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A Plataforma Brasil, passou a operar oficialmente em 4 de maio de 2015, e em [https://www.facebook.com/mudamos/photos/pb.100063773851396.-2207520000/938975749483143/?type=3 outubro do mesmo ano] passou por um [[Rebranding|''rebranding'']], passando a operar desde então como Mudamos.'''''<ref name="Mudamos" />''''' Nessa ocasião o projeto já contava também com investimento do Instituto Arapyaú.<ref>{{citar web|url=http://www.mudamos.org/|titulo=Participe do debate e ajude a construir o Brasil que queremos.|acessodata=12 de fevereiro de 2024|website=[[Mudamos]]|publicado=Da redação|arquivourl=https://web.archive.org/web/20151029002558/http://www.mudamos.org/|arquivodata=29 de outubro de 2015|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=https://arapyau.org.br/wp-content/uploads/2019/05/arapyau_relatorio_atividades_2015.pdf|titulo=Atividades 2015: Inovação na política|acessodata=12 de fevereiro de 2024|website=Instituto Arapyaú|autor=Relatório|paginas=43/46|arquivourl=https://web.archive.org/web/20240212192405/https://arapyau.org.br/wp-content/uploads/2019/05/arapyau_relatorio_atividades_2015.pdf|arquivodata=12 de fevereiro de 2024}}</ref>
A Plataforma Brasil, passou a operar oficialmente em 4 de maio de 2015, e em [https://www.facebook.com/mudamos/photos/pb.100063773851396.-2207520000/938975749483143/?type=3 outubro do mesmo ano] passou por um [[Rebranding|''rebranding'']], passando a operar desde então como Mudamos.'''''<ref name="Mudamos" />''''' Nessa ocasião o projeto já contava também com investimento do Instituto Arapyaú.<ref>{{citar web|url=http://www.mudamos.org/|titulo=Participe do debate e ajude a construir o Brasil que queremos.|acessodata=12 de fevereiro de 2024|website=[[Mudamos]]|publicado=Da redação|arquivourl=https://web.archive.org/web/20151029002558/http://www.mudamos.org/|arquivodata=29 de outubro de 2015|urlmorta=sim}}</ref><ref>{{citar web|url=https://arapyau.org.br/wp-content/uploads/2019/05/arapyau_relatorio_atividades_2015.pdf|titulo=Atividades 2015: Inovação na política|acessodata=12 de fevereiro de 2024|website=Instituto Arapyaú|autor=Relatório|paginas=43/46|arquivourl=https://web.archive.org/web/20240212192405/https://arapyau.org.br/wp-content/uploads/2019/05/arapyau_relatorio_atividades_2015.pdf|arquivodata=12 de fevereiro de 2024}}</ref>


Em junho de 2016 o Mudamos foi eleito a melhor iniciativa da Região Sudeste no Desafio de Impacto Social, prêmio realizado pelo [[Google]] que valoriza [[organizações não governamentais]] que utilizam tecnologia para mudar o dia-a-dia das pessoas. Com isso o projeto recebeu um investimento de 1,5 milhões de reais para seu aprimoramento.<ref name="ITS-Rio vence prêmio do Google para ONGs e ganha R$ 1,5 mi">{{citar web|url=https://exame.com/tecnologia/its-rio-vence-premio-do-google-para-ongs-e-ganha-r-1-5-mi/|título=ITS-Rio vence prêmio do Google para ONGs e ganha R$ 1,5 mi|data=16 de junho de 2016|acessodata=27 de outubro de 2023|website=[[Exame (revista)|Exame]]|publicado=|autor=Da redação|língua=|arquivourl=https://web.archive.org/web/20221222132041/http://web.archive.org/screenshot/https://exame.com/tecnologia/its-rio-vence-premio-do-google-para-ongs-e-ganha-r-1-5-mi/|arquivodata=22 de dezembro de 2022|urlmorta=no}}</ref>
Em junho de 2016 o Mudamos foi eleito a melhor iniciativa da Região Sudeste no Desafio de Impacto Social, prêmio realizado pelo [[Google]] que valoriza [[organizações não governamentais]] que utilizam tecnologia para mudar o dia-a-dia das pessoas. Com isso o projeto recebeu um investimento de 1,5 milhões de reais para seu aprimoramento.<ref name="ITS-Rio vence prêmio do Google para ONGs e ganha R$ 1,5 mi">{{citar web|url=https://exame.com/tecnologia/its-rio-vence-premio-do-google-para-ongs-e-ganha-r-1-5-mi/|título=ITS-Rio vence prêmio do Google para ONGs e ganha R$ 1,5 mi|data=16 de junho de 2016|acessodata=27 de outubro de 2023|website=[[Exame (revista)|Exame]]|publicado=|autor=Da redação|língua=|arquivourl=https://web.archive.org/web/20221222132041/http://web.archive.org/screenshot/https://exame.com/tecnologia/its-rio-vence-premio-do-google-para-ongs-e-ganha-r-1-5-mi/|arquivodata=22 de dezembro de 2022|urlmorta=no}}</ref>


