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Garcilaso de la Vega

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 Nota: Se procura outras acepções, veja Garcilaso de la Vega (desambiguação).
Garcilaso de la Vega
Garcilaso de la Vega
Posible retrato de Garcilaso de la Vega, de autor desconocido (Galería de pintura de Kassel).
Nascimento Garcilaso de la Vega
1503
Toledo
Morte 14 de outubro de 1536 (32–33 anos)
Nice
Cidadania Espanha
Progenitores
  • Garcilaso de la Vega
  • Sancha de Guzmán
Cônjuge Elena de Zúñiga
Filho(a)(s) Lorenzo Suárez de Figueroa
Ocupação poeta, militar, escritor, diplomata, soldado

Garcilaso de la Vega (Toledo, c. 1503 – Nice, 14 de outubro de 1536) foi um poeta renascentista espanhol, conhecido por ter introduzido as formas poéticas italianas (Dolce stil novo) na literatura espanhola. As principais obras de Garcilaso são éclogas e poemas de amor. Seus poemas incluem três pastorais, 37 sonetos, cinco canções, duas elegias e uma epístola em versos brancos.

Otto Maria Carpeaux, na História da Literatura Ocidental, diz que "Garcilaso de la Vega é, em certo sentido, o maior poeta de língua espanhola, porque nenhum outro foi tão exclusivamente poeta".

Seu pai ocupava importante cargo na corte dos Reis Católicos.

Em sua vida, fundiu os ideais do bom cortesão: as armas e as letras, a espada e a pena, o saber e o combate. Esteve a serviço de Carlos V, como cortesão e militar, tendo tomado parte em várias guerras imperiais.

Sua morte está cercada de mistérios. Provavelmente, morreu durante uma invasão na Provença, enquanto acompanhava D. Pedro de Toledo.

Garcilaso reúne diversas correntes: a poesia lírica tradicional (Teócrito, Virgílio, Horácio e Petrarca), o humanismo e a estética platônica.

É considerado o mais insigne, o príncipe dos poetas castelhanos. O tema central de seu lirismo é o amor, que ele exprime sob uma forma dolorida e dentro da mais aguda solidão, sendo muitos dos seus sonetos endereçados a uma tal "Elisa" (provavelmente D. Isabel Freyre, dama de companhia da princesa Isabel).

Sua grande maestria técnica sente-se na suavidade dos versos, na harmonia e combinação das estrofes e na seleção de imagens e conceitos. O tom, a qualidade e medida de sua linguagem poética dão fisionomia especial à sua poesia, na qual não existem os exageros apaixonados, mas ao contrário, a ponderação, a pureza, a claridade, o decoro, a sobriedade.

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