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Canal de Suez

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Canal de Suez
Canal de Suez
O Canal de Suez visto do espaço, no centro o Grande Lago Amargo (após expansão de 2015)
Localização
País  Egito
Coordenadas 30° 42' 18" N 32° 20' 39" E
Especificações
Comprimento 193,3 km (120 mi)
Boca máxima da embarcação 77,5 m (254 ft)
Calado máximo da embarcação 20,1 m (65,9 ft)
Eclusas Nenhuma
Estado Ativo
Autoridade de navegação Autoridade do Canal de Suez
Histórico
Início da construção 25 de abril de 1859 (165 anos)
Data de conclusão 17 de novembro de 1869 (155 anos)
Geografia
Ponto inicial Porto Saíde
Ponto final Porto de Suez
Estatísticas
Website www.suezcanal.gov.eg

O canal de Suez (em árabe: قناة السويس Qanāt al-Suways) é uma via navegável artificial a nível do mar localizada no Egito, entre o mar Mediterrâneo e o mar Vermelho (golfo de Suez). Inaugurado em 17 de novembro de 1869, após 10 anos de construção, permite que navios viajem entre a Europa e a Ásia Meridional sem ter de navegar em torno de África, reduzindo assim a distância da viagem marítima entre o continente europeu e a Índia em cerca de 7 mil quilômetros. Na ponta norte do canal está Porto Saíde, onde existem duas saídas para o mar; no lado sul está a cidade de Suez, onde há uma saída para o mar. Ismaília está em sua margem oeste, a 3 km a partir da metade do canal.[1] Em 2012, 17 225 navios atravessaram a passagem de Suez, uma média de 47 por dia.[2]

Quando construído, o canal tinha 164 km de comprimento e 8 metros de profundidade. Depois de vários alargamentos, tem 193,30 km de comprimento, 24 m de profundidade e 205 metros de largura.[3] A passagem consiste no canal de acesso norte de 22 km, do próprio canal de 162,25 km e do acesso sul, de 9 km.[4]

O canal tem paradas na passagem de Ballah e no Grande Lago Amargo.[5] A via não contém eclusas; a água do mar flui livremente através dela. Em geral, o canal a norte dos lagos amargos fluem para o norte no inverno e para o sul no verão. A sul dos lagos, as águas seguem a maré em Suez.[6] O canal pertence e é mantido pela Autoridade do Canal do Suez[7] (SCA) do governo do Egito. Nos termos da Convenção de Constantinopla, ele pode ser usado "em tempo de guerra como em tempo de paz, por todos os navios de comércio ou de guerra, sem distinção de bandeira".[8]

Em agosto de 2014, foi iniciada a expansão da passagem de Ballah em 35 km, ao custo de 8,4 bilhões de dólares, para aumentar a capacidade do canal. O financiamento foi providenciado através da emissão de certificados de investimento exclusivamente para entidades e indivíduos egípcios. Esta expansão deve dobrar a capacidade do canal de Suez 49 para 97 navios por dia.[9] O "Novo Canal de Suez", como a expansão foi apelidada, foi inaugurado em uma cerimônia no dia 6 de agosto de 2015.[10]

Mapa do canal dos Faraós

Possivelmente no começo da XII Dinastia, o Faraó Sesóstris III (1878 - 1839 a.C.) deve ter construído um canal oeste-leste escavando através do Uadi Tumilate, unindo o rio Nilo ao mar Vermelho, para o comércio direto com Punt. Evidências indicam sua existência pelo menos no século XIII a.C. durante o reinado de Ramessés II.[11][12] Mais tarde entrou em decadência, e de acordo com a História do historiador grego Heródoto, o canal foi escavado por volta de 600 a.C. por Necao II, embora Necao II não tenha completado seu projeto.

O canal foi finalmente completado em cerca de 500 a.C. pelo rei Dario I, o conquistador persa do Egito. Dario comemorou seu feito com inúmeras estelas de granito que ele ergueu às margens do Nilo, incluindo um próximo a Cabret, a 130 km de Suez, onde se lê:

Diz o rei Dario: Eu sou um persa. Partindo da Pérsia, conquistei o Egito. Eu ordenei que esse canal fosse escavado a partir do rio chamado Nilo que corre no Egito, até o mar que começa na Pérsia. Quando o canal foi escavado como eu ordenei, navios vieram do Egito através deste canal para a Pérsia, como era a minha intenção.

