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Ocorrência de
dobras e de falhas Como se podem deformar as rochas?
Os movimentos das placas litosféricas, sobretudo nas zonas
de limites de placas, originam forças que provocam a deformação das rochas. Como se podem deformar as rochas?
As forças tectónicas podem classificar-se, conforme o sentido de
atuação, em: Distensivas quando o sentido das forças é oposto (divergente) e os blocos rochosos são afastados. Compressivas quando o sentido das forças é convergente e os blocos rochosos se aproximam. De Cisalhamento quando o sentido das forças é oposto e os blocos rochosos deslizam em sentidos também opostos, ao longo de uma falha ou zona de cisalhamento. Como se podem deformar as rochas?
A ação destas forças manifesta-se com maior intensidade nas
zonas onde se situam os limites das placas litosféricas. Como se podem deformar as rochas?
O tipo de deformação sofrida pelas rochas depende da intensidade
e do sentido das forças atuantes e ainda das propriedades físicas das próprias rochas. As deformações mais frequentes que as rochas podem sofrer são dobras e falhas.
Dobra
Falha Dobras
As dobras formam-se, lentamente, no interior da crosta ou do
manto devido a forças compressivas que afetam camadas de rochas inicialmente planas. Com a aplicação continuada destas forças ao longo do tempo e com a erosão, as rochas deformadas acabam por ser visíveis à superfície, formando relevos montanhosos. Dobras A morfologia das dobras pode ser caracterizada por diversos elementos geométricos que facilitam o seu estudo pelos geólogos. Estes cientistas classificam as dobras segundo o modo como estas se dispõem no terreno. Falhas Quando as rochas estão sujeitas às forças tectónicas e perdem (ou não têm) a capacidade de dobrar, fraturam-se. Caso os blocos rochosos resultantes da fraturação se desloquem uns em relação aos outros, dizemos que se formou uma falha. Falhas Existem diversos tipos de falhas que dependem do tipo de forças envolvidas na sua formação. Falhas As falhas contribuem, tal como as dobras, para a formação de relevo montanhoso. No entanto, a sua observação nem sempre é fácil pois, além de poderem afetar áreas de terreno muito extensas, os efeitos da erosão disfarçam a sua presença na paisagem. Influência dos movimentos das placas litosféricas na evolução biológica. • A colisão de continentes coloca em contacto espécies com percursos evolutivos diferentes, como aconteceu com a união da América do Sul à América do Norte, há 3 Ma. Os marsupiais do Sul quase foram extintos com a competição com os mamíferos placentários do Norte. No entanto, algumas espécies sul- americanas conseguiram implantar-se com sucesso na América do Norte. Síntese
• Os movimentos das placas litosféricas causam, entre outras
consequências, a deformação das rochas. • A deformação das rochas é provocada pela atuação de forças tectónicas, que se fazem sentir, principalmente, nos limites das placas litosféricas. • As forças tectónicas podem ser distensivas, compressivas ou de cisalhamento e ocorrem, respetivamente, em limites de placas divergentes, convergentes e transformantes. • O tipo de deformação que as rochas sofrem depende da intensidade e do sentido das forças exercidas e ainda das propriedades das próprias rochas. • As deformações apresentadas pelas rochas podem ser dobras ou falhas. • As dobras formam-se principalmente nos limites convergentes, por ação de forças compressivas, e resultam do enrugamento das rochas devido à pressão. Existem vários tipos de dobras, como as sinformas e as antiformas. • As falhas formam-se quando as rochas não suportam a tensão sobre elas exercida e se fraturam. • Resultam da atuação de forças distensivas, compressivas e de cisalhamento, predominantes respetivamente nos limites de placas divergentes, convergentes e transformantes. • As falhas podem ser normais, inversas ou de desligamento, conforme a deslocação dos blocos fraturados e o tipo de forças que lhes dá origem. • O movimento das placas litosféricas também tem influência no clima e na geografia (existência de barreiras naturais, como oceanos ou cadeias montanhosas), fatores que condicionam a evolução biológica.