Saltar para o conteúdo

Milton Monti

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Milton Monti
Milton Monti
Milton Monti
Deputado Federal por São Paulo
Período 1º de fevereiro de 1995
até 1º de fevereiro de 2019
Deputado estadual de São Paulo
Período 1º de janeiro de 1991
até 1º de janeiro de 1995
Prefeito de São Manuel
Período 1 de janeiro de 1983
até 1º de janeiro de 1989
Dados pessoais
Nascimento 11 de julho de 1961 (63 anos)
São Manuel, SP
Progenitores Mãe: Maria do Carmo Casquel Monti
Pai: Milton Monti
Partido PMDB (1980-2002)
PL (2002-2006)
PL (2006-2021)
PSD (2022-presente)
Religião Católico
Profissão economista

Milton Antônio Casquel Monti, (São Manuel, 11 de junho de 1961), é um economista e político brasileiro filiado ao Partido Social Democrático (PSD).[1][2]

Milton Antonio Casquel Monti, nascido em 11 de junho de 1961 em São Manuel é casado com Liliana da Silva Monti e tem três filhos. Formado no curso de Economia da Faculdades Integradas de Botucatu (UNIFAC), foi eleito aos 21 anos Prefeito de São Manuel, sendo o mais jovem prefeito do Brasil, onde administrou entre os anos de 1983 a 1988.[3][carece de fontes?].

Entre os principais cargos ocupados por Monti, destacam-se a presidência e vice-presidência da Associação dos Prefeitos do Estado de São Paulo (APESP). Entre os anos de 1989 e 90 exerceu a função de diretor administrativo-financeiro da Fundação para o Desenvolvimento da Educação da Secretaria de Estado da Educação.

Em 1991 foi eleito deputado estadual, entre julho de 1992 a dezembro de 1993 foi Secretário de Estado de Relações do Trabalho, reeleito ao Legislativo do Estado em 1995, onde foi primeiro secretário da Assembléia entre os anos de 1997/1998.  Em 1999 iniciou a sua primeira legislatura como deputado federal, sendo reeleito em 2003 e 2007 quando também se tornou vice-líder do Governo na Câmara. Em 2014 abriu um canal no youtube chamado "Política sem mistérios".

Foi eleito deputado federal em 2014, para a 55.ª legislatura (2015-2019). Em dezembro de 2016 foi condecorado com o título de cidadão do município paulista de Duartina.

Entre as coisas que contribuíram para que não fosse reeleito no pleito de 2018 estão: votou a favor do Processo de impeachment de Dilma Rousseff.[4] Já durante o Governo Michel Temer, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[4] Em abril de 2017 foi favorável à Reforma Trabalhista.[4][5] Em agosto de 2017 votou contra o processo em que se pedia abertura de investigação do então presidente Michel Temer, ajudando a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal.[4][6] Na sessão do dia 25 de outubro de 2017, o deputado, mais uma vez, votou contra o prosseguimento da investigação do então presidente Michel Temer, acusado pelos crimes de obstrução de Justiça e organização criminosa. O resultado da votação livrou o Michel Temer de uma investigação por parte do Supremo Tribunal Federal (STF).[7]

Em 2018, candidatou-se novamente para o cargo de Deputado Federal, conquistando 55.125 votos não sendo reeleito para o cargo.[8]

Com a filiação do Presidente Jair Bolsonaro ao Partido Liberal (PL), Monti anunciou sua desfiliação do partido.[9] Na oportunidade, Monti afirmou que "o partido vai tomar um rumo de um partido de extrema-direita, eu sou de centro".[10] Posteriormente, Monti filiou-se ao Partido Social Democrático (PSD) com sua ficha de filiação assinada por Gilberto Kassab.[11][12]

Deputado Federal Milton Monti em Avaré

Carreira Política

[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «MONTI, Milton». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 9 de dezembro de 2021 
  2. «Painel: Aliado próximo de Valdemar deixa PL após filiação de Bolsonaro». Folha de S.Paulo. 9 de dezembro de 2021. Consultado em 9 de dezembro de 2021 
  3. «Biografia do(a) Deputado(a) Federal MILTON MONTI». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 19 de setembro de 2022 
  4. a b c d G1 (2 de agosto de 2017). «Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer». Consultado em 11 de outubro de 2017 
  5. Redação (27 de abril de 2017). «Reforma trabalhista: como votaram os deputados». Consultado em 18 de setembro de 2017 
  6. Carta Capital (3 de agosto de 2017). «Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer». Consultado em 18 de setembro de 2017 
  7. «Como votou cada deputado sobre a 2ª denúncia contra Temer». Terra 
  8. «Senadores e deputados federais/estaduais eleitos: Apuração e resultado das Eleições 2018 SP». UOL Eleições 2018. Consultado em 28 de maio de 2020 
  9. Bosco, Natália (9 de dezembro de 2021). «Mais um nome deixa o PL após filiação de Bolsonaro ao partido». Extra. Consultado em 19 de abril de 2022 
  10. «Após filiação de Bolsonaro ao PL, mais um nome deixa o partido». Portal iG. 9 de dezembro de 2021. Consultado em 19 de abril de 2022 
  11. Arboleya, Gláucia (18 de março de 2022). «Pré-candidato a deputado Federal, Milton Monti se filia ao PSD de Kassab». Folha de Alphaville. Consultado em 19 de abril de 2022 
  12. ECO, Jornal O. (18 de março de 2022). «Milton Monti se filia ao PSD de Kassab | Clube Regional». Rádio Clube São Manuel. Consultado em 19 de abril de 2022 
  13. http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2021/artigo96992-1.htm

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]