Papers by João Victor Pontes
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EXPLICITAÇÃO DO QUADRO TEÓRICO LUCIANO VIEIRA FRANCISCO REFORMA UNIVERSITÁRIA DE 1968 1 Segundo M... more EXPLICITAÇÃO DO QUADRO TEÓRICO LUCIANO VIEIRA FRANCISCO REFORMA UNIVERSITÁRIA DE 1968 1 Segundo Maria das Graças Ribeiro, estudiosa brasileira. 1. "Cabe considerar que foi em julho de 1968, em meio à crescente mobilização estudantil, que tinha como um dos seus motores principais o problema dos chamados excedentes, que o governo resolveu nomear, pelo decreto n. 62.937, um Grupo de Trabalho (GT) para [...] estudar a reforma da universidade brasileira, visando à sua eficiência, modernização, flexibilidade administrativa e formação de recursos humanos de alto nível para o desenvolvimento do País. / Assim, não surpreende que o Relatório do Grupo de Trabalho, do qual resultou a lei n. 5.540, a lei da reforma universitária, fosse perpassado pelas idéias de racionalidade, eficiência e produtividade" (26); 2. "De todo modo, o fluxo crescente de candidatos que procurava o ensino superior era uma das preocupações que orientava o trabalho daquele grupo. Entendendo que a universidade deveria conciliar o 'ensino de massas' com a missão de contribuir para a manutenção da alta cultura ou conciliar a preparação da grande massa de estudantes para a vida profissional com a criação de novos conhecimentos, o GT propunha [...] uma espécie de diversificação vertical com o escalonamento de estudos, que vão desde o ciclo básico às carreiras curtas e longas dentro da graduação até o plano superior da pós-graduação" (26-7); 3. "Na verdade, parece haver duas vertentes para explicar a opção pelo modelo único de instituição na reforma universitária de 1968: de um lado, a idéia de que a universidade constituía um elemento impulsionador do desenvolvimento do país pelo fortalecimento de sua produção científica e tecnológica; de outro lado, a exigência de expandir e modernizar efetivamente o ensino superior sem a elevação de seus custos. Comecemos por esse aspecto. / Vale notar que, no período entre 1964 e 1968, o número de candidatos ao ensino superior aumentou numa taxa de 120%, o aumento no número de vagas foi de apenas 56% (Vieira, 1982). Assim, estava posta a questão dos excedentes, a qual passou a constituir um grande problema para o governo" (29); 4. "Como relator de um parecer do Conselho Federal de Educação, Trigueiro (1967, p. 168) afirmava ser aquele um dos pontos de estrangulamento do sistema universitário. Segundo ele, as escolas isoladas representam uma solução cara, em relação ao número de alunos; precária, quanto aos padrões de ensino; e pouco elástica, quanto às possibilidades de expansão" (29).
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