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Economia doméstica

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Economia doméstica é uma área de estudo que se dedica à relação entre indivíduos, famílias, comunidades e o ambiente onde vivem, desenvolvida a partir da união de conhecimentos gerais de áreas sociais e econômicas, abrangendo conhecimentos de educação, nutrição, administração, entre outros.

Na Carta Encíclica “Casti Connubii”, acerca do Matrimônio Cristão, publicada em 31 de Dezembro de 1930, o Papa Pio XI menciona o termo em 2 tópicos do documento: nos números 54 e 126.

Área de Atuação

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A área de atuação do economista doméstico está diretamente ligada à responsabilidade de sua função: auxiliar no desenvolvimento social. Em outras palavras, quem se forma em Economia Doméstica lidará nas áreas de alimentação, higiene, saúde e vestuário familiares e de empresas e, ainda, com as leis do direito do consumidor, todas estas relacionadas ao desenvolvimento de pessoas e instituições.

Mercado de Trabalho

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Atualmente, muitos donos-de-casa contratam uma espécie de “consultor em economia doméstica”, para que este os ajude a controlar melhor as despesas da família, a armazenar corretamente alimentos, roupas e outros objetos em casa, a preparar pratos que aproveitem melhor os ingredientes, entre outras funções. Esta é uma atividade que tende a crescer no setor de serviços já que a há maior inclinação das donas-de-casa moderna a trabalharem e a estudarem fora.

Outras áreas em que o economista doméstico pode atuar são: Financeira, em bancos, casas de empréstimo e investimentos; ONG’s que trabalham com educação do consumidor e planejamento da renda familiar; em cozinhas de restaurantes e indústrias, controlando a qualidade das refeições e no serviço público.

A ideia da criação de Cursos de Economia Doméstica, no Brasil, surge em 1945, por ocasião da III Conferência Interamericana de Agricultura, realizada em Caracas, com o tema A mulher e o fomento agrícola. Era necessário pessoal técnico para orientar o agricultor e sua família sobre as formas e os melhores métodos de administração doméstica e de aproveitamento de produtos rurais. Em 1952, foi implantada a primeira Escola Superior de Ciências Domésticas, na Universidade Rural do Estado de Minas Gerais, hoje Universidade Federal de Viçosa.

A primeira coluna jornalística sobre Economia Doméstica foi lançada na década de 80 pelo Jornal do Brasil e seu comentarista era o professor da Fundação Getulio Vargas, Felicissimo Cardoso Neto.

Atualmente, hospitais, creches, escolas e empresas necessitam de alguém que regule atividades diárias rotineiras que, às vezes, acabam prejudicando todo o funcionamento do estabelecimento quando mal feitas ou em maus hábitos. É aí que entra o economista doméstico, auxiliando no gerenciamento de tarefas simples como:

  • O controle de qualidade de produtos (antes e depois de lançadas no mercado pelas indústrias);
  • Administração do vestuário de uma empresa ou hospital (lavagem, conservação e renovação de peças de uniformes, lençóis e etc.);
  • Trabalho em parceria com nutricionistas, na preparação de cardápios, controle de qualidade de alimentos e conservação destes;
  • Auxílio na criação de programas de desenvolvimento infantil em creches e escolas;
  • Levar informações a locais mais afastados (na zona rural, por exemplo) ou menos abastadas sobre higiene, aproveitamento dos alimentos, roupas e saúde da família;

Graduação (Brasil)

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O curso tem duração média de 4 anos formando profissionais com Bacharelado. Entre as disciplinas oferecidas estão: Economia Familiar, Noções de cálculo e bioquímica, Desenvolvimento da Criança, Administração, Princípios de Nutrição e Higiene.

Instituição moral

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Referências

  1. Somma, Bruna; Leal (14 de maio de 2015). «Curso de Economia Doméstica é suspenso». ICHS em Foco. 
  2. «UFRPE oferece novo curso de Ciências do Consumo em 2017 | Universidade Federal Rural de Pernambuco». www.ufrpe.br. Consultado em 28 de fevereiro de 2017 
  3. «Departamento de Economia Doméstica passa a oferecer o curso de Serviço Social | Serviço Social». www.ses.ufv.br. Consultado em 28 de fevereiro de 2017