A partir desse investimento o ITS Rio iniciou o desenvolvimento do aplicativo Mudamos em parceria com [[Márlon Reis]], idealizador da ferramenta.<ref>{{citar web|ultimo=Calgaro|primeiro=Fernanda|url=https://g1.globo.com/politica/noticia/advogado-cria-app-para-coletar-e-conferir-apoio-a-projetos-de-iniciativa-popular.ghtml|titulo=Advogado cria app para coletar e conferir apoio a projetos de iniciativa popular|data=23 de fevereiro de 2017|acessodata=14 de fevereiro de 2024|website=[[G1]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20240214133022/http://web.archive.org/screenshot/https://g1.globo.com/politica/noticia/advogado-cria-app-para-coletar-e-conferir-apoio-a-projetos-de-iniciativa-popular.ghtml|arquivodata=14 de fevereiro de 2024}}</ref>
Em 30 de março de 2017 foi lançado o aplicativo Mudamos+<ref name=":0" />


Em 30 de março de 2017 foi lançada a primeira versão do aplicativo, o Mudamos+<ref name=":0">{{citar web|ultimo=Pombo|primeiro=CristianoCipriano|url=https://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/2017/11/1932119-aplicativo-que-permite-aos-cidadaos-propor-leis-tem-500-mil-downloads.shtml|titulo=Aplicativo que permite aos cidadãos propor leis tem 500 mil downloads|data=8 de novembro de 2017|acessodata=13 de fevereiro de 2024|website=[[Folha de São Paulo]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20240213181959/http://web.archive.org/screenshot/https://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/2017/11/1932119-aplicativo-que-permite-aos-cidadaos-propor-leis-tem-500-mil-downloads.shtml|arquivodata=13 de fevereiro de 2024}}</ref> que na ocasião dispunha de apenas um projeto de lei, o "'''Voto Limpo"''', cujo objetivo era a cassação de políticos em casos de compra de apoio político.<ref>{{citar web|ultimo=Blume|primeiro=Bruno André|url=https://www.politize.com.br/mudamos-aplicativo-iniciativa-popular/|titulo=Mudamos+: o aplicativo que promete revolucionar a iniciativa popular|data=12 de maio de 2017|acessodata=14 de fevereiro de 2024|website=Politize!|arquivourl=https://web.archive.org/web/20240214162808/http://web.archive.org/screenshot/https://www.politize.com.br/mudamos-aplicativo-iniciativa-popular/|arquivodata=14 de fevereiro de 2024}}</ref> '''(essa ref é top)'''




No inicio de 2017, o ITS Rio e o [[jurista]] e [[advogado]] [[Márlon Reis]] para o lançamento do aplicativo Mudamos+




o lançamento do aplicativo<ref>{{citar web|ultimo=Calgaro|primeiro=Fernanda|url=https://g1.globo.com/politica/noticia/advogado-cria-app-para-coletar-e-conferir-apoio-a-projetos-de-iniciativa-popular.ghtml|titulo=Advogado cria app para coletar e conferir apoio a projetos de iniciativa popular|data=23 de fevereiro de 2017|acessodata=14 de fevereiro de 2024|website=[[G1]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20240214133022/http://web.archive.org/screenshot/https://g1.globo.com/politica/noticia/advogado-cria-app-para-coletar-e-conferir-apoio-a-projetos-de-iniciativa-popular.ghtml|arquivodata=14 de fevereiro de 2024}}</ref>

