SRAS - Apresentação Do Setor Tamires 1

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SETOR DE REGULAÇÃO E

AVALIAÇÃO EM SAÚDE
Regulação, Processamento de dados e Monitoramento e
Avaliação
Tamires Ruana - Enfermeira – Auditoria e Pesquisa

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS


BARRETO
REGULAÇÃO EM SAÚDE

 O grande objetivo e desafio da regulação em saúde é proporcionar


o cuidado adequado em tempo oportuno aos usuários do Sistema
Único de Saúde, tendo como base os princípios que norteiam o
SUS:

Universalidade

Integralidad
Equidade
e
REGULAÇÃO EM SAÚDE

 Podemos citar vários instrumentos que compõe ou subsidiam o


processo de regulação em saúde:
 Programação;
 Contratação de Serviços de Saúde e Processamentos dos
Sistemas;
 Informação Ambulatorial e Sistema de Informação Hospitalar;
 Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde e
 Auditoria Assistencial.
GLOSSÁRIO DE REGULAÇÃO
 Comissões Intergestores: instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS.
 Rede de Atenção à Saúde: arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de
sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado. Sugiro usar o conceito da Portaria das RAS, acho mais
completo.
 Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica: documento que estabelece: critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento
preconizado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e
o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.
 Classificação de Risco: processo sistemático, que identifica e classifica a necessidade do usuário, baseado em critérios ou protocolos previamente
estabelecidos, considerando o potencial de risco, agravos à saúde, grau de sofrimento e vulnerabilidade.
 Complexo Regulador: forma de organização das ações de regulação do acesso, sendo composto pelo conjunto articulado de estruturas operacionais,
denominadas centrais de regulação, que podem estar organizadas em Central de Regulação Ambulatorial, Central de Regulação Hospitalar e Central de
Regulação das Urgências.
 Critérios de Encaminhamento: padrões estabelecidos com objetivo de referenciar os usuários para outros serviços e/ou níveis de atenção, conforme
organização da RAS.
 Fluxos de Acesso: desenho do acesso às ações e serviços de saúde, pactuados no território, com base nas necessidades da população e na
organização da RAS.
 Gestão da Clínica: práticas assistenciais e gerenciais, com a finalidade de melhorar a qualidade da atenção e construir práticas clínicas eficazes e com
menos riscos ao usuário e aos profissionais, sendo desenvolvidas a partir da caracterização do perfil do usuário e por meio da gestão de recursos,
corresponsabilização das equipes e avaliação de indicadores assistenciais.
 Fila de espera: processo ativo e dinâmico que organiza, prioriza e monitora a relação dos usuários que necessitam de um mesmo atendimento,
considerando a classificação de risco e os critérios de encaminhamento, de acordo com os protocolos de regulação e a gestão do cuidado.
 Leito de Retaguarda: refere-se ao leito específico (de UTI, enfermaria clínica e cuidados prolongados), dedicado às portas de entrada de urgência, que
possui o suporte necessário para os usuários com indicação do cuidado definida e/ou com necessidade de internação para continuidade da assistência.
 Núcleo Interno de Regulação (NIR): estrutura operacional de regulação da unidade hospitalar, que atua na interface com as centrais de regulação,
executando práticas de regulação em seu âmbito, entre outras competências definidas na Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP).
 Oferta - quantidade de ações e serviços de saúde disponíveis no território, em determinado espaço de tempo.
 Portas de Entrada: serviços de atendimento inicial à saúde do usuário do SUS, tais como os serviços de atenção primária, de atenção às urgências e
emergências, de atenção psicossocial e os serviços especiais de acesso aberto.
 Práticas de Regulação: atividades articuladas entre as estruturas operacionais de regulação e os pontos de atenção da RAS, de modo a definir,
organizar e acompanhar o fluxo dos usuários e o acesso às ações e serviços de saúde.
 Protocolo de Regulação do acesso: conjunto de diretrizes destinado a subsidiar a organização do processo de regulação, promovendo a utilização
adequada e racional das ações e serviços de saúde, nos diversos níveis de atenção, sendo composto por critérios de encaminhamento, classificação de
risco, fluxo de acesso e outros instrumentos, de acordo com a necessidade local.
FUNDAMENTOS LEGAIS

• Lei n.º 8.080, de 19 de Setembro de 1990,


CAPÍTULO II:
Dos Princípios e Diretrizes

• Portaria nº1.559, de 1º de agosto de 2008:


Institui a Política Nacional de Regulação do
Sistema Único de Saúde - SUS.

