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Confederação Brasileira de Voleibol

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Confederação Brasileira de Voleibol
Confederação Brasileira de Voleibol
Tipo Desportiva
Fundação 6 de agosto de 1954 (70 anos)
Sede Brasil Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Membros 27
Línguas oficiais Português
Presidente Radamés Lattari (2023–)[1]
Sítio oficial CBV.com.br

Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) é a entidade máxima do Voleibol e Voleibol de praia no Brasil. É responsável pela organização de campeonatos nacionais, como a Superliga (masculina e feminina), e administração das seleções nacionais. A entidade é filiada ao Comitê Olímpico do Brasil (COB) e à Confederação Sul-Americana de Voleibol (CSV). A sede está localizada na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

É considerada uma das confederações esportivas mais organizadas do Brasil, e consequentemente tem um dos esportes que apresentam o maior crescimento de interesse no país. A CBV é responsável por oito medalhas de ouro nas Olimpíadas, sendo cinco na quadra e três na praia.[2] A entidade conta atualmente com 27 federações filiadas e mais de 87 mil atletas - entre vôlei de quadra e praia - em seus cadastros.

A CBV foi fundada em 6 de agosto de 1954. No início, o voleibol brasileiro era ligado à Confederação Brasileira de Desportos (CBD). Seu primeiro presidente foi o ex-jogador Denis Rupet Hathaway, entre 14 de março de 1955 e 15 de fevereiro de 1957.

Com a presidência de Carlos Arthur Nuzman, outro ex-jogador, a entidade deu um salto qualitativo. Assumindo a Confederação em 1975, Nuzman investiu em marketing esportivo e gestão administrativa, o que acabou gerando muitos resultado para o vôlei brasileiro. O resultado foi de tamanha expressividade que, vinte anos depois, Nuzman assumiu a presidência do COB.

Para um mandato provisório, Walter Pitombo Laranjeiras assumiu em 1995, e continuou o modelo vencedor de Nuzman, comandando o ciclo olímpico de 1996. Em 1997 o comando da CBV passou para o ex-jogador Ary Graça Filho. Mais um veterano das quadras, ele dimensionou os investimentos em qualidade e tornou a CBV uma entidade esportiva com gestão profissional, sendo a primeira entidade esportiva do mundo a ter um certificado ISO 9000:2001, além de ser considerada pela Federação Internacional como a "Mais bem-sucedida Federação do mundo", pelo triênio 1997/98/99. Neste período, o Brasil passou a figurar entre as principais potências mundiais do voleibol e o time a ser batido. Um dos maiores legados de Ary Graça no voleibol foi a implantação do CDV - Centro de Desenvolvimento do Voleibol, em Saquarema, um dos mais modernos centros de treinamentos do mundo, referência para outras modalidades, e talvez o ingrediente principal nas conquistas de medalhas e títulos em cadeia desde 2001, ano de sua idealização. A inauguração do CDV foi em agosto de 2003. O sucesso de Ary Graça no Brasil credenciou o mandatário do voleibol a vencer as eleições da FIVB em 2012. Acumulando também a Confederação Sul-americana de Voleibol e a FIVB, Graça renunciou à presidência da CBV em 2014.

Desde março de 2014, Walter Pitombo Laranjeiras é o presidente da CBV. Ele assumiu depois da renúncia de Ary Graça e que envolveu uma série de reportagens sobre contratos de acompanhamento de patrocínios dentro da CBV. Toroca, como é conhecido no meio do voleibol, é presidente da Federação Alagoana de Voleibol, e instituiu um novo organograma da entidade, com uma equipe de gestão que conduzirá o vôlei brasileiro até os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. O advogado Neuri Barbieri, ocupa o cargo de Superintendente Geral da CBV. 

