Luis Vernet
Luis Vernet | |
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Nascimento | 6 de março de 1791 Hamburgo |
Morte | 17 de janeiro de 1871 San Isidro |
Sepultamento | Cemitério da Recoleta |
Cidadania | Argentina |
Cônjuge | María Sáez de Vernet |
Ocupação | político, mercador |
Assinatura | |
Luis Vernet (nascido Louis Vernet; 1791 - 1871) era um comerciante de Hamburgo, Alemanha,[1] de ascendência huguenote. Vernet estabeleceu um assentamento na Malvina Oriental em 1828, após a aprovação das autoridades britânicas e argentinas. Como tal, Vernet é uma figura controversa na história da disputa da soberania das Ilhas Malvinas.
Ilhas Malvinas
[editar | editar código-fonte]Em 1823, o governo da Províncias Unidas do Rio da Prata, sediado em Buenos Aires, concedeu a Vernet a permissão para realizar atividades de pesca e exploração de gado selvagem no arquipélago das Malvinas.[nota 1] Vernet assentou-se nas ruínas de Porto Solidão (Puerto Soledad) em 1826 e acumulou recursos nas ilhas até o empreendimento ser seguro o suficiente para trazer colonos e formar uma colônia permanente.[4]
Buenos Aires passou a considerar Vernet o comandante militar e civil das ilhas em 1829[5] e ele tentou regulamentar a pesca para parar as atividades de baleeiros e caçadores de focas estrangeiros.[6] As atividades de Vernet duraram até uma disputa sobre os direitos de pesca e caça que levou a uma incursão do navio de guerra estadunidense USS Lexington em 1831,[7][nota 2] quando Silas Duncan, o então comandante da Marinha dos Estados Unidos, tomou o assentamento de Porto Solidão.[8]
Notas
- ↑ Antes de sair das Falklands, Vernet carimbou sua subvenção no Consulado Britânico, repetindo isso quando Buenos Aires estendeu sua concessão em 1828.[2] O relacionamento cordial entre o consulado e Vernet levou-o a expressar "o desejo de que, no caso de os britânicos retornarem para as ilhas, o Governo do Reino Unido protegesse a sua propriedade".[3]
- ↑ Os registros do Lexington apenas relatam a destruição de armas e uma loja, mas Vernet fez um pedido de indenização para o Governo dos Estados Unidos declarando que todo o povoado foi destruído.[7]
Referências
- ↑ A Popular Dictionary Of Arts, Sciences, Literature, History, Politics And Biography, Including A Copious Collectioon Of Original Articles In American Biography: On The Basis Of The Seventh Edition Of The German Conversations – Lexicon. [S.l.: s.n.] 1851. pp. 43–. Consultado em 26 de novembro de 2011
- ↑ Cawkell 2001, pp. 48–50.
- ↑ Cawkell 2001, p. 50.
- ↑ Ver:
- Gibran 1998, pp. 27–28,
- Sicker 2002, p. 32.
- ↑ Pascoe & Pepper 2008, pp. 540–546.
- ↑ Gibran 1998, p. 27.
- ↑ a b Pascoe & Pepper 2008, pp. 541–544.
- ↑ Peterson 1964, p. 106.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Cawkell, Mary (2001). The History of the Falkland Islands. Oswestry, England: Anthony Nelson Ltd. ISBN 978-0-904614-55-8
- Gibran, Daniel (1998). The Falklands War: Britain Versus the Past in the South Atlantic. Jefferson, North Carolina: McFarland & Company, Inc. ISBN 978-0-7864-0406-3
- Sicker, Martin (2002). The Geopolitics of Security in the Americas. Westport, Connecticut: Praeger Publishers. ISBN 978-0-275-97255-4
- Pascoe, Graham; Pepper, Peter (2008). «Luis Vernet». In: David Tatham. The Dictionary of Falklands Biography (Including South Georgia): From Discovery Up to 1981. Ledbury, England: David Tatham. ISBN 978-0-9558985-0-1 Em falta ou vazio
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(ajuda) - Peterson, Harold (1964). Argentina and the United States 1810–1960. New York: University Publishers Inc. ISBN 978-0-87395-010-7