MRA Cursos - Segurança Do Trabalho

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TÉCNICO DE

EDIFICAÇÕES
SEGURANÇA DO
TRABALHO
 HISTÓRIA E OBJETIVO DA SEGURANÇA DO TRABALHO

 Breve contexto histórico...

 Segurança do Trabalho: É uma ciência que, através de metodologia e técnicas


apropriadas, estuda as possíveis causas de acidentes do trabalho, objetivando a
prevenção de suas ocorrências. Essa metodologia pode ser considerada como
conjunto de atividades de reconhecimento, avaliação e controle dos riscos de
acidentes.

 Medicina do Trabalho: É uma ciência que, através de metodologia e técnicas


apropriadas, estuda as possíveis causas de doenças ocupacionais, objetivando a
prevenção de suas ocorrências. Essa metodologia pode ser considerada como
conjunto de atividades de reconhecimento, avaliação e controle dos riscos
causadores de doenças ocupacionais
 ACIDENTE DE TRABALHO

 Conceitos de desvio, incidente e acidente.

 Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa


ou pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou
temporária, da capacidade para o trabalho.

 São outras situações legalmente consideradas como acidentes do trabalho.

a) Doença profissional ou trabalho ou ocupacional.

Obs.: As doenças ocupacionais, resultam da exposição por meses, anos ou décadas, a


materiais ou energias em moderadas ou baixas intensidades.

 Exemplos: Surdez, silicose e doenças de sangue.


 ACIDENTE DE TRABALHO

 De acordo com o Art. 21 da Lei 8.213/91, equiparam-se também ao acidente do


trabalho:

a) Acidente ligado ao trabalho

b) Acidente sofrido pelo segurado no local e no horário de trabalho

c) Doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua


atividade

d) Acidente sofrido pelo trabalho, ainda que fora do local e horário de trabalho

e) Nos períodos destinados à refeição, descanso e/ou necessidades fisiológicos são


considerado horário de trabalho.
 ACIDENTE DE TRABALHO

 Acidente típico

 Acidente de trajeto – CAT

 Causas dos acidentes do trabalho

 Causas diretas – Atos inseguros e condições inseguras

 Consequências dos Acidentes do Trabalho


 NORMAS REGULAMENTADORAS – NR’S

Consistem em obrigações, direitos e deveres a serem cumpridos por empregadores e


trabalhadores com o objetivo de garantir trabalho seguro e sadio, prevenindo a
ocorrência de doenças e acidentes de trabalho.

 NR-6 – EPI’S

 NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

 NR-18 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA INDÚSTRIA DA


CONSTRUÇÃO

 NR-35 – TRABALHO EM ALTURA


 NR-35 – Trabalho em altura

 Para que serve?

A NR 35 foi criada para estabelecer medidas de segurança necessárias ao trabalho em


altura. Por isso, o papel da norma é proteger a vida dos trabalhadores e garantir que
empregadores cumpram aquilo que está disposto em seu texto, minimizando assim os
riscos de quedas e acidentes.

 Qual a importância da NR 35?

o Diminui ações trabalhistas por danos morais e materiais em razão de acidentes;


o Contribui para a preservação da imagem da empresa;
o Melhora a produtividade e aproveitamento dos recursos;
o Evita multas;
o Reduz não conformidades encontradas em processos de trabalho;
 NR-35 – Trabalho em altura

o Melhora a capacitação de profissionais;


o Melhora a qualidade de vida dos trabalhadores;
o Melhora as condições de trabalho;
o Facilita a criação de planos de ação para resolução de irregularidades.

 O que é considerado trabalho em altura NR 35?

É considerado trabalho em altura toda atividade que for realizada acima dos dois
metros de altura e que tenha riscos de queda.

 Onde se aplica a NR 35?

o Telecomunicações;
o Construção civil;
o Manutenção elétrica;
 NR-35 – Trabalho em altura

o Manutenção de caldeiras e fornos;


o Manutenção de telhados;
o Instalação e manutenção de torres de distribuição de energia;
o Trabalhos em poços e escavações;
o Transporte de cargas por veículos rodoviários, ferroviários e marítimos;
o Armazenamento de materiais;
o Serviços realizados com auxílio de plataformas e andaimes;
o Montagens e desmontagens de estruturas e plantas industriais;
o Limpeza predial;
o Manutenção predial;
o Manutenção de grandes máquinas e equipamentos;
o Mineração;
o Siderurgia;
o Indústria de alimentos;
o Farmacêutica;
o Saneamento;
o Alguns serviços em portos, aeroportos e plataformas de petróleo.
 NR-35 – Trabalho em altura

