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Super Rádio Brasil

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Super Rádio Brasil
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Super Rádio Brasil
Fundação José de Paiva Netto
País Brasil
Frequência(s) AM 940 kHz
Antigas frequências:
OT 4875 kHz (????-????)
Sede Rio de Janeiro, RJ
Fundação 10 de agosto de 1935 (89 anos)
Fundador Ernesto Pereira Carneiro
Pertence a Legião da Boa Vontade
Proprietário(s) José de Paiva Netto
Antigo(s) proprietário(s) Ernesto Pereira Carneiro (1935-1954)
Maurina Pereira Carneiro (1954-1983)
Nascimento Brito (1983-1992)
Francisco Silva (1992-1999)
Formato Educativa
Género Entretenimento, jornalismo e esportes
Faixa etária Todas as idades
Afiliações Super RBV
Idioma (em português brasileiro)
Prefixo ZYJ 453
Nome(s) anterior(es) Rádio Jornal do Brasil (1935-1992)
Rádio Brasil (1992-1999)
Cobertura Estado do Rio de Janeiro
Webcast Ouça ao vivo
Página oficial www.boavontade.com/pt/radio#rj940
Rádio Jornal do Brasil

Super Rádio Brasil é uma emissora de rádio brasileira sediada na cidade do Rio de Janeiro, capital do estado homônimo. Opera no dial AM, na frequência 940 kHz, e é uma emissora própria e cogeradora da Super Rede Boa Vontade. Pertence a Legião da Boa Vontade, e tem uma programação ecumênica, porém também voltada para o entretenimento, jornalismo e esportes. Seus estúdios estão na sede carioca da Legião da Boa Vontade, na Avenida Marechal Floriano, centro da cidade, e seus transmissores estão no bairro Várzea Alegre, em Guapimirim.

Antigo logotipo da Rádio Jornal do Brasil, utilizado até a venda da emissora em 1992

Na Avenida Rio Branco, a mais importante do centro da cidade do Rio, o matutino Jornal do Brasil do conde Ernesto Pereira Carneiro, inaugurou, no dia 10 de agosto de 1935, a sua emissora, que tinha o prefixo PRF-4. Foi a primeira rádio jornalística do Rio de Janeiro, apesar de dedicar uma parte de seus horários para programas musicais e programas esportivos.[1]

Desde sua fundação, se pautava, por um estilo sóbrio, elegante e imparcial. Embora o jornalismo se constituísse na prioridade, a emissora entremeava seus noticiosos com uma programação musical de qualidade, sem espaço para modismos e para músicas de qualidade duvidosa. Possuía uma programação dirigida as classes A e B, com música selecionada, filosofia contestadora do samba, música do morro e gafiera. A emissora firmou-se, também pela iniciativa de transmitir as reuniões turfísticas e de inserir, entre os páreos e cotações de apostas, música erudita, na maioria das vezes.[1]

Nas décadas de 1960 e 1970, a rádio peitou a censura da ditadura militar e conseguiu veicular reportagens e entrevistas, que nas entrelinhas demonstravam o caos que o Brasil tinha se tornado. Uma verdade que os governos pós-1964 não queriam, obviamente, que viesse a público.[1]

Com a grave crise do Grupo Jornal do Brasil, iniciada na década de 1980, a rádio foi vendida em 1992 para o deputado estadual Francisco Silva, e passa a se chamar Rádio Brasil. Em 1999, a rádio foi vendida novamente, para a Legião da Boa Vontade, liderada pelo jornalista, radialista e escritor José de Paiva Netto. A emissora então muda de nome para Super Rádio Brasil, e passa a intergrar a Super Rede Boa Vontade.[1]

Referências

  1. a b c d Delfino, Marcelo (14 de novembro de 2021). «Rádio Jornal do Brasil, uma vítima dos infames anos 90». Tributo ao Rádio do Rio de Janeiro. Consultado em 10 de fevereiro de 2021 

Ligações externas

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