Lançado em 30 de março de 2017<ref name=":0">{{citar web|ultimo=Pombo|primeiro=CristianoCipriano|url=https://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/2017/11/1932119-aplicativo-que-permite-aos-cidadaos-propor-leis-tem-500-mil-downloads.shtml|titulo=Aplicativo que permite aos cidadãos propor leis tem 500 mil downloads|data=8 de novembro de 2017|acessodata=13 de fevereiro de 2024|website=[[Folha de São Paulo]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20240213181959/http://web.archive.org/screenshot/https://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/2017/11/1932119-aplicativo-que-permite-aos-cidadaos-propor-leis-tem-500-mil-downloads.shtml|arquivodata=13 de fevereiro de 2024}}</ref>





Revisão das 16h33min de 14 de fevereiro de 2024

Mudamos
Desenvolvedor WhatsApp LLC,
Meta, Inc. (atual)
Plataforma Multiplataforma
Modelo do desenvolvimento Código fechado
Lançamento 2009 (14–15 anos)
Versão estável [+/-]
Versão em teste [+/-]
Idioma(s) Multilíngue[1][2]
Sistema operacional
Gênero(s) Mensageiro instantâneo[1][2]
Licença Proprietário
Estado do desenvolvimento Ativo
Tamanho
Página oficial whatsapp.com

O Mudamos foi uma ferramenta criada para promover a participação da sociedade na sugestão de Projetos de Lei de Iniciativa Popular e na coleta de assinaturas pela internet, visando encaminhá-los ao Congresso Nacional do Brasil.

Por meio de um aplicativo com tecnologia blockchain, o Mudamos tornou a participação popular em projetos de interesse público mais acessível, segura, à prova de fraudes e facilmente auditável.

O aplicativo foi idealizado pelo jurista e advogado Márlon Reis, relator da Lei da Ficha Limpa, e desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS Rio). O mesmo operou em todo território nacional entre março de 2017 e setembro de 2023.

Idealização

Um dos principais motivos que levou os idealizadores da ferramenta a desenvolver essa ferramenta foi o fato de que desde 1988, ano em que apresentação de Projetos de Lei de Iniciativa Popular se tornaram prevista na Constituição Federal, apenas quatro projetos desse tipo foram aprovadas pela Câmara, um fato decorrente das barreiras geográficas que dificultavam a coleta de assinaturas físicas, bem como a sua auditoria.

A iniciativa fez valer-se da Lei nº 9.709/1998 que regulamentou os critérios para que esse tipo de projetos pudessem ser encaminhados ao Congresso.

Ao fazer uso do blockchain que eé uma tecnologia quase que infraudavel os desenvolvedores buscaram tornar as assinaturas recolhidas legais, já que as mesmas se tornaram faxceis de ser auditadas, pq cada usuario pode votar só uma vez e necessita se cAadastrar.


Por meio da utilização da tecnologia blockchain, o Mudamos tornou possível uma participação popular nesses projetos mais acessível, segura e transparente, eliminando as barreiras geográficas que antes dificultavam a coleta de assinaturas físicas, bem como a sua auditoria.[5]



O Mudamos foi desenvolvido com o proposito de ser uma ferramenta para possibilitar a participação da sociedade em Projetos de Lei de Iniciativa Popular por meio da internet. Através dele qualquer pessoa devidamente cadastrada poderia assinar projetos dessa natureza disponibilizados na plataforma, de forma segura, acessível, infraudável e facilmente auditável por meio da tecnologia blockchain.

A iniciativa surgiu como resposta as dificuldades para coleta de assinaturas físicas suficientes, bem como sua auditoria, para que esses projetos fossem levados a Câmara dos Deputados do Brasil.[5]

Entre 1988, ano em que apresentação de Projetos de Lei de Iniciativa Popular se tornou prevista na Constituição Federal, até o surgimento do Mudamos como ferramenta aliada na coleta de assinaturas, apenas quatro projetos desse tipo foram aprovadas pela Câmara, os que resultaram a Lei 8.930/1994, Lei 9.840/1999, Lei 11.124/2005 e Lei Complementar 135/2010.[6]

O Mudamos foi uma ferramenta criada para possibilitar a participação da sociedade na sugestão de Projetos de Lei de Iniciativa Popular, além de possibilitar a coleta de assinaturas pela internet para encaminhá-los ao Congresso Nacional.

