já haviam morrido, e Jesus ainda não retornara. A Carta é
escrita para esclarecer dúvidas sobre a demora.
O tema do trabalho é uma das riquezas
em ambas as cartas. Traz o sentido
cristão do trabalho, o trabalho com
as próprias mãos (1Ts 4,11; 2Ts 3,6-12).
A Carta dignifica o valor do trabalho
manual e rompe com o sistema
escravagista romano.
10. Cartas Pastorais (1Tm, 2Tm, Tt)

1 Tm, 2 Tm e Tt
Estrutura de 1Tm
1Tm 1Tm 1Tm 1Tm 1Tm
1,1-20 2,1 – 3,16 4,1-16 5,1 – 6, 2 6,3-22

Introdu- Instruções Falsos Atitudes Admoes-


ção geral: sobre a mestres para com tações
falsas oração e com as finais
doutri- sobre a suas diversas sobre as
nas; função do doutri- categorias falsas
Vocação e bispo e dos nas: de fiéis. doutrinas
trans- diáconos. Como ea
missão do enfren- ganância.
legado a tá-los?
Timóteo.
Temas de 1Tm
1. Cuidar e guardar o “Depósito” vivo da fé,
defendendo-o contra o sincretismo judeu-
helenista;

2. A verdadeira religião, vivida na


simplicidade e convicção;

3. Organização pastoral.
Estrutura de 2Tm

2Tm 2Tm 2Tm 2Tm


1,1-18 2,1-26 3,1 – 4,5 4,6-22
Introdu- Aconselha- Falsos Situação
ção: mento para doutores; pessoal do
lidar com o
Interces- mulheres Apóstolo.
sofrimento;
são e A Tradição; intrigantes; Despedi-
exortação Evitar fidelidade das.
a Timóteo discussões às
inúteis e Escrituras.
firmeza na
verdade.
Temas de 2Tm
De acordo com a tradição cristã, Timóteo foi Bispo em Éfeso.

Podemos resumir os temas de 2Tm


em três:

1. Perseverança no testemunho;
2. Fidelidade à sã doutrina;
3. Firmeza na adesão
à Sagrada Escritura.
Esquema de Tt
Tt 1,1-6 Tt 2,1-15 Tt 3,1-15

Introdução, Ensino às Submissão às


categorias autoridades,
Instituição sociais na Boas obras,
dos Comunidade Contra os
Presbíteros, e a graça falsos
salvadora de mestres,
Combate aos Deus para Saudações
falsos toda a finais.
mestres. humanidade.
Temas importantes de Tt
1. A fé comum e vigorosa;
2. A Salvação (apresentada em termos
gregos: σωτηρία/sotería, salvação;
Σωτήρ/Sotér, Salvador), já inculturada no
ambiente greco-romano;
3. A graça amorosa de Deus pela
humanidade, manifestada em Cristo.

Segundo a tradição cristã, Tito foi Bispo em Creta.


11. Hebreus
(Hb)
Temas de Hb
1. Jesus, humano: em tudo igual a nós, menos
no pecado;
2. Fidelidade e eternidade absolutas de Jesus
para nossa felicidade plena: “Jesus Cristo é o
mesmo, ontem, hoje e sempre” (13,8);
3. Perseverança e resistência na perseguição e
no martírio;
4. Comunidade na caridade;
5. Sacerdócio vital de Jesus, único e suficiente;
6. Releitura do AT, na fidelidade criativa e
dinâmica.
CARTAS CATÓLICAS,
UNIVERSAIS ou GERAIS

Tg, 1Pd, Jd, 2Pd,


1Jo, 2Jo, 3Jo.
Conteúdo dasdas
Conteúdo Cartas Católicas
Católicas
O que estas Cartas têm de comum é a temática:
1 Cuidados a ter com os falsos mestres: 2Pd 2,1-3.10-22;
3,3-4.16-17; 1Jo 2,18-23.26; 4,1-6; 2Jo 7-11; Jd 4-19.
2 Necessidade de guardar a integridade da fé: Tg 2,14-26;
3,13; 4,3-12; 5,7-11; 1Pd 2,11-12.13-17; 4,1-4; 2Pd
3,1-7.14-18; 1Jo 2,18-29; 4,1-6; 2Jo 7-11.
3 Exortação à fidelidade na perseguição: Tg 1,2-4.12; 4,7;
1Pd 1,6-7; 2,11-17; 3,13-17; 4,12-19; 5,6-10; 1Jo 2,24-28.
4 Proximidade do fim dos tempos: Tg 5,3.7-9; 1Pd 1,5; 4,7;
2Pd 3,3-4.8-10; 1Jo 2,18-19; Jd 18.
Divisão do texto de Tg
Saudação e Sequência Exortações
temas homilética finais
Cap. 1 2,1 – 5,6 5,7-20

Endereço e Amor, sem Constância


saudação discriminação (5,7-11)
(2,1-13)
Exortação à Fé morta Juramento,
constância na (2,14-26); a oração, corre-
provação, língua (3,1-12) ção fraterna...
Oração, ouvir e A sabedoria (5,12-20)
praticar (3,3-18)

Vícios/defeitos
(4,1 – 5,6)
O Autor parece um cristão muito próximo a Mt.
• Local de redação: Roma? Alexandria? Antioquia?

