Thomas S. Gates
Thomas S. Gates | |
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7º Secretário de Defesa dos Estados Unidos | |
Período | 2 de dezembro de 1959 a 20 de janeiro de 1961 |
Presidente | Dwight D. Eisenhower |
Antecessor(a) | Neil H. McElroy |
Sucessor(a) | Robert McNamara |
54º Secretário da Marinha dos Estados Unidos | |
Período | 1 de abril de 1957 a 8 de junho de 1959 |
Presidente | Dwight D. Eisenhower |
Antecessor(a) | Charles S. Thomas |
Sucessor(a) | William B. Franke |
Dados pessoais | |
Nome completo | Thomas Sovereign Gates, Jr. |
Nascimento | 10 de abril de 1906 Germantown, Pensilvânia, Estados Unidos |
Morte | 25 de março de 1983 (76 anos) Filadélfia, Pensilvânia, Estados Unidos |
Progenitores | Mãe: Marie Rogers Pai: Thomas S. Gates, Sr. |
Alma mater | Universidade da Pensilvânia |
Esposa | Millicent Brengle |
Partido | Republicano |
Profissão | Banqueiro de investimento |
Serviço militar | |
Serviço/ramo | Marinha dos Estados Unidos |
Graduação | Tenente-comandante |
Conflitos | Segunda Guerra Mundial |
Thomas Sovereign Gates, Jr. (Germantown, 10 de abril de 1906 – Filadélfia, 25 de março de 1983) foi um banqueiro e político norte-americano que serviu como Secretário da Marinha entre 1957 e 1959, e também Secretário de Defesa dos Estados Unidos de 1959 a 1961, ambos durante a presidência de Dwight D. Eisenhower.
Início de vida
[editar | editar código-fonte]Gates nasceu na cidade de Germantown, Pensilvânia, em 10 de abril de 1906, filho do advogado e banqueiro Thomas S. Gates, Sr. e sua esposa Marie Rogers.[1] Ele se formou na escola preparatório Chestnut Hill Academy em 1924.[2] Gates então entrou na Universidade da Pensilvânia, onde seu pai fazia parte do conselho diretor. Ele foi membro do time de futebol americano e do de basquete, sendo preso junto com seus colegas em 1928 po iniciar um tumulto depois de sua universidade ter derrotado a Universidade de Princeton.[3] Gates se formou em 1928 com um bacharelado em inglês.[2]
Ele se casou com Millicent Anne Brengle em setembro de 1928. O casal teve quatro filhos.[1] Depois de se formar ele entrou na firma bancária Drexel and Company.[4] Ele mais tarde mudou-se para Nova Iorque por dois anos para ser aprendiz na JPMorgan Chase.[5] Gates tornou-se parceiro da Drexel em 1940.[6]
Durante a Segunda Guerra Mundial ele serviu na Marinha dos Estados Unidos, alcançando a patente de tenente-comandante e participando dos confrontos no Oceano Pacífico e no Mar Mediterrâneo. Ele foi dispensado do serviço em outubro de 1945.[6]
Carreira política
[editar | editar código-fonte]Gates foi nomeado Sub-Secretário da Marinha em 1953 pelo presidente Dwight D. Eisenhower. Em abril de 1957 ele tornou-se o Secretário da Marinha dos Estados Unidos integralmente, ocupando o cargo até 1959. Em seguida foi nomeado Vice-Secretário de Defesa de Neil H. McElroy. Quando McElroy saiu do cargo no final de 1959, Gates o assumiu.[6]
Ele tinha uma boa relação com Eisenhower e o Estado-Maior Conjunto. Logo ele passou a ter reuniões regulares com o Estado-Maior. Várias pessoas o aplaudiram por tomar a iniciativa de melhorar o Estado-Maior e a relação com o secretário.[6]
Gates melhorou a coordenação entre os diferentes departamentos e equipes de planejamento estratégico do Departamento de Defesa e das forças armadas, evitando assim redundâncias e disputas de prioridades. Esses problemas haviam sido significantes com o advento dos mísseis UGM-27 Polaris da marinha. Apesar de algumas resistências dentre os chefes de setores, Gates seguiu com suas mudanças e foi apoiado pelo presidente.[6]
