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Ashley Madison

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Ashley Madison
Ashley Madison
Slogan A vida é curta. Curta um caso.
Proprietário(s) Avid Life Media
Gênero Rede social virtual
Cadastro Sim
Idioma(s) Inglês, Chinês tradicional, Finlandês, Francês, Grego, Alemão, Português, Italiano, Norueguês, Espanhol, Dinamarquês
Usuários Mais de 22 milhões (a partir de outubro de 2013)[1]
Lançamento 2001
Endereço eletrônico AshleyMadison.com

Ashley Madison é uma rede social de namoro on-line, voltado principalmente para pessoas que já estão em um relacionamento e foi lançado em 2001. O nome do site foi criado a partir de dois populares nomes femininos nos EUA: "Ashley" e "Madison". Seu slogan é "Life is short. Have an affair" (A vida é curta. Curta um caso).[2][3][4]

Ashley Madison tem sua sede localizada no Canadá; são mais de 31 milhões de membros espalhados em 45 países por todo o mundo:

Localização Países
América do Norte Canadá, EUA, México
Europa Reino Unido, Irlanda, Alemanha, Áustria, Suíça, Espanha, Dinamarca, Itália, Países Baixos, França, Bélgica, Portugal, Grécia, Suécia, Finlândia, Noruega
Oceania Austrália, Nova Zelândia
África África do Sul
Ásia Hong Kong, Israel, Japão

A empresa anunciou planos para lançar-se em Singapura,[5] em 2014. No entanto, a Autoridade de Desenvolvimento de Mídia de Singapura (ou Singapore's Media Development Authority ou MDA) anunciou que não permitiria que a Ashley Madison operasse naquele pais, por entender que a rede promove o adultério e assim desconsidera os valores básicos da família.

Em resposta à proibição em Singapura, Noel Biderman, CEO da Ashley Madson, disse que as proibições vão sempre sair pela culatra. "Acho que isso [a proibição] é uma anomalia. Tivemos sucesso no Japão e Hong Kong. Teremos sucesso em Taiwan e na Coreia. Nós vamos encontrar uma maneira de trazer isso para o Filipinas e Tailândia. E eu realmente acredito que a Ashley Madison estará disponível para qualquer pessoa em Singapura que queira acessá-la. Eu realmente acredito nisso", afirmou.[6]

A Ashley Madison anuncia com comerciais de TV, rádio e outdoors.[7]

Em 2009, a rede de televisão americana NBC proibiu um anúncio da Ashley Madison de aparecer no Super Bowl XLIII, um campeonato de Futebol Americano.[8] Biderman, CEO da empresa, descreveu a proibição como sendo "ridícula".

Em dezembro de 2009, Ashley Madison tentou comprar publicidades em trens e ônibus da empresa canadense Toronto Transit Commission, pelo valor de C$ 200.000. O plano foi rejeitado depois de cinco dos seis membros da comissão votaram contra. Se aprovado, 10 bondes da empresa teriam neles escritos o slogan da Ashley Madison: "A Vida é Curta. Curta um Caso". Após o acordo ser rejeitado, Biderman se ofereceu para subsidiar os preços dos bilhetes por 25 centavos, se o negócio fosse aceito. Isso teria reduzido a taxa do transporte para C$ 2,50.[9]

Trish McDermott, um consultor que ajudou a fundar o site Match.com, acusa a Ashley Madison de ser um "negócio constituído de corações partidos, casamentos arruinados e famílias danificadas". Biderman respondeu declarando que o site é "apenas uma plataforma" e que um site ou uma propaganda não vai convencer ninguém a cometer adultério.[10]

Em 2012 uma ex-funcionária brasileira da Ashley Madison processou o site, alegando ter criado mil perfis falsos de mulheres brasileiras para a versão nacional do site. Segundo ela, tal trabalho causou Lesão por Esforço Repetitivo.[11]

Modelo de negócios

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Ao contrário do Match.com ou do eHarmony, o modelo de negócios da Ashley Madison é baseado em créditos ao invés de assinaturas mensais[12]. Para uma conversa entre dois membros, um dos membros deverá pagar cinco créditos para iniciar a conversa. Qualquer acompanhamento de mensagens entre os dois membros são livres após a comunicação ser iniciada. Ashley Madison também tem um recurso de bate-papo em tempo real. Os créditos são utilizados para pagar por um determinado tempo de colocação no bate-papo.

O site também cobra dinheiro para excluir contas, embora possam ser ocultas gratuitamente.[13] O site foi invadido em 2015 para fins de exposição de contas, aparecendo vários emails que se suspeitam ser de pessoas famosas.[14][15]

Referências

  1. Woo, Jacqueline (23 de outubro de 2013). «Business of ruining marriages». My Paper. Consultado em 29 de janeiro de 2014. The dating website that facilitates extramarital affairs between married individuals plans for a launch in Singapore next year, My Paper understands. The Canada-based website has over 21 million users worldwide. Its slogan: "Life is short. Have an affair." Ashley Madison has already expanded to other Asian countries and territories such as Japan, and, more recently, Hong Kong in August. 
  2. Daum, Megan (10 de janeiro de 2009). «Ashley Madison's secret success». Los Angeles Times. Consultado em 20 de abril de 2013 
  3. Alvarenga, Darlan (10 de abril de 2012). «Site de traição Ashley Madison compra base de usuários do Ohhtel». G1. Consultado em 20 de abril de 2013 
  4. «Modelo XXL em campanha de encontros extra-conjugais». Público. 23 de novembro de 2011. Consultado em 20 de abril de 2013 
  5. «Business of ruining marriages». 23 de outubro de 2013. Consultado em 1 de Junho de 2014 
  6. «11 titillating minutes with Ashley Madison renders me impressed». 23 de Novembro de 2013. Consultado em 1 de Junho de 2014 
  7. «Ashley Madison's secret success». 10 de Janeiro de 2009. Consultado em 1 de Junho de 2014 
  8. «Banned! These ads are too racy for the Super Bowl». 29 de Janeiro de 2009. Consultado em 1 de Junho de 2013 
  9. «TTC dumps Ashley Madison». 11 de Dezembro de 2009. Consultado em 1 de Junho de 2014 
  10. «Cheating 2.0: New Mobile Apps Make Adultery Easier». 29 de Junho de 2009. Consultado em 1 de Julho de 2014 
  11. «Ashley Madison: ex-funcionária diz que criou mais de mil perfils falsos». TechTudo. 12 de novembro de 2013. Consultado em 1 de junho de 2014 
  12. Andreas (4 de dezembro de 2019). «Ashley Madison - Oportunidade de Relacionamento Extraconjugal (Preços)». Site de encontros e relacionamentos. Consultado em 21 de janeiro de 2020 
  13. «Termos e Condições» 
  14. Sobre os dados vazados do Ashley Madison
  15. Ferrari B. (27 de agosto de 2015). «O site Ashley Madison é a maior enganação da história recente da internet». Época. Consultado em 2 de abril de 2017 

Ligações externas

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