Por meio da adoção da tecnologia blockchain, o Mudamos tornou a participação popular em projetos de interesse público mais acessível, segura, à prova de fraudes e facilmente auditável. A iniciativa surgiu como uma alternativa para eliminar barreiras geográficas na coleta assinaturas físicas e também no processo de auditoria destas.[5]

Desde que a apresentação de Projetos de Lei de Iniciativa Popular se tornou prevista na Constituição Federal em 1988, até o surgimento do Mudamos como ferramenta aliada na coleta de assinaturas, apenas quatro projetos desse tipo foram aprovadas pela Câmara.

A iniciativa fez valer-se da Lei nº 9.709/1998 que regulamentou os critérios para que esse tipo de projetos pudessem ser encaminhados ao Congresso, como a obrigatoriedade de que o projeto seja assinado por, pelo menos, 1% do eleitorado nacional

A ferramenta foi desenvolvida pelo Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS Rio) em colaboração com Márlon Reis, relator da Lei da Ficha Limpa, e operou em todo território nacional entre março de 2017 e setembro de 2023.

Finalidade

O Mudamos foi desenvolvido com o proposito de ser uma ferramenta para possibilitar a participação da sociedade em Projetos de Lei de Iniciativa Popular por meio da internet. Através dele qualquer pessoa devidamente cadastrada poderia assinar projetos dessa natureza disponibilizados na plataforma, de forma segura, acessível, infraudável e facilmente auditável por meio da tecnologia blockchain.

A iniciativa surgiu como resposta as dificuldades para coleta de assinaturas físicas suficientes, bem como sua auditoria, para que esses projetos fossem levados a Câmara dos Deputados do Brasil.[5]

.


Isso elimina barreiras geográficas e torna a participação mais acessível para um número maior de pessoas.

A iniciativa surgiu como resposta as dificuldades para coleta de assinaturas físicas suficientes, bem como sua auditoria, para que esses projetos fossem levados a Câmara dos Deputados do Brasil.[5]

A iniciativa surgiu como uma alternativa tornar a participação popular em projetos de interesse publico, mais acessível, segura, infraudável e facilmente auditável por meio da tecnologia blockchain.

tanto na coleta como na audição físicas suficientes para o encaminhamento de projetos dessa natureza.[5]

A partir da tecnologia blockchain, todas as interações humanas sob os projetos disponibilizados na plataforma, de forma segura, acessível, infraudável e facilmente auditável por meio da tecnologia blockchain.

A ferramenta foi desenvolvida pelo Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS Rio) em parceria com o Márlon Reis, relator da Lei da Ficha Limpa.


Entre 1988, ano em que apresentação de Projetos de Lei de Iniciativa Popular se tornou prevista na Constituição Federal, até o surgimento do Mudamos como ferramenta aliada na coleta de assinaturas, apenas quatro projetos desse tipo foram aprovadas pela Câmara, os que resultaram a Lei 8.930/1994, Lei 9.840/1999, Lei 11.124/2005 e Lei Complementar 135/2010.[6]

A iniciativa do Mudamos valeu-se da Lei nº 9.709/1998 que regulamentou os critérios para que esse tipo de projetos pudessem ser encaminhados à Câmara, como a obrigatoriedade de que o projeto seja assinado por, pelo menos, 1% do eleitorado nacional.

Através dele qualquer pessoa devidamente cadastrada poderia disponibilizados na plataforma, de forma segura, acessível, infraudável e facilmente auditável por meio da tecnologia blockchain.

aos cidadãos sugerir Projetos de Lei de Iniciativa Popular e coletar assinaturas para eles através da internet para que pudessem ser encaminhados ao Congresso.

Através dele qualquer pessoa devidamente cadastrada poderia assinar projetos dessa natureza disponibilizados na plataforma, de forma segura, acessível, infraudável e facilmente auditável por meio da tecnologia blockchain.

O aplicativo foi criado para tornar a coleta de assinaturas em projetos de lei de iniciativa popular mais fácil, segura e transparente. Ele utiliza a tecnologia blockchain para garantir a segurança das assinaturas digitais.

