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Manchete Futebol Clube do Recife

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Manchete Futebol Clube
Manchete Futebol Clube do Recife
Nome Manchete Futebol Clube do Recife
Alcunhas Colorado
Alvirrubro
Torcedor(a)/Adepto(a) Colorado
Mascote Coelho
Principal rival Santa Cruz
Fundação 1 de janeiro de 1950 (74 anos)
Estádio Agamenón Magalhães
Capacidade 1 300 lugares[1]
Localização Recife, Brasil
Presidente Leonardo Lira
Competição Licenciado
Ranking nacional Sem ranqueamento, 0 pontos [2]
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo

O Manchete Futebol Clube do Recife (conhecido apenas por Manchete FC e cujo acrônimo é MFC) foi uma associação esportiva brasileira fundada em 1950, com o nome de Associação Atlética das Vovozinhas por esportistas do bairro de Santo Amaro na capital pernambucana Recife, liderado pelo deputado estadual e jornalista Alcides Teixeira, que também foi seu 1º presidente.

Eventualmente era uma associação esportiva amadora até o ano de 1966, quando a equipe filiou-se a Federação Pernambucana de Futebol e se profissionalizou mudando de nome para Associação Atlética Santo Amaro. Estreou na primeira divisão do Pernambucano em 1966 e em 1981, o clube alcançou um fato histórico desde que se profissionalizou, conquistando o vice-campeonato da terceira divisão nacional.

Em 1994, é vendido para um empresario dono de uma rede farmacêutica e mudou de nome para Associação Atlética Casa Caiada. Ano seguinte após o clube passar por turbulências financeiras, é revendido e se denominou como Recife Futebol Clube, época essa onde o clube viveu um grande momento, culminando em quatro conquistas da Copa Pernambuco. Depois de passar por outra crise financeira e um rebaixamento para a segunda divisão pernambucana, o clube encerrou suas atividades em 2008, onde o clube já era conhecido posteriormente como Manchete Futebol Clube do Recife.

Fundado no dia 1° de janeiro de 1950 pelo deputado estadual e jornalista, e também o seu primeiro presidente Alcides Teixeira[3], a Associação Atlética das Vovozinhas era um clube inicialmente amador, disputando ligas em sua região. Em 1966, o clube filia-se a Federação Pernambucana de Futebol e se profissionaliza para disputar a Primeira divisão Pernambucana. O clube mudaria de nome se intitulando como Associação Atlética Santo Amaro, como homenagem ao bairro de Santo Amaro em Recife, onde o clube tinha sede. Após disputar 14 edições do estadual, em 1981 o clube representava o estado na terceira divisão nacional, a série C. O clube até fez boa campanha no nacional, mas perdeu o título diante do clube carioca Olaria Atlético Clube.

Em 1994, o clube passou a ter problemas financeiros o que dificultava a manutenção de uma equipe profissional. Pensando em reverter a situação, os dirigentes do clube optaram por vendê-lo a um empresário dono de uma rede de farmacêutica chamada de Casa Caiada, que aproveitou a ocasião para associar diretamente a marca da empresa ao clube, fazendo com que o clube se chama-se de Associação Atlética Casa Caiada. No entanto, esta decisão não gerou resultado e o clube fora revendido, passando novamente a mudar de nome, desta vez seria chamado de Recife Futebol Club. A trajetória até certo ponto foi brilhante para o Recife, que incluiu a conquista de quatro Copa Pernambuco (1996, 1997, 2000 e 2002), o que duraria até 2004.

Após passar por uma nova crise financeira, o clube novamente mudou de nome e desta vez mudou de cidade novamente. Batizado de Manchete Futebol Clube do Recife em 2005 até os dias atuais, o clube disputaria o Pernambucano daquele ano como representante de Paulista, município importante da Mesorregião Metropolitana do Recife. Devido à pífia campanha do time no campeonato , o Manchete não conquistou a população paulistana, nem conseguiu manter o apoio da prefeitura para que continuasse a funcionar. O clube ainda chegou a disputar os campeonato da segunda divisão estadual nos anos de 2006 e 2008, mais em ambos não conseguiu passar da 1ª fase e desde então está licenciado de competições oficiais de Pernambuco, encerrando suas atividades no ano seguinte.

O Manchete é considerado um "clube camaleão" em Pernambuco, por mudar de nome e local de sede por inúmeras vezes ao longo da história. Já esteve em Goiana, Timbaúba e Paulista. Entre 1982, 1984 a 1986, 1994 e 2005, por fazer péssimas campanhas nessas edições, por vezes o clube dividia o posto de "O pior time do Mundo"[4] com o Íbis Sport Club[5][6], também da mesma cidade na época, Paulista. O clube tinha sede localizada na Rua Maria de Fátima Teixeira, 63, no Bairro de Santo Amaro e só disputou jogos e torneios amadores e amistosos com equipes da Primeira e Segunda Divisão até 1965.

O Manchete já foi mandante em vários estádios ao longo de sua história. O primeiro deles foi o estádio TSAP (Tecelagem de Seda e Algodão de Pernambuco) que tinha capacidade para 1.200 pessoas. O Manchete, quando esteve no município de Timbaúba, mandou seus jogos no estádio Municipal João Ferreira Lima, que tem capacidade para 3.750 pessoas. Já seu último estádio foi o Agamenón Magalhães que tem capacidade para 1.300 pessoas.

Ao longo em que o clube mudava de nome e sede, o Manchete teve também seus escudos modificados. O que permanecia quase o mesmo, era seus uniformes.

