Estação Ferroviária de Coina
Coina
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Identificação: | 17236 CIN (Coina)[1] | ||||||||||||||
Denominação: | Estação Satélite de Coina | ||||||||||||||
Administração: | Infraestruturas de Portugal (sul)[2] | ||||||||||||||
Classificação: | ES (estação satélite)[1] | ||||||||||||||
Linha(s): | Linha do Sul (PK 22+935) | ||||||||||||||
Altitude: | 18 m (a.n.m) | ||||||||||||||
Coordenadas: | 38°35′5.1″N × 9°3′5.6″W (=+38.58475;−9.05156) | ||||||||||||||
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Município: | |||||||||||||||
Serviços: | |||||||||||||||
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Coroa: | Navegante | ||||||||||||||
Conexões: | |||||||||||||||
Equipamentos: | |||||||||||||||
Endereço: | Largo da Estação Ferroviária de Coina (Itinerário Complementar 21), s/n Santo André PT-2830-578 Barreiro | ||||||||||||||
Inauguração: | 6 de outubro de 2004 (há 20 anos) | ||||||||||||||
Website: |
A estação ferroviária de Coina é uma interface da Linha do Sul, em Portugal, situada entre os municípios de Barreiro e Seixal.
Descrição
[editar | editar código-fonte]Localização e acessos
[editar | editar código-fonte]Esta interface tem acesso pelo epónimo Largo da Estação Ferroviária de Coina, e serve a área suburbana esparsa do vale da Ribeira de Coina; apesar do seu nome, a estação está maioritariamente localizada no município do Seixal (extremo sudeste da antiga freguesia de Paio Pires), com a linha de demarcação zigzagueando de norte a sul e confinando com o vizinho município do Barreiro, e, aqui, com a freguesia nominal.[3]
Servem esta estação dez carreiras de autocarro: seis da Carris Metropolitana (desde 2022)[4] e quatro dos Transportes Coletivos do Barreiro.[5]
Infraestrutura
[editar | editar código-fonte]Esta interface apresenta quatro vias de circulação, numeradas de I a IV, com comprimentos entre 270 e 394 m e acessíveis por plataformas com 251 m de comprimento e 90 cm de altura.[6] Da via V,[necessário esclarecer] da direção de Campolide A, lado norte, deriva o Ramal da Siderurgia Nacional, ao mesmo PK 22+935.[1]
Serviços
[editar | editar código-fonte]Esta estação é utilizada exclusivamente pelos serviços da operadora Fertagus (passageiros)[7] e por ela gerida.[8] É o terminal sul do serviço curto da Fertagus,[7] assim prolongado em 2004 do anterior terminal no Fogueteiro.[9]
História
[editar | editar código-fonte]O troço da Linha do Sul (ou, melhor, do que mais tarde[quando?] se viria a reclassificar como Linha do Sul) entre as estações de Coina e Fogueteiro foi construído em 1998, no âmbito do programa do Eixo Ferroviário Norte-Sul.[10][11] No ano seguinte, foi inaugurado o caminho de ferro pela Ponte 25 de Abril.[11] Embora a linha estivesse construída até aqui, os serviços suburbanos que vinham de Lisboa, explorados pela empresa Fertagus, terminavam no Fogueteiro, sendo este lanço utilizado apenas como acesso às oficinas da Fertagus.[10][9]
Em 20 de Janeiro de 2003, o Ministro das Obras Públicas, Valente de Oliveira, fez uma viagem experimental entre esta estação e Pinhal Novo, para visitar o andamento dos trabalhos da Linha do Sul naquele troço.[10] Estas obras, cuja conclusão estava prevista para Abril de 2004, permitiram a ligação direta entre o Pinhal Novo e a linha vinda de Lisboa pela Ponte 25 de Abril, permitindo a realização de serviços diretos entre a capital e as regiões do Alentejo e Algarve, e o prolongamento dos comboios suburbanos da Fertagus até Setúbal.[10] Os estudos apuraram que os comboios daquela empresa podia iniciar serviços entre esta estação e Roma-Areeiro, Pinhal Novo e Setúbal.[10] Previa-se que a estação iria ter mil lugares de estacionamento na primeira fase, e que iria receber mais dois mil lugares na segunda fase.[10]
Em 20 de Junho de 2003, foi organizado um comboio especial entre Lisboa e Faro para o transporte do Ministro das Obras Públicas, já Carmona Rodrigues, e outros convidados, igualmente para inspecionar as obras de modernização da Linha do Sul; a comitiva parou nesta estação, onde foi feita uma visita às obras.[12]
Esta interface foi inaugurada no dia 6 de Outubro de 2004.[7]
Em Janeiro de 2011, apresentava quatro vias de circulação, duas com 280 m de comprimento, e as restantes com 397 e 375 m, respetivamente; as plataformas tinham todas 90 cm de altura e 251 m de extensão[13] — valores mais tarde[quando?] alterados para os atuais.[6] | |
Ver também[editar | editar código-fonte] |
Referências
- ↑ a b c (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ Diretório da Rede 2025. I.P.: 2023.11.29
- ↑ «Cálculo de distância pedonal (38,5850; −9,0513 → 38,5939; −9,0448)». OpenStreetMaps / GraphHopper. Consultado em 27 de novembro de 2023: 2150 m: desnível acumulado de +3−25 m
- ↑ «Carris Metropolitana». www.carrismetropolitana.pt. Consultado em 5 de setembro de 2022[carece de fonte melhor]
- ↑ «TCB | início». www.tcbarreiro.pt. Consultado em 5 de setembro de 2022[carece de fonte melhor]
- ↑ a b Diretório da Rede 2024. I.P.: 2022.12.09
- ↑ a b c «Estação de Coina». Fertagus. Consultado em 15 de Julho de 2019
- ↑ Ecossistema Ferroviário Português 2012-2016 AMT – Autoridade da Mobilidade e dos Transportes: Lisboa, 2018: p.21
- ↑ a b «Estação de Fogueteiro». Fertagus. Consultado em 16 de Julho de 2019
- ↑ a b c d e f CIPRIANO, Carlos (21 de Janeiro de 2003). «Viajar de Entrecampos para Faro em comboio directo vai ser possível já no próximo Verão». Público. Ano 13 (4687). p. 46
- ↑ a b REIS et al, 2006:202
- ↑ CIPRIANO, Carlos (21 de Junho de 2003). «Ministro garante comboios directos para o Algarve em Julho». Público. Ano 14 (4839). Lisboa. p. 50
- ↑ «Directório da Rede 2012». Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 82-83
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
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