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Escarotomia

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Queimadura de terceiro grau prévio a escarotomia.

Escarotomia é um procedimento cirúrgico utilizado para remover tecidos duros e desvitalizados (escaras), por exemplo uma queimaduras graves ou associados a uma úlcera de pressão. Em queimaduras de terceiro grau toda a pele é carbonizada: epidermenervos, glândulas sudoríparaspelos, músculo, vasos sanguíneos, gordura subcutânea e fibras.

Quando os tecidos subjacentes a escara são reidratados, tornam-se comprimidos pela perda de elasticidade, levando a uma deficiência de circulação distal à ferida.

A escarotomia pode ser realizado como uma medida profilática, para liberar a pressão, facilitar a circulação e evitar uma síndrome de compartimento. Não é necessário anestesia. Remover tecido morto não dói, pois as terminações nervosas sensitivas foram destruídas.

Uma escarotomia é realizada em cinco passos[1]:

  • Colocar luvas descartáveis, limpar o local com um antisséptico (como iodopovidona) e cobrir ; 
  • Através de uma incisão longitudinal com bisturi através da escara para expor o tecido adiposo remanescente. Devido à pressão residual, a incisão muitas vezes aumenta substancialmente;
  • Controlar o sangrado com compressas. Pode-se aplicar adrenalina tópica;
  • Ampliar a incisão 1cm distalmente e proximalmente a extensão da escara. Remover todo tecido necrótico;
  • Cobrir a superfície sana com tecidos assépticos. Esse tecido exposto torna o paciente vulnerável a desidratação, infecção e hipotermia.

A operação pode ser realizada no tronco, nos membros, ou pescoço, mas deve-se evitar nervos, veias e vasos sanguíneos críticos.[2] Elevação da parte escarotomizada e observação durante os dias posteriores para balance hídrico, verificar infecções, movimentação e limpezas diárias são incentivados.[3]

  1. Procedimientos Asistenciales, Técnicas: Trauma: Técnica de escarotomía. http://www.madrid.es/ficheros/SAMUR/data/606_04a.htm
  2. Nickson, Chris. "Releasing the Roman Breastplate". lifeinthefastlane.com. Retrieved 27 November 2014.
  3. "Burns Unit". The Royal Children's Hospital Melbourne. Retrieved 27 November 2014.