1966-1994 1995-2005 2005-Presente
RFC - História

Em 1966 quando o clube se profissionalizou, usava um escudo de fundo vermelho e uma faixa na diagonal em branco, com com duas iniciais A e um S e outro A na cor vermelha. Quando o clube foi revendido em 1995, no seu escudo tinha o acrônimo RFC com uma bola que vinha antes, já no seu último e atual escudo, apenas foi trocado o RFC para MFC e no nome Recife Futebol Club, deu lugar ao nome Manchete Futebol Clube do Recife.

Já os uniformes, não teve muitas mudanças significativas, suas cores sempre foram o branco e o vermelho colorado.

Uniformes dos jogadores

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Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Primeiro
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
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Segundo
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
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Terceiro

Uniformes - AA Vovozinhas

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Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Jogadores

Uniformes - AA Santo Amaro e Casa Caiada

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Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Primeiro
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Segundo
ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
Copa Pernambuco 4 1996, 1997, 2000 e 2002
Torneio Incentivo da FPF 2 1979 e 1980

Outras conquistas

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Categoria de base

  • Pernambuco Campeonato Pernambucano Infantil (Sub 15) : 2000
  • Pernambuco Torneio Início Juvenil: 1975.

Futebol Master

  • Pernambuco Copa AGAP/PE de Futebol Master 2014 , 2015

Campanhas em destaque

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Estatísticas

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Participações

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Competição Temporadas Melhor campanha Estreia Última P Aumento R Baixa
Pernambuco Pernambucano 35 4º colocado (2 vezes) 1966 2005 5
Pernambucano - Série A2 5 4º colocado 1977 2008 5
Copa Pernambuco 8 Campeão (4 vezes) 1995 2004
Brasil Brasileirão - Série C 1 Vice-campeão (1981) 1981
Torneio Campeão Vice-campeão Terceiro colocado Quarto colocado
Brasil Campeonato Brasileiro - Série C 0 (não possui) 1 (1981) 0 (não possui) 0 (não possui)
Pernambuco Pernambucano - Série A1 0 (não possui) 0 (não possui) 0 (não possui) 2 (1978, 1997)
Pernambuco Pernambucano - Série A2 0 (não possui) 0 (não possui) 0 (não possui) 1 (1995)
Pernambuco Copa Pernambuco 4 (1996, 1997, 2000, 2002) 0 (não possui) 0 (não possui) 0 (não possui)

Partidas históricas

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A seguir algumas das partidas mais importantes da história do futebol colorado.

Olaria 4 a 0 Santo Amaro (25 de abril de 1981)

Esta foi a primeira partida da final do Campeonato Brasileiro - Série C de 1981. No Estádio de Marechal Hermes (Rio de Janeiro), o Santo Amaro perdeu por 4 a 0 para o Olaria, com gols de Chiquinho (13'), Zé Ica (59') e Leandro duas vezes (68' e 70'). Zé Ica, do Olaria, foi expulso. O árbitro da partida foi o baiano Nei Andrade Maia, e os times entraram com a seguinte escalação:

  • Olaria: Hilton, Paulo Ramos, Pino, Marcos e Gilmar (Edvaldo), Ricardo, Lulinha e Leandro; Chiquinho, Sérgio Luís (Aurê) e Zé Ica. Técnico: Duque.
  • Santo Amaro: Pimenta, Lula, Figueiroa, Moacir e Zuza; Rubem Salim, Luís Carlos e Valtinho; Savinho, Fabinho[7] e Eliel. Técnico: Rubem Salem.
Santo Amaro 1 a 0 Olaria (1 de maio de 1981)

Esta foi a segunda partida decisiva da final do Campeonato Brasileiro - Série C de 1981. Santo Amaro venceu por 1 a 0 no Arruda, com gol de Derivaldo aos 80 minutos de jogo. O árbitro da partida foi o cearense José Leandro Serpa e os times entraram com a seguinte escalação:

  • Santo Amaro: Pimenta, Lula, Moacir, Figueiroa e Zuza; Eliel, Betuca (Rubem Salim) e Luis Carlos, Savinho, Fabinho e Birino (Derivaldo). Técnico: Rubem Salem.
  • Olaria: Hilton, Paulo Ramos, Salvador, Mauro e Gilcimar, Ricardo, Lulinha e Orlando; Chiquinho, Aurê (Nunes) e Leandro (Serginho). Técnico: Duque.

Referências

  1. «CNEF — Cadastro Nacional de Estádios de Futebol» (PDF). CBF. 18 de janeiro de 2016. Consultado em 15 de junho de 2019 
  2. CBF (5 de dezembro de 2018). «RNC - Ranking Nacional dos Clubes 2019» (PDF). Cópia arquivada (PDF) em 5 de dezembro de 2018 
  3. «Ex-deputado estadual Alcir Teixeira morre aos 74 anos, no Recife». Publicado por Portal G1 de Pernambuco. 17 de novembro de 2016 
  4. Enciclopédia do Futebol Brasileiro Lance Volume 1. Rio de Janeiro: Aretê Editorial S/A. 2001. p. 184. ISBN 9788588651012 
  5. globoesporte.com. «Ibis comemora 70 anos e projeta centro de treinamento de R$ 15 milhões». Consultado em 25 de abril de 2016 
  6. «Íbis: relembre fatos da história do pior time do mundo». Portal Esportivo. 2 de fevereiro de 2008. Consultado em 2 de março de 2009. Arquivado do original em 6 de julho de 2011 
  7. Fabinho foi o artilheiro da equipe e do campeonato com 5 gols junto com Müller do São Borja.