Anacleto Correia de Faria
Anacleto Correia de Faria, primeiro e único Barão de Itaperuna (Mercês, Minas Gerais, 13 de julho de 1819 — Caratinga, Minas Gerais, 21 de novembro de 1903) foi um nobre brasileiro, agraciado com o título de barão em 10 de agosto de 1889.[1]
Nascido em Mercês - MG, filho de uma escrava chamada Faustina Jovita com supostamente D. Pedro I[2], o qual haveria dito a Faustina que fosse para Minas Gerais para evitar polêmicas na corte, Faustina haveria se casado com Luciano Correia de Faria, pai adotivo de Anacleto.
Anacleto cresceu pobre e ganhou a vida como fazendeiro até a Guerra do Paraguai.[3]
Por sua participação na guerra ele ganhou o titulo de barão em 1880 após uma audiência com o imperador D. Pedro II e como consequência o mesmo ganhou terras e prestigio na corte se tornando empresário.
Após o golpe republicano em 1889 ele foi caçado até ser morto em 1903 devido o medo dos republicanos de alguma revolta popular similar a de Manhuassu que já havia gerado polêmicas na região. Ele foi morto em Santo Antônio do Manhuaçu, distrito de Caratinga, onde está enterrado até hoje.
E mesmo após sua morte é perseguido tendo seu túmulo depredado, há locais onde retiraram partes do túmulo deixando parcialmente aberto a parte de dentro.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Minas, Estado de (1 de agosto de 2015). «Suposto filho bastardo de dom Pedro I viveu na pobreza, mas tornou-se barão em Minas». Estado de Minas
- ↑ «Pedro I do Brasil». Wikipédia, a enciclopédia livre. 6 de janeiro de 2021. Consultado em 5 de fevereiro de 2021
- ↑ «Guerra do Paraguai». Wikipédia, a enciclopédia livre. 8 de dezembro de 2020. Consultado em 5 de fevereiro de 2021