O canal foi novamente restaurado por Ptolomeu II Filadelfo por volta de 250 a.C. Nos 1 000 anos seguintes ele seria sucessivamente modificado, destruído, e reconstruído, até ter sido totalmente abandonado no século VIII pelo califa abássida Almançor.[13][14]

Uma das primeiras travessias do canal no século XIX

A companhia Suez de Ferdinand de Lesseps construiu o canal entre 1859 e 1869. No final dos trabalhos, o Egito e a França eram os proprietários do canal. Estima-se que 1,5 milhão de egípcios tenham participado da construção do canal e que 120 000 morreram, principalmente de cólera.

Em 17 de fevereiro de 1867, o primeiro navio atravessou o canal, mas a inauguração oficial foi em 7 de novembro de 1869. O imperador da França Napoleão III, não estava presente, estando enfermo, sendo representado pela sua esposa a imperatriz Eugenia, sobrinha do próprio Lesseps. Ao contrário da crença popular, a ópera Aida não foi encomendada ao compositor italiano Giuseppe Verdi para ser apresentada na inauguração, que só foi concluída e apresentada dois anos depois. Também esteve presente como jornalista convidado, o escritor português Eça de Queiroz escrevendo uma reportagem para o Diário de Notícias de Lisboa.[15]

A dívida externa do Egito obrigou o país a vender sua parte do canal ao Reino Unido, que garantia assim sua rota para as Índias. Essa compra, conduzida pelo primeiro-ministro Disraeli, foi financiada por um empréstimo junto ao Banco Rotschild. As tropas britânicas instalaram-se às margens do canal para protegê-lo em 1882. A Convenção de Constantinopla (1888) estabeleceu a neutralidade do canal que, mesmo em tempos de guerra, deveria servir a qualquer nação. Mais tarde, durante a Primeira Guerra Mundial, os britânicos negociaram o Acordo Sykes-Picot, que dividia o Oriente Médio de modo a afastar a influência francesa do canal.

Crise de Suez

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Ver artigo principal: Crise de Suez
Fumaça de barris de petróleos atingidos durante o ataque anglo-francês em Porto Saíde, 5 de novembro de 1956.

Em 26 de julho de 1956, Gamal Abdel Nasser nacionalizou a companhia do canal com o intuito de financiar a construção da Barragem de Assuã, após a recusa dos Estados Unidos de fornecer os fundos necessários. Em represália, os bens egípcios foram congelados e a ajuda alimentar suprimida. Os principais acionários do canal eram, então, os britânicos e os franceses. Além disso, Nasser denuncia a presença colonial do Reino Unido no Oriente Médio e apoia os nacionalistas na Guerra da Argélia.[16]

O Reino Unido, a França e Israel se lançam então numa operação militar, batizada Operação Mosqueteiro, em 29 de outubro de 1956. A Crise de Suez durou uma semana. A Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou a legitimidade egípcia e condenou a expedição franco-israelo-britânica com uma resolução.[17][18][19][20]

Com a Guerra dos Seis Dias em 1967, o canal permaneceu fechado até 1975, com uma força de manutenção da paz da ONU, a qual permaneceu lá estacionada até 1979. Após a Guerra do Yom Kipur, em 1973, o canal foi desminado pelas marinhas americana e britânica. O canal foi reaberto ao tráfego em 1975 pelo presidente egípcio Anwar Sadat. As fortificações do exército israelense ao longo do canal foram retiradas.