O Mudamos foi lançado em abril de 2017 e revolucionou a relação entre o eleitorado e seus representantes, transformando o smartphone do usuário em uma "caneta digital".

Além disso, o aplicativo Mudamos permite que os usuários participem de forma democrática e online, opinando com liberdade e segurança sobre temas importantes de interesse público.


1. que permitiu a qualquer cidadão elaborar leis, coletar assinaturas e apresentar o seu projeto com condições reais de auditagem dessas assinaturas. A plataforma foi idealizada e desenvolvida pelo Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio (ITS Rio), e operou em todo território nacional entre maio de 2015 e setembro de 2023.

2. para coleta de assinaturas para projetos de iniciativa popular de forma eletrônica. A plataforma foi idealizada e desenvolvida pelo Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio (ITS Rio), e operou em todo território nacional entre maio de 2015 e setembro de 2023.


iniciativa popular de projeto de lei, está previsto no artigo 14 da constituição. noticias de apenas 4 projetos de lei nesse formato aprovado.

dificuldade em conferir as assinaturas, não depende de um parlamentar para subscreve-lo.

https://www.youtube.com/watch?v=xVISxcEm7J0

19:00 - idealizei em reunião com amigos, apresentou a ideia a Ronaldo Lemos

25:00 primeiro app do mundo


[[


um aplicativo que permite a assinatura de [[projetos de lei de iniciativa popular de forma eletrônica. O aplicativo é desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio.


O aplicativo usa está no uso de criptografia e de blockchain para garantir a validade jurídica das assinaturas. “É como se a gente registrasse uma lista feita à mão todos os dias na blockchain”, explica o coordenador de projetos do ITS-Rio, Marco Konopacki. “Como a lista é imutável, ninguém pode dizer que houve fraude.” Até agora, o Mudamos já foi baixado mais de 230 mil vezes no iOS e no Android.


o centro de pesquisas independente recebeu um prêmio de R$ 1,5 milhão para a criação de uma plataforma que busque promover o debate e a criação de políticas públicas.

avanço no exercício da atividade legislativas, permitiu a qualquer cidadão elaborar leis, coletar assinaturas e apresentar o seu projeto com condições reais de auditagem dessas assinaturas.

Aplicação prática

A proposta "Câmara mais Barata", que recolheu assinaturas tanto físicas como digitais através do Mudamos para propor um projeto que estabelecesse maior transparência nos gastos parlamentares do Distrito Federal, foi barrada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, pois o órgão desconsiderou como seguras de auditoria as assinaturas digitais da petição, assim tornando a quantidade de assinaturas insuficientes para protocolar a petição.[7][8]

.[9][10][11]

Blockchain

Finalidade

O Mudamos foi desenvolvido com o proposito de ser uma ferramenta para possibilitar a participação da sociedade em Projetos de Lei de Iniciativa Popular por meio da internet. Através dele qualquer pessoa devidamente cadastrada poderia assinar projetos dessa natureza disponibilizados na plataforma, de forma segura, acessível, infraudável e facilmente auditável por meio da tecnologia blockchain.

A iniciativa surgiu como resposta as dificuldades para coleta de assinaturas físicas suficientes, bem como sua auditoria, para que esses projetos fossem levados a Câmara dos Deputados do Brasil.[5]

Entre 1988, ano em que apresentação de Projetos de Lei de Iniciativa Popular se tornou prevista na Constituição Federal, até o surgimento do Mudamos como ferramenta aliada na coleta de assinaturas, apenas quatro projetos desse tipo foram aprovadas pela Câmara, os que resultaram a Lei 8.930/1994, Lei 9.840/1999, Lei 11.124/2005 e Lei Complementar 135/2010.[6]

A iniciativa do Mudamos valeu-se da Lei nº 9.709/1998 que regulamentou os critérios para que esse tipo de projetos pudessem ser encaminhados à Câmara, como a obrigatoriedade de que o projeto seja assinado por, pelo menos, 1% do eleitorado nacional.

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Nível de segurança

Todas assinaturas coletadas são feitas pelo blockchain. è necessario infoirmar nome completo, CFP e titulo de eleitor obrogartoriamente para pode assinar.