Referências sacramentais
R Batismo (2,7);
R Unção dos enfermos (5,14-15; cf. Mc 6,13);
R Reconciliação (5,16): se lido em sequência de
5,14-15, pode referir-se à unção; se visto
independentemente, vai referido à reconciliação.
Temas das principais exortações de Tg

* A atitude cristã perante as provações: 1,2-18;


* Pôr em prática a Palavra: 1,19-27; * Caridade para
com todos: 2,1-13; * Fé com obras: 2,14-26;
* Domínio da língua: 3,1-12; * Verdadeira sabedoria:
3,13-18; * Origem das discórdias: 4,1-12; * Evitar a
presunção: 4,13-17;
* Advertências aos ricos:
5,1-6.
Chaves de leitura para compreender 1Pd
a) Comunidade acolhedora: casa que não exclui
mas acolhe;
b) Comunidade: Novo Povo de Deus;
c) Comunidade consciente: integrar-se sem
entregar-se;
d) Comunidade realista: encarar
o sofrimento, lutar pelo bem;
e) Comunidade perseverante:
fiel numa evangelização nova.
Reflexão sobre o Povo Sacerdotal:
1Pd 2,4-10
CRISTO
Aproximai-vos dele, pedra viva Para vós que credes,... pedra
rejeitada pelos homens rejeitada pelos construtores (v.7):
pedra de tropeço, de escândalo (v.
8).
Eu coloco em Sião uma pedra
Escolhida por Deus, preciosa (v. 4). angular, escolhida, preciosa (v.6) //
Jo 2,18-21.
POVO DE DEUS
Também vós, pedras vivas, na Raça eleita, comunidade
construção da comunidade sacerdotal, nação santa, povo
sacerdotal adquirido para proclamar as
excelências daquele que vos
Oferta de sacrifícios espirituais (v. chamou das trevas à luz... (v.9) //
5). vv.11-13; Rm 12,1-2.
Antes: não povo, não Agora: povo, misericórdia...
misericórdia... (v.10). (v.10).
Reflexão sobre o
Ministério presbiteral:
1Pd 5,1-4
5,1Faço uma admoestação aos Presbíte-
ros que estão entre vocês, eu que sou
presbítero como eles, testemunha dos
sofrimentos de Cristo e participante da
glória que vai ser revelada:
2 apascentem o rebanho de Deus que lhes foi confiado,
cuidando dele, não por imposição, mas de livre e
espontânea vontade, como Deus o quer; não por causa de
lucro sujo, mas com generosidade;
3 não como donos daqueles que lhes foram confiados, mas
como modelos para o rebanho.
4 Desse modo, quando aparecer o supremo Pastor, vocês
receberão a coroa de glória que não murcha.
Temas principais de Jd

1) Problemas de vida
comunitária;
2) Releitura das
Escrituras;
3) Valorização da
religiosidade popular;
4) Virtudes Teologais?
Divisão da 1Jo

Prólogo Jo 1,1-4

I Caminhar na Luz: 1,5-2,29 1,5 – 2,29

II Viver como filhos de Deus 3,1-24

III A fé e o amor 4,1 – 5,12

Conclusão 5,13-21
Esquema de 2Jo
Endereço vv. 1-3
. e saudação inicial:
Œ 
O Mandamento Missionários itinerantes,
do Amor com falsas doutrinas
(vv. 4-6) (vv. 7-11)

Saudação conclusiva
e desejo de visitar a vv. 12-13
Comunidade
Divisão do Texto de 3Jo
Introdução
(vv. 1-2)
O caríssimo Gaio e os A má conduta de
irmãos missionários Diótrefes
(vv. 3-8) (vv. 9-11)

O elogio a Demétrio (vv. 12)

Conclusão
(vv. 13-15)
Temas importantes
das Cartas Joaninas
} Problemas Cristológicos e
eclesiológicos;

} Desvios éticos e comportamentais;

} Contestação da escatologia e do
julgamento.

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