Viva Villa!
Viva Villa! | |
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No Brasil | Viva Villa! |
Estados Unidos 1934 • pb • 115 min | |
Gênero | bangue-bangue cinebiografia |
Direção | Jack Conway Howard Hawks William A. Wellman |
Produção | David O. Selznick |
Roteiro | Ben Hecht Howard Hawks James Kevin McGuinness Howard Emmett Rogers |
Baseado em | Viva Villa, de Edgecumb Pinchon e O.B. Stade |
Elenco | Wallace Beery Leo Carrillo Fay Wray |
Música | Herbert Stothart |
Diretor de fotografia | James Wong Howe Charles G. Clarke |
Direção de arte | Harry Oliver |
Figurino | Dolly Tree |
Edição | Robert Kern |
Companhia(s) produtora(s) | MGM |
Distribuição | MGM |
Lançamento | 27 de abril de 1934 12 de março de 1935 |
Idioma | inglês |
Viva Villa! (bra Viva Villa![1]) é um filme estadunidense de 1934, do gênero faroeste biográfico, dirigido por Jack Conway, Howard Hawks e William A. Wellman, com roteiro baseado no livro homônimo de Edgecumb Pinchon e O. B. Stade.
Produção
[editar | editar código-fonte]Um dos grandes sucessos do ano[2] e um dos maiores sucessos da MGM,[3] Viva Villa! começou a ser filmado no México por Howard Hawks. Entretanto, um incidente internacional teve importantes consequências: Lee Tracy, escalado para o importante papel de Johnny Sykes, aproximou-se bêbado da sacada do hotel onde estava hospedado e urinou em um desfile militar que se desenrolava ali embaixo.[2][3][4] Com isso, o ator foi imediatamente despedido e o acordo entre a produção e o governo mexicano, cancelado.[2] Toda a equipe voltou para os EUA, onde a película foi terminada sob a batuta de Jack Conway, e todas as cenas com Tracy foram refeitas, agora com Stuart Erwin. No final, Hawks, que não quis testemunhar contra o ator,[5] não recebeu nenhum crédito pelo seu trabalho na direção.
Viva Villa! contém um grau de violência incomum para a época e um caldeirão de entusiasmo e arrojo pouco visto nos outros faroestes do estúdio.[3] O filme proporciona a Wallace Beery, exuberante como o general Pancho Villa, uma das melhores atuações de sua carreira.[6][7] Para Ken Wlaschin, este é também um dos dez melhores momentos de Fay Wray, que interpreta a relutante companheira do revolucionário mexicano.[7]
O roteiro de Ben Hecht, livremente adaptado do livro de Edgecumb Pinchon e O. B. Stade, apesar de fantasiar fatos e lendas da vida de Villa,[2][6] foi indicado ao Oscar da categoria. Ao todo, o filme recebeu quatro indicações, inclusive a de Melhor Filme, tendo levado a estatueta de Melhor Diretor Assistente. O filme ganhou vários outros prêmios, inclusive no Festival de Veneza.
Segundo uma lenda, algumas cenas de Que Viva México!, o projeto inacabado de Sergei Eisenstein, teriam sido aproveitadas no filme.[5]
Sinopse
[editar | editar código-fonte]Após liquidar um dos responsáveis pela morte do pai, o jovem Pancho foge para as montanhas, onde forma um bando de assaltantes. Em 1910, odiado pelas elites e adorado pelos pobres, Pancho trava amizade com o repórter norte-americano Johnny Sykes, que o torna conhecido no mundo todo. Em seguida, alia-se a Francisco Madero, o chefe dos peões que se revoltam contra o presidente Porfirio Diaz, no que ficou conhecido como Revolução Mexicana. Com a vitória, Madero assume o governo e se livra de Villa, mas é morto pelo General Pascal. Com isso, Villa retorna nos braços do povo para lutar contra o novo tirano.
Premiações
[editar | editar código-fonte]Patrocinador | Prêmio | Categoria | Situação |
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Academia | Oscar | Melhor Filme Melhor Diretor Assistente (John Waters) Melhor Roteiro Adaptado Melhor Mixagem de Som |
Indicado[8] Vencedor[8] Indicado[8] Indicado[8] |
Festival de Veneza | Coppa Mussolini Coppa Volpi Recomendação Especial |
Melhor Filme Melhor Ator (Wallace Beery) Jack Conway |
Indicado[carece de fontes] Vencedor[carece de fontes] Vencedor[carece de fontes] |
- National Board of Review: Dez Melhores Filmes de 1934[carece de fontes]
- Film Daily: Dez Melhores Filmes de 1934[carece de fontes]
Elenco
[editar | editar código-fonte]Ator/Atriz | Personagem |
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Wallace Beery | Pancho Villa |
Leo Carrillo | Sierra |
Fay Wray | Teresa |
Donald Cook | Don Felipe de Castillo |
Stuart Erwin | Johnny Sykes |
Henry B. Walthall | Francisco Madero |
Joseph Schildkraut | General Pascal |
Katherine DeMille | Rosita Morales |
George E. Stone | Emílio Chavito |
Francis X. Bushman, Jr. | Wallace Calloway |
Referências
- ↑ «Viva Villa!». Brasil: CinePlayers. Consultado em 18 de fevereiro de 2019
- ↑ a b c d EAMES, John Douglas, The MGM Story, Londres: Octopus Books, 1982 (em inglês)
- ↑ a b c HARDY, Phil, The Encyclopedia of Western Movies, Londres: Octopus Books, 1985 (em inglês)
- ↑ ERICKSON, Hal. «Viva Villa!». AllMovie. Consultado em 16 de dezembro de 2013
- ↑ a b Gomes de Mattos, Antonio Carlos (1991). Hollywood Anos 30. Rio de Janeiro: EBAL
- ↑ a b MALTIN, Leonard, Classic Movie Guide, segunda edição, Nova Iorque: Plume, 2010 (em inglês)
- ↑ a b WLASCHIN, Ken, The World's Great Movie Stars and Their Films, Londres: Peerage Books, 1985 (em inglês)
- ↑ a b c d «7.º Oscar - 1935». CinePlayers. Consultado em 18 de fevereiro de 2019
- Representações culturais de Pancho Villa
- Filmes dos Estados Unidos de 1934
- Filmes com trilha sonora de Herbert Stothart
- Filmes em preto e branco
- Filmes em língua inglesa
- Filmes baseados em biografias
- Filmes biográficos dos Estados Unidos
- Filmes sobre a Revolução Mexicana
- Filmes dirigidos por Jack Conway
- Filmes de faroeste dos Estados Unidos
- Filmes dirigidos por Howard Hawks
- Filmes dirigidos por William A. Wellman
- Cinebiografias de revolucionários