Legitimidade

bem como de audita-las.

que talvez poucos saibam é que, nos últimos 30 anos, apenas quatro propostas como esta viraram lei – o que não é de se espantar diante da dificuldade de superar uma série de imposições, como a necessidade de coletar e validar mais de um milhão de assinaturas.


valendo-se da Constituição que determina através da Lei nº 9.709/1998 que para uma Projeto de Lei de Iniciativa Popular possa ser encaminhada à Câmara dos Deputados do Brasil precisa ser subscrito por, pelo menos, 1% do eleitorado, sem especificar se assinaturas para projetos de iniciativa popular devem ser físicas ou digitais.


não especifica se assinaturas para projetos de iniciativa popular devem ser físicas ou digitais, só cita que precisam incluir "subscrição de 1% do eleitorado" —neste caso, eleitorado do DF.

Nível de segurança

Todas assinaturas coletadas são feitas pelo blockchain. è necessario infoirmar nome completo, CFP e titulo de eleitor obrogartoriamente para pode assinar.


O aplicativo é uma iniciativa conjunta de Márlon Reis, idealizador da Lei da Ficha Limpa e Ronaldo Lemos, que dentre outras ocupações é fundador e diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio, através do qual o aplicativo foi desenvolvido.

História

A iniciativa que resultou no Mudamos surgiu como um fruto das experiencias que Ronaldo Lemos, fundador do ITS Rio, obteve em meio aos processos de elaboração e ampliação do anteprojeto do Marco Civil da Internet,[10] esse que foi desenvolvido a partir de inovador método que possibilitou a participação popular na elaboração da bases de projetos de lei por meio da internet.[12][13]

O projeto foi anunciado em 2014, como o nome de Plataforma Brasil, através de um blog oficial, no qual eram publicadas notícias sobre suas etapas de desenvolvimento. Inicialmente o projeto desenvolvido pelo ITS Rio, com apoio financeiro parcial da Open Society Foundations.[14]

A Plataforma Brasil, passou a operar oficialmente em 4 de maio de 2015, e em outubro do mesmo ano passou por um rebranding, passando a operar desde então como Mudamos.[11] Nessa ocasião o projeto já contava também com investimento do Instituto Arapyaú.[15][16]

Em junho de 2016 o Mudamos foi eleito a melhor iniciativa da Região Sudeste no Desafio de Impacto Social, prêmio realizado pelo Google que valoriza organizações não governamentais que utilizam tecnologia para mudar o dia-a-dia das pessoas. Com isso o projeto recebeu um investimento de 1,5 milhões de reais para seu aprimoramento.[17]

A partir desse investimento o ITS Rio iniciou o desenvolvimento do aplicativo Mudamos em parceria com Márlon Reis, idealizador da ferramenta.[18]

Em 30 de março de 2017 foi lançada a primeira versão do aplicativo, o Mudamos+[19] que na ocasião dispunha de apenas um projeto de lei, o "Voto Limpo", cujo objetivo era a cassação de políticos em casos de compra de apoio político.[20] (essa ref é top)






O sucesso da plataforma pode ser medido pelo engajamento, já que em um só dia, em 11 de maio, o Mudamos recebeu 4.000 ideias para projetos de lei. Hoje a plataforma tem mais de 7.000 sugestões a serem avaliadas.[19]

O sucesso da plataforma pode ser medido pelo engajamento, já que em um só dia, em 11 de maio, o Mudamos recebeu 4.000 ideias para projetos de lei. Hoje a plataforma tem mais de 7.000 sugestões a serem avaliadas.

Para ajudar a filtrar essas ideias e, mais, torná-las projetos a serem apreciados pelas instâncias governamentais, Lemos e o ITS criaram a Virada Legislativa, colocada à prova desde agosto.

A iniciativa consiste em reunir população, legisladores, especialistas, movimentos sociais e representantes públicos para debater as ideias e construir os projetos de lei.[19]

Legado

Em 2023 os códigos-fontes do Mudamos foram disponibilizados sob licença livre no GitHub, para modificações, cópias, estudos, entre outras possibilidades, com o proposito de servir como base de criação para outros projetos que façam uso assinaturas digitais seguras e verificáveis a partir tecnologia blockchain. Com isso o aplicativo oficial da plataforma foi descontinuado em setembro daquele ano.[21]

