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George Peele

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George Peele (batizado em Londres, 25 de julho de 1556; enterrado em 9 de novembro de 1596) foi um dramaturgo inglês.

Era co-proprietário de um teatro e nele representou, ao redor do ano 1584, sua obra O Juízo de Páris. Os amores do rei David com a formosa Betsabé, de assunto bíblico, é considerada sua melhor produção.

Peças atribuídas

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A sua comédia pastoral O Juízo de Páris foi apresentada pelos Children of the Chapel à rainha Isabel I[1] talvez em 1581, mas foi impressa anonimamente, apenas em 1584. Nessa peça Páris é questionado por Júpiter para decidir entre as deusas, Juno, Pallas (Atena) ou Vénus, a qual deve ser dada a maçã dourada. Ele decide por Vénus, que o procura, deixando a sua mulher desconsolada. Juno e Pallas trazem Páris ao conselho dos deuses, questionando a parcialidade, cabendo a decisão final a Diana. Ela decide dar a maçã a nenhuma das concorrentes, mas sim à ninfa Elisa - "our Zabeta fayre" numa referência à Rainha Isabel I.[2][3]

A sua peça "Famous Chronicle of King Edward the First" foi impressa em 1593. Esta crónica histórica é um avanço relativamente às anteriores e marca um passo na direcção dos dramas históricos de Shakespeare. Peele poderá ter escrito ou contribuído para a tragédia sangrenta Titus Andronicus, que foi publicada como obra de Shakespeare.

A peça The Battle of Alcazar (em cena 1588–1589, impressa em 1594), tendo sido publicada anonimamente, também lhe é atribuída, relatando a Batalha de Alcácer-Quibir.

A "The Old Wives Tale" (impressa em 1595) seguiu-se "The Love of King David and fair Bethsabe" (escrita c. 1588, impressa 1599), que é um notável exemplo de drama isabelino retirado das Escrituras. Sir Clyomon and Sir Clamydes (1599) foi atribuída a Peele, mas com dados insuficientes, tal como várias outras.

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  1. "George Peele (1558?–1597)"
  2. Montrose, Louis Adrian. "Gifts and Reasons: The Contexts of Peele's Araygnement of Paris." ELH, Vol. 47, No. 3 (Autumn, 1980) 433-61, 436.
  3. The Oxford Companion to English Literature, 6th Edition. Edited by Margaret Drabble, Oxford University Press, 2000 Pp36