Universidade Rainha Njinga a Mbandi
Universidade Rainha Njinga a Mbandi | |
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URNM | |
Lema | Honoris - Opus - Liberta Honra - Trabalho - Liberdade |
Fundação | 29 de outubro de 2020 (4 anos) |
Tipo de instituição | Pública |
Mantenedora | Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) |
Localização | Malanje, Malanje, Angola |
Diretor(a) | Eduardo Ekundi Valentim[1] |
Página oficial | uninjingambande.ed.ao |
A Universidade Rainha Njinga a Mbandi (URNM) é uma universidade pública angolana, sediada na cidade de Malanje.[2]
A universidade surgiu da fusão do Instituto Superior Politécnico de Malanje com a Escola Superior Politécnica de Malanje e o Instituto Superior Técnico Agro-alimentar de Malanje, além da integração às suas estruturas das faculdades do campus de Malanje da Universidade Lueji A'Nkonde, em 2020.[3]
Tem sua área de atuação restrita a província de Malanje.[2]
Origem do nome
[editar | editar código-fonte]A universidade homenageia a rainha Ana de Sousa Ginga (1582-1663), poderosa soberana inicialmente do Reino do Dongo e depois do Reino Unido Dongo-Matamba.[4] No termo final de seu reinado, sua corte estava instalada em Santa Maria do Calaquesse (proximidades do atual povoado de Mussango), no nordeste da atual província de Malanje.
Histórico
[editar | editar código-fonte]Em 2008, com a reforma do ensino superior promovida pelo governo de Angola, surge a proposta de criação de unidades de ensino superior politécnicas em Malanje, uma vez que a capital desta província, à época, não dispunha cursos politécnicos de ensino superior.[5] De tal proposta surgiu o Instituto Superior Politécnico de Malanje, instrumentalizado pelo decreto-lei n.° 7/09, de 12 de maio de 2009, aprovado pelo Conselho de Ministros.[6] No mesmo bojo surgiu também a Escola Superior Politécnica de Malanje e o Instituto Superior Técnico Agro-alimentar de Malanje.
O mesmo decreto dividiu as funções do antigo Instituto Superior de Ciência de Educação de Malanje em duas faculdades (educação e medicina), criando o campus de Malanje da Universidade Lueji A'Nkonde.
Mais de 11 anos depois, por intermédio do decreto presidencial nº 285, de 29 de outubro de 2020, as várias instituições autônomas da cidade foram reunidas nos auspícios do Instituto Superior Politécnico de Malanje para formar a Universidade Rainha Njinga a Mbandi (URNM).[7]
Estrutura
[editar | editar código-fonte]A universidade possui as seguintes unidades orgânicas:
- Faculdade de Medicina;
- Instituto Politécnico;
- Instituto de Tecnologia Agro-Alimentar.
Referências
- ↑ Curriculum Vitae: Eduardo Ekundi Valentim. Instituto Superior Politécnico de Malanje. 2019.
- ↑ a b Extinção das regiões académicas leva à fusão das instituições. Expansão. 20 de agosto de 2020
- ↑ Malanje e Namibe têm novas universidades. Jornal de Angola. 30 de julho de 2020.
- ↑ UNESCO (24 de outubro de 2014). Nzinga Mbandi, reine du Ndongo et du Matamba (em inglês). [S.l.]: UNESCO
- ↑ Carvalho, Paulo de. Evolução e crescimento do ensino superior em Angola. Revista Angolana de Sociologia [Online], 9 | 2012, posto online no dia 11 dezembro 2013, consultado no dia 30 janeiro 2019. URL : http://journals.openedition.org/ras/422 ; DOI : 10.4000/ras.422
- ↑ Barreto, M. A.; Costa, A. B.. II Coopedu Africa e o Mundo: Livro de Atas. Lisboa: ISCTE-IUL/CEA/ESECS-IPL, 2012.
- ↑ Decreto presidencial nº 285, de 29 de outubro de 2020 - Estabelece a reorganização da Rede de Instituições Públicas de Ensino Superior. Diário da República - I Série - nº 173. 29 de outubro de 2020.