Saltar para o conteúdo

Robeyoncé Lima

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Robeyoncé Lima
Robeyoncé Lima
Lima em vídeo para as eleições gerais de 2022.
Nascimento 17 de outubro de 1988 (36 anos)
Recife
Cidadania Brasil
Alma mater
Ocupação advogada, ativista, política
Empregador(a) Universidade Federal de Pernambuco

Robeyoncé Lima (Recife, 17 de outubro de 1988) é uma advogada, ativista e política brasileira. Foi reconhecida pela Ordem dos Advogados do Brasil como a primeira advogada trans das regiões Norte e Nordeste e a segunda a habilitar-se para a função no país.[1][2][3] Repercutiu na mídia ao retificar o nome civil nos documentos profissionais, conquistando o direito pleno de utilizá-lo na carteira de advogada, uma vez que anteriormente só lhe era permitido o uso do nome social.[4][5][6]

Formada em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), obteve projeção em 2016 ao graduar-se, também pela UFPE, no curso de Direito, quando a turma da qual fazia parte foi batizada de "Turma Robeyoncé Lima" em sua homenagem.[7] Após a aprovação na OAB, atuou na advocacia pro bono, auxiliando pessoas LGBTQIA+ no âmbito jurídico.[8]

Nas eleições de 2018 lançou-se em candidatura coletiva encabeçada por Jô Cavalcanti, a qual recebeu mais de 39 mil votos, garantindo a Robeyoncé uma vaga no mandato Juntas,[nota 1] que ocupou uma cadeira na Assembleia Legislativa de Pernambuco enquanto mandato coletivo.[10][11][12][13] Após receber projeção internacional como ativista, fundou, em 2019, na sede da Organização das Nações Unidas, o Global Equality Caucus,[14] rede internacional de parlamentares engajados no combate à discriminação contra pessoas LGBTQIA+.[15]

Em 2022, foi candidata a deputada federal pelo PSOL, quando obteve 80 mil votos, finalizando o pleito como a 21ª candidatura mais votada de Pernambuco para o cargo, não o alcançando em razão do quociente eleitoral. Durante a campanha, foi alvo de ataques transfóbicos descritos como tentativas de "sequestrar o debate político".[16][17][18]

Trajetória e reconhecimento

[editar | editar código-fonte]

Nascida em Recife, Robeyoncé foi estudante da rede pública estadual de Pernambuco. Durante a infância, enfrentou problemas familiares e foi abandonada pelo pai, que era dependente do crack. A mãe era empregada doméstica e, devido a alta carga de trabalho, não conseguia passar muito tempo com Lima, que era cuidada pela avó. Em entrevista, contou que costumava ser rejeitada pelas demais crianças por ser diferente, motivo por que se refugiou na leitura e nos estudos, recorrendo aos gibis para passar o tempo.[7][12][19]

Afro-brasileira,[20] Lima graduou-se em direito aos 27 anos pela UFPE, instituição que descreveu como "ambiente arejado, onde pôde se desenvolver".[21] Durante o curso, estagiou em diversos órgãos públicos, como Justiça Federal e Petrobrás.[1][12]

Em 2016, a Faculdade de Direito do Recife batizou a turma em que a ativista finalizou o curso como "Turma Robeyoncé Lima", em sua homenagem. Tal fato repercutiu na mídia nacional, projetando o nome da recém graduada na sociedade. À época, Robeyoncé declarou que a formatura dela representava uma exceção à regra, visto que precisou enfrentar e superar as vulnerabilidades e a marginalização que pesam sobre as pessoas trans no Brasil.[19][22]

No ano de 2017, foi aprovada no exame da OAB e tornou-se a primeira mulher trans a exercer a advocacia nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.[20][23] Ao obter a carteira de advogada, passou a oferecer assistência jurídica para pessoas LGBT, em ações pro bono.[8][9]

Foi a primeira a usar o nome social nos registros da OAB[24] e, posteriormente, alterou oficialmente seu nome no registro civil.[4]

Grupo Robeyoncé de Pesquisa-Ação

[editar | editar código-fonte]