  • 1955–1957: Denis Rupet Hathaway
  • 1957–1959: Abrahão Antônio Jaber
  • 1959–1961: Paulo Monteiro Mendes
  • 1961–1975: Roberto Moreira Calçada
  • 1975–1995: Carlos Arthur Nuzman[3]
  • 1995–1997: Walter Pitombo Laranjeiras
  • 1997–2014: Ary Graça Filho
  • 2014–2023: Walter Pitombo Laranjeiras[1]
  • 2023–: Radamés Lattari[1]

Unidades de Negócio

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Missão
Presidência Liderar o processo de gestão do voleibol brasileiro.
Superintendência Planejar e coordenar as atividades relativas à CBV, organizando e orientando as equipes de trabalho, estabelecendo rotinas, procedimentos e sistemas que otimizem tais atividades dentro dos padrões de qualidade estabelecidos, contribuindo, assim, para o adequado desenvolvimento dos trabalhos e consequentes conquistas de resultados que venham promover a excelência do voleibol brasileiro.
Imprensa Promover o voleibol brasileiro perante os veículos de comunicação e administrar o relacionamento com a mídia.
COBRAV - Comissão Nacional de Arbitragem Normatizar e desenvolver a arbitragem do voleibol no Brasil.
Seleções Gerenciar as atividades das Seleções Brasileiras de Voleibol (Campeonatos tais como a Liga Mundial, o World Grand Prix, os Mundiais, etc).
Vivavôlei Gerenciar as atividades pertinentes ao Programa Social VivaVôlei. Site: www.vivavolei.com.br
Vôlei de Praia Gerenciar as atividades pertinentes ao Vôlei de Praia. (Campeonatos tais como Circuito Banco do Brasil, Circuito Mundial, etc).
Competições Nacionais Normatizar e Organizar Campeonatos e Torneios Nacionais e Internacionais de Voleibol de Quadra. (Competições tais como Grand Prix Vôlei Brasil, Superliga, Copa Brasil, Campeonatos Brasileiros de Seleções, etc.)
Marketing Desenvolver e promover os produtos do voleibol brasileiro, objetivando superar as expectativas dos consumidores e buscar parcerias.
CONAT - Comissão Nacional de Treinadores Coordenar os cursos de formação e desenvolvimento de treinadores.
Eventos Organizar e Coordenar os Eventos das Seleções Brasileiras no Brasil, Eventos Especiais das Competições Nacionais e
Eventos Institucionais da CBV.
Administração Organizar e gerenciar atividades de apoio, tais como: tecnologia, contabilidade, gestão de pessoas, tesouraria, jurídico, armazém esportivo, registro e transferência de atletas e profissionais, serviço ao pessoal, passagens e hospedagens, arquivo inativo e planejamento.
Fonte: Site oficial da CBV
Partida de voleibol feminino de quadra

A CBV organiza diversos campeonatos nacionais ao longo de uma temporada. As categorias de base, como a "juvenil" e a "infanto", disputam o Campeonato Brasileiro de Seleções, com uma disputa entre estados, em alguns casos com três divisões. Para a categoria "master" é realizado o Vôlei Master, competição para jogadores distribuídos por idade.

Partida de voleibol de areia

As principais competições do ano, para os profissionais, são a Superliga e a Superliga B, a Copa Brasil e a Supercopa.[4]

Os campeonatos de vôlei de praia são o Rei da Praia, a Rainha da Praia, o Desafio dos Reis, o Desafio das Rainhas, o Campeonato Brasileiro Sub-19, o Campeonato Brasileiro Sub-21 e o Circuito Banco do Brasil.

A seguir uma lista com as federações estaduais filiadas à CBV.

UF Federação
AC Federação Acreana de Voleibol
AL Federação Alagoana de Voleibol
AM Federação Amazonense de Voleibol
AP Federação Amapaense de Voleibol
BA Federação Baiana de Voleibol
CE Federação Cearense de Voleibol
DF Federação Brasiliense de Voleibol
ES Federação Espírito-Santense de Voleibol
GO Federação Goiana de Voleibol
MA Federação Maranhense de Voleibol
MG Federação Mineira de Voleibol
MT Federação Matogrossense de Voleibol
MS Federação de Voleibol do Mato Grosso do Sul
PA Federação Paraense de Voleibol
PB Federação Paraibana de Voleibol
PE Federação de Voleibol do Estado de Pernambuco
PI Federação Piauiense de Voleibol
PR Federação Paranaense de Voleibol
RJ Federação de Voleibol do Rio de Janeiro
RN Federação Norte-Riograndense de Voleibol
RO Federação Rondoniense de Voleibol
RR Federação Roraimense de Voleibol
RS Federação Gaúcha de Voleibol
SC Federação Catarinense de Voleibol
SE Federação Sergipana de Voleibol
SP Federação Paulista de Volleyball
TO Federação Tocantinense de Voleibol

