José de Arimateia
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Agosto de 2023) |
José de Arimateia | |
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Estátua processional de São José de Arimateia, Irmandade da Piedade de Cabra, Córdova, Espanha | |
Discípulo de Jesus e Mirróforo | |
Morte | Século I |
Veneração por | Igreja Católica Igreja Ortodoxa Comunhão Anglicana Igreja Luterana |
Festa litúrgica | 17 de março ou 31 de agosto no Ocidente 31 de julho no Oriente |
Atribuições | Linho, mirra, sepulcro de Jesus |
Padroeiro | Agentes funerários |
Portal dos Santos |
José de Arimateia, assim conhecido por ser de Arimateia, cidade da Judeia, foi, segundo os Evangelhos canônicos, um homem rico, senador e membro do Sinédrio, o colégio dos mais altos magistrados do povo judeu e que formava a suprema magistratura judaica. A Bíblia relata que ele era discípulo de Jesus, mesmo que secretamente (João 19:38).
Relato bíblico
[editar | editar código-fonte]Segundo os Evangelhos, José de Arimateia, juntamente com Nicodemos, providenciou a retirada do corpo de Cristo da cruz após solicitação feita a Pôncio Pilatos. Era o dono do sepulcro onde Jesus Cristo, seu amigo, foi embalsamado, numa esplanada a cerca de 30 metros do local da crucificação e de onde ressuscitou três dias depois da morte. Após a retirada do corpo de Jesus, foi preso por seguir a doutrina dele; ficou muitos anos preso. Caifás queria que ele ficasse preso até morrer, mas como José era muito inteligente para negócios lucrativos, o governador depois de Pôncio Pilatos, conversou com os membros do Sinédrio e convenceu-os a soltá-lo esperando pelos lucros que ele traria.
Atribui-se também a José o lençol de linho em que Jesus foi envolvido, conhecido como Santo Sudário.