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Subsequentemente, num curto período de tempo, Humaium foi capaz de expandir ainda mais o Império, deixando um importante legado para o filho, [[Aquebar]]. A sua personalidade pacífica, paciência e métodos não provocatórios de linguagem valeram-lhe o título de ''[[wikt:انسان|’Insān]]-i-Kamil'' (''Homem Perfeito''), entre os [[Mogol|Mogóis]].<ref>{{citar livro|autor = Naimur Rahman Farooqi|título= Relações Mogóis-Otomanas: um estudo das relações políticas e diplomáticas entre a Índia Mogol e o Império Otomano, 1556-1748| url = http://books.google.com/?id=uB1uAAAAMAAJ|ano= 1989|publicado= Idarah-i Adabiyat-i Delli}}</ref> |
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Edição atual tal como às 07h11min de 17 de novembro de 2024
Humaium | |
---|---|
Imperador Mogol | |
Representação de Humaium | |
Reinado | 1530-1540 e 1555-1556 |
Consorte | Bega Begum Mahchuchak Begam Banu Begum Miveh Jan Gunwar Bibi Hamida Banu Begum Shahzadi Khanum Chand Bibi |
Antecessor(a) | Babur Maomé Adil Xá |
Sucessor(a) | Xer Xá Suri Aquebar |
Nascimento | 7 de março de 1508 |
Cabul (no atual Afeganistão) | |
Morte | 17 de janeiro de 1556 (47 anos) |
Deli, Índia | |
Sepultado em | Túmulo de Humaium, Deli, Índia |
Herdeiro(a) | Jalaludim Maomé Aquebar |
Dinastia | Timúrida |
Pai | Babur |
Mãe | Maham Begum |
Filho(s) | Al-aman Mirza Aquebar Mirza Muhammad Hakim Aqiqa Sultana Begum Bakshi Banu Begum Bakht-un-Nisa Begum |
Naceradim/Nassurdim[1][2] Maomé Humaium (Nasir ud-din Muhammad Humayun; 7 de Março de 1508 - 17 de Janeiro de 1556), (em persa: نصیر الدین محمد همایون), também conhecido pela lusofonia como Humaium, Humaiam,[3] ou Humaiure[4] foi o segundo Imperador Mogol, que governou um território que consistia nos atuais Afeganistão, Paquistão, e partes do Norte da Índia, por duas vezes: 1530-1540 e 1555-1556. Tal como o pai, Babur, perdeu bastante cedo o seu reino, mas com a ajuda persa, reconquistou um ainda maior. À época da sua morte, em 1556, o Império Mogol expandia-se por quase um milhão de quilómetros quadrados.
Sucedeu ao pai após a morte deste em 1530, enquanto o seu meio-irmão Kamran Mirza, obteve a suserania de Cabul e Laore, as partes mais a norte do Império do pai de ambos. Subiu ao trono com 23 anos e alguma inexperiência, no início.
Humaium perdeu territórios Mogóis para o nobre pastó Xer Xá Suri, e com ajuda persa, reganhou-os 15 anos depois. O regresso de Humaium da Pérsia, acompanhado de vários nobres persas, assinalou uma mudança importante na cultura mogol. As origens centro-asiáticas da dinastia foram largamente ultrapassadas pelas influências da arte, arquitetura, idioma e literatura persas. Há várias inscrições em pedra e milhares de manuscritos em língua persa na Índia da época de Humaium.
Subsequentemente, num curto período de tempo, Humaium foi capaz de expandir ainda mais o Império, deixando um importante legado para o filho, Aquebar. A sua personalidade pacífica, paciência e métodos não provocatórios de linguagem valeram-lhe o título de ’Insān-i-Kamil (Homem Perfeito), entre os Mogóis.[5]
Referências
- ↑ Alves 2014, p. 675.
- ↑ Sepulveda 1901, p. 32-33.
- ↑ Pereira 1991, p. 218.
- ↑ «Akbar, o Grande». Infopédia
- ↑ Naimur Rahman Farooqi (1989). Relações Mogóis-Otomanas: um estudo das relações políticas e diplomáticas entre a Índia Mogol e o Império Otomano, 1556-1748. [S.l.]: Idarah-i Adabiyat-i Delli
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Alves, Adalberto (2014). Dicionário de Arabismos da Língua Portuguesa. Lisboa: Leya. ISBN 9722721798
- Pereira, A. B. de Bragança (1991). Etnografia Da India Portuguesa - 2 Vols. Nova Déli: Asian Educational Services. ISBN 812060640X
- Sepulveda, Cristóvão Ayres de Magalhães (1901). Organização militar dos árabes na Peninsula. Lisboa: Imprensa Nacional
Precedido por Babur |
Imperador Mogol 1530-1540 |
Sucedido por Xer Xá Suri |
Precedido por Maomé Adil Xá |
Imperador Mogol 1555-1556 |
Sucedido por Aquebar |