Fosfeno
Fosfeno é um fenômeno entóptico, caracterizado pela sensação de ver manchas luminosas, causada pela estimulação mecânica, elétrica ou magnética da retina ou do córtex visual.[1]
Um exemplo de fosfeno são os padrões luminosos que aparecem quando a pálpebra é esfregada com bastante pressão. A curta fixação de uma fonte luminosa forma um fosfeno multicolorido que persiste durante 3 minutos no campo visual, tanto com os olhos abertos como fechados.[carece de fontes]
Em 1918 Lowënstein e Borchard descobriram que após uma estimulação elétrica do cortex visual apareciam fosfenos. Penfield e seu grupo de pesquisa na década de 1950 confirmaram os fosfenos e que a estimulação elétrica de certas zonas do cérebro produziam imagens fosfenos como sons e sensações táteis.[2]
Em 1959 o Dr. Francis Lefebure descobriu o primeiro fenómeno fosfénico que nunca tinha sido assinalado antes dele: após a fixação de uma fonte luminosa durante 30 segundos o fosfeno desloca-se pelo movimento da cabeça em dois segundos e imobiliza-se com um movimento da cabeça mais rápido ou mais lento. O que o conduziu ao estudo do que se passaria com dois fosfenos. O método da exploração do cérebro pelos ritmos dos fosfenos duplos revelou-se de uma riqueza e de uma utilidade prática extraordinárias. Daí surgiu o livro que tem este título, em primeiro lugar redigido sob a forma de relatório e transmitido, na primavera 1960, ao Serviço de Saúde escolar, ao qual o Doutor Francis Lefebure pertencia. Esta obra, descreve os diferentes ritmos e fenómenos cerebrais desconhecidos até então, que passava a ser possível observar graças ao Cerebroscópio, aparelho pelo qual o Doutor recebeu a Medalha de Prata do Concurso Lépine, em 1964.
Referências
- ↑ Hiskey, Daven (8 de setembro de 2010). «WHAT THE THINGS YOU SEE WHEN YOU RUB YOUR EYES ARE CALLED». Today I Found Out. Consultado em 26 de março de 2016
- ↑ Jason W. Brown (2013). The Life of the Mind. [S.l.]: Psychology Press. 237 páginas. ISBN 1134741588