Manuel Paleólogo
Manuel Paleólogo | |
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Nascimento | 1455 Patras |
Morte | 1512 Império Otomano |
Cidadania | Império Bizantino |
Progenitores | |
Filho(a)(s) | Andreas Paleologos |
Irmão(ã)(s) | Helena Paleóloga, Sofia Paleóloga, André Paleólogo |
Manuel Paleólogo (1455–) era o filho mais novo de Tomás Paleólogo e Catarina Zaccaria. Era irmão do imperador de jure do antigo Império Bizantino André Paleólogo e de Sofia Paleóloga, grã-duquesa da Moscóvia, e de Helena Paleóloga, esposa do déspota da Sérvia Lázaro Branković.
Vida
[editar | editar código-fonte]Nascido depois da queda de Constantinopla (29 de maio de 1453), provavelmente em 1455,[1] Manuel passou sua infância na Moreia (Peloponeso) até que a família se viu obrigada a fugir em 1460 para Corfu. Seu pai, Tomás, abandonou a família e seguiu para Roma, onde foi recebido como imperador bizantino em 7 de maio de 1461. A mãe de Manuel morreu em agosto de 1462, mas ele e o irmão mais velho, André, só se juntaram ao pai uns poucos dias antes de sua morte em 1465.[2] Nos anos seguintes, os dois irmãos foram criados pelo cardeal Bessarion.[3] Pio II deu-lhe uma pensão mensal de 50 ducados para cada um, mas o benefício terminou com sua morte em 1465. Seu sucessor, Sisto IV não foi tão generoso.[4][5]
Depois de muitos anos vivendo como exilado, Manuel surpreendeu a sociedade romana ao retornar para Constantinopla e entregar-se a mercê do sultão Maomé II, o Conquistador. Em troca de seus direitos ao trono imperial, o sultão deu-lhe uma propriedade e uma pensão confortável.[4] Ele se casou com uma mulher de nome desconhecido e teve dois filhos: João, que morreu na infância, e André, que se converteu ao islã. Embora Runciman identifique este André com um oficial da corte otomana chamado Mehmet Paxá, pesquisas subsequentes demonstraram que são duas pessoas diferentes.[5][6]
Ancestrais
[editar | editar código-fonte]Ancestrais de Manuel Paleólogo | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Referências
- ↑ Polemis 1968, p. 163.
- ↑ Runciman 1969, p. 182.
- ↑ Nicol 1996, p. 98.
- ↑ a b Nicol 1994, p. 115.
- ↑ a b Runciman 1969, p. 183.
- ↑ Nicol 1994, p. 115f; 116 n. 15.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Nicol, D. (1994). The Immortal Emperor. Cambridge: Canto Paperbacks
- Nicol, Donald M. (1996). The Byzantine Lady: Ten Portraits, 1250-1500. [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 0521576237
- Polemis, Demetrios I. (1968). The Doukai: A Contribution to Byzantine Prosopography. Londres: The Athlone Press. ISBN 0-19-504652-8
- Runciman, Steven (1969). The Fall of Constantinople 1453. Cambridge e Londres: Cambridge University Press