Secularismo: diferenças entre revisões
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No [[Oriente Médio]], onde muitos governos e leis obedecem aos preceitos do [[Islamismo]], o secularismo ainda é uma bandeira, defendida e praticada apenas pela [[Turquia]], [[Líbano]] e [[Síria]]. |
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O termo "secularismo" advém da expressão "poder secular" (ou "poder temporal", com a ideia de duração finita, limitada), usada para diferenciar o poder "eterno" ou "infinito" da Igreja. No [[Feudalismo]] e outras organizações político-econômicas da [[Idade Média]], os |
O termo "secularismo" advém da expressão "poder secular" (ou "poder temporal", com a ideia de duração finita, limitada), usada para diferenciar o poder "eterno" ou "infinito" da Igreja. No [[Feudalismo]] e outras organizações político-econômicas da [[Idade Média]], os [[bispo]]s e demais altas autoridades da [[igreja católica]], tais como [[cardeais]] e o [[papa]], detinham poder religioso e também secular, enquanto os [[nobre]]s detinham apenas poder secular. Na [[Idade Moderna]] a igreja católica ainda tinha poder secular e religioso, entretanto, tinha perdido muito do seu poder secular para a [[nobreza]]. Na [[Idade Contemporânea]], o poder secular da igreja católica diminuiu muito, e o poder religioso também está diminuindo. |
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== Cristianismo enquanto religião secular == |
== Cristianismo enquanto religião secular == |
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Este artigo não cita fontes confiáveis. (Junho de 2009) |
O secularismo é uma política de separação entre religião e Estado, a partir da ideia de que os sacerdotes e as instituições religiosas não devem ter poder político nem influenciar nas leis.
Num sentido mais amplo, como em Humanismo Secular, significa a independência em relação a religiões, crenças ou cultos.
Na Europa, o secularismo desenvolveu-se com o Iluminismo e o advento da modernidade (quando a burguesia entrou em choque com as igrejas Católica e Protestante que apoiavam a nobreza), mas só se tornaria realidade de fato após a Primeira Guerra Mundial(1914-1918).
No Oriente Médio, onde muitos governos e leis obedecem aos preceitos do Islamismo, o secularismo ainda é uma bandeira, defendida e praticada apenas pela Turquia, Líbano e Síria.
O termo "secularismo" advém da expressão "poder secular" (ou "poder temporal", com a ideia de duração finita, limitada), usada para diferenciar o poder "eterno" ou "infinito" da Igreja. No Feudalismo e outras organizações político-econômicas da Idade Média, os bispos e demais altas autoridades da igreja católica, tais como cardeais e o papa, detinham poder religioso e também secular, enquanto os nobres detinham apenas poder secular. Na Idade Moderna a igreja católica ainda tinha poder secular e religioso, entretanto, tinha perdido muito do seu poder secular para a nobreza. Na Idade Contemporânea, o poder secular da igreja católica diminuiu muito, e o poder religioso também está diminuindo.
Cristianismo enquanto religião secular
Algumas interpretações do Novo Testamento defendem que a frase atribuída na Bíblia a Jesus Cristo: A César o que é de César, a Deus o que é de Deus faz do Cristianismo uma religião que tem como um dos seus pilares o conceito que, no iluminismo, seria batizado como Secularismo. Segundo esta corrente de opinião, foi justamente o Cristianismo a originar e a ser o principal motor das filosofias que defendem a separação entre igreja e estado no ocidente. Deste ponto de vista, uma ideia que se atribui ao Iluminismo seria na prática de origem cristã. Essa é a opinião, entre outros, do Papa Bento XVI.[1][2][3]
Referências
- ↑ «Reportagem da revista Veja sobre o livro do Papa Bento XVI». Consultado em 24 de maio de 2011
- ↑ «Reportagem da revista Oviés». Consultado em 24 de maio de 2011
- ↑ «Autonomia e Compromisso num artigo do Instituto Humanitas Unisinos». Consultado em 24 de maio de 2011