Quando era aluna do curso de Direito na UFPE, Robeyoncé participou de um "Grupo de Pesquisa-Ação" instalado no âmbito do Centro de Ciências Jurídicas da instituição, cujo objetivo era desenvolver pesquisa teórica acerca de debates contemporâneos sobre teoria crítica (Escola de Frankfurt), direito, gênero e temática LGBTQIA+,[25] bem como investigar o potencial emancipatório das demandas apresentadas por esses grupos sociais, de modo a propor estratégias de intervenção pela via jurídica em defesa das populações marginalizadas.[26]

Em 2018, dois anos após a formatura de Lima, os participantes mudaram o nome do grupo para "Grupo Robeyoncé de Pesquisa-Ação", em homenagem à trajetória da ex-membra.[27][28]

Ativismo e política institucional

[editar | editar código-fonte]
Robeyoncé (esquerda) e demais membras do Coletivo Juntas na ALEPE (2019).

Mandato Coletivo Juntas

[editar | editar código-fonte]

Em 2018, lançou-se em campanha como membra da chapa coletiva Juntas,[29] encabeçada por Jô Cavalcanti, titular empossada como deputada estadual na Assembleia Legislativa de Pernambuco após receber 39 mil votos.[30] Em razão do êxito da candidatura coletiva no pleito, Robeyoncé foi descrita como a primeira mulher trans a integrar um mandato coletivo estadual.[31][32][33]

Ainda que não tenha sido oficialmente diplomada como deputada, Robeyoncé foi tratada como "codeputada" pela imprensa[34] e, no curso do mandato coletivo, declarou que concentraria esforços para melhorar a segurança pública de Pernambuco, de modo a garantir a integridade das pessoas LGBTQIA+ e, em especial, a defesa das pessoas trans e travestis.[8]

Após a posse, o coletivo buscou construir políticas públicas voltadas às mulheres, às pessoas LGBTQIA+ e aos movimentos sociais de Pernambuco. As decisões do mandato foram pautadas pelas cinco integrantes, representadas na figura de Jô Cavalcanti, que presidiu a Comissão de Direitos Humanos e Participação Popular da ALEPE com o objetivo de fortalecer políticas antidiscriminatórias.[35][36][37]

Críticas a Jair Bolsonaro e à transfobia

[editar | editar código-fonte]

Em 2019, Robeyoncé manifestou-se contra os comentários discriminatórios de Jair Bolsonaro sobre minorias sexuais e a "intensificação da opressão"[8] que teve lugar desde a ascensão do ex-presidente ao cargo.[12][23] Questionada sobre os comentários pejorativos dos quais era alvo nas redes sociais, Lima respondeu que estes demonstram a banalização da violência contra pessoas trans, situação que não produz impacto em parte dos indivíduos da sociedade.[38]

Em entrevistas, Lima destacou que o Brasil ocupa o topo do ranking de agressões e mortes contra pessoas trans há mais de 10 anos[36][39] e que uma das formas para combater a discriminação contra as pessoas trans é o fortalecimento da educação:[1][40][41][42][43]

Repercussão internacional e fundação do Global Equality Caucus nas Nações Unidas

[editar | editar código-fonte]

Em 21 de junho de 2019, na sede das Nações Unidas em Nova Iorque, Robeyoncé foi uma das fundadoras do Global Equality Caucus,[44] rede internacional de parlamentares engajados no combate à discriminação contra pessoas LGBTQIA+.[15] Junto a uma delegação de membros do poder legislativo de diversos países, Lima assinou a "Declaração de Nova Iorque" em prol dos direitos das minorias.[45][46][47]

Dado o impacto do trabalho como ativista, Robeyoncé foi convidada pela mídia internacional para conceder entrevistas acerca dos temas que defende.[48]

A trajetória e as falas de Lima foram repercutidas por diferentes veículos sediados no exterior, a exemplo da revista estadunidense Ms. Magazine[20], da agência Reuters[23] e do jornal argentino La Nación.[49]

Vice-presidenta da Comissão Especial da Verdade sobre a Escravidão Negra no Brasil na OAB/PE

[editar | editar código-fonte]

Em junho de 2022, Lima foi empossada como vice-presidenta da Comissão Especial da Verdade sobre a Escravidão Negra no Brasil, instituída pela seccional da OAB em Pernambuco.[50][51][52][53] O objetivo da comissão é discutir as responsabilidades dos fatos que tiveram lugar durante a escravidão, como forma de subsidiar e fortalecer políticas públicas de equidade racial.[54]

