Agnes Meyer Driscoll
Agnes Meyer Driscoll | |
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Nascimento | 24 de julho de 1889 Geneseo |
Morte | 16 de setembro de 1971 (82 anos) Washington D.C. |
Nacionalidade | Estadunidense |
Progenitores | Mãe: Lucy Andrews Shaw Meyer Pai: Gustav Frederick Meyer |
Cônjuge | Michael Bernard Driscoll |
Ocupação | Criptoanalista |
Agnes Meyer Driscoll (Geneseo, 24 de julho de 1889 - Washington D.C., 16 de setembro de 1971) foi uma criptoanalista estadunidense, que quebrou os códigos navais japoneses durante a Segunda Guerra Mundial, enquanto servia a Marinha dos Estados Unidos. Entrou para o Hall de Honras da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, no ano 2000.[1][2]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Vida pessoal
[editar | editar código-fonte]Nasceu no dia 24 de julho de 1889, em Geneseo, como Agnes May Meyer. A terceira filha de Lucy Andrews Shaw Meyer e Gustav Frederick Meyer, em uma família com oito filhos. Mudou-se com sua família para Westerville, em Ohio.[2][3]
Frequentou a Business School, em Amarillo; Entre os anos de 1907 e 1909, estudou na Universidade Otterbein, em Westerville; Estudou na Universidade Estadual de Ohio, se formando em 1911. Era proficiente em alemão, francês, latim e japonês; e possuía conhecimento em estenografia. Após sua formatura, mudou-se para Amarillo, no Texas.[2][3]
Casou-se com Michael Bernard Driscoll, no dia 12 de agosto de 1925, em Washington D.C., que veio a falecer em 3 de dezembro de 1964, devido a um ataque cardíaco.[3]
Faleceu 16 de setembro de 1971, em Washington D.C.; e foi sepultada no Cemitério Nacional de Arlington.[3]
Vida profissional
[editar | editar código-fonte]Trabalhou como diretora de música na academia militar Lowrey-Phillips, entre os anos de 1912 e 1915. Entre 1915 e 1918, trabalhou como presidente do departamento de matemática da Amarillo High School.[1][2][4]
Em 22 de junho de 1918, alistou-se na Marinha dos Estados Unidos; Serviu em Washington DC, no Estaleiro da marinha; e depois foi transferida para o Departamento de Navegação. Em 1 de fevereiro de 1919, subiu para Chefe Yeoman. Sendo dispensada com honra em 5 de fevereiro de 1920. Foi contratada imediatamente, como civil, para trabalhar no Gabinete do Diretor de Comunicações Navais, na função de estenógrafa e depois de escriturária.[1][2][3]
Em 1924, trabalhou para o Laboratório Riverbank, no Departamento de Cifras; e com Edward Hugh Hebern, para testar uma nova máquina de decodificação de cifras, onde Driscoll provou ter uma grande habilidade em criptografia.[3][4]
Em meados de 1924, retornou para a Marinha dos Estados Unidos, trabalhando na seção Código e Sinal, e foi co-criadora da CM (crypto-machine), uma das máquinas de cifra da marinha americana. Entre os anos de 1924 e 1940, Driscoll treinou alguns oficiais, como Rochefort e o capitão Thomas Dyer, na criptologia; quebrou os códigos manuais da marinha japonesa (Código do Livro Vermelho e o Código do Livro Azul); fez incursões no código operacional japonês JN-25; e liderou o ataque à máquina de cifra japonesa M-1. Em 1949, foi trabalhar para a Agência de Segurança das Forças Armadas (AFSA), onde atuou na equipe do Projeto Venona, que codificava mensagens de espionagem soviéticas. Driscoll se aposentou em 31 de julho de 1959. [1][2][3][4]
Referências
- ↑ a b c d «Agnes Meyer Driscoll». National Security Agency. Central Security Service (em inglês). Consultado em 25 de agosto de 2023
- ↑ a b c d e f Johnson, Kevin Wade. (2015). The Neglected Giant: Agnes Meyer Driscoll. Center for Cryptologic History. Especial Series. Vol. 10.
- ↑ a b c d e f g «Madame X — Inês Meyer Driscoll». US Naval Cryptologic Veterans Association. 23 de junho de 2023. Consultado em 25 de agosto de 2023
- ↑ a b c «Agnes Meyer Driscoll: WWI and WWII Women in Cryptography». Center of Excellence for Women & Technology. Indiana University Bloomington (em inglês). Consultado em 25 de agosto de 2023