 Obrigações do empregador

o Desenvolver medidas de proteção estipuladas na norma;


o Realizar análises de risco (AR) e se preciso assegurar a emissão da Permissão de
Trabalho (PT);
o Realizar avaliações sobre as condições do ambiente de trabalho;
o Desenvolver procedimentos operacionais padrão para o desempenho das atividades
em altura;
o Comunicar os trabalhadores dos riscos de suas funções e quais medidas de
proteção devem ser adotadas;
o Garantir que as atividades só sejam realizadas depois da adoção de medidas de
proteção;
o Suspender os serviços quando riscos que não foram previstos surgirem e não
existirem maneiras de eliminá-los de forma imediata;
 NR-35 – Trabalho em altura

o Definir os processos de autorizações para trabalhos em altura;


o Supervisionar o desempenho das atividades em altura;
o Ter histórico atualizado com as documentações exigidas;
o Assegurar o cumprimento das medidas de proteção por parte de empresas
terceirizadas;
o Prezar sempre pela redução de riscos;
o Fornecer equipamentos de proteção individual (EPIs) e fiscalizar seu uso;
o Realizar inspeções nos EPIs com frequência;
o Acompanhar o cumprimento da norma, na prática.
 NR-35 – Trabalho em altura

 Obrigações do colaborador

o Cuidar da sua segurança e da de terceiros que possam ser afetados pelas suas
ações durante a realização do serviço;
o Acatar procedimentos internos e demais exigências legais sobre o serviço
executado;
o Interromper o serviço caso riscos à segurança sejam identificados e comunicar o
supervisor imediatamente;
o Auxiliar na implementação de diretrizes estipuladas pela norma.
 NR-35 – Trabalho em altura

 Exemplo de EPIs e sistemas de proteção contra queda

o Cinto de segurança;
o Conectores;
o Cordas;
o Escadas;
o Polia;
o Capacetes;
o Vestimentas;
o Botas;
o Luvas;
o Máscara;
o Óculos;
o Respirador;
 NR-35 – Trabalho em altura

 Exemplo de EPIs e sistemas de proteção contra queda

o Talabarte (simples, de posicionamento e Y);


o Trava-quedas;
o Absorvedor de energia;
o Ponto e sistema de ancoragem;
o Ascensor;
o Descensor;
o Mosquetão.
 NR-35 – Trabalho em altura

 Realização de análise de risco

A análise de risco busca mapear todas as fontes de risco que o trabalhador encontrará
no desempenho da função. Para a elaboração deste documento devem ser
considerados todos os tipos de riscos ao qual o trabalhador está exposto, não só os
relacionados à altura.

o O local e o entorno de onde as atividades são executadas;


o Condições climáticas adversas;
o Risco de quedas de materiais e ferramentas;
o Condições impeditivas;
o Necessidade de uso de sistemas de comunicação;
o Planejamento de resgate;
o Execução dos primeiros socorros;
o Exigências contidas em outras normas regulamentadoras que se apliquem ao setor;
 NR-35 – Trabalho em altura

o Existência de trabalhos simultâneos;


o Isolamento e sinalização da área de trabalho e seu entorno;
o Estabelecimento de sistemas de proteção coletiva e seus pontos de ancoragem;
o Orientação de fabricantes;
o Princípios de redução de impacto e fatores de queda;
o Seleção, inspeção e formas de utilização de EPIs e EPCs;
o Formas de supervisão.

 Checklist NR-35

Em anexo.

 PT

Em anexo.
 NR-35 – Trabalho em altura

A maior consequência relacionada ao não cumprimento da NR 35 é o risco à integridade


física e à vida dos trabalhadores.

As empresas também podem sofrer punições severas, como:

o Autuações;
o Aplicação de multas que podem chegar a mais de R$ 6.000,00;
o Paralisação das atividades e interdição do estabelecimento;
o Aumento da alíquota do Seguro de Acidente do Trabalho;
o Pagamento de adicionais de insalubridade e periculosidade com correção monetária
e juros;
o Pagamento de danos morais ou materiais (danos estéticos, consultas, remédios e
até pensão vitalícia);
o Prisão por negligência e imprudência.
 NR-35 – Trabalho em altura

 O que é um sistema de ancoragem?

O sistema de ancoragem diz respeito a componentes que são utilizados para proporcionar
suporte a estruturas e, principalmente, a pessoas. Basicamente, esse mecanismo reúne
dispositivos de ancoragem para funcionarem como uma proteção contra quedas.

De forma geral, esse sistema é composto por:

o pontos de ancoragem: onde são feitas as conexões com equipamentos de segurança;


o dispositivos: como cordas, cabos, fitas e outros;
o equipamentos conectores: como grampos, tipos de mosquetão e outros;
o Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): como cintos de segurança, luvas, capacetes
e trava quedas.

Todo esse sistema é previsto no anexo II da Norma Regulamentadora 35 (NR 35), que o
define como pontos os quais devem servir para conexão de EPIs capazes de reduzir
significativamente os riscos de queda.
 NR-35 – Trabalho em altura
 NR-35 – Trabalho em altura

 Linha de vida

A linha de vida é uma estrutura de proteção para trabalhadores que irão executar
trabalho em alturas.
Ela disponibiliza um ponto de ancoragem, para que o trabalhador possa se conectar,
através do cinto de trabalho em altura, fornecendo suporte para o trabalhador em uma
eventual queda.
 NR-35 – Trabalho em altura
Contatos:
Celular:
(21) 98760-0355 (Whatsapp)

E-mail: eng.lucasrodrigues@hotmail.com
BOA NOITE A TODOS!

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