Candidatura a deputada federal

[editar | editar código-fonte]

Nas eleições de 2022, candidatou-se a deputada federal por Pernambuco, obtendo cerca de 80 mil votos. Lima não foi eleita em razão do quociente eleitoral.[55][16][56][57] Durante a campanha, Robeyoncé levantou pautas como a luta contra o racismo, machismo, LGBTfobia, direitos da classe trabalhadora, entre outras bandeiras.[58][59]

  1. Embora tenha feito parte de um mandato coletivo, é tratada por "deputada estadual" ou "codeputada" pelas fontes.[9]

Referências

  1. a b c «Advogada transexual destaca luta pelo reconhecimento de gênero». Agência Brasil. 8 de março de 2017. Consultado em 29 de agosto de 2023. Cópia arquivada em 20 de julho de 2018 
  2. Design, E. S. (14 de junho de 2017). «Primeira advogada trans do Norte e Nordeste conquista mudança de nome e de gênero no registro civil». OAB-PE. Consultado em 28 de agosto de 2023. Cópia arquivada em 28 de agosto de 2023 
  3. Política, Da editoria de (14 de junho de 2017). «Primeira advogada trans de PE, Robeyoncé muda nome no registro civil». JC. Consultado em 28 de agosto de 2023. Cópia arquivada em 28 de agosto de 2023 
  4. a b «Advogada trans é a primeira a mudar nome no registro de nascimento e na OAB». noticias.uol.com.br. Consultado em 28 de agosto de 2023. Cópia arquivada em 28 de agosto de 2023 
  5. «Advogada trans muda nome no registro civil em PE». Estadão. Consultado em 28 de agosto de 2023. Cópia arquivada em 28 de agosto de 2023 
  6. «Robeyoncé Lima: "Minha vitória é inspiração para as pessoas"». CLAUDIA. 18 de junho de 2017. Consultado em 29 de agosto de 2023. Cópia arquivada em 29 de agosto de 2023 
  7. a b «Robeyoncé Lima, mulher trans, dará nome à turma da tradicional Faculdade de Direito de Recife». CLAUDIA. 18 de julho de 2016. Consultado em 29 de agosto de 2023 
  8. a b c d «Interview with Robeyoncé Lima, a Voice for Pernambuco's LGBTQ+ | Wilson Center». www.wilsoncenter.org (em inglês). Consultado em 17 de junho de 2020 
  9. a b «Brasil eligió a sus dos primeras diputadas trans de la historia | Agencia Paco Urondo». www.agenciapacourondo.com.ar. Consultado em 27 de agosto de 2023 
  10. Redação (3 de outubro de 2022). «Erika Hilton, Duda Salabert e Robeyoncé são as primeiras deputadas trans eleitas no Brasil». Máxima. Consultado em 29 de agosto de 2023 
  11. almapreta. «Robeyoncé Lima: "A primeira de muitas"». Terra. Consultado em 29 de agosto de 2023 
  12. a b c d «Robeyoncé: uma voz LGBT no Legislativo de Pernambuco». www.folhape.com.br. Consultado em 17 de junho de 2020 
  13. «Pernambuco elege sua primeira deputada trans da história». observatoriog.bol.uol.com.br. Consultado em 29 de agosto de 2023 
  14. «About». Global Equality Caucus (em inglês). Consultado em 10 de novembro de 2023 
  15. a b «Life as a Legislator: Robeyoncé, leading the way». Global Equality Caucus (em inglês). 2 de fevereiro de 2023. Consultado em 10 de novembro de 2023 
  16. a b Rafael, Romero (2 de outubro de 2022). «ROBEYONCÉ: 'quase' primeira deputada federal travesti e negra». JC. Consultado em 28 de agosto de 2023 
  17. azmina. «Transfobia e violência sequestraram debate sobre candidatas trans e travestis nas redes sociais». Terra. Consultado em 28 de agosto de 2023 
  18. «"Recebemos todo tipo de violência e precisamos de proteção", diz Robeyoncé Lima». lupa.uol.com.br. Consultado em 28 de agosto de 2023 