• Portaria nº3.390, de 30 de dezembro de


2013: Institui a Política Nacional de Atenção
Hospitalar (PNHOSP) no âmbito do Sistema
Único de Saúde (SUS), estabelecendo as
diretrizes para a organização do componente
hospitalar da Rede de Atenção à Saúde (RAS).
Portaria nº 1.559, de 1º de agosto de

2008
Três dimensões de atuação, necessariamente integradas entre si:

 I - Regulação de Sistemas de Saúde: tem como objeto os sistemas municipais, estaduais e

nacional de saúde, e como sujeitos seus respectivos gestores públicos, definindo a partir dos

princípios e diretrizes do SUS, macrodiretrizes para a Regulação da Atenção à Saúde e

executando ações de monitoramento, controle, avaliação, auditoria e vigilância desses

sistemas;

 II - Regulação da Atenção à Saúde: principal objetivo é garantir a adequada prestação de

serviços à população e seu objeto é a produção das ações diretas e finais de atenção à saúde,

estando, portanto, dirigida aos prestadores públicos e privados, e como sujeitos seus

respectivos gestores públicos, definindo estratégias e macrodiretrizes para a Regulação do

Acesso à Assistência e Controle da Atenção à Saúde, também denominada de Regulação

Assistencial e controle da oferta de serviços executando ações de monitoramento, controle,


Portaria nº 1.559, de 1º de agosto de
2008
 III - Regulação do Acesso à Assistência: tem como objetos a

organização, o controle, o gerenciamento e a priorização do acesso e

dos fluxos assistenciais no âmbito do SUS, e como sujeitos seus

respectivos gestores públicos, sendo estabelecida pelo complexo

regulador e suas unidades operacionais e esta dimensão abrange a

regulação médica, exercendo autoridade sanitária para a garantia do

acesso baseada em protocolos, classificação de risco e demais critérios

de priorização por meio de atendimentos às urgências, consultas, leitos

e outros que se fizerem necessários.


I - garantia de universalidade de acesso, equidade e integralidade na atenção
hospitalar;
II - regionalização da atenção hospitalar, com abrangência territorial e
populacional, em consonância com as pactuações regionais;
III - continuidade do cuidado por meio da articulação do hospital com os demais
pontos de atenção da RAS;
IV - modelo de atenção centrado no cuidado ao usuário, de forma
multiprofissional e interdisciplinar;
Portaria
V - acesso regulado de acordo com o estabelecido na Política Nacional de nº3.390, de
Regulação do SUS;
VI - atenção humanizada em consonância com a Política Nacional de
30 de
Humanização; dezembro
VII - gestão de tecnologia em saúde de acordo com a Política Nacional de de 2013
Incorporação de Tecnologias do SUS;
VIII - garantia da qualidade da atenção hospitalar e segurança do paciente;
IX - garantia da efetividade dos serviços, com racionalização da utilização dos
recursos, respeitando as especificidades regionais;
X - financiamento tripartite pactuado entre as três esferas de gestão;
XI - garantia da atenção à saúde indígena, organizada de acordo com as
necessidades regionais, respeitando-se as especificidades socioculturais e
direitos estabelecidos na legislação, com correspondentes alternativas de
financiamento específico de acordo com pactuação com subsistema de saúde
indígena;
XII - transparência e eficiência na aplicação de recursos;
RESOLUÇÃO
COFEN: Nº 720 DE
15 DE MAIO DE
2023:

Normatiza a
atuação do
Enfermeiro em
Auditoria

Caracterizada por
É um sistema de revisão de
É um processo de gestão processos contínuos, a
controle, não sendo sua
para proteger e fortalecer o auditoria se configura como
função somente revelar os
SUS contribuindo um instrumento significativo
problemas e os erros, mas
efetivamente para a na transformação dos
além disso, indicar
alocação e a aplicação processos de trabalho,
sugestões e soluções,
adequada dos recursos e controle das ações e
assumindo
para a qualidade da atenção avaliação sistemática da
consequentemente um
oferecida aos usuários. qualidade assistencial
caráter educador.
prestada ao cliente.
Realizar visitas para monitorar a qualidade
dos processos de trabalho por meio do
acompanhamento, detecção de
inadequações, análise e fornecimento de
sugestões;

Monitorar indicadores assistenciais da


enfermagem, coletar e analisar dados
apresentados em relatórios gerenciais; e

Desenvolver atividades educativas para a


melhoria do processo assistencial e
adequação dos registros de saúde.
“Não só deve ser
econômico, eficiente
e eficaz como deve
ser capaz de
demonstrá-lo".
Obrigada!

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