Porta-avião USS America (CV-66) cruzando o canal de Suez em 1981
Imagem de satélite do canal de Suez antes e depois da expansão de 2015

Devido à intensa utilização, em meados do século XX foi apontada a necessidade de ampliação das dimensões do canal, de forma a permitir a passagem de maior quantidade de embarcações por dia. Em 1963 o governo norte-americano cogitou a possibilidade de escavar um novo canal em Israel, para servir como alternativa de navegação ao canal de Suez.[21] Esse projeto envolvia a utilização de 520 bombas nucleares,[21] totalizado a potência somada de 1,04 gigatoneladas, para detonar as rochas e abrir o caminho deste canal alternativo.[22][23] Contudo, em decorrência de descobertas relacionadas à possibilidade de existência de contaminações radioativas remanescentes a longo termo após a detonação de bombas nucleares, a ideia foi abandonada.[23]

Em 2015 foi inaugurada a expansão do canal de Suez, que permitirá dobrar até 2023 o fluxo diário de embarcações. Para tanto foi construída uma nova "faixa", de 35 km, paralela ao canal já existente, e a dragagem de um trecho de 37 km para torná-lo mais profundo e largo, permitindo a travessia de navios maiores. Os barcos podem agora viajar nas duas direções ao longo de todo o canal, numa viagem de onze horas, diminuindo em sete horas do tempo atual.[24]

A obra permitirá, segundo estimativas do governo, um aumento na arrecadação de 5,3 bilhões de dólares para 13,2 bilhões de dólares até 2023, enquanto espera-se que comporte um número maior de embarcações que cruzam o canal por dia de 49 para 97.[25] Tais projeções, no entanto, sofrem críticas de especialistas que só enxergam possibilidade de confirmação caso o comércio mundial tenha um crescimento anual de 9%.[26]

Bloqueio de 2021

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Ver artigo principal: Bloqueio do Canal de Suez em 2021
Imagem de satélite do Ever Given bloqueando o canal de Suez

No dia 23 de março de 2021, por volta das 05h40 UTC (07h40 hora local no Egito),[27] o Canal de Suez foi bloqueado em ambos os sentidos por um navio cargueiro de 220 mil toneladas e 400 metros de comprimento, chamado Ever Given[28] O navio, operado pela Evergreen Marine, estava a caminho da China para a Holanda quando encalhou depois que, alegadamente, uma forte rajada de vento o tirou do curso.[29] Ao encalhar, Ever Given virou de lado, bloqueando completamente o canal.[29][27]

Embora haja uma seção mais antiga do canal que poderia ter ajudado a contornar a obstrução, este incidente em particular aconteceu em uma seção do canal com apenas uma passagem.[29] A obstrução gerou um congestionamento no tráfego de navios na região e causou discussões sobre impactos econômicos na Europa, com diversas empresas cargueiras considerando fazer a rota do cabo da Boa Esperança dando a volta na África.[30]

No dia 29 de março de 2021 às 4h30 (horário local), o navio foi desencalhado dos sedimentos e voltou a flutuar.[31] A agência de governo do Egito que gerencia o Canal de Suez informou que a navegação foi liberada às 19h00 do mesmo dia.[32] As perdas econômicas ligadas direta ou indiretamente ao fechamento do canal podem ter passado dos US$ 50 bilhões (300 bilhões de reais).[32][33][34]

Características

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Canal de Suez
km
Mar Mediterrâneo
O
L
Acessos
(Área de espera norte)
0,0
Porto Saíde
Farol, porto de pesca, terminal de cruzeiros
Porto Saíde (cidade), antiga sede
Porto de Porto Saíde, Porto Fuade (cidade),
Porto Leste, terminal de contentores
Cais de inversão classe E
51,5
Antiga passagem de Ballah
59,9
Passagem leste: 2.ª passagem, Novo Canal de Suez[35]
76,5
Lago do Crocodilo
95,0
Vertedouro
Grande Lago Amargo
Pequeno Lago Amargo
162
Suez, Porto de Suez
Cais de Petróleo, Porto Toufic
Golfo de Suez
(Área de espera sul)
Mar Vermelho
Legenda
Canal navegável
Ancoragem
Cais, área industrial ou logística
Vila ou cidade, ponto de referência
Caminho-de-ferro (desativado) com ponte giratória

Quando construído, o canal tinha 164 km de comprimento e 8 m de profundidade. Após vários alargamentos, tem 193,30 km de comprimento, 24 m de profundidade e 205 metros de largura.[36] Consiste no canal de acesso norte de 22 km, o canal propriamente dito de 162,25 km, e o canal de acesso sul, de 9 km.[37]

