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Expressão de género

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Expressão de género baseia-se em como alguém se expressa, veste ou apresenta através do tipicamente masculino ou feminino. Pode vir pelo meio de vestuário, acessórios, estilos de cabelo, formas de falar, linguagem corporal, e outros aspectos de escolha na aparência.[1] A classificação dada à expressão de género poderá mudar mediante o contexto histórico ou cultural. Estas classificações possuem como base os estereótipos e papeis de género.

Algumas pessoas possuem a mesma forma de expressão de género durante a vida toda, enquanto outras podem mudar a alterar ao longo do tempo ou com base nas circunstâncias.[2]

A expressão de género normalmente coincide com o típico para a identidade de género da pessoa, mas nem sempre é o caso.[1][2] A expressão de género é separada e independente, tanto da orientação sexual, como da identidade de género, das características sexuais e do sexo atribuído ao nascer, ou seja, qualquer pessoa pode possuir qualquer expressão de género.

Definições

A expressão de género que possuí traços típicos dos homens e meninos é classificada como expressão de género masculina. A expressão de género que contém características típicas das mulheres e meninas é classificada como expressão de género feminina. Uma expressão de género que inclua traços típicos dos homens e meninos, e traços típicos das mulheres e meninas, é classificada como andrógina. Um tipo de expressão que não é percebida como feminina, masculina ou andrógina pode ser descrita como neutra ou indiferenciada.

Quando uma expressão de género é atípica para o género de uma pessoa, ou pelo género percebido por outras pessoas, esta pode ser descrita como de não-conformante de género. Ao homens ou meninos possuirem uma expressão de género atípica do seu género, estes são frequentemente descritos como efeminados. Em mulheres ou meninas, a expressão de género atípica do seu género é muitas vezes classificada como maria-rapaz.

Expressão de género e orientação sexual

Mulheres e meninas são frequentemente interpretadas de maneira como mais masculinas caso sejam lésbicas, e homens e meninos como mais femininos caso sejam gays, independentemente de sua expressão de género. Estas crenças podem levar pessoas a interpretarem de maneira errada uma expressão de género com base na orientação sexual de alguém.

Estudos com adolescentes conduzidos por Stacey Horn apresentaram que indivíduos que são lésbicas ou gays e que possuem uma expressão de género atípica de seu género foram menos aceites. Assim como, indivíduos que possuíam uma expressão típica de seu género enfrentaram menos assédio e discriminação social. Por outro lado, homens heterossexuais cuja expressão de género era atípica foram os mais discriminados.[3]

Preconceito com base na expressão de género

Mesmo que a expressão de género não se relaciona à orientação sexual, homens e rapazes com uma expressão de género atípica são frequentemente interpretados como gays, independentemente da sua verdadeira orientação sexual; e mulheres e meninas com uma expressão de género atípica do seu género são várias vezes percebidas como lésbicas, também independentemente de sua verdadeira orientação sexual.

Referências

  1. Summers, Randal W. (2016). Social Psychology: How Other People Influence Our Thoughts and Actions [2 volumes]. [S.l.: s.n.] ISBN 9781610695923 
  2. «Guidelines for Psychological Practice With Transgender and Gender Nonconforming People» (PDF). American Psychologist. 70. doi:10.1037/a0039906 
  3. Horn, Stacey S. “Adolescents’ Acceptance of Same-Sex Peers Based on Sexual Orientation and Gender Expression.” Journal of Youth and Adolescence, vol. 36, no. 3, 2007, pp. 373–373., doi:10.1007/s10964-007-9176-4.