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Conan, o Destruidor

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Conan, o Destruidor
Conan the Destroyer
Conan, o Destruidor[1][2], ou
Conan - O Destruidor[3]
 (prt)
Conan, o Destruidor[4], ou
Conan - O Destruidor[5]
 (bra)
Estados Unidos
1984 •  cor •  101 min 
Género aventura, espada & feitiçaria
Direção Richard Fleischer
Produção Dino De Laurentiis
Raffaella De Laurentiis
Edward R. Pressman
Produção executiva Stephen F. Kesten
Roteiro Stanley Mann
Baseado em Roy Thomas
Gerry Conway
Elenco Arnold Schwarzenegger
Grace Jones
Wilt Chamberlain
Sarah Douglas
Mako
Olivia d'Abo
Música Basil Poledouris
Cinematografia Jack Cardiff
Figurino John Bloomfield
Edição Frank J. Urioste
Companhia(s) produtora(s) Universal Pictures
Lançamento 29 de junho de 1984
Idioma inglês
Orçamento US$ 18 milhões
Cronologia
Conan the Barbarian
Red Sonja

Conan, o Destruidor (Conan the Destroyer) é um filme americano de 1984, uma aventura dirigida pelo veterano em ação/fantasia Richard Fleischer. O filme é uma sequência de Conan the Barbarian, com Arnold Schwarzenegger e Mako retornando para reassumirem seus papéis como Conan e Akiro, o mago (respectivamente), junto com um novo elenco.

A dupla de guerreiros ladrões Conan e o parceiro Malak é contatada pela Rainha Taramis de Shadizar e aceita fazer duas tarefas para ela: roubar uma gema mágica do mago Toth-Amon, que só pode ser tocada pela virgem Jehnna — e recuperar um chifre mágico capaz de despertar Dagoth, deus dos sonhos e pesadelos. Como prêmio, Taramis garante a Conan ser capaz de ressuscitar sua amada já falecida.

Para a jornada, além de Mako e Jehnna, Conan é obrigado a levar com ele Bombaata, guerreiro de Taramis que será o guarda-costas de Jehnna. Ele vai ao encontro do mago Akiro, que o resgata de canibais, e aceita que se junte a eles a selvagem guerreira Kush chamada Zula.

Ator Personagem Descrição Arma de preferência
Arnold Schwarzenegger Conan Guerreiro que não aceita a morte de sua amante e em promessa de sua ressurreição aceita roubar artefatos místicos Espada Atlantiana, Machado de Guerra e Adagas
Grace Jones Zula Guerreira selvagem resgatada por Conan. Lança de Madeira
Wilt Chamberlain Bombaata Capitão da Guarda de Shadizar, enviado pela Rainha Taramis para acompanhar Conan. No fim do filme, Zula o substitui em seu posto. Maça modificada, Machado, Espada e Bolas de Ferro
Olivia d'Abo Princesa Jehnna Princesa virgem usada para obter jóias que ressuscitarão o maligno deus Dagoth. Nenhuma, mas somente ela é capaz de manusear o poder dos artefatos mágicos de Dagoth.
Mako Akiro Mago amigo de Conan que narra a história no início e fim do filme. Aceita a posição de Chefe-Feiticeiro de Shadizar. Feitiçaria
Tracey Walter Malak Ladrão cômico, parceiro de Conan. Aceita a posição de "Bobo da corte" de Shadizar. Adagas
Pat Roach Toth-Amon Feiticeiro dono da gema com o poder de invadir o palácio encantado onde se encontra o chifre mágico. Feitiçaria e Espelhos
Sarah Douglas Rainha Taramis Rainha maligna de Shadizar que planeja reviver Dagoth, o Deus dos Sonhos, de quem ela é adoradora. É tia da Princesa Jehnna. Adaga
Jeff Corey Grão Vizir Mago pessoal da Rainha Taramis Feitiçaria e Adaga
Sven-Ole Thorsen Togra Guarda da Rainha que tenta raptar a princesa, detido por Conan Espada

John Milius, diretor de Conan the Barbarian, não estava disponível para a sequência e Dino De Laurentiis sugeriu a contratação de Richard Fleischer à sua filha Raffaella De Laurentiis, produtora do filme Conan the Destroyer. Fleischer tinha dirigido Barabba (1961) e Mandingo (1975) para Dino De Laurentiis.

As locações do filme foram no México — em Pachuca, no vulcão nevado extinto de Toluca e Dunas Samalayuca (próximas de El Paso) — além de ter sido usado os Estudios Churubusco Azteca. Carlo Rambaldi criou o monstro Dagoth.

O filme traz a cena de um camelo sendo nocauteado por Conan, tendo sido puxadas as pernas do animal com cabos para que caisse no chão. Devido a crueldade com o animal, a cena foi cortada na exibição do Reino Unido, bem como outra parecida na qual um cavalo é derrubado com um soco desferido também por Conan, na batalha inicial do filme.

Conan the Barbarian arrecadara 40 milhões de dólares nos Estados Unidos com a classificação "R", e 50 milhões de dólares em paises estrangeiros. A Universal Pictures e o produtor Dino De Laurentiis queriam alcançar um público maior e decidiram tornar a sequência menos violenta. Contudo, a sequência Conan the Destroyer recebera a classificação "R" como seu antecessor mas depois o filme foi reclassificado para "PG". Fleischer deixou o filme menos violento e adicionou cenas humorísticas, embora as cenas de violência continuassem sangrentas. Arrecadou menos nos EUA (31 milhões de dólares) e 69 milhões de dólares no Exterior.

A repetição do sucesso do primeiro filme fez com que Schwarzenegger, Fleischer e o produtor Dino De Laurentiis se juntassem novamente para filmarem Red Sonja em 1985 (que não foi bem recebido pelo público).

O terceiro filme da trilogia de Conan foi planejado para 1987 e se chamaria Conan the Conqueror. A direção ficaria com Guy Hamilton ou John Guillermin. Contudo, Arnold Schwarzenegger tinha sido contratado para filmar Predator e o compromisso dele com De Laurentiis havia se encerrado em Red Sonja e Raw Deal, havendo negativa por parte do ator em renová-lo. O roteiro foi usado para o filme Kull the Conqueror, com Kull substituindo Conan como o protagonista da história.

Os autores quadrinistas Roy Thomas e Gerry Conway, que haviam escrito o argumento do filme, ficaram insatisfeitos com o roteiro final de Stanley Mann. Resolveram transformar suas ideias em uma graphic novel (Conan: The Horn of Azoth), publicada em 1990, ilustrada por Mike Docherty. Os nomes dos personagens foram mudados: Dagoth foi chamado de Azoth, Jehnna mudou para Natari, Zula para Shumballa, Bombaata para Strabo, Toth-Amon para Rammon e a Rainha Taramis e o Grã Vizir foram combinados no mago Karanthes, pai de Natari.

A novelização do filme foi escrita por Robert Jordan em 1984.

Prêmios e indicações

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Framboesa de Ouro

Saturn Awards

Framboesa de Ouro

Referências

Ligações externas

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