O chamado Novo Canal de Suez, em funcionamento desde 6 de agosto de 2015,[38] atualmente possui um novo canal paralelo na parte central com mais de 35 km de comprimento. Os parâmetros atuais do Canal de Suez, incluindo ambos os canais individuais da seção paralela são: profundidade de 23 a 24 metros e largura de pelo menos 205 a 225 metros (largura medida em 11 metros de profundidade).[39]

Espera-se que os navios que se aproximam do canal pelo mar transmitam o rádio ao porto quando estiverem a menos de quinze milhas da marca de águas limpas perto de Porto Saíde.[40] O canal não tem eclusas devido ao terreno plano e a pequena diferença do nível do mar entre cada extremidade é irrelevante para o transporte marítimo. Como o canal não tem comportas marítimas, os portos nas extremidades estariam sujeitos ao impacto repentino dos tsunamis do Mar Mediterrâneo e do Mar Vermelho, de acordo com um artigo de 2012 no Journal of Coastal Research.[41]

Há uma rota de navegação com áreas de passagem em Ballah perto de El Qantara e no Grande Lago Amargo. Em um dia normal, três comboios transitam pelo canal, dois para o sul e um para o norte. A viagem dura entre 11 e 16 horas a uma velocidade de cerca de 15 km. A baixa velocidade ajuda a prevenir a erosão das margens pelas esteiras dos navios. Em 1955, cerca de dois terços do petróleo da Europa passava pelo canal. Cerca de 8% do comércio marítimo mundial é realizado através do canal. Em 2008, 21 415 embarcações passaram pelo canal e as receitas totalizaram 5,381 bilhões de dólares, com um custo médio de 251 mil dólares por navio.[36]

Navio Suezmax passando pela Ponte do Canal de Suez

O canal permite a passagem de navios com calado de até 20 m ou 240 000 toneladas de porte bruto e até uma altura de 68 m acima do nível da água e uma boca máxima de 77,5 m sob certas condições. O canal pode receber mais tráfego e navios maiores do que o Canal do Panamá, pois as dimensões do Suezmax são maiores do que o Panamax. Alguns superpetroleiros são grandes demais para atravessar o canal. Outros podem descarregar parte de sua carga em um navio do canal para reduzir o calado, o trânsito e recarregar na outra extremidade do canal.

Antes de agosto de 2015, o canal era estreito demais para o tráfego de mão dupla livre, então os navios passavam em comboios e usavam desvios. Os desvios eram 78 km dos 193 km (40%). De norte a sul, eles são as entradas de 36,5 km de Porto Saíde, a entrada e o ancoradouro de 9 km de Ballah, a entrada de 5 km de Timsá, e a entrada de 27,5 km da Base Aérea de Deversoir (na extremidade norte do Grande Lago Amargo). Os desvios foram concluídos em 1980. Normalmente, um navio levaria de 12 a 16 horas para transitar pelo canal. A capacidade do canal em 24 horas era de cerca de 76 navios.[42]

Em agosto de 2014, o Egito escolheu um consórcio que inclui o exército egípcio e a empresa de engenharia global Dar Al-Handasah para desenvolver um centro industrial e de logística internacional na área do Canal de Suez[43] e iniciou a construção de uma nova seção de canal do km 60 ao km 95, combinado com a expansão e escavação profunda dos outros 37 km do canal. Isso permitiu a navegação em ambas as direções simultaneamente na seção central de 72 km do canal. Essas extensões foram abertas formalmente em 6 de agosto de 2015 pelo presidente Al-Sisi.[9][44][45]

