Mario Benjamín Menéndez
Mario Benjamín Menéndez | |
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Marío Benjamín Menéndez, em 1975, quando estava no comando da Operação Independência. | |
Nascimento | 4 de abril de 1930 Chañar Ladeado, Santa Fé |
Morte | 18 de setembro de 2015 (85 anos) |
Nacionalidade | Argentina |
Cargo | Governador das Ilhas Malvinas |
Serviço militar | |
Patente | General |
Mario Benjamín Menéndez (Chañar Ladeado, Santa Fé, Argentina[1] ou Buenos Aires, Argentina, 3 de abril de 1930[2] - Buenos Aires, 18 de setembro de 2015[3]) foi um militar da reserva argentino que chegou a a ocupar o cargo de General do Exército Argentino e durante a Guerra das Malvinas foi o governador militar das Ilhas Malvinas, Geórgia do Sul e Sandwich do Sul.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Pré-Guerra das Malvinas
[editar | editar código-fonte]Em março de 1982, Menéndez era general do Exército Argentino e comandante do Primeiro Corpo do Exército em Buenos Aires.[4]
Guerra de Malvinas
[editar | editar código-fonte]Em 2 de abril de 1982, as forças argentinas invadiram as ilhas Malvinas e obtiveram o controle delas a partir deste dia. Em 3 de abril, a Primeira Ministra, Margaret Thatcher anunciou que as forças britânicas haviam sido enviadas a tomar novamente o controle das ilhas.
Menéndez chegou a Port Stanley (capital das ilhas) em 7 de abril com a finalidade de tomar posse do cargo de governador das Ilhas Malvinas.
Menéndez lutou junto dos principais representantes da Armada Argentina e da Força Aérea pela dominação, uma competência que terminou, em 26 de abril, com a nomeação de Menéndez para chefe do Comando Conjunto das Ilhas Malvinas, em uma ação que foi aprovada pelo próprio governo argentino.[5] Dois generais argentinos estavam a mando da força das ilhas, ambos eram superiores a Menéndez e tratavam suas ordens como sugestões.[6]
Menéndez planejou combater as forças britânicas em uma campanha de desgaste de defesas fixas. O plano foi criticado mais tarde pelo historiador Duncan Anderson que, depois da guerra, disse que o plano de "admirava por demais a capacidade dos soldados que ele tinha à sua disposição".[7]
Depois de preparar o terreno por ar e mar, as forças britânicas começaram a chegar à terra e tomar suas posições. Não demorou muito e a ilha havia sido quase toda tomada. Depois que as colinas foram capturados pelos britânicos, Menéndez decidiu retirar suas forças de Puerto Argentino e refugiar-se em um aeródromo próximo.[6]
Em 14 de junho, Menéndez falou por radio com Leopoldo Galtieri, Presidente militar da Argentina, acerca da situação. Galtieri disse que Menéndez devia contra-atacar as forças britânicas com todos seus soldados.
Mesmo assim Menéndez não tinha como resistir e entregou suas forças pela noite.[7]
Referências
- ↑ Manfredi, Carlos (1991). «III. La salud». Chañar para la historia. [S.l.: s.n.] 63 páginas
- ↑ Tierney, Ben (1982). «Daring Argentine general vows to fight to the last bullet». The Montreal Gazette
- ↑ «Morre o repressor Mario Menéndez, ex-governador das Malvinas»
- ↑ The Battle for the Falklands. [S.l.: s.n.] 94 páginas
- ↑ BBC. My War History. Disponível em <news.bbc.co.uk>. Acesso em janeiro de 2012
- ↑ a b DOBRY, Hernán. EL OBSERVADOR. Disponível em <diarioperfil.com.ar>. Acesso em janeiro de 2012
- ↑ a b BBC. My War History. Disponível em <news.bbc.co.uk>. Acesso em Janeiro de 2012