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Tibério Nunes

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(Redirecionado de Tibério Barbosa Nunes)
Tibério Nunes
Governador do Piauí
Período 1962-1963
Antecessor(a) Chagas Rodrigues
Sucessor(a) Petrônio Portela
Vice-governador do Piauí
Período 1959-1962
Antecessor(a) Ferreira de Castro
Sucessor(a) João Clímaco d'Almeida
Deputado estadual pelo Piauí
Período 1955-1959
Presidente da Assembleia Legislativa do Piauí
Período 1959-1962[nota 1]
Antecessor(a) Ferreira de Castro
Sucessor(a) José Ferreira de Alencar Mota
Prefeito de Floriano
Período 1951-1955
1967-1971
Antecessor(a) Sebastião Costa
Hermes Pacheco
Sucessor(a) Sebastião Costa
Bruno dos Santos
Dados pessoais
Nascimento 18 de setembro de 1922
Oeiras, PI
Morte 19 de julho de 1974 (51 anos)
Jardim do Mulato, PI
Alma mater Universidade Federal do Rio de Janeiro
Primeira-dama Ieda Nunes
Partido UDN (1950–1965)
ARENA (1966–1974)
Profissão médico, jornalista
Rua Tibério Nunes, em Teresina.

Tibério Barbosa Nunes (Oeiras, 18 de setembro de 1922Jardim do Mulato, 19 de julho de 1974) foi um médico, jornalista e político brasileiro, outrora governador do Piauí.[1][2]

Dados biográficos

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Filho de Benedito de Moura Nunes e Maria Benedita Barbosa Nunes. Médico formado em 1948 pela Escola de Medicina e Cirurgia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Filiado à UDN, elegeu-se prefeito de Floriano em 1950 e deputado estadual em 1954.[3] Eleito vice-governador do Piauí na chapa de Chagas Rodrigues em 1958, assumiu o Palácio de Karnak em 3 de julho de 1962 quando o titular renunciou para disputar as eleições daquele ano.[4][nota 2]

Tibério Nunes deixou o governo estadual em 1963 quando foi sucedido por Petrônio Portela e foi nomeado por este conselheiro do Tribunal de Contas do Piauí, mas não deixou a política; afinal quando o Regime Militar de 1964 instituiu o bipartidarismo, Nunes ingressou na ARENA e por esta legenda foi eleito prefeito de Floriano pela segunda vez em 1966.[1][5][3]

Faleceu vítima de um acidente automobilístico na altura do município de Jardim do Mulato[nota 3] e em sua homenagem existe em Floriano o Estádio Tibério Barbosa Nunes e o Hospital Regional Tibério Nunes, sendo que sua árvore genealógica o aponta como primo de Petrônio Portela, Lucídio Portela, Elói Portela e Helvídio Nunes.[6]

Notas

  1. A partir de 1947, o cargo de presidente da Assembleia Legislativa do Piauí caberia ao vice-governador do estado, direito revogado em 1975.
  2. Derrotado na eleição para senador, Chagas Rodrigues foi eleito deputado federal naquele pleito conforme legislação vigente na época.
  3. À época do falecimento de Tibério Nunes, a cidade de Jardim do Mulato era um povoado de Regeneração.

Referências

  1. a b BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Tibério Nunes no CPDOC». Consultado em 6 de novembro de 2020 
  2. BASTOS, Cláudio de Albuquerque. Dicionário Histórico e Geográfico do Estado do Piauí. Teresina: FCMC/PMT, 1994.
  3. a b BRASIL. Tribunal Regional Eleitoral do Piauí. «Eleições 1945 a 1992». Consultado em 23 de janeiro de 2024 
  4. KRUEL, Kenard (2018). Chagas Rodrigues - grandes vultos que honraram o Senado. 1 ed. Brasília: Senado Federal. 412 páginas. ISBN 978-85-7018-966-0
  5. BRASIL. Presidência da República. «Ato Institucional Número Dois». Consultado em 6 de novembro de 2020 
  6. Bernardino Furtado (10 de abril de 1998). «Projeto de Freitas Neto fracassa no Piauí. Brasil – p. 1-6». Folha de S.Paulo. Consultado em 6 de novembro de 2020