  19. a b «Robeyoncé Lima, mulher trans, dará nome à turma da tradicional Faculdade de Direito de Recife». CLAUDIA. 18 de julho de 2016. Consultado em 17 de junho de 2020 
  20. a b c «Activism is Survival for Brazilian Trans Women - Ms. Magazine». msmagazine.com. Agosto de 2019. Consultado em 17 de junho de 2020 
  21. RAFAEL, ROMERO (8 de março de 2016). «Dia da Mulher: Robeyoncé e a luta de uma mulher trans para ser quem é». JC. Consultado em 29 de agosto de 2023 
  22. PE, Artur FerrazDo G1 (14 de julho de 2016). «Aluna transexual vira nome de turma da Faculdade de Direito do Recife». Pernambuco. Consultado em 27 de agosto de 2023 
  23. a b c «UPDATE 1-Amid fear, Brazil's LGBT+ politicians vow to fight back against attacks - Reuters». web.archive.org. 16 de dezembro de 2019. Consultado em 10 de novembro de 2023 
  24. «Transexual recifense é a primeira do Norte e Nordeste a poder usar nome social na carteira da OAB». G1. 31 de janeiro de 2017. Consultado em 29 de agosto de 2023 
  25. «Grupo Robeyoncé de Pesquisa-Ação - refazendo o direito: teoria crítica, direito e lutas feministas e LGBTT em Pernambuco». sigproj.ufrj.br. Consultado em 25 de outubro de 2023 
  26. «Grupo Robeyoncé de Pesquisa-Ação» (PDF). UFPE. Consultado em 25 de outubro de 2023 
  27. «Grupo Robeyoncé promove inclusão de pautas de gênero e sexualidade no Direito - Notícias da Proexc - UFPE». www.ufpe.br. Consultado em 25 de outubro de 2023 
  28. «Grupo Robeyoncé de Extensão Universitária: reconstruindo o gênero na Faculdade de Direito do Recife da UFPE». Universidade Federal de Pernambuco. Estudos Universitários: Revista de Cultura. 38 (2): 313-334. 6 de outubro de 2021. Consultado em 25 de outubro de 2023 
  29. «Urnas terão nome de candidaturas coletivas em 2022 – DW – 17/12/2021». dw.com. Consultado em 11 de novembro de 2023 
  30. «Erica Malunguinho, Erika Hilton e Robeyoncé Lima: As mulheres trans eleitas em 2018 | HuffPost Brasil». web.archive.org. 19 de novembro de 2018. Consultado em 21 de outubro de 2023 
  31. Siqueira, Michele Merlin De; Lobo, Andrea Maria Carneiro; Santos, Leticia Santana (18 de novembro de 2021). «Mulheres Trans na política::». Anais do EVINCI - UniBrasil (1): 352–352. ISSN 2525-5126. Consultado em 25 de outubro de 2023 
  32. Silva, Gabriela Peixoto Vieira (2020). «Novas subjetividades políticas: o caso da "Juntas", uma "mandata" coletiva feminista»: 1274–1292. ISSN 2177-8248. doi:10.5433/SGPP.2020v6.p1274. Consultado em 25 de outubro de 2023 
  33. SANTOS, VANESSA MARIA VITORIO DOS (2023). «Representação Política de Mulheres no Brasil no contexto das Mandatas Coletivas 'Pretas Por Salvador'(BA) e 'Juntas'(PE)» (PDF). Repositório UFBA. Consultado em 25 de outubro de 2023 
  34. «Cinco militantes em um mesmo mandato na Assembleia Legislativa de PE». Estadão. Consultado em 10 de novembro de 2023 
  35. «Odara - Advogada e codeputada estadual de Pernambuco, Robeyoncé Lima, tem atuação marcada pela defesa às causas LGBTQIA+, de gênero e de raça». 5 de abril de 2022. Consultado em 25 de outubro de 2023 
  36. a b Dias, Gabriel (26 de junho de 2021). «A morte assombra a gente o tempo todo, diz primeira deputada travesti de Pernambuco, Robeyoncé Lima». Rádio Jornal. Consultado em 29 de agosto de 2023 
  37. «Deputada trans, Robeyoncé fala sobre experiência no coletivo Juntas». observatoriog.bol.uol.com.br. Consultado em 29 de agosto de 2023 