Destaques

Em 27 de maio de 2021 o Mudamos foi eleito o aplicativo do dia da Apple Store.[22] No ano seguinte ele foi um dos vinte aplicativos selecionados pelo Google e elencados como destaque na Play Store como potenciais contribuintes para fortalecer o processo eleitoral e a democracia no Brasil.[23]

Prêmios

Ano Prêmio Resultado Ref
2016 Desafio de Impacto Social Venceu [24]
2017 Prêmio Gol Novos Tempos Venceu [25]
2018 Cidadania Inteligente Finalista [26]

Referências

  1. a b «WhatsApp volta a funcionar após instabilidade de mais de 2 horas». G1 Tecnologia. 3 de maio de 2017. Consultado em 4 de maio de 2017. Cópia arquivada em 4 de maio de 2017 
  2. a b «WhatsApp fica fora do ar por duas horas em todo o mundo nesta quarta-feira». UOL notícias - Tecnologia. 3 de maio de 2017. Consultado em 4 de maio de 2017. Cópia arquivada em 4 de maio de 2017 
  3. a b c d e f «Compatibilidade do WhatsApp para aparelhos celulares». Blog do WhatsApp. Consultado em 23 de outubro de 2020 
  4. «Tudo sobre o WhatsApp - TechTudo» 
  5. a b c d e f g Reis, Márlon (13 de abril de 2017). «Criamos um Aplicativo para Colher Assinaturas em Leis de Iniciativa Popular». Brasil, país digital. Consultado em 14 de fevereiro de 2024. Cópia arquivada em 14 de fevereiro de 2024 
  6. a b c Calgaro, Fernanda (18 de fevereiro de 2017). «Em quase 30 anos, Congresso aprovou 4 projetos de iniciativa popular». G1. Consultado em 13 de fevereiro de 2024. Cópia arquivada em 13 de fevereiro de 2024 
  7. Da redação (2 de março de 2019). «Câmara do DF barra projeto de lei por não reconhecer assinaturas digitais». GZH. Consultado em 13 de fevereiro de 2024. Cópia arquivada em 13 de fevereiro de 2024 
  8. Soprana, Paula (1 de março de 2019). «Câmara do DF barra projeto de lei por não reconhecer assinaturas digitais». Folha de São Paulo. Consultado em 13 de fevereiro de 2024. Cópia arquivada em 13 de fevereiro de 2024 
  9. Hama, Lia (6 de maio de 2015). «Inspirada pelo Marco Civil da Internet, 'Plataforma Brasil' discute Reforma Política no país». Revista Trip. Consultado em 27 de outubro de 2023. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2023 
  10. a b Jansen, Thiago (4 de maio de 2015). «Site Plataforma Brasil quer criar políticas públicas colaborativamente». O Globo. Consultado em 27 de outubro de 2023. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2023 
  11. a b Da redação. «Mudamos». Cidadania 2.0. Consultado em 27 de outubro de 2023. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2023 
  12. Dias, Tatiana Mello (29 de outubro de 2009). «Ministério da Justiça abre consulta pública para definir o Marco Civil da Internet». O Estadão. Consultado em 27 de outubro de 2023. Cópia arquivada em 17 de dezembro de 2022 
  13. Tozetto, Claudia (29 de março de 2014). «Marco Civil da web é só o primeiro passo, diz idealizador». Veja. Consultado em 27 de outubro de 2023. Cópia arquivada em 17 de dezembro de 2022 
  14. Da redação (15 de novembro de 2014). «Plataforma Brasil, um jeito novo de fazer políticas públicas.». Plataforma Brasil. Consultado em 12 de fevereiro de 2024. Arquivado do original em 12 de fevereiro de 2024 
  15. «Participe do debate e ajude a construir o Brasil que queremos.». Mudamos. Da redação. Consultado em 12 de fevereiro de 2024. Arquivado do original em 29 de outubro de 2015 
  16. Relatório. «Atividades 2015: Inovação na política» (PDF). Instituto Arapyaú. pp. 43/46. Consultado em 12 de fevereiro de 2024. Cópia arquivada (PDF) em 12 de fevereiro de 2024 
  17. Da redação (16 de junho de 2016). «ITS-Rio vence prêmio do Google para ONGs e ganha R$ 1,5 mi». Exame. Consultado em 27 de outubro de 2023. Cópia arquivada em 22 de dezembro de 2022 
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