I, Robot (livro)
I, Robot | |
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Eu, Robô | |
Capa da primeira edição. | |
Autor(es) | Isaac Asimov |
Idioma | Inglês |
Gênero | Ficção científica |
Arte de capa | Ed Cartier |
Editora | Gnome Press |
Formato | Impresso |
Lançamento | 2 de Dezembro de 1950 |
Páginas | 253 |
I, Robot (em português Eu, Robô) é uma coletânea literária de contos escrita pelo russo Isaac Asimov. Os contos já haviam sido publicados em revistas.
A obra
[editar | editar código-fonte]Asimov amarra os contos uns aos outros, como uma pesquisa de um jornalista, que vai entrevistando as pessoas e aí entram os contos. Um dos maiores sucessos de Asimov, contém as Três Leis da Robótica, enunciadas por Asimov e amplamente aceitas até por outros autores. O título da coletânea veio do conto "I, Robot" (1939), de Eando Binder (pseudónimo de Earl (1904–1965) e Otto Binder (1911-1974). Asimov queria que o título fosse Mind and Iron, e inicialmente se opôs quando a editora usou o mesmo nome do conto. Isaac Asimov foi fortemente influenciada pelo conto. Em sua introdução escrita para o conto em Isaac Asimov Presents the Great SF Stories (1979),[1] Asimov escreveu:
“ | Ele certamente me chamou a atenção. Dois meses depois que eu o li, eu comecei 'Robbie', sobre um simpático robô, e que foi o início de minha série de robôs positrônicos. Onze anos mais tarde, quando nove das minhas histórias de robôs foram coletados em um livro, o editor deu o título de I, Robot sobre as minhas objecções. Meu livro é agora o mais famoso, mas o conto de Otto veio primeiro. | ” |
Contos
[editar | editar código-fonte]O livro é composto de 10 contos [2] que, de forma sucessiva, discorrem sobre a evolução dos robôs através do tempo. A obra se inicia com o conto intitulado "Robbie", um robô-babá incapaz de falar que é discriminado e repudiado pelas pessoas da Terra, culminando com a proibição do uso de robôs no planeta. "Eu, robô" culmina no último conto, no qual a Terra é governada pelo "Coordenador Mundial" Stephen Byerley (sob o qual pairam suspeitas de ser um robô) que administra a Terra através do uso de 4 "máquinas" que ditam o funcionamento da produção, consumo e emprego da mão-de-obra.
- "Introdução" (trecho inicial para contextualização ou texto de ligação)
- "Robbie" (1940, 1950)
- "Círculo vicioso" (1942)[3]
- "Razão" (1941)
- "Pegar o Coelho" (1944)
- "Mentiroso!" (1941)
- "Pobre Robô Perdido" (1947)
- "Fuga!" (1945)
- "Prova" (1946)
- "O Conflito Evitável" (1950)
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ John Huntington (1989). Rationalizing genius: ideological strategies in the classic American science fiction short story. [S.l.]: Rutgers University Press. pp. 208 e 209
- ↑ «Eu, Robô». Ciência na Mão - Universidade de São Paulo. 2015. Consultado em 12 de janeiro de 2019
- ↑ Isaac Asimov. «Círculo Vicioso». Ciência na Mão - Universidade de São Paulo. Consultado em 3 de julho de 2020