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William Hamilton

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para outros significados, veja William Hamilton (desambiguação).
William Hamilton
William Hamilton
Nascimento William Hamilton
8 de março de 1788
Glasgow
Morte 6 de maio de 1856 (68 anos)
Edimburgo
Cidadania Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda
Progenitores
  • William Hamilton
  • Elizabeth Stirling
Cônjuge Janet Marshall
Filho(a)(s) Elizabeth Hamilton, Sir William Stirling-Hamilton of Preston, 10th Bt., Hubert Hamilton, Thomas Hamilton
Alma mater
Ocupação philosopher of mind, escritor, professor universitário, metafísico, editor, lógico
Distinções
  • Membro da Academia Americana de Artes e Ciências
Empregador(a) Universidade de Edimburgo
Título baronete
Assinatura

William Hamilton (Glasgow, 8 de Março de 1788Edimburgo, 6 de Maio de 1856) foi um filósofo escocês.

Em 1811 graduou-se advogado na Universidade de Oxford. Concorreu, em 1820, à cadeira de moral filosófica na Universidade de Edimburgo, mas não obteve sucesso. Entretanto, foi apontado para professor de história cívica na mesma Universidade no ano seguinte.

Contribuiu uma crítica ao "Curso de filosofia" de Victor Cousin para a revista Edimburgh Review, o que colocou-o em contato amigável com este autor. Seus artigos subsequentes sobre filosofia alemã estabeleceram sua posição de filósofo.

Em 1836, foi eleito para as cadeiras de lógica e metafísica na Universidade de Edimburgo. Seu conhecimento abrangia, além da filosofia, a anatomia e a fisiologia. Tornou-se conhecido por sua doutrina lógica da quantificação dos predicados. Tentou unir a linha de pensamento de Reid e da Escola Escocesa do Senso Comum com várias correntes filosóficas européias, especialmente com o kantismo.

Para Hamilton, pensar é condicionar, o que afasta qualquer possibilidade de se conhecer o incondicionado, o infinito, o absoluto, e estabelece a separação entre o domínio do conhecimento e o da crença.

Suas principais obras foram:

  • Discussões sobre filosofia e literatura, (1852);
  • A concepção do homem sobre a eternidade, (1854);
  • Preleções sobre metafísica e lógica, (1859/60).