  38. LIMA, Robeyoncé (16 de junho de 2020). «Racismo, machismo, LGBTIfobia y coronavirus: ¿Qué va a matarme primero?». Parlamentarios para la Acción Global - Movilizando a los legisladores como defensores de los derechos humanos, la democracia y un mundo sostenible (em espanhol). Consultado em 11 de novembro de 2023 
  39. «"Resistência não é algo novo para a gente", diz primeira deputada trans do Nordeste». Brasil de Fato. 12 de dezembro de 2018. Consultado em 29 de agosto de 2023 
  40. «Robeyoncé Lima: "O caso de Roberta corria o risco muito grande de passar batido"». Brasil de Fato - Pernambuco. 1 de julho de 2021. Consultado em 3 de novembro de 2023 
  41. «Números em alta expõem quadro de violência e transfobia no Brasil». CNN Brasil. Consultado em 4 de novembro de 2023 
  42. Carvalho, Marcela José de (24 de outubro de 2022). «A evasão escolar de estudantes transexuais e travestis: uma análise a partir de um transfeminismo marxista». repositorio.ufpe.br. Consultado em 4 de novembro de 2023 
  43. «PSOL protesta contra discriminação sofrida por Robeyoncé Lima». CBN. 3 de novembro de 2023. Consultado em 4 de novembro de 2023 
  44. «About». Global Equality Caucus (em inglês). Consultado em 10 de novembro de 2023 
  45. «New York Declaration». Global Equality Caucus (em inglês). Consultado em 10 de novembro de 2023 
  46. «Launch of the Global Equality Caucus to tackle LGBT+ discrimination». Equal Eyes (em inglês). 22 de junho de 2019. Consultado em 10 de novembro de 2023 
  47. «"We're not asking for special rights, just the same rights as everybody else"». Nick Herbert (em inglês). 3 de dezembro de 2021. Consultado em 10 de novembro de 2023 
  48. «Interview with Robeyoncé Lima, a Voice for Pernambuco's LGBTQ+ | Wilson Center». www.wilsoncenter.org (em inglês). Consultado em 10 de novembro de 2023 
  49. «Brasil: Erika Hilton, Duda Salabert y Robeyoncé se convirtieron en las primeras diputadas trans del país». LA NACIÓN (em espanhol). 3 de outubro de 2022. Consultado em 10 de novembro de 2023 
  50. Design, E. S. «Comissão Especial da Verdade sobre a Escravidão Negra no Brasil». OAB-PE. Consultado em 10 de novembro de 2023 
  51. «Núcleo de Direitos LGBT comemora 10 anos com palestras sobre desafios e avanços». Ministério Publico de Pernambuco. Consultado em 10 de novembro de 2023 
  52. «Robeyoncé Lima». PSOL PE. Consultado em 10 de novembro de 2023 
  53. «Lideranças negras e indígenas debatem equidade racial na gestão pública em evento no Recife». Marco Zero Conteúdo. 30 de outubro de 2023. Consultado em 10 de novembro de 2023 
  54. Design, E. S. (21 de junho de 2022). «Fernando Ribeiro Lins nomeia Comissão Especial da Verdade sobre a Escravidão Negra no Brasil». OAB-PE. Consultado em 10 de novembro de 2023 
  55. «Codeputada estadual, Robeyoncé Lima busca ser a primeira parlamentar travesti da Câmara». www.diariodepernambuco.com.br. Consultado em 27 de agosto de 2023 
  56. «Deputadas trans são eleitas para o Congresso pela primeira vez na história». Folha de S.Paulo. 3 de outubro de 2022. Consultado em 11 de novembro de 2023 
  57. Diadorim, Editor (7 de outubro de 2022). «Por que Robeyoncé e Thabatta não foram eleitas, apesar da votação?». Agência Diadorim. Consultado em 11 de novembro de 2023 
  58. «"Quero abrir portas para as próximas que virão", diz Robeyoncé, que pode ser primeira travesti no Congresso». Marco Zero Conteúdo. 12 de setembro de 2022. Consultado em 29 de agosto de 2023 
  59. Correia, Mariama (28 de março de 2022). «Pré-candidatas trans e travestis miram eleição para a Câmara dos Deputados». Agência Pública. Consultado em 29 de agosto de 2023