Seleção Brasileira de Vôlei Feminino

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Última convocação realizada em 26 de junho de 2021 para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020

Camisa Nome Posição Idade Altura Peso Clube atual Naturalidade
2 Carol Gattaz Central 40 1,92 87 Brasil Minas Tênis Clube São Paulo SP
7 Rosamaria Montibeller Oposta 27 1,85 74 Itália Igor Volley Novara Santa Catarina SC
8 Macris Carneiro Levantadora 31 1,78 60 Brasil Minas Tênis Clube São Paulo SP
9 Roberta Ratzke Levantadora 31 1,85 68 Polónia ŁKS Łódź [1] Paraná PR
10 Gabriela Guimarães Ponteira 27 1,80 60 Turquia VakıfBank Spor Kulübü Minas Gerais MG
12 Tandara Caixeta Oposta 33 1,84 87 Brasil Osasco Voleibol Clube Distrito Federal (Brasil) DF
12 Natália Zilio Capitão Ponteira 32 1,86 76 Itália Pallavolo Scandicci Savino Del Bene Paraná PR
15 Carol Central 30 1,83 73 Brasil Praia Clube Minas Gerais MG
16 Fernanda Garay Ponteira 35 1,80 74 Brasil Praia Clube Rio Grande do Sul RS
17 Ana Cristina Oposta 17 1,92 79 Turquia Fenerbahçe Spor Kulübü Rio de Janeiro RJ
18 Camila Brait Líbero 33 1,68 58 Brasil Osasco Voleibol Clube Minas Gerais MG
20 Ana Beatriz Correa Central 29 1,89 78 Itália Pallavolo Scandicci Savino Del Bene São Paulo SP
José Roberto Guimarães Treinador 67 Brasil Barueri Volleyball Club São Paulo SP

Seleção Brasileira de Vôlei Masculino

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Última convocação realizada em 27 de junho de 2021 para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020

Camisa Nome Posição Idade Altura Peso Clube atual Naturalidade
1 Bruno Capitão Levantador 35 1,90 76 Itália Modena Volley Rio de Janeiro RJ
5 Maurício Borges Ponteiro 32 2,00 99 Itália Tonno Callipo Volley Alagoas AL
6 Fernando Cachopa Levantador 25 1,85 85 Brasil Sada Cruzeiro Vôlei Rio Grande do Sul RS
8 Wallace Oposto 35 1,98 85 Brasil Sada Cruzeiro Vôlei São Paulo SP
9 Leal Ponteiro 33 2,01 104 Itália Modena Volley Cuba HAVANA
12 Isac Central 30 2,05 84 Brasil Sada Cruzeiro Vôlei Rio de Janeiro RJ
13 Maurício Souza Central 33 2,09 106 SEM CLUBE Minas Gerais MG
14 Douglas Souza Ponteiro 26 1,99 75 Brasil Farma Conde Vôlei São José São Paulo SP
16 Lucas Central 35 2,08 110 Brasil Vôlei Campinas Rio Grande do Sul RS
10 Thales Líbero 32 1,87 00 Brasil FUNVIC Natal Paraná PR
18 Lucarelli Ponta 29 1,96 79 Itália Volley Lube Civitanova Minas Gerais MG
Bernardinho Treinador 64 Rio Grande do Sul RS

Referências

  1. a b c Vecchioli, Demétrio (31 de maio de 2023). «Morre o presidente da Confederação Brasileira de Vôlei, Toroca, aos 89». Universo Online. Consultado em 31 de maio de 2023 
  2. Bortoletto, Daniel; Jonas Moura (21 de agosto de 2016). «Vôlei já é o esporte que mais deu medalhas ao Brasil». Lance!. Terra. Consultado em 11 de outubro de 2016. Cópia arquivada em 11 de outubro de 2016 
  3. «O candidato Nuzman pretende renovar o vôlei». Folha de S.Paulo. 14 de dezembro de 1974. Consultado em 31 de maio de 2023 
  4. «SUPERCOPA: CBV anuncia data e local da competição». CBV. 2 de outubro de 2015. Consultado em 15 de outubro de 2015. Arquivado do original em 15 de outubro de 2015 

Ligações externas

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