Billie Holiday
Billie Holiday | |
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Foto de Carl Van Vechten, 1949. | |
Informação geral | |
Nome completo | Eleanor Fagan Gough |
Também conhecido(a) como | Lady Day, Rainha da canção |
Nascimento | 7 de abril de 1915 Filadélfia, PA Estados Unidos[1] |
Morte | 17 de julho de 1959 (44 anos) Nova Iorque, NY Estados Unidos |
Gênero(s) | Jazz Blues, Torch song, Balada, Swing |
Instrumento(s) | Voz |
Período em atividade | 1933 - 1959 |
Gravadora(s) | Columbia Records (1933 - 1942, 1958) Commodore Records (1939 - 1944)
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Afiliação(ões) | Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, Maysa |
Página oficial | Página oficial |
Billie Holiday (Filadélfia, 7 de Abril de 1915 — Nova Iorque, 17 de Julho de 1959), por vezes, mais conhecida como Lady Day, é por muitos considerada a maior de todas as cantoras do jazz.
Biografia
Infância
Nascida Eleanora Fagan Gough, em 7 de abril de 1915, em Filadélfia, Pensilvânia, foi criada em Baltimore por pais adolescentes[1]. Quando nasceu, seu pai, Clarence Holiday, tinha quinze anos de idade e sua mãe, Sarah Fagan, apenas treze. Seu pai, guitarrista e banjoista, abandonou a família quando Billie ainda era bebê, seguindo viagem com uma banda de jazz. Sua mãe, também inexperiente, frequentemente a deixava com familiares, ela teve uma infância difícil.[1]
Menina americana negra e pobre, Billie passou por todos os sofrimentos possíveis. Aos dez anos foi violentada sexualmente por um vizinho, e internada numa casa de correção para meninas vítimas de abuso. Aos doze, trabalhava lavando o chão de prostíbulos. Aos quatorze anos, morando com sua mãe em Nova York, caiu na prostituição.
Carreira
Sua vida como cantora começou em 1930. Estando mãe e filha ameaçadas de despejo por falta de pagamento de sua moradia, Billie sai à rua em desespero, na busca de algum dinheiro. Entrando em um bar do Harlem, ofereceu-se como dançarina, mostrando-se um desastre. Penalizado, o pianista perguntou-lhe se sabia cantar. Billie cantou e saiu com um emprego fixo.
Billie nunca teve educação formal de música e seu aprendizado se deu ouvindo Bessie Smith e Louis Armstrong.
Após três anos cantando em diversas casas, atraiu a atenção do crítico John Hammond, através de quem ela gravou seu primeiro disco, com a big band de Benny Goodman. Era o real início de sua carreira. Começou a cantar em casas noturnas do Harlem (Nova York), onde adotou seu nome artístico.
Cantou com as big bands de Artie Shaw e Count Basie. E foi uma das primeiras negras a cantar com uma banda de brancos, em uma época de segregação racial nos Estados Unidos (anos 1930). Consagrou-se apresentando-se com as orquestras de Duke Ellington, Teddy Wilson, Count Basie e Artie Shaw, e ao lado de Louis Armstrong. Billie Holiday foi uma das mais comoventes cantoras de jazz de sua época. Com uma voz etérea, flexível e levemente rouca, Sua dicção, seu fraseado, a sensualidade à flor da voz, expressando incrível profundidade de emoção, a aproximaram do estilo de Lester Young, com quem, em quatro anos, gravou cerca de cinquenta canções, repletas de swing e cumplicidade. Lester Young foi quem lhe apelidou "Lady Day".
A partir de 1940, apesar do sucesso, Billie Holiday, sucumbiu ao álcool e às drogas, passando por momentos de depressão, o que se refletia em sua voz.
Pouco antes de sua morte por overdose de drogas, Billie Holiday publicou sua autobiografia em 1956, Lady Sings the Blues, a partir da qual foi feito um filme, em 1972, tendo Diana Ross no papel principal[1].
Encontra-se sepultada no Saint Raymonds Cemetery New, Bronx, Nova Iorque nos Estados Unidos.[2]
Músicas de sua autoria
- "Billie's Blues" (1936)
- "Don't Explain" (1944)
- "Everything Happens For The Best" (1939)
- "Fine and Mellow" (1939)
- "God Bless the Child" (1941)
- "Lady Sings the Blues" (1956)
- "Long Gone Blues" (1939)
- "Now or Never"(1949)
- "Our Love Is Different" (1939)
- "Stormy Blues" (1954)
- Interpretou "Strange Fruit"
Referências
- ↑ a b c d «Billie Holiday biography» (em inglês). Biogaphy.com. Consultado em 17 de julho de 2012
- ↑ Billie Holiday (em inglês) no Find a Grave [fonte confiável?]