Referências

  1. «Suez Canal guide». Marine Services Co. Consultado em 2 de abril de 2010 
  2. «Yearly Number & Net Tone by Ship Type, Direction & Ship Status». Suez Canal. Consultado em 23 de abril de 2014 
  3. «Canal Characteristics». Suez Canal Authority. 2010. Consultado em 2 de abril de 2010 
  4. «Characteristics of the canal» 
  5. «Suez Canal Authority». www.suezcanal.gov.eg (em inglês). Consultado em 5 de março de 2021 
  6. The Red Sea Pilot. [S.l.]: Imray Laurie Norie & Wilson. 1995. p. 266 
  7. «Site oficial da Autoridade do Canal de Suez» 
  8. Constantinople Convention of the Suez Canal of 2 March 1888 still in force and specifically maintained in Nasser's Nationalization Act.
  9. a b «New Suez Canal project proposed by Egypt to boost trade». Cairo News.Net. Consultado em 7 de agosto de 2014 
  10. Tadros, Sherine (6 de agosto de 2015). «Egypt Opens New £6bn Suez Canal». Sky News. Consultado em 6 de agosto de 2015 
  11. «1911encyclopedia.org». www.1911encyclopedia.org. Consultado em 5 de março de 2021 
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  16. «The Suez Canal formally opened to ships». stratscope.com. StratScope. Consultado em 19 de maio de 2017. Cópia arquivada em 20 de setembro de 2017 
  17. Abernathy, David (2000). The Dynamics of Global Dominance: European Overseas Empires, 1415–1980. [S.l.]: Yale University Press. p. CXXXIX. ISBN 978-0300093148. Consultado em 1 de setembro de 2015 
  18. Roger Owen "Suez Crisis" The Oxford Companion to the Politics of the World, Second edition. Joel Krieger, ed. Oxford University Press Inc. 2001.
  19. «An affair to remember». The Economist. 27 de junho de 2006. Consultado em 3 de setembro de 2014 
  20. Major Jean-Marc Pierre (15 de agosto de 2014). 1956 Suez Crisis And The United Nations. [S.l.]: Tannenberg Publishing. ISBN 978-1-78289-608-1. Still in 1950 Egypt blocked the Straits of Tiran barring Israel from the waterway ( Longgood 1958, xii-xiii). 
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  22. H. D. MacCabee (1 de julho de 1963). «Use of Nuclear Explosives for Excavation of Sea-Level Canal across the Negev Desert» (PDF). osti.gov 
  23. a b «EUA já cogitaram criar alternativa ao Canal de Suez com bombas nucleares». Exame. 28 de março de 2021. Consultado em 29 de março de 2021 
  24. «O novo Canal do Suez é hoje inaugurado». O Jornal Económico. Consultado em 5 de março de 2021 
  25. «Novo canal de Suez é aposta do Egito para renascimento - 06/08/2015 - Mundo - Folha de S.Paulo». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 5 de março de 2021 
  26. Portugal, Rádio e Televisão de. «Ditadura egípcia encena grande inauguração de "novo" Canal do Suez (actualizada com resposta da Embaixada do Egipto em Portugal)». Ditadura egípcia encena grande inauguração de "novo" Canal do Suez (actualizada com resposta da Embaixada do Egipto em Portugal). Consultado em 5 de março de 2021 
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  28. Schkvarkin, Erofey (23 de março de 2021). «Mega container ship hard aground in Suez Canal». Maritime Bulletin (em inglês). Consultado em 23 de março de 2021 
  29. a b c «Meganavio encalha no Canal de Suez e causa congestionamento naval; veja vídeo». G1. 24 de março de 2021. Consultado em 26 de março de 2021 
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  31. «Navio encalhado no Canal de Suez volta a flutuar após seis dias». G1. 29 de março de 2021. Consultado em 29 de março de 2021 
  32. a b «Navegação é retomada no Canal de Suez após navio desencalhar». G1. 29 de março de 2021. Consultado em 29 de março de 2021 
  33. «Canal de Suez: 7 números para entender o tamanho da crise do navio desencalhado». G1. Consultado em 31 de março de 2021 
  34. «Depois uma semana, cargueiro volta a flutuar no Canal de Suez; assista». ISTOÉ DINHEIRO. 29 de março de 2021. Consultado em 31 de março de 2021 
  35. «New Suez Canal» [Novo Canal de Suez] (em inglês). Governo do Egito (Autoridade do Canal de Suez). Consultado em 12 de agosto de 2015 
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  40. Autoridade do Canal de Suez. República Árabe do Egito. Ashraf Ragab. (Agosto de 2015). Navegação no Canal de Suez Regras de Navegação e Procedimentos de Passagem no Canal de Suez. p. 9, Site da Autoridade do Canal de Suez. Acessado em 27 de março de 2021.
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  45. «Egypt launches Suez Canal expansion». BBC News. 6 de agosto de 2015. Consultado em 7 de agosto de 2015. Cópia arquivada em 6 de agosto de 2015 

Ligações externas

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