Gates dedicou mais tempo no desenvolvimento de uma política de defesa do que seus predecessores Charles Erwin Wilson e McElroy. Pelas mudanças nos sistemas de entrega e na natureza das armas nucleares, na visão dele era necessário mudar a aprimorar a resposta para guerras "limitadas". Durante seu período como Secretário de Defesa, os Estados Unidos passou a desenvolver e empregar uma grande variedade de mísseis em suas ações militares, assim como a União Soviética. A ênfase soviética em mísseis balísticos intercontinentais ao invés de bombardeiros como principal meio de ataque mostrou-se uma ameaça, fazendo com que o governo norte-americano acelerasse suas pesquisas balísticas.[6]
Como seus predecessores, Gates apoiava a participação norte-americana em pactos de segurança e programas de assistência militar. Ele identificou a OTAN como central para as estratégias dos Estados Unidos.[6]
Gates se aposentou da política no final da administração Eisenhower. Alguns o consideraram como o primeiro de uma nova safra de Secretários de Defesa, um que tinha um papel mais ativo na administração e nas reuniões de gabinete. Apesar de Eisenhower ter continuado a ser o principal autor das políticas de defesa e a pessoa que tomava as decisões, como na época de Wilson e McElroy, Gates parecia operar com mais autoridade e independência que seus predecessores, especialmente nas áreas de políticas estratégicas e planejamento.[6]
Últimos anos
[editar | editar código-fonte]Em 18 de janeiro de 1961, dois dias antes do fim de seu mandato, Eisenhower presenteou Gates com a Medalha da Liberdade. Depois de deixar o Pentágono ele entrou na Morgan Guaranty Trust Company da JPMorgan Chase, eventualmente tornando-se seu presidente e executivo-chefe. O presidente Richard Nixon posteriormente o nomeou como chefe da Comissão Consultiva para uma Força Toda Voluntária, apresentando seu relatório em novembro de 1969. Entre 1976 e 1977 ele foi embaixador dos Estados Unidos na República Popular da China. Gates morreu em Filadélfia em 25 de março de 1983 aos 76 anos.[6]
Referências
- ↑ a b Sobel, Roger (ed.) (1990). Biographical Directory of the United States Executive Branch, 1774-1989. [S.l.]: Greenwood Press. p. 143. ISBN 0-313-26593-3
- ↑ a b «Thomas S. Gates». TIME. Consultado em 24 de janeiro de 2015
- ↑ Shrestha, Ashish; McConaghy, Mary D. (2005). «Rowbottom: Documented Rowbottoms, 1910-1970». Universidade da Pensilvânia. Consultado em 24 de janeiro de 2015
- ↑ Kaufman, Burton I. & Diane (2008). Historical Dictionary of the Eisenhower Era. [S.l.]: Scarecrow Press. p. 103
- ↑ Chernow, Ron (2002). The House of Morgan: An American Banking Dynasty and the Rise of Modern Finance. Nova Iorque: Grove Press. p. 542
- ↑ a b c d e f g h i «Thomas S. Gates: 7th Secretary of Defense». Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Consultado em 24 de janeiro de 2015. Cópia arquivada em 14 de julho de 2015
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Thomas S. Gates (em inglês) no Departamento de Defesa dos Estados Unidos
- Nascidos em 1906
- Mortos em 1983
- Homens
- Alunos da Universidade da Pensilvânia
- Oficiais da Marinha dos Estados Unidos
- Veteranos da Segunda Guerra Mundial dos Estados Unidos
- Secretários da Marinha dos Estados Unidos
- Secretários de Defesa dos Estados Unidos
- Republicanos da Pensilvânia
- Embaixadores dos Estados Unidos na República Popular da China