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Boris Kaufman

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Boris Kaufman
Бори́с Абра́мович Ка́уфман
Nome completo Boris Abelevich Kaufman
Nascimento 24 de agosto de 1906
Białystok, Polónia
Império Russo
Morte 24 de junho de 1980 (73 anos)
Nova Iorque, Estados Unidos
Nacionalidade russo
Parentesco Dziga Vertov, cineasta (irmão);
Mikhail Kaufman, diretor de fotografia, cineasta (irmão)
Alma mater Universidade de Paris

Boris Abelevich Kaufman, (em Cirílico: Бори́с Абра́мович Ка́уфман; 24 de agosto de 190624 de junho de 1980) foi um diretor de fotografia e cineasta russo.[1][2] Irmão mais novo do cineasta Dziga Vertov e do também diretor de fotografia Mikhail Kaufman que ao lado de Elizaveta Svilova formavam o Conselho dos Três.

Kaufman nasceu em uma família intelectual judia em Białystok quando a Polônia ainda fazia parte do Império Russo. Em 1917, ele se mudou com os pais para Paris, deixando os irmãos na Rússia, onde ficaram famosos como cineastas.

Boris Kaufman é bastante conhecido como diretor de fotografia trabalhando ao lado do cineasta Jean Vigo, o qual contribuiu para a introdução do realismo poético no cinema na década de 1930 e influenciou a Nouvelle Vague, entre o final dos anos 1950 e o início da década de 1960. Dentre os inúmeros filmes em parceria com Vigo estão Les Halles (1927), A propósito de Nice (1930), Zero de Conduta (1933), filme banido da França até o fim da II Guerra Mundial e O Atalante (1934). Após a morte prematura de Jean Vigo em 1934, Kaufman escapa da França ocupada pelos nazistas fugindo para o Canadá e de lá para os EUA. Já nos Estados Unidos é convidado para trabalhar no filme de Elia Kazan Sindicato de Ladrões (On the Waterfront, 1954) onde recebe o Oscar de melhor fotografia.

Referências

Ligações externas

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